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A reposta é 42: Porque sentimos nostalgia?

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Yo!

Antes de qualquer coisa, se você é, ou foi, um leitor do blog Anime Portfolio (AP), você não está lendo errado. Afinal, desde que decidi descontinuar o AP, já pretendia repostar alguns dos textos mais atemporais do mesmo aqui no Animecote, tanto que o meu texto sobre o icônico Mestre da Animação Japonesa: Isao Takahata também foi inicialmente postado no AP. Para quem não está entendendo nada, a coluna A Reposta é 42 era uma das colunas mais famosas do blog Anime Portfolio, que foi descontinuado em setembro de 2015. Essa coluna, inspirada por uma clássica referência a fantástica livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, busca apresentar uma visão diferente de temas diversos ligando-os a animação japonesa e ao fim de cada texto, os leitores são convidados a questionar mais e mais sobre o tema, pois, tal como no livro supracitado, muito mais importante do que a busca pela reposta, é a busca pela pergunta correta.

Enfim, esse post se baseia no texto “Algumas teorias de porque sentimos nostalgia” do site Negócio Digital e no vídeo “Why Do We Feel Nostalgia?” do canal VSauce. O texto simplifica o vídeo para língua portuguesa inserindo algumas informações. Vale a pena visitar também o site e o canal do youtube supracitados, pois ambos possuem outros conteúdos excelentes. Fica nosso agradecimento especial para o Michael Stevens, criador e apresentador do VSauce. Esse testo, ironicamente (ou não), foi o último texto da coluna que postei no Anime Portfolio, e o escolhi para hoje porque acredito que o tema combina bastante com o fim de ano, afinal toda vez que um ano se aproxima do fim, é comum se sentir um pouco saudoso ou nostálgico.


Antes de começar a falar das possíveis explicações sobre “nostalgia” e associar animes a mesma, vale convidar cada um dos leitores a tentar formular uma resposta para a questão: O que você pensa quando escuta ou ler o termo “nostalgia”? No meu caso, devido à boa parte dos acontecimentos mais importantes da minha vida estar associados a mídias audiovisuais (algumas vezes de maneiras indescritíveis), geralmente lembro-me de algum filme, música, jogo, livro, desenho animado e etc. Vale ressaltar que geralmente a nostalgia é um sentimento confuso e como explicarei mais a frente isso faz todo sentido, afinal ela é um misto de alegria e tristeza. Trazendo essa questão mais para o mundo dos animes, é fácil lembrar de animes como Dragon Ball e Pokémon, enquanto que eu preciso me esforçar muito mais para lembrar de obras como Doraemon e Samurai Warriors, que são inclusive animes que conheci antes. Isso não ocorre porque eu simplesmente não gosto dessas obras (Doraemon é bacana), ou porque eu era muito novo quando as vi, mas porque logo que penso em Dragon Ball e Pokémon é comum eu sentir nostalgia. Mas afinal o que é nostalgia?

A nostalgia é um fenômeno difícil de explicar, mas que todos sentimos ao longo de nossas vidas. Poderia ser definida como uma maneira de recordar o passado afetivamente, com um pouco de dor. Aliás, o termo “nostalgia” foi acunhado por Johannes Hofer em 1688, que uniu duas palavras gregas: “regresso a casa” (nóstos) e “dor” (álgos). Naquela época a nostalgia era considerada como um sintoma grave. 

Retirado do texto Algumas teorias de porque sentimos nostalgia do site Negócio Digital


Ver a nostalgia como algo negativo, de certo modo, é até bem normal com relação à mídias audiovisuais, pois quase sempre que falamos que sentimos nostalgia de algo, vem junto algo como “que pena que hoje em dia não há mais isso” ou “como era bom aquela época” ou ainda “gostaria que certa coisa (produto de mídia visual) voltasse a passar (ser divulgado, reexibido)”.


Como a nostalgia e o sentimento de saudade são muito próximos, não é surpresa que haja tantos investimentos de indústrias de mídia visual tais como a de cinema e a de anime em apresentar remakes, reboots, ou continuações, quando não simplesmente reexibir o produto num formato mais atualizado (por exemplo Dragon Ball Kai, Jurassic Park 3D). Afinal é um retorno quase certo.

Particularmente é um pouco confuso relembrar de animes como Yu Yu Hakusho, Dragon Ball e até Full Metal Alchemist, pois são animes que eu adorei e que ainda adoro e por isso mesmo é um tanto doloroso pensar que nunca mais terei algo de novo relacionado diretamente a essas obras, principalmente com relação a Yu Yu Hakusho e Full Metal, que possuem enredos que poderiam facilmente ter continuado (mesmo eu acreditando que ambas terminaram na hora certa). O caso de Dragon ball é um pouco diferente, porque houve a continuação com Dragon Ball Z e agora todo esse mundo fantástico está de volta com o Dragon Ball Super.


Psicologicamente acredita-se que recordar tem muitas vantagens. Permite conectar todos os eventos (o que fazia, o que era, seus amigos, seu trabalho, sua música…) e tornar as transições de sua vida menos dolorosas. 

Retirado do texto Algumas teorias de porque sentimos nostalgia do site Negócio Digital


Nesse ponto, basicamente a nostalgia é importante para formar seu caráter e seu senso crítico, além de facilitar a compreensão de que certas experiências passadas podem ser revividas e com isso é possível aceitar melhor novas experiências.


Partindo dessa ideia e trazendo novamente para o lado do fã de anime, é claro que certas obras são nostálgicas por terem proporcionado experiências únicas que abriram nossos olhos para compreender melhor o universo da animação japonesa e também foram marcantes para determinar se gostamos ou não disso. Por isso mesmo pessoas que não tem nostalgia relacionadas a animes que viram após a infância e possivelmente fora da tv, seja por vhs, dvd, internet e etc, não se tornaram e provavelmente terão dificuldade de se tornar fãs de anime com o passar dos anos.

Também vale destacar que a nostalgia nem sempre é ligada a uma obra em si, mas ao momento, por exemplo, todos que conhecem meu lado otaku ao menos um pouco sabem que eu não gosto do anime Avenger, mas por eu tê-lo visto em uma época em que eu estava realmente devorando todo tipo de anime e por ele ter sido um dos primeiros, senão o primeiro, que nem com o maior senso de descrença possível eu consegui gostar, certamente eu sinto nostalgia ao lembrar dele, afinal o momento fã de animes é uma lembrança boa, mesmo que o anime em si não seja. Outros animes importantes que me provocam muita nostalgia ao recordar e que me ajudaram a formar meu caráter como fã de anime, e até como pessoa em alguns casos, foram Buck, Dna², Samurai X, Evangelion, Green Green, Azumanga Daioh, Chobits, GTO e Hotaru no Haka.


Mas, por que não sentimos nostalgia por todo nosso passado? Por que escolhemos alguns momentos e não outros? 

Uma maneira de explicar é mediante a curva de recuperação de memória. Segundo estudos, o período em que mais codificamos memórias se situa entre os 15 e 30 anos. Podemos notar, que estas são as épocas que, normalmente, geram mais nostalgia: além de que na juventude nosso corpo e mente estão mais frescos, é o momento em que vamos formando nossa identidade como pessoas autônomas e quando acontecem toda sorte de acontecimentos. Ainda cabe mencionar que a nostalgia pode também ser uma forma de idealizar o passado. Às vezes acontece de desfrutarmos mais de uma lembrança, do que da própria vivência. 

Retirado do texto Algumas teorias de porque sentimos nostalgia do site Negócio Digital (Vale a pena ver com atenção essa parte do vídeo Why Do We Feel Nostalgia?)

Por isso é muito comum que fãs de filmes, animes, comics, mangás, livros, bandas de música, sintam muito mais nostalgia e vivenciem mais situações “nostálgicas” nesse período. Por ser uma época de muito aprendizado também é comum idealizarmos muito mais certas obras a primeira vez que a vemos. Apesar de não sentir nostalgia, ou não mais sentir, recentemente ao rever o filme de animação Bungaku Shoujo percebi que idealizei o mesmo como algo muito mais interessante e até mesmo divertido do que realmente é, pelo menos em minha opinião.


Talvez por esse motivo muitas vezes sentíssemos certa apreensão em rever algo, ainda mais quando outras pessoas próximas não gostaram tanto daquela obra quanto você e essas pessoas apresentam bons argumentos para isso. Eu tenho uma grande nostalgia ao relembrar do anime Romeo x Juliet por diversos motivos e realmente gostei do mesmo quando o vi, mas não tenho certeza se gostaria tanto assim caso o revisse. Pokémon é outro anime do qual gostava muito e que me causa até hoje muita nostalgia. Ainda gosto de Pokémon, mas certamente tenho muito mais maturidade para compreender a falta de profundidade e a simplicidade exacerbada dos roteiros que já não me agradam tanto. Certamente minhas lembranças são muito mais interessantes com relação a Romeo x Juliet e Pokémon do que realmente eles o são.


Outra maneira de explicar nossa seleção de lembranças é que elas estão completamente influenciadas por nossas emoções e desejos. Somos essencialmente narradores de uma história que contamos para nós mesmos todos os dias… e assim vamos tecendo nossa identidade. Algo como: conte-me suas lembranças nostálgicas e te direi, não quem és, mas talvez quem desejas ser. 

Nesse ponto, o vídeo Why Do We Feel Nostalgia? é um pouco mais explicativo ao citar também as falsas memórias, que simplificadamente são memórias de momentos que nunca vivemos que são construídas pelo cérebro para justificar ou tornar mais compreensível a nós mesmos certas recordações falsas que aceitamos como verdadeiras. Um experimento muito utilizado para auxiliar na comprovação da existência dessas memórias consiste em mostrar várias fotos da infância de uma pessoa para essa e perguntar o que ela estava fazendo quando tirou aquelas foto. Porém uma das fotos é uma montagem. Em praticamente 100% dos casos a pessoa conta suas lembranças sobre essa foto. Isso não significa que a pessoa está mentindo, mas que o cérebro dela construiu uma memória de um momento que ela nunca viveu com base em informações que ele possui sobre como a pessoa é e como era no suposto momento em que o acontecimento falso deveria ter ocorrido.

Tudo isso foi importante ser dito para podermos citar que muitas vezes nós não apenas temos lembranças melhores que a experiência vivenciada, mas muitas vezes nós construímos certas memórias de momentos que não ocorreram para engrandecer a lembrança de certa obra nostálgica. Já vivenciei situações dessas com obras como Cavaleiros do Zodíaco e Beck por exemplo. Com Cavaleiros do Zodíaco isso ocorreu como uma forma inconsciente de explicar o porquê eu gostava tanto desse anime e não gosto mais. Hoje em dia apenas sinto nostalgia ao lembrar de Cavaleiros do Zodíaco, afinal vi essa série no momento de descoberta das animações japonesas (ainda que meu primeiro anime tenha sido Doraemon). Fora que realmente há momentos icônicos nesse anime. Já quanto a Beck, não fosse eu tê-lo reassistido tantas vezes eu quase não notaria a simplicidade de boa parte da animação. Nas primeiras vezes que vi o anime eu realmente construi memórias de que o anime era tão bom que era muito bem animado e quem viu o anime sabe que não é bem verdade. Eu ainda adoro Beck, apenas não confundo mais tanto a alta qualidade do roteiro, da parte sonora e dos diálogos com a qualidade de animação.



Bom, a nostalgia e as emoções que ela provoca e a música e a dança e ter canções gravadas na cabeça, tudo gira ao redor de um tema em comum: Sua identidade. Porque em termos físicos, quem é você? Todo dia você perde átomos e adquiri outros novos… Demora por volta de cinco anos para substituir todos os átomos do seu corpo, o que significa que a matéria que chamamos “Você” hoje não era parte de você há cinco anos… Você e, na verdade todas as pessoas, são apenas um grupo temporário de átomos e moléculas que conservam o mesmo nome o tempo todo… Então, o que é constante? O que é você? 

A nostalgia, recordar o passado com carinho, responde essas perguntas, ou ao menos, aplaca a ansiedade que elas provocam. Em uma escala macroscópica você está sempre mudando. Tem amigos diferentes, comportamentos diferentes, estados de humor diferentes, diferentes gostos o tempo todo… a nostalgia lhe permite ligar esses eventos… 

Retirado do vídeo Why Do We Feel Nostalgia? do canal do youtube VSauce.

Sentir nostalgia é mais importante do que se imagina e isso me faz pensar que não é tão ruim assim senti-la e às vezes vale a pena um relançamento de um bom anime.

Finalmente, termino o texto com alguns questionamentos (nenhum deles é a pergunta fundamental, infelizmente). Quais animes te provocam nostalgia? Enfim, você acredita que sentir nostalgia é algo bom ou ruim? E você também ficou com vontade rever alguns animes que gosta muito após ler esse texto?

Está na hora de me despedir. Continuarei em busca da pergunta fundamental, afinal a resposta todos nós já sabemos. 

Até mais!


Resenha: Maoyuu Maou Yuusha

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Ano: 2013
Diretor: Takeo Takahashi ("Spice and Wolf", "Dakara Boku wa, H ga Dekinai")
Estúdio: Arms
Episódios: 12
Gênero: Aventura / Fantasia / Romance
De onde saiu: Light novel, 8 volumes, finalizada.


Por Xbobx

-"You will be mine, Hero!!"

-"I refuse!"

'-' ._.


"Maoyuu Maou Yuusha", também conhecido por Maoyu ou mesmo MaouYuusha. Faz um trocadilho com duas palavras que se traduzem literalmente para “Devil/demônio/satanás/capeta/belzebu/capiroto” & “Hero/herói/bravo” e como você já deve ter sacado em menos de 5s, envolve o Rei dos Demônios e o Herói, Salvador dos Humanos.

... soa bem infantil quando traduzido para o português. Bem, não importa.

Essa é uma série complicada de escrever sobre. Todos os nomes das personagens são de sua função/titulo –lembra de “Pai” e “Mãe” em Padrinhos Mágicos?- então, ao invés de traduzir para umas adaptações toscas em PT-BR, vou deixar tudo no original. Segue uma breve tradução:

Yuusha: Hero – Herói

Maou: Demon King – capiroto

Com isso fora do caminho, para a resenha em si:

Seguindo o embalo de "Zero no Tsukaima", apresento-lhes mais uma resenha de um anime de Fantasia, um igualmente especial quanto ZnT. Sim! "MaouYuusha" também é peculiar, e não “só mais um” no segmento. Mas para tornar as coisas interessantes, ao invés de dizer de cara o porquê, que tal tentar adivinhar?

Após uma longa jornada pela imensidão dos campos de batalha entre humanos e demônios, surge no horizonte uma pequena party. Dois warriors, um wizard e um knight. Desses, se destaca o líder, Yuusha, bravo e destemido ele corre sozinho em direção à fortaleza do seu inimigo, Maou, onde irá derrota-lo e por fim a guerra.


O que ele não espera é que lá chegando, irá se deparar com algo “diferente” do que tinha em mente. E não só mudará de ideia quanto a seus planos iniciais de cravar a cabeça do seu arqui inimigo numa estaca como também aprenderá uma noção completamente nova sobre a guerra que se desenrola. Uma noção... econômica.

Ah, economia! Que outra franquia tinha um tema similar? Com personagens de origens diferentes também partindo em uma jornada juntos?

Se você chutou "Spice & Wolf", acertou. Maoyu não só abraça a ideia de ter uma narrativa de aventura com sua base em um tema politico/econômico como também adiciona o adorável romance de S&W. E não para por aí não. O par que deu voz a Lawrence (Jun Fukuyama) e Holo (Ami Koshimizu) retorna junto como Maou e Yuusha.

Não, não é por coincidência.

Maoyu foi inicialmente publicada em partes, durante meses no imageboard japonês 2ch, e ao ver que a história tinha futuro, seu autor foi procurado pela editora Enterbrain que o publicou em 8 volumes. Não muito depois, o estúdio Arms/Genco seguiu o embalo e lançou a adaptação em anime. Tal autor não é ninguém mas ninguém menos que  Mamare Touno, criador também de "Log Horizon" e um admitido fã de mmorpgs e S&W.

E aí reside a receita para o sucesso. Não um sucesso esmagador, recordista de vendas, mas muito mais que um titulo medíocre que mal se destacou durante a temporada. Junte um autor que sabe exatamente como agradar sua audiência por ser “one of us” com uma fanbase sedenta por mais Lawrence e Holo, mas que nunca recebeu uma 3ª temporada, e ainda adicione alguns extras que estavam passando e viram “opa, parece interessante” e resolveram também assistir.


O que destaca MaouYuusha dos demais é a habilidade do autor de sair do corriqueiro script de uma série de fantasia.

Nota-se, claro, o efeito que o “MOE” como design e narrativa exerce sobre a indústria atual (2005+). Uma das mudanças mais chocantes do script convencional, é logo o fato do rei dos demônios ser uma jovem e bela moça com grande melões. Isso talvez já seja o suficiente para afugentar os fãs de D&D do anime, pois quer blasfêmia maior que o maior vilão da história ser MOE.

Mas por outro lado, deixando a critica estilística à industria de lado, o que aconteceria se o Yuusha e Maou trabalhassem juntos pelo fim do eterno conflito Humanos X Demônios? Muitas séries de fantasia partem do pressuposto de que demônios = mal, e que se há um conflito foi por que eles começaram e só há uma forma de soluciona-lo: matando todos.

Mas a guerra não é bem assim. É preciso moeda para manter exércitos, e os exércitos são mercado para o fornecedor de equipamento, que por sua vez, busca lucro. Maoyu segue esse caminho, guiando-se pelas pegadas deixadas por "Spice & Wolf", mas não chega a ser exatamente uma cópia, ou uma versão alternativa pois junto dessa temática principal, alguns elementos mudam.

Os diálogos inteligentes entre os dois protagonistas e as intrigas de mercado que fizeram tantos se apaixonarem por S&W ainda existem, mas no lugar do romance sério, com as tiradas inteligentes de Holo e sua eterna aporrinhação sobre o Lawrence, a atmosfera é mais relaxada, com muito mais fanservice e o humor inocente de alguns ecchi/slice-of-life. Também aparece um pequeno harém em torno do nosso herói, o que alimenta ainda mais o imaginário dos fãs de S&W que um dia se perguntaram como seria se a Holo tivesse que disputar seu humano com mais alguém. Heh.



Essa é uma diferença interessante da dinâmica de S&W. Enquanto este focava bem no relacionamento do par principal, e as personagens secundárias não apareciam muito em cena, em Maoyu temos uma grande quantidade de personagens que poderiam receber a tag “main” ao invés de “supporting character”. Os membros do squadoriginal do Yuusha desempenharam funções importantes na história mesmo depois que ele os abandona no meio do território inimigo para ir tirar seu x1, assim como várias associações de mercantes e a alta cúpula militar dos dois lados também participam ativamente da história. No fim, o anime lhe apresenta uma campanha de "Medieval: Total War" ou "Age of Empires", só que em um mundo alternativo e, convenhamos, muito mais... atrativo.


Eu falei fanservice? Ah é, tem um belo bocado de fanservice na série. Mas paradoxalmente, não tão apelativo (obsceno); se você esperava algo no estilo DxDou HOTD após ver alguns gifs sugestivos circulando a internet, sinto muito decepciona-lo. Nos primeiros 5 minutos do episódio inicial você vai entender do que estou falando. Fica nesse nível, mas não vai muito além, tanto que a classificação indicativa no BD da Sentai Filmworks ficou em TV-14.


A essa altura você já deve ter percebido que os cenários são um pouco diferentes do usual. Enquanto o design das personagens continua padrão, os backgrounds valorizam o desenho manual, e muito do cenário foi texturizado para se assemelhar a pinturas acrílicas/aquarela, o que criou um contraste interessante e uma atmosfera rústica bonita de se ver. (interessante notar: "Dantalian no Shoka" fez algo similar).

Concluindo, MaouYuusha é um belo anime se você busca algo para alegrar seu dia. Uma comédia despreocupada mas não perdendo seu lado inteligente e virando um besteirol americano ou coisas do gênero.

Para os fãs de "Spice & Wolf", mais uma chance de ver esse duo adorável em ação e aliviar um pouco a tristeza de que uma 3ª temporada está cada vez mais distante.

Já para você, que assiste de tudo um pouco, e está à procura de uma série diferente para assistir, que não é muito longa mas ainda assim tem uma boa história desenvolvida, por quê não?

E para aqueles que depois de assistirem desejarem ler mais sobre a história e descobrir como tudo termina... bem vindo ao clube. Por ter sido lançado no 2ch, há “algumas” (pra não dizer outra coisa) adaptações em mangá disponíveis para saciar seu fanboyismo. 5 no total. Algumas com tradução, outras não. Por outro lado, se você quer mesmo o material original, canon: as novels, só existe UMA tradução em andamento, e não é oficial, mas ainda assim muito boa. Seria o pessoal desse site, estando atualmente no 4º volume.


Roteiro: 7 ( + pontos pela criatividade, - pela originalidade)
Artwork: 10 (muito bem detalhada dado o baixo orçamento)
Som/OST/BGM: 6 (nada de surpreendente aqui)
Personagens: 9 (carismáticos, um excelente trabalho dos seiyuus)
Enjoyment: 9 (parcialmente, eu adorei)

Média aritmética: 8,2



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Sobre Músicas e Animes 53: Animes de Andróides, Ciborgues e Robôs em Geral

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Yo! Está no ar mais uma edição do podcast Sobre Músicas e Animes, o podcast mais robótico (ou muito pelo contrário) da podosfera mundial! Nessa edição estiveram presentes Eu, Evilasio Junior, do Yopinando, o Carlírio Neto, do blog Netoin, o Erick e o Bebop, do Animecote, a “Natália” (Natthr), do Elfen Lied Brasil, o Ian, do Shoujismo, o Luklucas do Chuva de Nanquim e a Lobo Paranóico do Na casa do moe não existe satanás.


O tema dessa edição foi Animes com androides, ciborgues, ou robôs em geral, um tema que envolveu diversos tipos de sugestões e que acabou cheio de mechas também. Finalmente chegou 2016 e começamos o ano com um excelente cast com comentários cômicos inéditos e outros já conhecidos dos nossos ouvintes veteranos e claro, com boas músicas também. Junte-se a nós em mais essa divertidíssima edição e coloquem as músicas que vocês indicariam nos comentários.

Não deixem de votar também no tema da edição de fevereiro até o dia 31 de janeiro.


Duração: 02:11:21

Podcast:Download Alta Qualidade (90.6 MB) | Download Média Qualidade (60.6 MB)

Feed de Podcasts do Yopinando:http://feeds.rapidfeeds.com/45097/ | Clique aqui para ver os podcasts do Yopinando no Itunes.

Blogs participantes desta edição:


Músicas na Abertura:

  • “Glory Days", Captain Earth

BGM’s:

  • Gunslinger Girl OST
  • Macross Plus OST

Músicas indicadas neste podcast:

  • "Days", Eureka Seven
  • "Missing Link", Tiger & Bunny
  • "Cafe Alpha", Yokohama Kaidashi Kikou
  • "Autoreiv contagion", Ergo Proxy
  • "Sky", Casshern Sins
  • "Top o Nerae! ~Fly High!~", Gunbuster
  • "Himegoto", Vandread
  • "Orphans no Namida", Mobile Suit Gundam: Iron-Blooded Orphans
  • "Yasashii Jikan no Naka de", Eve no Jikan
  • "Step By Step", Miss Monochrome
Clique aqui para ouvir a playlist desse podcast no youtube

Extras:






Especial: Notas no MyAnimeList dos animes da temporada de Outono 2015

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Como de praxe, o primeiro post de notas do MyAnimeList de 2016 traz rankings com as animações mais bem avaliadas no ano anterior nas categorias séries de TV, filmes, OVAs, especiais, ONAs e, obviamente, hentais.


Ele ainda está distante do topo da Associação de Heróis, porém aqui alcançou o primeiro lugar com folga; ao lado de seu fiel e sério parceiro Genos, o simpático careca Saitama fez "One Punch Man" não só obter a liderança desse post, como também o tornou no único anime de 2015 a conseguir uma nota superior a 9, façanha que lhe rendeu ainda a 11ª posição no ranking geral do MyAnimeList. Em segundo lugar temos "Noragami Aragoto" com seu deus pobretão e carente, enquanto que "Owarimonogatari" apenas consolidou mais ainda a força da franquia "Monogatari" ao surgir em terceiro. Consideravelmente atrás na comparação de notas, as meninas moe de "Yuru Yuri SanHai!" e "Gochuumon wa Usagi Desu ka??" pegaram, respectivamente, a quarta e quinta posições, sendo seguidas de perto por "Owari no Seraph: Nagoya Kessen-hen" (6º), "K: Return of Kings" (7º), "Rakudai Kishi no Cavalry" (8º), "Lupin III (2015)" (9º) e "Soukyuu no Fafner: Dead Agressor - Exodus 2nd Season" (10º).

Não é por nada, mas... Se o TOP 10 se resume a isso, imagine o resto do ranking, onde "Pokemon XY" aparece em 12º, na frente de outros 34 animes!



Pois é, 2015 não foi um ano bom para esse nosso hobby, e a temporada de outono o fechou com "chave de ouro" quanto a isso - é a menor média de notas já vistas em um bom tempo se considerarmos somente os animes fora do TOP 10. De todo modo, indo desde "Subete ga F Ni Naru: The Perfect Insider" (15º) e seu tão xingado final que é tudo, menos perfeito, a "Kagewani" (31º) e sua grande competência em contar uma historinha decente em episódios curtos; do dramático e exagerado "Young Black Jack" (14º) e seu médico sem licença a "Anitore! EX" (42º) e suas garotas fazendo exercícios tanto para perder alguns quilinhos, quanto para ganhar peito e bunda, a fraca temporada de outono trouxe ao fim 51 animes que, juntos, dariam 8 dias de exibição ininterrupta com seus 766 episódios - "Pokemon XY" lhe consumirá 31 horas caso queira amenizar a nostalgia, ao passo que o curtinho "Deban Desu Yo! Onigirizu" (##) levará rápidos 16 minutos para ser visto por inteiro.Já pegando todo o período de 2015, foram no total 226 animes encerrados no ano que se passou, sendo que juntos eles rendem 45 dias e meio de material e 4,216 episódios. Não viu nem um quinto disso? Ah, nem perdeu muita coisa e economizou bastante tempo! (eu acabarei finalizando 120 animes nas próximas semanas; desde 2011 que não via tantas estreias, e tinha de ser justamente numa safra tão sem sal!)




Enfim, segue abaixo o ranking de notas dessa temporada, havendo em cada título um link que leva à sua respectiva página no MyAnimeList, bem como minhas já habituais premiações toscas e questionáveis e, encerrando o post, os TOPs gerais de 2015 divididos em 7 categorias.

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Obs: São listados apenas animes finalizados agora nessa temporada de outono.

Anime (Episódios) (Estúdio) - Nota:


 One Punch Man (12) (Madhouse) - 9,02








 Noragami Aragoto (13) (Bones) - 8,57


 Owarimonogatari (12) (SHAFT) - 8,49








 Yuru Yuri San☆Hai! (12) (TYO Animations) - 8,05








 Gochuumon wa Usagi Desu ka?? (12) (Kinema Citrus / White Fox) - 8,00








 Owari no Seraph: Nagoya Kessen-hen (12) (Wit Studio) - 7,88

 K: Return of Kings (13) (GoHands) - 7,85

 Rakudai Kishi no Cavalry (12) (Silver Link) - 7,84

 Lupin III (2015) (26) (TMS Entertainment) - 7,83

11º Ushio to Tora (TV) (26) (MAPPA) - 7,73
12º Pokemon XY (93) (Oriental Light and Magic) - 7,54
14º Young Black Jack (12) (Tezuka Productions) - 7,40
15º Subete ga F ni Naru: The Perfect Insider (11) (A-1 Pictures) - 7,39
16º The iDOLM@STER Cinderella Girls 2nd Season (12) (A-1 Pictures) - 7,30
17º Gakusen Toshi Asterisk (12) (A-1 Pictures) - 7,25
18º Shinmai Maou no Testament Burst (10) (Production IMS) - 7,15
19º Shingeki! Kyojin Chuugakkou (12) (Production I.G) - 7,13
20º Taimadou Gakuen 35 Shiken Shoutai (12) (Silver Link) - 7,12
21º High School Star Musical (12) (C-Station) - 7,08
24º Dance with Devils (12) (Brains Base) - 6,82
25º Teekyuu 6 (12) (Millipensee) - 6,75
26º Hacka Doll The Animation (13) (Creators in Pack) - 6,68
27º Jewelpet Magical Change (39) (Studio Deen) - 6,61
28º Miss Monochrome: The Animation 3 (13) (LIDENFILMS / Sanzigen) - 6,61
29º Mini Hama (8) (Lerche) - 6,54
30º Valkyrie Drive: Mermaid (12) (Arms) - 6,50
31º Kagewani (13) (Tomovies) - 6,49
32º Hidan no Aria AA (12) (Dogakobo) - 6,45
33º Ketsuekigata-kun! 3 (12) (feel. / Zexcs) - 6,44
34º Komori-san wa Kotowarenai! (12) (Artland) - 6,32
35º Comet Lucifer (12) (8bit) - 6,13
36º Diabolik Lovers More,Blood (12) (Zexcs) - 6,13
37º Hokuto no Ken: Ichigo Aji (12) (Ajia-do) - 6,12
38º Aquarion Logos (26) (Satelight) - 5,97
39º Fushigi na Somera-chan (12) (Seven) - 5,97
40º Onsen Yousei Hakone-chan (13) (Asahi Production / Production Reed) - 5,96
41º Lance N' Masques (12) (Studio Gokumi) - 5,88
42º Anitore! EX (12) (Rising Force) - 5,85
43º Peeping Life TV: Season 1?? (12) (Forest Huting One) - 5,83
44º Oshiri Kajiri Mushi (TV) 4th Season (10) (Kinema Citrus) - 5,70
45º Kowabon (13) (ILCA) - 5,35
46º Ame-iro Cocoa: Rainy Color e Youkoso! (12) (EMT²) - 4,95


Notas retiradas no dia 14/01.


Fora do ranking (Geralmente séries excluídas por não atingirem o número mínimo (50) de usuários exigido no MyAnimeList para validar suas notas):

## Nar Doma (25) (Kachidoki Studio) - Poucos usuários (28) o avaliaram.
## Neko Nanka Yondemo Konai. (12) (?) - Poucos usuários (19) o avaliaram.
## Deban Desu Yo! Onigirizu (6) (Production Reed) - Poucos usuários (16) o avaliaram.
## Super Short Comics (8) (?) - Poucos usuários (10) o avaliaram.
## Doushitemo Eto ni Hairitai (13) (Pollyanna Graphics) - Poucos usuários (9) o avaliaram.


Animes Curtos: Segue abaixo a relação deles:

25º Teekyuu 6 (2 min. por episódio)
26º Hacka Doll The Animation (7 min. por episódio)
28º Miss Monochrome: The Animation 3 (7 min. por episódio)
29º Mini Hama (5 min. por episódio)
31º Kagewani (7 min. por episódio)
33º Ketsuekigata-kun! 3 (2 min. por episódio)
34º Komori-san wa Kotowarenai! (2 min. por episódio)
36º Diabolik Lovers More,Blood (12 min. por episódio)
39º Fushigi na Somera-chan (3 min. por episódio)
40º Onsen Yousei Hakone-chan (3 min. por episódio)
42º Anitore! EX (4 min. por episódio)
44º Oshiri Kajiri Mushi (TV) 4th Season (5 min. por episódio)
45º Kowabon (3 min. por episódio)
46º Ame-iro Cocoa: Rainy Color e Youkoso! (2 min. por episódio)
##º Nar Doma (2 min. por episódio)
##º Neko Nanka Yondemo Konai. (2 min. por episódio)
##º Deban Desu Yo! Onigirizu (2 min. por episódio)
##º Super Short Comics (2 min. por episódio)


Atrasados: "Pokemon XY" (12º) e "The iDOLM@STER Cinderella Girls 2nd Season" (16º) chegaram ao fim dias 22 e 17 de outubro, respectivamente, porém só puderam ser adicionados agora porque o ranking de notas anterior, sobre a temporada de verão, foi postado em 11 de outubro.

Agora não: Dessa vez quem terá de esperar pelo próximo ranking de notas é "Go! Princess Precure", visto que ele chegará ao fim somente no dia 31 de janeiro.

Mas já acabou?: Iniciado na temporada de outono no Japão, é de se estranhar mesmo ver "Lupin III (2015)" (9º), no ranking com 26 episódios, mas o motivo disso é que boa parte deles foram exibidos com exclusividade apenas na Itália (cuja transmissão começou um mês antes e não seguia o cronograma de um episódio por semana), enquanto que os japoneses só os terão à disposição através da venda de OVAs.


*****


Alguns destaques rápidos (ou nem tanto), aleatórios e inúteis com certa (ou muita) parcialidade, considerando apenas os animes finalizados nessa temporada:



1) Pior adaptação de mangá / light novel: 
A comediazinha "Ore ga Ojousama... [título imenso]", que recebeu do estúdio Silver Link não apenas uma animação tecnicamente bem irregular, como também sofreu diversas mudanças naquilo que seria seu principal atributo, o humor. Apesar de ser muito fresco em relação a esse tipo de mídia, acabei gostando do tom simultaneamente irônico e bobalhão dos capítulos curtinhos e bem narrados da obra original, uma light novel com atuais 9 volumes; porém, o anime acabou tendo várias piadas e diálogos com desenvolvimento ou desfecho modificados (pra pior) sem necessidade alguma, enquanto outras das melhores cenas que poderiam aproveitar foram simplesmente excluídas. Nisso, some ainda uma adaptação de péssimo ritmo narrativo, além do maior destaque ao teor ecchi, e tem-se aqui o que foi pra mim a pior adaptação da temporada - não diria que é um desastre tão grande quanto os "vencedores" dessa categoria em edições passadas, contudo não vejo mesmo outra adaptação que tenha conseguido superar o desleixo e má direção dessa.




2) Anime mais injustiçado pela comunidade do MyAnimeList: 
"Peeping Life TV: Season 1??", que obteve uma ridícula nota 5.83 (não chegou nem a 6!!) dos usuários desse site, o deixando atrás de pérolas como "Dance with Devils" (6.82), "Valkyrie Drive: Mermaid" (6.50), "Diabolik Lovers More;Blood" (6.13), "Aquarion Logos" (5.97) e "Lance N' Masques" (5.88), dentre outros - para um anime que pega emprestado personagens de obras clássicas de Osamu Tezuka e do estúdio Tatsunoko, e os insere em diálogos e situações banais bem humoradas e criativas enquanto simula o modo de falar e de se portar do povo japonês, bem que seus números finais poderiam ter sido melhorzinhos, né, no mínimo para deixar acima de histórias toscas sobre lésbicas peitudas presas numa ilha ou de vampiros que desrespeitam a Lei Maria da Penha...





3) Melhor parceiro: 
Nada de youkai rabugento que tenta lhe devorar ou adolescente que faz cara feia para os seus hábitos e hobby; Genos de "One Punch Man" deu valiosos exemplos de como se deve apoiar e respeitar o personagem principal de uma história, ainda mais se tal pessoa é simplesmente o ser (careca) mais forte do mundo do qual se autodeclara discípulo - e que lhe disponibiliza um teto para viver em troca de dinheiro, também. Lógico, convenhamos que o relacionamento fica muito mais suave de se carregar caso consideremos que temos aqui um androide que leva as coisas tão a sério a níveis cômicos e que vê pura perfeição nos atos e frases de Saitama, jamais sequer duvidando em momento algum de sua (ótima) índole ou (um pouco questionável) inteligência, porém são meros detalhes que não diminui o brilho de uma das melhores duplas de 2015 - se é a melhor de fato podemos discutir a respeito, contudo foi certamente a mais destrutiva...




4) Melhor conteúdo extra pós episódio: 
As entrevistas com os dubladores de "Ame-iro Cocoa: Rainy Color e Youkoso!", que com seus 4 minutos semanais foram muito mais interessantes que os poucos 2 minutos (metade do tempo!) da própria série de TV. Enquanto o anime só mostrava uma comédia (?)bastante pálida se passando em uma cafeteria infestada de bishounen e shotas, esse extra apresentou tanto dubladores veteranos, quanto novatos, batendo papo de forma bem descontraída, material raro para nós aqui do ocidente – de tal modo que foi interessante notar que às vezes os novatos se excediam em algumas ações e frases não previstas e eram logo, "delicadamente", alertados pelos mais velhos. Seja respondendo perguntas básicas dos fãs, contando experiências e micos que protagonizaram no ramo da dublagem ou fazendo brincadeiras e imitações entre si, eu realmente curti essas pequenas entrevistas que faziam a horrível animação ser abençoada e totalmente esquecida logo depois de assisti-la.





5) Miss Simpatia: 

A Shuri Komori de "Komori-san wa Kotowarenai!", uma garota que não sabe negar qualquer pedido de ajuda que lhe façam. Indo desde ações normais como emprestar deveres de casa ou indicar caminhos para estranhos na rua numa frequência não tão comum assim, ou então servindo de reforço de emergência para um clube de vôlei numa partida ou carregando pra lá e pra cá mais peso que muito marmanjo consegue aguentar, Komori se mostrou uma graça de personagem – só é de se lamentar que seu anime tenha sido curto demais, havendo apenas 2 minutos por episódio.





6) Profissionais do ano: 
Os impetuosos médicos de "Young Black Jack", homens ilustres, sejam eles donos de cicatrizes enormes no rosto, viciados ou americanos estereotipados, que não medem esforços para salvar a vida dos outros mesmo que isso signifique colocar as suas próprias em risco em meio a diversos cenários hostis como guerras e conflitos civis. Oras, eles brigam até entre si para ver quem salvará o próximo paciente; é de pessoas assim que o Brasil inteiro Rio de Janeiro precisa atualmente!






Mas também não era necessário deixa-los sem camisa numa ceninha sugestiva dessas, né...





7) Pior sequência musical: 
Ou então "Maior momento vergonha alheia", serviria aqui qualquer sequência do horroroso "Dance with Devils", porém destaco essa em particular protagonizada por Rem no episódio 2, o demônio "menos malvado" do harém formado ao redor da sonsa mocinha Ritsuka. Sendo cercado por vampiros no meio de uma cozinha pegando fogo, nosso príncipe demoníaco canta uma letra que demonstra como ele é possessivo e arrogante enquanto realiza gestos pomposos e coreografias que facilmente derrotam (?) um a um seus tolos adversários inertes. 

Bem, o que mais dizer de uma série cujo personagem de maior popularidade é um anjo caído sádico que adora sentir dor?










8) Monstro mais tsundere: 


Tora, também conhecido como Azafuse, ou então Nagatobimaru, de "Ushio to Tora", poderoso youkai que ficou 500 anos preso graças a uma lança mágica atravessada em seu corpo. Após ser libertado pelo protagonista Ushio, que passa a usar tal arma para derrotar outros youkais tendo Tora ao seu lado, o monstrengo insiste em sempre dizer que devorará tal humano quando houver alguma brecha já que ele é bem protegido pela própria lança; porém, passa uma chance quando o rapaz mal consegue mover um músculo depois de uma luta... Outra durante um instante em que a lança não está em sua posse... Mais uma quando o rapaz quase morre num confronto com um youkai bastante forte... E, no fim, "Ah, vou te salvar porque eu que matarei você para lhe devorar um dia!", "Ah, não tem graça devora-lo num estado tão deplorável, melhore de saúde aí", "Ah, hoje estou sem fome, vou deixar passar", isso enquanto briga constantemente com o garoto, contudo não sai de perto dele. Pôxa, Tora, larga de ser tão tsun-tsun, isso não combina em nada com sua aparência! 





9) Final mais criticado: 
O de "Subete ga F ni Naru: The Perfect Insider", anime que empolgou um pouco no início com seu assassinato misterioso, começou a esticar demais o material original lá pro episódio 4, 5, e então, no episódio 10... Praticamente chamou de idiota todos que acompanharam a série até ali ao acabar com o suspense com respostas e diálogos tão esdrúxulos – eu até tinha parado de ver o dorama para não estragar a surpresa desse caso, mas confesso que, puxa, antes tivesse me decepcionado de uma vez assistindo todos os episódios do live-action em um só dia do que me desapontado aos poucos com o anime semanalmente. Alguém salve o noitaminA!






10) Final mais surpreendentemente decente: 

A animação de episódios curtos "Kagewani".Apresentando uma trama de terror bem rotineira sobre monstros invadindo o Japão, até a metade esse anime dava a entender que seria apenas algo episódico onde não dariam importância em explicar os acontecimentos, uni-los e fecha-los, quando na verdade ele até que esclareceu muita coisa após 13 episódios e se encerrou com um final aberto a novas possibilidades e possível continuação, porém bastante satisfatório considerando suas condições primárias e material. Chupa essa, Subete!





11) Personagem que gerou fanarts mais bizarros: 
A excêntrica Sakurako Kujou de "Sakurako-san no Ashimoto ni wa Shitai ga Umatteiru", que devido à sua obsessão por ossos e esqueletos de tudo que é espécime acabou mostrando como o Japão jamais deixará de nos surpreender, para o bem ou para o mal, em qualquer assunto, principalmente em se tratando de tópicos mais "adultos" - e olha que a imagem ao lado foi a mais leve e "sensata" que pude postar aqui!










12) E por fim, o disfarce que mais ignorou as leis da física:
Darei uma colher de chá aos truques quase que mágicos do bando de "Lupin III" e citarei como vencedora nessa categoria (ei, o texto está aqui!) Akira Hiiragi de "Valkyrie Drive: Mermaid", mulher que acaba se disfarçando de homem após ser ordenada por sua mãe a esconder seu verdadeiro sexo com o intuito de se destacar e ganhar poder em uma ilha onde, por motivos que não são necessários explicar agora, só há outras mulheres vivendo - um disfarce, vale destacar, perfeito, majestoso e desafiador, pois deve ser "um pouquinho" complicado fazer sumir um par de seios tamanho F (ou G?) e permanecer dessa maneira o dia inteiro.

Mas sendo franco, entre garotas que se transformam em armas após um orgasmo, gigantes nuas e episódio final no qual há sequências de tentacle rape em todo o elenco, isso está longe de ser o elemento mais nonsense e perturbador nesse anime com seu desfile de peitos. Parabéns, Arms, se superou mais uma vez!




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Notas gerais de 2015:


Em todas as listas abaixo será considerado qualquer anime finalizado no ano, independente de quando tenha começado. Além disso, segue a regra do MyAnimeList em descartar as notas de animações avaliadas por menos de 50 usuários - porém, os únicos rankings afetados com isso foram o de filmes e o de ONAs, o primeiro por conta da demora em ter essas animações disponíveis para o público do ocidente, que é maioria no MAL; e o segundo por parte dos títulos sequer ter sido legendada por algum fansub até agora.



Dez maiores notas de 2015 - Séries de TV:

 One Punch Man (12) (Madhouse) - 9,02








 Shigatsu wa Kimi no Uso (22) (A-1 Pictures) - 8,93
 Kuroko no Basket 3rd Season (25) (Production I.G) - 8,70
 Shokugeki no Souma (24) (J.C. Staff) - 8,68
 Kiseijuu: Sei no Kakuritsu (24) (Madhouse) - 8,64
 JoJo no Kimyou na Bouken: Stardust Crusaders 2nd Season (24) (David Production) - 8,62
 Noragami Aragoto (13) (Bones) - 8,57
 Nanatsu no Taizai (24) (A-1 Pictures) - 8,50
 Owarimonogatari (12) (SHAFT) - 8,49
10º Shirobako (24) (A-1 Pictures) - 8,49



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Dez menores notas - Séries de TV:

 Vampire Holmes (12) (Studio Cucuri) - 3,69








 Ame-iro Cocoa (12) (EMT²) - 4,83
 Ame-iro Cocoa: Rainy Color e Youkoso! (12) (EMT²) - 4,95
 Million Doll (11) (Asahi Production) - 5,02
 BAR Kiraware Yasai (13) (Gathering) - 5,16
 Makura no Danshi (12) (feel.) - 5,26
 Kowabon (13) (ILCA) - 5,35
 Kurayami Santa (13) (ILCA) - 5,42
 Bikini Warriors (12) (feel.) - 5,43
10º Urawa no Usagi-chan (12) (A-Real) - 5,48



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Dez maiores notas - Filmes:

 Mushishi Zoku Shou: Suzu no Shizuku (Artland) - 8,70







 Kyoukai no Kanata Movie: I'll Be Here - Mirai-hen (Kyoto Animation) - 8,41
 Love Live! The School Idol Movie (Sunrise) - 8,30
 Boruto: Naruto the Movie (Studio Pierrot) - 8,20
 Kokoro ga Sakebitagatterunda. (A-1 Pictures) - 8,08
 Bakemono no Ko (Studio Chizu) - 8,08
 Psycho-Pass Movie (Production I.G) - 8,02
 Little Witch Academia: Mahou Shikake no Parade (Trigger) - 7,97
 Date A Live Movie: Mayuri Judgment (Production IMS) - 7,96
10º New Initial D Movie: Legend 2 - Tousou (LIDENFILMS / Sanzigen) - 7,82



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Dez maiores notas - OVAs:

 Shingeki no Kyojin: Kuinaki Sentaku (2) (Wit Studio) - 8,51








 Kuroshitsuji: Book of Murder (2) (A-1 Pictures) - 8,48
 Hybrid Child (4) (Studio Deen) - 8,13
 Magi: Sinbad no Bouken (5) (Lay-duce) - 8,13
 Junjou Romantica OVA (2) (Studio Deen) - 8,11
 Yuru Yuri Nachuyachumi! (1) (TYO Animations) - 7,95
 One Punch Man: Road to Hero (1) (Madhouse) - 7,92
 Nanatsu no Taizai OVA (2) (A-1 Pictures) - 7,91
 To LOVE-Ru Darkness OVA (6) (Xebec) - 7,89
 Tokyo Ghoul: "Jack" (1) (Studio Pierrot) - 7,84



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Dez maiores notas - Especiais:

 Working!!! Lord of the Takanashi (1) (A-1 Pictures) - 8,41








 Free!: Eternal Summer Special (1) (Kyoto Animation) - 8,33
 Steins;Gate: Kyoukaimenjou no Missing Link - Divide By Zero (1) (White Fox) - 8,27
 Aria The Avvenire (3) (TYO Animations) - 8,20
 Gintama: Jump Festa 2015 Special (1) (Sunrise) - 8,08
 Gekkan Shoujo Nozaki-kun Specials (6) (Dogakobo) - 8,07
 Grisaia no Meikyuu: Caprice no Mayu 0 (1) (8bit) - 8,07
 To LOVE-Ru Darkness 2nd Specials (2) (Xebec) - 7,97
 Durarara!!x2 Shou: Watashi no Kokoro wa Nabe Moyou (1) (Studio Shuka) - 7,94
10º Angel Beats! Specials (2) (PA. Works) - 7,83



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Dez maiores notas - ONAs:

 Nihon Animator Mihonichi (35) (Trigger) - 7,59








 Hetalia: The World Twinkle (15) (Studio Deen) - 7,48
 Saint Seiya: Soul of Gold (13) (Toei Animation) - 7,22
 Gatchaman Crowds Insight: Inbound (1) (Tatsunoko Production) - 7,15
 Nisekoimonogatari (1) (SHAFT) - 7,11
 Bishoujo Senshi Sailor Moon Crystal (26) (Toei Animation) - 6,93
 Akame ga Kill! Theater (24) (White Fox) - 6,86
 Anime de Wakaru Shinryounaika (20) (Shin-Ei Animation) - 6,82
 Yaoguai Mingdan (18) (?) - 6,75
10º Monster Musume no Iru Nichijou: Hobo Mainichi ◯◯! Namappoi Douga (60) (Lerche) - 6,62



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Dez maiores notas - Hentai:

 Mankitsu Happening (4) (Collaboration Works) - 7,84








 Tsugou no Yoi Sexfriend? (4) (Collaboration Works) - 7,51
 Futabu!! (2) (Studio 9 Maiami) - 7,27
 Victorian Maid Maria no Houshi (1) (Toranoana) - 7,26
 Joshikousei no Koshitsuki (6) (Mary Jane) - 7,26
 Gakuen de Jikan yo Tomare (4) (Suzuki Mirano) - 7,25
 Genkaku Cool na Sensei ga Aheboteochi! (2) (Mary Jane) - 7,19
 Lovely x Cation The Animation (2) (Pink Pineapple) - 7,18
 3Ping Lovers!☆Ippu Nisai no Sekai e Youkoso♪ The Animation (1) (Pink Pineapple) - 7,12
10º Oni Chichi 2: Harvest (1) (PoRo) - 7,05 

Igual aos posts com as melhores notas de anos anteriores, na prática esses hentai deveriam estar em OVAs, onde apenas "Mankitsu Happening" surgiria entre os dez primeiros; porém, quis dar tal "fanservice" extra a quem se interessa pelo gênero...


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Meus perfis:

Resenha: Eikoku Koi Monogatari Emma

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A história da humanidade é cheia de altos e baixos, umas que queremos lembrar e outras que seria melhor esquecer; a vida também tem este aspecto e temos de estar lembrando que há males para o bem e que mesmo em momentos ruins, podemos obter mais experiência de vida.

E este ponto foi como encontrei com esta série, que mesmo sendo passada em um momento histórico muito rico para os britânicos, mostra que existem os que buscam a felicidade ao seu modo. Sacrifícios e enfrentar contendas sociais também fazem parte do universo de Emma; quando menos se espera, mais impactante fica e torci que tudo desse certo. Uma fórmula que tem seu lugar e charme, que nos faz por uns momentos esquecer o estressante dia a dia e acompanhar uma singela história de amor e de superação.

Juntando o fato de gostar muito de História, assisti-lo foi uma boa experiência e espero que a resenha possa dar um pouco deste toque histórico.

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Alternativo:Emma: A Victorian Romance
Ano:2005 (1ª temp) / 2007 (2ª temp)
Diretor:Tsuneo Kobayashi
Estúdio:Studio Pierrot
Episódios:12 (1ª temp) / 13 (2ª temp)
Gênero / Temas:Drama / Histórico / Romance / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 10 volumes, finalizado


Por Escritora Otaku

Era Vitoriana, uma época conhecida para os britânicos, onde o progresso e as mudanças sociais, culturais e econômicas alcançam um ápice jamais visto; uma era que a Inglaterra era liderada pela Rainha Vitória, famosa e muito amada pelo seu povo, mulher que reinou por quarenta anos e sua marca foi apenas superada pela atual rainha britânica, Elizabeth II. Dos períodos históricos de seu país, esse é um dos mais lembrados e retratados nas mais diversas mídias como filmes e séries - livros e animações também trazem esta época a cores ao público. Se quiser conhecer mais desse período histórico, basta pesquisar ou senão, a série abaixo pode dar certa visão e quem sabe, compreender um pouco mais da sociedade vitoriana e de seus costumes.

“Eikoku Emma Koi Monogatari” tem origem em uma obra seinen cuja mangaká, Kaoru Mori, retrata em suas histórias um pouco da Era Vitoriana, e que foi lançado em dez volumes durante os anos de 2002 a 2006. O mangá possui um traço bem tradicional, sem precisar do apelo expressivo da maioria dos títulos que conhecemos, respeitando o figurino histórico, costumes e tradições daquela época em específico.

A protagonista é Emma, uma jovem que trabalha como criada para uma senhora que lhe deu moradia e a ensinou a ler e escrever, bem como lhe instruiu quanto aos seus deveres - estas vantagens eram raridades para a época, pois somente pessoas com maior poder aquisitivo, como os ricos tinham acesso à educação. De personalidade calma, tímida e de bom coração, sua vida seguia uma rotina até que conhece William Jones, jovem nobre que simplesmente apaixonou-se por ela. E aí vem o empecilho: por ser apenas uma criada, de uma classe social diferente da dele, ambos terão de enfrentar algumas dificuldades com pessoas que são contra esta união, o típico romance entre classes sociais opostas e suas sequelas.

Claro que o romance entre Emma e William se desenvolve aos poucos, com gestos, palavras e sentimentos que cada um precisa para entender o outro. Quando acha que finalmente estarão juntos, eis que acontece a separação vinda dos dois lados, e por um tempo vivem suas vidas sem perder a esperança do reencontro e definições de cada um deles. Sem dúvidas, o maior problema seria talvez o estilo de vida levado naquela época, onde era muito comum manter as aparências, não importando qual fosse o preço a pagar.

Para os desavisados de plantão, por se tratar de um anime histórico e com um ritmo lento, é preciso ser paciente com o desenvolvimento proposto. Mais entendidos, prosseguiremos: em termos de reconstituição, a trama traz em cores e sons o que foi a Era Vitoriana; condições para as classes mais e menos favorecidas; pessoas que querem manter ou não suas posições, mesmo que signifique magoar a quem os impedir de enriquecer; uma época de descobertas e evolução da Inglaterra e seus arredores, sendo que na cidade as ruas estão cheias de movimento e de pessoas e no campo, um padrão de vida e de olhar que remete a tranquilidade e mais noção do seu redor.

Por tratar de uma história mais cotidiana, somos levados a ter uma noção de como as pessoas viviam na época, compreender melhor como eram aqueles tempos. Não apenas nesta série; se procurar bem, animes com contexto histórico podem transformar tais eventos em algo mais fácil de assimilar e quem curte História, vai se sentir mais em casa. Sobre o elenco, a animação apresenta pessoas que têm suas vidas influenciadas das mais diversas formas: os menos favorecidos procurando um lugar perante as adversidades, enquanto os mais ricos tentam enriquecer e ter em suas famílias todo o conforto e condições de manter a reputação. Olhar estes dois lados aprofunda mais a respeito do que houve naquela época, pois aí, não fica somente mostrando apenas um lado da história. Quando se foca no casal da série, Emma e William, estes lados se tornam mais complexos e os obstáculos maiores. Duas pessoas que viviam suas vidas até se conhecerem e experimentam o amor, sofrem dificuldades e resta a típica esperança que o resultado disto seja bom para ambos.

A estética da animação soube captar o traço da versão mangá, a constituição histórica e figurinos foram mantidos, dando o clima britânico; a abertura e o encerramento foram instrumentais, ou seja, não há letra nas músicas. O primeiro episódio da segunda temporada é uma recapitulação dos eventos da primeira; um elenco bem específico de personagens e dublagem padrão, sem grandes atrativos e eficiente em sua execução.


Em vista disso, “Eikoku Emma Koi Monogatari” segue uma singela história de amor num momento histórico de grande importância aos britânicos, do qual, os que curtem séries de época vão querer dar uma olhadinha. Quem não curte, ao menos, dê uma chance para algo que veio da Era Vitoriana para o público em geral.


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Best Anime Songs 2015

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 As melhores músicas dos animes do ano estão aqui no BAS 2015. Assim como no em 2014, selecionei as 20 melhores músicas do ano de 2015 na minha humilde opinião e estou disponibilizando o link para download. Para acessar a postagem de 2014 clique aqui.

Para ter acesso aos arquivos basta clicar nos respectivos links e efetuar os downloads. Os arquivos estão em formato RAR e possuem senha para desbloqueio. Basta inserir a senha para liberar as músicas. A senha é: animecote.bas2015


Formato: MP3
Qualidade: 320 kbps

Clique nas imagens para visualizar em tamanho grande.


    CD: Download



AnimecoteCast #95: SoundTracker Animes 2015

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Vamos começar o ano com o pé direito cantando e comemorando mais 365 dias de sobrevivência.
Essa é a primeira edição do AnimecoteCast de 2016 e como já é tradição fizemos nossa seleção de melhores músicas do ano anterior. Além das músicas também temos tradicional amigo oculto musical, onde cada participante "presenteou" outro com uma música surpresa selecionada para a pessoa cantar na hora, ou seja, muita desafinação e vergonha alheia estão presentes nesse cast. E nesse ano são nove participantes, então prepare seus ouvidos. Convido você a escutar e a comentar sobre o que achou da nossa cantoria.

Bebop, Evilásio, Erick, Anachan, Carlírio Neto, Luk, Nayara, Ian e Natth são os cantores dessa edição.



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Duração: [1:56:12]


Links dos convidados:



Link relacionado:
Best Anime Songs 2015

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AnimecoteCast #20: SoundTracker Animes 2012
AnimecoteCast #28 - Anime Jukebox
AnimecoteCast #44: SoundTracker Animes 2013
AnimecoteCast #73: SoundTracker Animes 2014 
Sobre Músicas e Animes 40: Destaques de 2015




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Mangacotecast #3: 6 Mangás Adaptados para Anime na Temporada de Inverno de 2016

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Olá! Está no ar a terceira edição do Mangacotecast, o podcast de mangá do Animecote e do Yopinando que também conta com a participação de pessoas de outros blogs/sites eventualmente. Nessa edição Eu (Evilasio Junior) me uno ao Tadashi Katsuren e ao Erick Dias, do Animecote, para falar sobre 6 mangás que foram adaptados para anime na temporada de inverno de 2016.

Interaja conosco tecendo comentário sobre o que achou do podcast e, seguindo a sugestão do começo desse podcast, coloquem nos comentários qual o seu trap preferido?!


Duração: 02:31:17

Blocos:
  • 00:00:00 – Introdução
  • 00:09:38 – Opinião sobre os mangás selecionados
  • 01:30:46 – Opinião sobre as adaptações para anime
  • 02:18:17 – Considerações finais

Mangás Lidos Nessa Edição:
  • Dagashi Kashi
  • Dimension W
  • Boku dake ga Inai Machi
  • Nijiiro Days
  • Ajin
  • Fairy Tail Zero

Músicas das Transições:
  • Transição para Bloco 1 – “Qunka”, Hanazwa Kana
  • Transição para Bloco 2 – “Rokujo Oku no Tsubasa”, Angry Frog Rebirth
  • Transição para Considerações finais – “Whiplash”, Don Ellis Band

BGM’s:
  • "Island Song", Adventure Time
  • Detona Ralph OST
  • The Peanuts Movie OST
  • "Ashita o Orase", Fairy Tail Zero
  • "Yoru wa Nemureru kai", Ajin
  • "Chekmate", Dagashi Kashi
  • "Hey Calorie Queen", Dagashi Kashi
  • "Genesis", Dimension W
  • "Contrast", Dimension W
  • "Best Friends", Nijiiro Days
  • "Re:Re", Boku Dake ga Inai Machi
  • "Sore wa Chiisana Hikari no Youna" , Boku Dake ga Inai Machi
  • "Syntesia", Niijro Days
  • "Landscape", Fairy Tail Zero
  • "How Close You Are", Ajin

Blogs/Sites Participantes:

Extras:

AnimecoteCast #96: Temporada de Inverno 2016

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Para começar esse inverno em alto nível, trago a vocês um castãozão sobre os animes da temporada de inverno de 2016. Mais de 3 horas de comentários sobre 36 animes com direito a debates e piadas inoportunas. Os participantes dessa edição são: Bebop, Erick, Evilásio, Anachan, Carlírio e Luk.
Para saber mais sobre as sinopses dos animes clique aqui.




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Duração: [3:44:39]



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Yopinando
 
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Sistema de avaliação: 
Maçã vermelha= 1 ponto
Maçã comida = 0,5
Maçã podre = Recebeu nota 0.
Maçã do amor = Nota máxima por unanimidade.


A nota em maçãs é a média geral. Para saber a nota individual dos participantes, aperte o play e ouça o podcast!

Koukaku no Pandora *



Divine Gate *





Ojisan to Marshmallow

 Sekkou Boys
 



 Oshiete! Galko-chan]



 Yami Shibai 3rd Season
 




Sushi Police
 




Akagami no Shirayuki-hime 2nd Season





Durarara!!x2 Ketsu



Gate: Jieitai Kanochi nite, Kaku Tatakaeri - Enryuu-hen




Ansatsu Kyoushitsu (TV) 2nd Season




Teekyuu 7 *




Tabi Machi Late Show



Mahou Shoujo Nante Mou Ii Desukara.




Ooyasan wa Shishunki!




Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo!




Dagashi Kashi



Active Raid: Kidou Kyoushuushitsu Dai Hakkei




Ao no Kanata no Four Rhythm



Phantasy Star Online 2 The Animation



Ajin
 





 Bubuki Buranki
 




 Shouwa Genroku Rakugo Shinjuu





 Nijiiro Days




 Momokuri *




 Luck & Logic





 Hai to Gensou no Grimgar





 Haruchika: Haruta to Chika wa Seishun Suru




 Dimension W



 Musaigen no Phantom World



 Shoujo-tachi wa Kouya wo Mezasu



  Boku dake ga Inai Machi




 Norn9: Norn+Nonet




 Prince of Stride: Alternative




 Fairy Tail Zero *




 Schwarzesmarken
 




















Resenha: Gakuen Alice

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Admito com todas as letras: sou adepta a animes antigos, dos mais conhecidos aos desconhecidos e desde que haja uma história que me interessa, esqueço que é antigo e apenas me divirto com mais uma série. Fazia um tempo que queria ver este anime, mas estava difícil de gravá-la e de ver; claro que finalmente a achei e aí, fiquei muito feliz e simpatizei com todo o seu enredo e personagens.

“Gakuen Alice” me conquistou desde o começo e achava que o maior desafio da protagonista ia levar parte da série; no entanto, foi tão rápido que fiquei passada. Mudando este ponto, a animação trouxe um pouquinho do seu universo em cores onde vemos que mesmo entre crianças, há fatos que apenas elas precisam resolver e que serão importantes para o seu desenvolvimento. Mergulhar nesta resenha é o mesmo que se encantar com o jeito que crianças resolvem as suas diferenças.



*****

Ano: 2004
Diretor:Takahiro Omori ("Baccano!", "Durarara!!", "Kuragehime", "Jigoku Shoujo", "Natsume Yuunjichou")
Estúdio:Group TAC
Episódios: 26
Gênero:Comédia / Drama / Fantasia
De onde saiu:Mangá, 31 volumes, finalizado




Por Escritora Otaku

Pergunta rápida: como foi a sua infância? Pois esta fase é uma das mais gostosas, onde as poucas responsabilidades e a diversão são parte do seu dia a dia; onde amigos são peças fundamentais e sua família parece mais próxima, atentos em seu crescimento; onde coisas insignificantes se transformam apenas usando a imaginação; aprendemos o que é a vida e por aí vai.

Quando se é criança, a forma de enxergar a vida é muito diferente da de um adulto, muitas vezes, nos surpreendemos pela forma de pensar delas e questionamos por que não posso ser assim ao crescer. Ser uma criança em nossos tempos não é a mesma coisa que era no passado e o que vemos são muitas que querem pular esta fase pra virar adultos, porque ser um é melhor, mas, não é bom pular esta parte da vida humana. Quem pula jamais terá a experiência mais curiosa da existência humana que vivemos, pois é na infância que moldamos uma parte de nossa personalidade e define no que seremos daqui pra frente.

O que é melhor: ser uma criança ou um mini adulto? Fica a pergunta...

“Gakuen Alice” é uma destas séries onde as crianças são as principais personagens, cada uma com sua maneira de enxergar a vida, sem perder os momentos divertidos e reflexivos que a infância coloca em questão. Originado de um mangá shoujo, a ideia veio da mangaká Tachibana Higushi e teve 31 volumes publicados durante os anos de 2002 a 2013, trazendo este universo cheio de imaginação e sonhos.

Na história, Sakura Mikané uma garotinha que vive em uma cidade do interior ao lado de seu avô e que tem como melhor amiga Imai Hotaru, uma menina de estilo fechado e que gosta de inventar coisas. A vida de Mikan era uma maravilha até que Hotaru se muda para Tóquio e fica meses sem dar uma notícia, preocupando muito a nossa protagonista. Porém, certo dia Mikan recebe um cartão-postal dela e o conteúdo não lhe agrada nada, decidindo assim partir sozinha e rever Hotaru.

Depois de algumas confusões, ela chega a Academia Alice, escola que sua melhor amiga está estudando e descobre o que houve, ao saber que ali não é um lugar normal. Pra início, a academia tem este nome por causa das pessoas que frequentam a instituição: Alice são os que possuem poderes especiais, que vão desde habilidades comuns a inúteis e até mesmo perigosas; os alunos são classificados e colocados em turmas conforme o estilo de seus poderes e estudam até se formarem (há crianças bem pequenas até adolescentes, cada uma em turmas de acordo com sua idade); professores que também possuem tais poderes; uma classificação que dá certos benefícios e dinheiro próprio, sem perder o toque escolar. Só há apenas uma ressalva, que é que quando se estuda lá, não pode sair e tampouco receber visitas dos familiares, apenas se tirar as melhores notas nas provas.


E Mikan entra nesta academia pra encontrar com sua melhor amiga. Aí é que vem o fator mais curioso da série, pois quando acha que esta procura ia demorar, acontece rapidinho o reencontro delas e ambas passam a frequentar a mesma classe. Neste novo ambiente, a garotinha começa a entender que ser Alice é mais que ter algum poder especial, é simplesmente buscar uma identidade sem perder o bom humor. Com seu jeitinho meigo e amigável, Mikan passa a ter amizades com outros alunos e se envolver em certas situações, todas a respeito do sistema educacional e de ser uma Alice. E assim, a acompanhamos nesta desventura infantil e imaginária de ser e de estar.

Os personagens que fazem parte do elenco são em sua maioria crianças, mais especificamente da classe que Mikan estuda; há espaço para os adolescentes e os adultos, cada um com uma habilidade Alice diferente e estão lá pra aprender a ter controle de tal poder. A vida de Mikan durante a série é bem sofrida, pois entrou na academia por recomendação de um dos professores e aos poucos, consegue transformar um ambiente fechado e certinho em um lar para quem a conhece. Os clichês de personalidade e da estética da trama não atrapalham em sua execução e vemos o quanto pode ser legal estudar em um colégio interno.

A própria Academia Alice é um local gigantesco, tem uma estrutura que suporta e dá certa normalidade, baseado no desenvolvimento dos que tem a habilidade Alice; um lugar que tenta trazer um pouco do lar familiar que os alunos são proibidos de presenciarem, por isso, é comum que uns nem sabem o que é o calor familiar e sejam meio alienados. Pouco a pouco, uma trama maior acontece e quando menos espera, a história tem seu fim.

Com um traço infantil, em um ambiente que muitos de nós conhecemos e a descoberta de uma identidade são os trunfos que “Gakuen Alice” pode dar ao assistir. Uma história que as crianças agem como crianças, mas às vezes tendo atitudes adultas e principalmente, procurando uma identidade e saber usar a habilidade que adquirem. Mesmo sendo uma série antiga e não trazendo tudo que foi explorado em seu mangá, ela cumpre bem o papel que os animes tem: o de passar em cores uma história e quem sabe, causar interesse pela obra original.


Aos que curtem uma estética infantil, a série é um prato cheio pra os que gostam de algo mais tranquilo e cheio de imaginação, afinal, quem foi criança sabe como esta fase é...

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Anime Arte #18 - Animes da Temporada de Inverno 2016

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A seção Anime Arte chega a sua maioridade com números mais modestos em comparação a posts anteriores: temos dessa vez 327 imagens tanto oficiais, quanto feitas por fãs, de 33 dos 47 animes que estrearam na temporada de inverno até o momento - temporada essa que já é comum ter todo ano uma galeria menor por conta da baixa quantidade de animes novos. 

Não tenho muito a dizer das animações presentes aqui, a não ser o fato de que outra obra do Kyoto Animation caiu nas graças dos produtores de fanarts, ainda que a qualidade do mesmo seja alvo de muita discussão e que o conteúdo dessas artes se encontre mais, digamos, "impróprio" do que o normal (mas não porque o anime dá brecha para isso, né, e é claro que os trabalhos postados aqui são os mais leves que pude usar)... Porém, julgo que nesse post a seleção de imagens mais apelativa ficou para a segunda temporada de "GATE", anime cujas artes oficiais são bem menos comportadas do que as feitas pelos fãs...


***

Como sempre, devido ao tamanho do post que pode ser pesado para a conexão de muitos, e também por ser mais conveniente, deixo no final do mesmo um link para download de todas a as imagens.

Por fim, deixo aqui anotado que usei como base para o post os sites do Gelbooru, Pixiv e Zerochan; caso alguém queira algum detalhe a mais sobre o autor de determinada imagem, é só deixar uma mensagem falando a respeito.


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Active Raid: Kidou Kyoushuushitsu Dai Hakkei




Ajin




Akagami no Shirayuki-hime 2nd Season




Ansatsu Kyoushitsu 2nd Season




Ao no Kanata no Four Rhythm




Boku dake ga Inai Machi




Bubuki Buranki




Dagashi Kashi




Dimension W 




Durarara!!x2 Ketsu




Gate: Jieitai Kanochi nite, Kaku Tatakaeri - Enryuu-hen




Hai to Gensou no Grimgar



Haruchika: Haruta to Chika wa Seishun Suru




Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo!




Koukaku no Pandora




Luck & Logic




Mahoutsukai Precure!




Musaigen no Phantom World




Nijiiro Days




Norn9: Norn+Nornet




Nurse Witch Komugi-chan R




Ooyasan wa Shishunki!




Oshiete! Galko-chan




Pride of Stride:Alternative




Saijaku Muhai no Bahamut




Schwarzesmarken




Shoujo-tachi wa Kouya wo Mezasu




Shouwa Genroku no Shinju



Outros
(passe o mouse por cima para ver de onde é a imagem)



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Download: Mediafire (152 MB)

Posts anteriores da seção Anime Arte: Aqui


Meus perfis:

AnimecoteCast #97: Shoujo e Josei

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Nessa edição do AnimecoteCast comentamos sobre o mundo do Shoujo e Josei. Animes, mangás, autores famosos e até mesmo um pouco sobre os primórdios do shoujo. E ainda descubra algumas curiosidades sobre os anos dourados dos participantes e das descobertas de cada um no mundo dos shoujos.  Os participantes dessa edição são: Bebop, Evilásio, Ian e Carlírio Neto.


Duração: [1:27:32]


Links dos participantes:
Yopinando
Netoin!
Shoujismo
Na casa do moe não existe satanás



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X-10: Dez animes curtos de 2015

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Olhem só que previsível, um novo post da seção X-10 quase dez meses após a última (e muito bem sucedida) edição. Dessa vez não farei promessa alguma de tentar torna-la mais ativa, eu juro!



Adoro animes curtos; em toda temporada eu pego qualquer um que esteja sendo traduzido, e não é raro ter dias onde só vejo animações de curta duração simplesmente porque estou sem paciência de gastar vinte minutos em um só episódio. O orçamento pode ser baixíssimo - nulo, em muitos casos! -, é mais difícil você se apegar a personagens, em algumas situações não passam de propaganda pura e descarada a mídias e itens já existentes ou que ainda serão lançados, em outras são experimentais em excesso e que tenham muita sorte aqueles que se atreverem a mostrar alguma história linear, não ficando presos somente aos gêneros slice-of-life e comédia (e recentemente, contos de terror); enfim, as limitações são várias, animes ruins de fato alcançam uma taxa alta nesse meio, mas ainda assim acho gratificante e enriquecedor ver essas pequenas produções onde até possuir, ao mesmo tempo, músicas de abertura e encerramento é item de luxo.

Este será o quarto post da seção X-10 que traz como tema os (pra mim) melhores animes curtos do ano anterior: Comecei com a boa safra de 2012, prossegui com o ótimo ano de 2013 nesse quesito, segui adiante com um fraco 2014, e, agora... Bem, os que acompanham temporada a temporada sabem que 2015 não foi nada memorável, e é claro que isso se reflete, também, na qualidade das animações curtas. Em 2014 reclamei que foi difícil chegar a dez títulos decentes, mas pra esse ano tive até que mudar algumas "regras" minhas a fim de alcançar esse mesmo número!

De profissionais da medicina inúteis e loucos a ajudantes virtuais igualmente inúteis e atrapalhadas; de monstros ocupando as terras da gloriosa nação japonesa a - muito pior! - uma garota invadindo a casa de um rapaz e se declarando sua noiva; e de ninjas assassinos a bonitinhas garotinhas estudantes se divertindo e jogando conversa fora, os dez títulos dessa lista e seus 146 episódios chegam a 15 horas de duração, o equivalente a 45 episódios de tamanho normal - é até muito, culpa de "Ninja Slayer From Animation" que sozinho é responsável por quase um terço desse tempo. Me esforcei, tentei expressar as ressalvas, pontos fortes e fracos a respeito de cada animação já que boa parte delas é mediana, e espero que ao menos os textos lhe sejam de alguma utilidade.



Por fim, relação ao futuro da seção X-10, no mínimo mais um post ainda sairá, possivelmente, em abril, pois daqui a um mês entrarei de férias e isso facilitará na sua montagem - agora, qual será o tema dele, isso terão de aguardar para saber...


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Anime de Wakaru Shinryounaika










De onde saiu: Mangá, 13 volumes, em andamento.

A história: Acompanhamos o psicólogo Ryou e sua enfermeira Asuna, além de outros personagens esporádicos, abordarem vários tópicos sobre saúde mental - tais como insônia, pedofilia, demência, depressão, voyeurismo e até disfunção erétil, sendo usado como base para isso muito humor gráfico, trocadilhos e referências a cultura pop em geral.

Duração: 20 episódios de 5 minutos cada = 1 hora e 40 minutos.

Adaptação de um mangá em tirinhas que teve início em 2009 no site da clínica de um psiquiatra chamado Yuu Yuuki, "Anime de Wakaru Shinryounaika" se resume a uma profusão sem fim de piadas e trocadilhos sujos e infames enquanto o psicólogo Ryou, ao mesmo tempo que se esforça em ficar sereno ao dar breves explicações sobre distúrbios mentais, realiza também o papel de tsukkomi replicando com energia as bobagens de sua desmiolada e maliciosa enfermeira Asuna e demais personagens, como o avô pervertido dela e suas irmãs "um pouco" desajustadas - sendo uma extremamente tímida, porém nada inocente, e a outra beirando os 30 anos e sofrendo pressão da família e sociedade pelo fato de ainda estar solteira. Com quebra da quarta parede e honestidade ao citar o fanservice visto na abertura, esses dois protagonistas iniciam o anime já discutindo a respeito de um mal que acomete homens de todas as idades e camadas sociais, que é a disfunção erétil (tome cuidado caso tenha diabetes!), assunto que dá brecha, como seria esperado, a uma série de comentários obscenos metidos a engraçadinhos. Ligando um trocadilho pífio ao outro e bravejando anedotas predominantemente sexuais que em sua maioria parecem ter saído de uma rodinha de bate papo entre adolescentes, confesso que sua introdução não é das mais animadoras, apenas se salvando mesmo o tema incomum com suas pequenas curiosidades e teor "educativo", por mais superficiais e de conhecimento geral que sejam boa parte dos curtos esclarecimentos de Ryou.

E, olha, já adianto que trocadilhos ruins e piadas tolas jamais sairão de cena nos 20 episódios, mas ao menos eles vão rareando em meio a outros tópicos interessantes. No segundo episódio Ryou mostra não ter papas na língua ao corrigir Asuna 
dizendo que na psicologia eles não reconhecem o termo "complexo de lolita", e sim chamam logo casos assim de pedofilia e ponto final, resultando em seguida no episódio possivelmente mais polêmico do anime ao abordar com bom humor um tema delicado onde pontos de vista divergentes são apresentados e no qual, no fim, não veremos uma conclusão definitiva e fixa em relação a como tratar desse assunto, postura que flagraremos com frequência no decorrer da série. Mais adiante, o caquético e safado avô de Asuna serve de modelo para um questionário que ilustra como identificar em um primeiro momento se alguém pode estar sofrendo de demência (ou "deficiência cognitiva" no jargão atual de menor impacto, segundo Ryou), enquanto que em outra ocasião é a vez de aprendermos rapidamente de que modo as cores refletem nosso estado mental. Causas e possíveis tratamentos da insônia, com o uso do prestimoso e sadomasoquista velhinho e explicações quanto a razão de esse problema ser mais rotineiro com pessoas da terceira idade; outro episódio gasto - por que não, né? - em cima de disfunção erétil, dessa vez na praia e com cenas sugestivas envolvendo pepinos do mar; discussões "picantes" acerca de fetichismo em suas mais diversas formas, além de exibicionismo e voyeurismo, no qual em três episódios percebemos que certos processos para diagnosticar transtornos mentais são, para nós leigos, talvez amplos e subjetivos demais, detalhe que é satirizado pelo elenco do anime; síndrome do pânico, depressão, fobias... Já citei praticamente mais da metade dos argumentos, eis o ponto fraco de querer detalhar melhor um anime de curta duração, porém o que resta dizer é que a fórmula se mostra praticamente a mesma em todo o momento: Ryou, Asuna ou qualquer outro dão a deixa para uma nova discussão, o psicologo lidera a "lição" e devidas demonstrações, Asuna e companhia vão interferindo aqui e ali com suas reações exageradas e piadinhas muitas vezes forçadas(aliás, quer um exemplo do nível delas? Tenho essa aqui, na qual Asuna brinca com a palavra "R.E.M", uma das fases do sono) e por fim temos a conclusão mais ou menos satisfatória disso tudo, que pode terminar tanto com a elucidação de uma questão e um último comentário humorístico, quanto tendo alguém sendo levado embora pela polícia em casos mais graves - possivelmente a melhor forma de lidar com tarados em suas variadas vertentes, pelo menos na visão desse anime com sua insistência em abordar tantos tópicos de cunho sexual (duvido acharem qualquer outra animação que cite Viagra, duvido!).

Em resumo, é uma comédia adulta pseudo didática que ora acerta no tom do humor, ora erra, erra de novo, acerta mais uma vez, constrange, embaraça, afunda, tem lapsos de genialidade... Uma obra bastante irregular, e fica o valioso conselho de que, caso esteja sofrendo algum dos problemas citados ou outros, procure qualquer clínica para realizar uma consulta, menos a que tiver esses personagens como funcionários!


DSM-IV: Em diversos trechos Ryou cita essa sigla e é visto com um livro em mãos quando tenta tirar uma dúvida sua ou de terceiros; trata-se do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais", que foi criado pela Associação Americana de Psiquiatria e que é usado por profissionais da área de saúde mental por listar diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnostica-los. Viu como até num anime curto repleto de piadas sujas e tontas dá para aprender alguma trivialidade?

Você o conhece?: Citei na sinopse que o anime também faz uso de referências a cultura pop em geral, e nesse caso vi muitas pessoas serem pegas de surpresa com essa imagem de um cara barbudo com maria-chiquinhas logo no primeiro episódio, sendo que ele chegaria a aparecer mais vezes em episódios futuros da animação. Tal sujeito é Ladybeard, também conhecido como um lutador profissional chamado Rick Magarey, que faz parte do "Ladybaby", um grupo composto por mais duas garotas que tocam uma espécie de heavy metal "kawaii". O primeiro single deles, "Nippon Manju", tornou-se uma febre na internet ano passado, e agora em janeiro foi lançado um novo single, de nome "Age-Age Money". Ah, nem tem necessidade em tentar dizer qualquer gracinha por aqui...




Hacka Doll The Animation








De onde saiu: Personagens de um aplicativo para dispositivos móveis.

A história:É vista a rotina de trabalho das Hacka Dolls, três personagens virtuais cuja missão é "avançar" outras pessoas lhes ajudando em tarefas diversas.

Duração: 13 episódios de 6 minutos cada = 1 hora e 18 minutos.

Certo, a sinopse ficou bem vaga de propósito, já que para explicar melhor a história do anime é preciso antes citar a origem de tudo. Criado por DeNA, empresa que possui vários negócios virtuais, dentre eles a maior plataforma social de jogos para dispositivos móveis e o querido site MyAnimeList (do qual são donos desde janeiro de 2015), "Hacka Doll" é um app que distribui feeds de notícias customizadas aos seus usuários: após responder a algumas perguntas no primeiro acesso o aplicativo filtra e traz artigos que vão de acordo com os interesses da pessoa, como animes, mangás, jogos, light novels e etc - ele é focado apenas em material nerd mesmo, e nesse post em inglês (mas com várias imagens ilustrando cada passo) dá para ter uma noção de seu funcionamento, havendo inclusive um sistema interativo semelhante ao de jogos onde você junta pontos (lendo artigos e outras coisas) para jogar minigames e ganhar pequenas recompensas. Com o tempo ele também vai analisando novas opções de temas para cada usuário se baseando em palavras chaves e artigos que foram aprovados ou reprovados anteriormente, tendo o detalhe de que as "responsáveis" por esse árduo e contínuo trabalho são a burrinha e enérgica Hacka Doll #1, que é a navegadora principal; a sensual Hacka Doll #2, perita em animes; e a preguiçosa trap Hacka Doll #3, um otaku muito bem informado. Logo, o anime se baseou no app para criar uma trama onde esse trio realiza tarefa parecida no mundo real, às vezes sendo requisitados por alguém pedindo ajuda, e em outras aparecendo do nada na frente do próximo e surpreso cliente porque, né, coerência aqui é desnecessária. O objetivo é "avançarem" as pessoas resolvendo seus problemas e obtendo em troca uma boa avaliação, e é claro que tais personagens, de tão atrapalhadas, estão longe de conseguirem isso facilmente...

Com referências e paródias às vezes óbvias, às vezes obscuras, a outros animes, além de temas e piadas otakus à exaustão, "Hacka Doll The Animation" possui um humor bastante interno na maior parte do tempo, o que deixa sua pálida comédia ter um alcance limitado. Seja auxiliando um produtor ao atuarem (pessimamente) como idols de improviso ou então impedindo que um sistema seja totalmente contaminado num episódio com alusões a "Evangelion", além de darem uma sofrida mãozinha na produção de um anime em outro episódio cujo título, "Kurobako", já deixa claro desde o início sobre de quem estão fazendo menção, as Hacka Dolls geralmente terminam suas empreitadas não da melhor forma possível para ambos os lados, frequentemente cometendo mal entendidos e agindo com afobação, o que faz ser inevitável questionar como mesmo com tudo isso continuam tão requisitadas. Citando mais alguns de seus feitos, elas ainda invadirão um MMORPG para salvar um homem que não consegue parar de jogar, com direito a visual em 8 bits e propaganda descarada sobre os títulos da DeNA; servirão de substitutas a um grupo bizarro de "garotas" mágicas que tem como inimigos vilões mal compreendidos; e, mesmo quando estão de folga numa terma que em tese só serviria para justificar cenas de nudez e gemidos sugestivos (trap incluso nisso, cuidado!), tal evento acaba no fim as fazendo se envolver em um misterioso assassinato onde percebemos o quão esse trio é péssimo em deduções - pior nesse caso para a azarada da Hacka Doll #4, modelo mais novo que, apesar de supostamente ser mais avançado, cometerá tantos erros quanto suas antecessoras e servirá essencialmente como bode expiatório delas em quase todas as ocasiões. 

Poderia me estender com outros acontecimentos semelhantes, porém soaria repetitivo e é isso, eis mais um grupo do qual, por precaução, é melhor não pedir ajuda alguma...


Extras: Junto a série de TV há também dois vídeos promocionais feitos pelo estúdio Trigger em 2014, que são mais focados em "explicar" a funcionalidade do próprio app. No primeiro vídeo (clique aqui para vê-lo) as protagonistas tentam descobrir os interesses de uma fujoshi (e claro que BL foi a primeira opção), enquanto que no segundo (clique aqui) elas se perdem um pouco ao tentar atualizar o feed de notícias a tempo.





Kagewani








De onde saiu: Animação original.

A história: Ataques de estranhas criaturas começam a ocorrer por todo o Japão, e o protagonista Sousuke Banba, um professor conhecido no campo da engenharia genética, pesquisa sobre esses eventos para descobrir a origem deles. 

Duração: 13 episódios de 8 minutos cada = 1 hora e 44 minutos.

Se desconsiderarmos "Ninja Slayer" logo abaixo cuja história é mais trollagem e paródia pseudo levada a sério, "Kagewani" se torna o único anime da lista que traz um desenvolvimento mais encorpado - no que for possível para uma série de curta duração - e linear. Ou quase linear, para ser exato.

Começando com o infortúnio de um grupo de jovens numa floresta que, com a intenção de aumentar o número de visitas de seu canal no Youtube, forjam o vídeo de um suposto monstro semelhante ao do Lago Ness e no fim acabam ironicamente sendo atacados por uma criatura gigante de verdade, e tendo logo em seguida o professor Sousuke Banba chegando tarde demais no local da tragédia, "Kagewani" prossegue de forma episódica ao narrar aparições de diferentes e bizarros monstros em várias situações e regiões do Japão. O enigma por trás do acidente no topo de uma montanha, onde apenas uma mulher foi encontrada com vida após sua expedição ser atacada e ela resolver certo drama de seu passado; dois garotos que, ao entrarem num esgoto para recuperar um drone, se veem diante de um monstrengo de casco imenso; o caixa de uma lojinha de conveniência, e uma mulher que é flagrada por ele roubando um produto, tendo que escapar juntos de um monstro capaz de ficar invisível; e por aí vai, havendo quase sempre o misterioso personagem principal investigando a cena pós desastre, isso quando ele mesmo não se envolve diretamente em um ou outro caso desses numa frequência bastante incomum. Pode-se dizer que três quartos da animação permanecem nesse ritmo, no qual em algumas dessas pequenas histórias descobrimos brevemente detalhes sobre a formação de tais seres e também como um grupo em particular está agindo contra eles - sem ser exatamente por mera vontade de salvar a humanidade -, e somente nos três episódios finais é que veremos esclarecimentos e resoluções mais profundas em relação a todo esse suspense.

Fico impedido de ir além na explicação da trama justamente porque para esse anime spoils avançados não são aconselháveis, mas saliento como "Kagewani" traz uma história que, clichês, abuso de coincidências para unir alguns elementos e falta de originalidade à parte, termina de forma razoável respondendo e fechando a maioria dos argumentos levantados durante seus curtos episódios - seu não imprevisível, porém interessante final abre novos questionamentos, mas quanto a isso uma das notas abaixo pode amenizar esse pormenor. De todo modo, resta enfim citar seu peculiar visual, onde as pessoas e monstros parecem recortes de papel sendo movimentados em frente a cenários de fundo, estilo semelhante ao usado com "Yamishibai" em 2013, outra boa animação de terror comandada pelo diretor Tomoya Takashima;à primeira vista incômodo e tecnicamente limitado demais devido aos movimentos "travados" dos personagens, essa arte, igual ao que ocorreu com "Yamishibai", auxilia muito na construção da atmosfera apreensiva do anime com suas paletas de cores pálidas e maior detalhamento nas expressões faciais dos humanos e nas texturas das várias e horríveis criaturas, que parecem ter saído de típicas obras japonesas do gênero "kaiju". Em complemento a isso, aqui se faz notável a questão de que o enredo em si pode não ser lá essas coisas, contudo Tomoya sabe como apresenta-lo de forma mais atraente, se aproveitando ainda de artifícios como efeitos sonoros sinistros mesclada a uma trilha musical bem posicionada para causar tensão e sustos nos momentos devidos (sem contar também os grotescos grunhidos e outros sons dos próprios monstros), simulação de câmera trêmula ou ficando fora de foco nos instantes em que alguém está desesperadamente fugindo de uma criatura, jogos de sombra, bom timing para finalizar determinadas cenas... Instiga, causa pulinhos básicos de surpresa com aqueles truques habituais e sacanas do gênero, entretém pela variedade no design dos monstros e acontecimentos e, no geral, seu conteúdo sai melhor na foto do que muito anime grandinho por aí com visual ajeitado.


Continuação: Anunciaram há poucas semanas que haverá uma segunda temporada intitulada "Kagewani Shou", prevista para estrear em abril.

Do mesmo diretor: Como mencionado acima, Tomoya Takashima foi responsável pelo primeiro anime de "Yamishibai", que possui uma arte e narrativa parecidas as de "Kagewani" - eu já o citei no post "Dez animes curtos de 2013". Atualmente se encontra em exibição sua terceira temporada, composta por uma equipe diferente.




Komori-san wa Kotowarenai!








De onde saiu: Mangá, 4 volumes, em andamento.

A história: Komori Shuri é uma jovem de 15 anos que não consegue recusar o pedido de ajuda de ninguém. Ao lado de suas duas amigas, tal estudante é constantemente vista realizando os mais diversos favores aos outros, e em tamanha quantidade que esse hábito altruísta lhe concedeu certas "habilidades" com o tempo.

Duração: 12 episódios de 2 minutos cada = 24 minutos.

Ou precisamente 18 minutos, se excluirmos os 30 segundos por episódio da música de abertura que por vezes se torna encerramento devido ao tamanho diminuto do anime. Originado de um mangá em tirinhas publicado desde 2012, "Komori-san wa Kotowarenai!" é um singelo slice-of-life colegial cujo humor tem, como carro chefe, as pequenas atribulações pelas quais Komori passa diariamente por culpa de sua incansável disposição em querer ajudar todos ao seu redor, algo que em alguns momentos gera eventos rotineiros, pedidos normais, e em outros acarreta em certas situações absurdas. Ora sendo naturalmente chamada em todas as aulas pelos professores para responder qualquer pergunta, ora aceitando tomar as caixinhas de leite da classe inteira já que nenhum de seus colegas parece gostar dessa saudável bebida, Komori também parece ser excelente em geografia, visto que ela é abordada com frequência na rua por pessoas, uma atrás da outra, pedindo orientações, e podemos reparar ainda que essa estudante possui um físico admirável, já que carrega inúmeros objetos pesados pra lá e pra cá sem dificuldade alguma e, como consequência disso, acaba por ser bastante requisitada por clubes esportivos e nas aulas de educação física - vide imagem acima, onde parece que só a pobre garota é que de fato realizou qualquer exercício nesse dia. Por fim, junte as amigas Megumi Nishitori, uma loirinha meio folgada e burrinha que se aproveita da generosidade de Komori, contudo possui um lado meigo e bem feminino que é testemunhado quando ela abaixa suas defesas; e Masako Negishi, menina cujos olhos parecem os de um peixe morto e que geralmente vem com os comentários mais inteligentes, e temos um "cute girls doing cute things" básico com teor moe satisfatório e yuri vibe regular tanto nas ações, quanto em frases.

Pessoalmente, me agradou muito mais o mangá do que o anime porque tal adaptação pulou ou resumiu diversas piadas e criou outras levemente inferiores, mas de todo modo Komori não deixou de ser uma simpatia de personagem com seus olhinhos grandes (ah, os peitos dela são igualmente enormes sim, e o anime dá mais ênfase desnecessário neles do que a obra original) e eterna gentileza, ainda que esse comportamento atrapalhe seu dia a dia em momentos como sempre permitir que os outros passem na sua frente no banheiro da escola mesmo estando muito apertada, ou então não conseguindo se divertir na praia por conta de a toda hora surgir alguém com uma máquina querendo que lhes tire fotos, por exemplo... Enfim, de partidas de vôlei onde Komori só consegue rebater a bola após pensar que essa está lhe pedindo ajuda para que a pare, a períodos de "crise" e depressão da nossa fofa protagonista quando em dada ocasião todos deixam de lhe pedir favores, sem esquecer que em episódios futuros (ou seja, depois de uns dez minutos de anime!) surgirá inclusive um garoto tampinha possível interesse amoroso que causará muitas bochechas vermelhas, "Komori-san wa Kotowarenai!" não se encontra no topo das melhores comédias dessa lista, mas ao menos traz uma das personagens mais adoráveis - e olha só, finalmente temos alguém do qual dá pra confiar, mas não abusem de sua boa vontade, viu!

Pronto, sigamos em frente com mais garotinhas, mas já alerto que essas não serão tão inofensivas e tampouco úteis...


Do mesmo autor: O mangaká Cool-kyou Shinja também é criador de "Danna ga Nani wo Itteiru ka Wakaranai ken", outra obra em tirinhas que conta a história de uma mulher ao lado de seu excêntrico marido otaku - tal mangá obteve um anime de duas temporadas com episódios de 3 minutos de duração cada, e ele inclusive já foi mencionado em outro post da seção X-10, o "Dez animes curtos de 2014"; clique aqui caso queira ler a respeito.




Military!








De onde saiu: Mangá, 5 volumes, finalizado.

A história: Em um dia qualquer o jovem estudante Yano Souhei vê sua casa ser invadida por um tanque pilotado pela 1ª Tenente Lutgalnikov e a 2ª Tenente Haruka, duas garotas integrantes das Forças Armadas Especiais de Krakhozia, um ducado que se encontra em guerra com a República de Grania. Devido a um equívoco, o pai de Souhei acabou se envolvendo no conflito e tornou-se um mercenário que tem contribuído com o avanço de Krakhozia, e agora cabe a essa dupla de lolis proteger o filho de seu salvador uma vez que o inimigo está atrás dele.

Duração: 12 episódios de 3 minutos cada = 36 minutos.

Muito fanservice em cima de lolis empunhando armas e explodindo tudo, somente isso, perdeu seu tempo lendo a sinopse.

Vindo de um mangá seinen em tirinhas (pois é, mais um!) que teve 5 volumes publicados entre 2009 e 2013, mas que recebeu uma continuação logo no ano seguinte - desconheço o número de volumes atual -, "Military!", bem, não escapa muito do resumo que fiz na frase acima, de tal modo que já no episódio de estreia vemos a loli de cabelos curtos Lutgalnikov revistando nosso azarado (sortudo?) protagonista e o apalpando ingenuamente "naquele lugar", para logo depois recuar e ordenar que ele tirasse pra fora o que estivesse escondendo ali, algo que certamente não seria nada sensato de se obedecer em tal situação - e passados alguns segundos sua parceira mais recatada, Haruka, garante o primeiro de vários pantyshots do anime ao exibir sua calcinha com estampa de coelho. Ah, vale citar ainda que no episódio 2 outra loli de belos cabelos loiros entra em cena ao chegar pelos correios (algo banal já vi muito disso em mangás e doujins...), se tratando nesse caso de Sharikov, uma meio atrapalhada assassina da República de Grania cuja missão é matar Souhei (ah tá). E se alguém estiver pensando agora que temos lolis demais para um só anime tão curto, tudo bem, eis Aria Grummans, uma coronel peituda e desajeitada que rapidamente se apaixona por aquele que deve proteger e que será responsável pelas cenas de fanservice mais picantes, sendo que farei o capricho de não colocar uma só imagem dela aqui para servir de exemplo.

De resto, quanto a personagens masculinos extras e inúteis há Ossan, um tímido soldado veterano que ninguém dá lá muita atenção; e Grue, um cabo sadomasoquista que surge para auxiliar Sharikov, mas que no fim se torna seu cachorrinho de estimação - ah, prefiro nem explicar o porquê disso...

Lolis destruindo tudo que veem pela frente (principalmente a casa de Souhei) sempre que brigam, havendo desde batalha entre kotatsus modificados em poderosos tanques de guerra até uma disputa para ver quem pega o jovem na saída da escola... Usando tanques de verdade como condução, porque os de kotatsu servem apenas para uso caseiro, lógico; fanservice que tem como base a exibição de calcinhas em todas as cores e padrões, mas que também aposta em momentos de seminudez e mal entendidos (e sim, haverá um generoso episódio da praia); e uma questionável comédia fraquinha, frouxa, que vale antes pelo nonsense causado por um bando de personagens loucos do que por raras cenas de humor bem elaboradas. Confesso que "Military!" entrou na lista "aos 45 do segundo tempo" para cumprir tabela, e dificilmente o recomendaria a alguém que não estivesse justamente procurando por algo tão específico quanto um anime de teor ecchi focado em lolis, visto que, sacanagem por sacanagem, outra animação desse post que surgirá logo a frente é infinitamente mais explícita e "empolgante" do que essa...

Fiquemos por aqui, deixemos de lado tanta violência e calcinhas e vamos no próximo anime conhecer a melhor idol androide (dentre 2 ou 3...) que já existiu no mundo da animação.


Baseado em armas reais: Das espingardas Remington modelos 870 e 700 empunhadas por Haruka, até a metralhadora (modificada) XM214 usada por Sharikov e não ignorando também o tanque soviético T-34 dirigido pelas garotas para invadir a casa de Souhei, todos os instrumentos bélicos que surgem no anime são baseados em invenções reais, e vale mencionar que no final de cada episódio aparece uma menina baixinha, chamada Mamo-chan, que chega a tentar explicar melhor sobre cada uma, porém ela sempre acaba sendo interrompida no meio por explosões que em tese causariam a sua morte - entretanto logo aprendemos que nesse anime praticamente todo mundo parece ser imune a isso...




Miss Monochrome: The Animation 2








De onde saiu: Segunda temporada de uma animação original.

A história: Continuamos a acompanhar o esforço diário da androide Miss Monochrome para se destacar cada vez mais e assim se tornar uma idol famosa.

Duração: 13 episódios de 6 minutos cada = 1 hora e 18 minutos.

Explicação: nas listas de animes curtos dos anos anteriores desconsiderei continuações diretas, porém abri uma exceção dessa vez tanto porque foi realmente difícil chegar a dez títulos decentes em 2015, quanto por conta da saga dessa adorável e azarada androide ter melhorado bastante de uma temporada para outra - até tive chance de indicar o primeiro anime no post "Dez animes curtos de 2013", ano em que ele foi exibido, mas, ah, não fiz isso porque haviam outras dez séries facilmente melhores do que essa na ocasião...

Afeiçoada às cores preto e branco, Miss Monochrome é uma cantora virtual criada e dublada pela popular Horie Yui, que a usou pela primeira vez em um concerto seu de 2012; clique aqui para ver um vídeo a respeito. Já a história da primeira animação apresentou essa androide, antes rica, ficando sem um tostão no bolso após sua empregada loli sumir com 19,3 bilhões de ienes (R$ 435 milhões em 2013!) que pediu "emprestado" para ajuda-la a se tornar uma idol famosa, objetivo que Monochrome carrega devido a uma promessa feita com outra pessoa há muito, mas há muuuito tempo - sem dúvida um ato de ingratidão, visto que a protagonista lhe acolheu quando se encontrava abandonada debaixo de uma ponte! Antes dessa dolorida traição, a garotinha sugeriu a Monochrome que seria preciso um gerente para cuidar de sua carreira, e foi assim que com um esbarrão na rua ela conheceu e decidiu pedir auxílio ao dedicado Maneo, um gerente... de uma loja de conveniência, onde a própria androide começou a trabalhar meio período. Inclinada a cometer equívocos por não entender ironias e levar tudo ao pé da letra, durante 13 episódios de 3 minutos cada vemos Miss Monochrome, através de uma comédia razoável cheia de gags, trocadilhos e uma pitada esporádica de puro nonsense, passando por diversos trabalhos e apuros para, segundo uma de suas frases prediletas, se destacar cada vez mais e mais, contudo é uma pena que geralmente seus esforços são em vão. Indo desde trabalhos de cosplay a figurante em doramas ou atuações de manequim (ela é perfeita nesse papel, não se move um milímetro!), não esquecendo ainda de outros acontecimentos mais absurdos como em um episódio onde a ideia de montar eventos de aperto de mãos a tornou campeã mundial de queda de braço e boxe, ou então quando salvou sem querer a Terra do ataque de alienígenas, confesso que ao final me apeguei muito mais à personagem com suas trapalhadas do que ao irregular humor em si.

E após um bom tempo veio a segunda temporada: mesmo depois de tantos deslizes, e apesar de no primeiro minuto do primeiro episódio a vermos ainda acordando em um apartamento caindo aos pedaços e usando um jornal como cobertor, a incansável (enquanto tiver baterias) Miss Monochrome já conseguiu alguns feitos notáveis dos quais me omitirei a dizer em detalhes para evitar spoils - está certo que para um anime curto de comédia slice-of-life isso não faz diferença, contudo continuemos. Quanto as principais mudanças em relação ao anime anterior, a duração dos episódios não só dobrou de tamanho como também, curiosamente, a androide protagonista começou do nada a se portar de forma mais "humana", digamos assim, ao apresentar expressões faciais melhores e realizar piadinhas a todo momento, sendo que até a dublagem de Horie Yui se mostrou mais diversificada - talvez tenham feito isso para tentar aumentar o apelo moe da personagem, algo que deu muito certo considerando o sucesso na venda de produtos ligados a ela. O humor, de igual modo, também teve significativa melhora em sua maior parte, e de resto temos um roteiro parecido ao que já foi citado: seja reencontrando sua ex empregada loli que novamente pede dinheiro para "ajuda-la" a se reerguer (que cara de pau!) ou conhecendo novos rostos como a desajeitada, mas competente promotora Yayoi e o grupo novato de idols Caramel, que veem em Monochrome alguém a ser seguido e imitado após atuarem juntas no papel de manequins em um dorama (!), tal androide terá pela frente diversos imprevistos para finalmente realizar seu primeiro tour, e esse será o foco do anime em seu todo, com exceção de alguns episódios que a mostrarão em novos eventos nonsense e aleatórios - tipo brincando de detetive ou fazendo amizade com uma bateria gigante... - e trabalhos temporários, porque idol em início de carreira tem que fazer de tudo um pouco para se manter em evidência. No geral, vejo essa animação em posição semelhante a "Komori-san wa Kotowarenai!", na qual o carisma da personagem principal acaba por ser o principal trunfo da obra. 

Certo, creio que isso basta, falemos agora de ninjas assassinos e muita trollagem.


Continuação: A terceira temporada estreou uma semana depois do término da segunda.

Prova do quão ela se esforça para se tornar famosa: Existe um intervalo de quase dois anos entre o primeiro e o segundo anime, e durante esse período Miss Monochrome pôde ser vista em outras animações e até jogos - clique aqui para ver um post meu do ano passado onde em certa parte cito algumas dessas aparições durante o ano de 2014, que vão desde apresentação em programa musical a papel de estudante (androide) num anime com dezenas de garotas como protagonistas.



Ninja Slayer From Animation








De onde saiu: Novel, 15 volumes, em andamento.

A história: Na decadente cidade futurística de Neo Saitama um trabalhador comum e sua esposa e filho são atacados por membros do terrível Sindicato Soukai, que controla a região; sendo o único a sobreviver, esse homem, chamado Fujikido Kenji, se encontrava à beira da morte quando de repente é possuído pela alma de um antigo ninja matador de ninjas. Tornando-se agora no guerreiro conhecido pelo nome de Ninja Slayer, ele irá atrás do Sindicato Soukai em busca de vingança pela morte de sua família, isso enquanto evita ser totalmente controlado pela misteriosa alma ninja que possui apenas o desejo de aniquilar todos os demais ninjas do mundo. 

Duração: 26 episódios de 11 minutos cada = 4 horas e 46 minutos.

De longe o anime mais longo da lista devido a quantidade de episódios e a duração deles, a obra original de "Ninja Slayer" se vende como a adaptação de uma novel americana criada por dois indivíduos chamados Bradley Bond e Philip Ninj@ Morzez, que autorizaram via Twitter sua tradução para o japonês em nome de Honda Yu e Sugi Leika. Postada pedaço a pedaço em irritantes e curtas mensagens de 144 caracteres nessa rede social, a história teria ganho tanta popularidade que a editora japonesa Enterbrain passou a publica-la fisicamente em 2012, e desde então já houveram também algumas adaptações em mangás e até um Drama CD.

Mas esqueçam boa parte disso, pois é quase tudo mentira.

Olhando esse vídeo nem um pouco duvidoso (300 milhões de leitores no Japão?! Isso é "só" três vezes mais do que a população inteira atualmente...) já dá para ver que, na verdade, não há novel ou escritores americanos algum e os artistas originais são os dois japoneses que citei antes. Pela internet é possível achar ainda supostas versões dos textos originais em inglês, repletas de erros de ortografia e concordância, além de matérias elogiando a qualidade do mesmo; em suma, ao forjar uma origem estrangeira "Ninja Slayer" apenas estende a piada que parece ter o intuito de satirizar a visão ultra requintada que os ninjas possuem no ocidente, recorrendo para isso, de forma consciente, a diversos clichês e lugares-comuns da cena cinematográfica dos anos 80 e 90. Com direção e roteiros de Akira Amemiya, profissional que comandou o "revolucionário" e trash "Inferno Cop", outra obra curta que foi a primeira produção do estúdio Trigger, o anime, por sua vez, converte toda essa trollagem de maneira abissalmente tosca, grosseira e vergonhosa - ou seja, o manteve gloriosamente fiel às suas origens.

"Ninja Slayer From Animation" se torna muito mais aturável e cômico uma vez que se tenha em mente que ele é ruim de propósito, direta e simplesmente: oras, logo no primeiro episódio vemos que os personagens não passam de recortes cujas posições são imutáveis independente do que estejam fazendo, e o herói Fujikido Kenji, ao lutar contra dois ninjas nos minutos iniciais, nos mostra que é comum entre eles, ao morrerem, gritar "Sayonara!" segundos antes de se auto implodirem - aliás, nunca comece uma luta sem cumprimentar seu inimigo, pois deixar de fazer isso é uma falta de etiqueta grave. Também descobrimos em instantes que "Ninja Slayer" não dará a mínima para o timing de suas piadas e reuso de cenas, já que tem a cara de pau em ilustrar Fujikido dando quatro golpes no adversário repetindo os mesmos movimentos e gritos, por exemplo, e tal conduta será constante nos seus 26 episódios. Apresentando em seguida Naraku Ninja, a alma que possuiu Fujikido, e o gigante Laomoto Khan, temido e impiedoso líder do Sindicato Soukai, Ninja Slayer enfrenta e mata outro ninja mais bem preparado e assim terminam no episódio 1 seus primeiros passos rumo a vingança pela morte de sua querida família. Como é de se esperar, nesse árduo caminho sem volta nosso irredutível protagonista enfrentará diversos obstáculos, fará vários inimigos e alguns poucos aliados, se esforçará para não ser dominado por Naraku Ninja e proferirá incontáveis cumprimentos e "Yeeeart!" enquanto abandona uma pilha de corpos (ou não, já que eles se explodem completamente, né) atrás de si. Que nem ele declara em quase todo episódio, ninjas devem perecer!

A lista de indulgências para com "Ninja Slayer From Animation" é grande, tendo que relevar desde um narrador que abusa de frases floreadas e metáforas baratas - além de muitas vezes narrar o que não é necessário, como a riqueza calórica do sushi devorado por Laomoto (dois pedaços de uma vez!) ou o amplo busto de uma nova personagem - a até cenas de ação que se assemelham a bonecos lutando entre si (e nem são action figures!) e diálogos que parecem ter saído dos piores filmes de Steven Seagall ou Jet Li - pessoalmente, duas das minhas frases favoritas é essa onde Ninja Slayer se disfarça de motorista e, ao ser avisado pelo vilão que pegou o caminho errado, ele responde que seria o certo porque o destino deles é o inferno; e essa na qual, após ser subestimado pelo inimigo, Ninja Slayer retruca dizendo que com somente duas mordidas um rato pode derrubar até mesmo um leão... Devido a choque anafilático, é claro, observação essa que faz o narrador tecer elogios à sagacidade e sabedoria do mocinho. Duelando contra uma quantidade sem fim de ninjas com visuais bizarros e estilosos, e ostentando habilidades invejáveis como podem ver nessas sequências de alguns de seus feitos, seja enfrentando ninjas, clones da Yakuza que jorram sangue verde ou apenas arrancando os estopins de dezenas de explosivos em milésimos de segundo, o drama de Ninja Slayer não chega a ser o único destaque do anime, visto que ocasionalmente veremos histórias paralelas de outros personagens e surgirão algumas garotas de certa importância para embelezar o elenco - precisamente, Koki Yamoto, uma estudante que à beira da morte também é possuída por uma alma ninja e passa a ser perseguida pelo Sindicato Soukai; Yukano Dragon, neta do mestre de Ninja Slayer; e Nancy Lee, jornalista e hacker que ajuda Ninja Slayer em invasões de sistemas, contudo é tão fraca que seu papel principal mesmo é ser capturada para ser salva por ele a todo momento e protagonizar momentos de fanservice de considerável intensidade. Ah, eu falando desse modo deve soar que há aqui qualquer evolução significativa no enredo digna de certo crédito, porém não é bem assim; mesmo nos instantes de maior seriedade o anime não evita de usar seus elementos narrativos cafonas e esdrúxulos, tornando antes cômicas do que dramáticas cenas como a morte de alguém importante a Ninja Slayer que o deixará mais motivado a seguir em frente, seus conflitos psicológicos para não ser dominado por Naraku Ninja, flashbacks do passado, discussões e momentos de tortura ou quase morte de personagens relevantes, dentre outros. E repito a palavra "trollagem" nesse caso para esclarecer o quão "Ninja Slayer From Animation" gostar de fazer isso, iludir a expectativa alheia, porque em qual outro anime você verá, após no antepenúltimo episódio terminarem com o início da suposta batalha final, exibir no penúltimo uma recapitulação com as melhores cenas da série que, para ser exato, jamais apareceram no anime em momento algum? (são trechos de capítulos da novel que foram cortados) Sem contar o já citado costume de alongar uma piada ou ação por mais tempo do que o esperado e recomendável, soluções irrisórias para problemas que pareciam enormes, duelos terminando de forma patética, ligações e explicações de eventos desconexas que me fazem lembrar de um monte de filmes B de ação... Assim, creio que deve ter ficado claro o quão de "Ninja Slayer From Animation" não deve se esperar nunca qualquer outra coisa a não ser um anime querendo ser ruim o quanto puder, tão ruim que mesmo nas horas em que não é engraçado acaba chamando a atenção pela sua ousadia em apresentar um material tão tosco e trash. Qualidade mesmo, na realidade, só há na ótima trilha sonora (tem-se um encerramento diferente para cada episódio), composta em sua maioria por techno.

Encerrando, veja cabeças e membros recortados voando por todos os lados e sangue jorrando aos litros, ouça o som da velha conexão discada enquanto a hacker Nancy invade um sistema e acompanhe uma cena onde repetem o mesmo golpe de Ninja Slayer incríveis 10 vezes seguidas (e você achando que aquela do episódio 1 já era o bastante)... Zoeira, muita zoeira num anime do qual é difícil critica-lo seriamente uma vez que ele não tem ambição alguma em ser bom ou coerente; se tanto, posso ao menos reclamar de seu tamanho, porque 26 episódios de 11 minutos cada para uma obra que tem como piada base "Vamos ser ruins de propósito"é uma quantidade excessiva, desgastante - de tal forma que me pergunto como a novel permanece aí em circulação, já com 15 volumes publicados.


Do mesmo diretor: Mencionado lá no começo do texto, clique aqui para ver a lista "Dez animes curtos de 2013" onde recomendei "Inferno Cop", série curta dirigida por Akira Amemiya que segue o mesmíssimo estilo presenciado em "Ninja Slayer From Animation", mas com a vantagem de não ser tão desnecessariamente longo, visto que ela possui 13 episódios de meros 3 minutos de duração cada um.



Okusama ga Seitokaichou!








De onde saiu: Mangá, 8 volumes, em andamento.

A história: Ela tem início no final das eleições do conselho estudantil de uma escola, onde o protagonista Isumi Hayato, concorrendo ao cargo de presidente, acaba perdendo após a linda e popular garota Wakana Ui jogar camisinhas ao público durante seu discurso e prometer a "liberalização do amor" aos alunos. Se tornando então vice-presidente dela, poucos dias depois Wakana se autoconvida para a casa de Izumi e revela que ela será sua noiva graças a um acordo ocorrido anos atrás entre seus respectivos pais - acordo esse facilitado pelo álcool. A partir disso tal garota se muda para a casa de Izumi, mesmo contra a sua vontade.

Duração: 12 episódios de 8 minutos cada = 1 hora e 36 minutos.

Peitos, vibradores, esfrega esfrega, chupadas, calcinhas sendo dadas de presente... E outro anime cuja sinopse você nem precisava ter lido.

Baseado em um mangá shounen com 8 volumes publicados desde 2012, "Okusama ga Seitokaichou!" (ou "Minha Esposa é Presidente do Conselho Estudantil!") será seu anime escolar de comédia romântica padrão possuidor de um teor ecchi considerável, onde no início até é apresentado um arremedo de história e dada a mínima impressão de que talvez haverá algum desenvolvimento decente de personagens, mas que no fim sempre converterá tudo para muita libertinagem e perversão - putaria, em termos diretos. Okay, okay, você poderá achar simpática a relação do casal principal (unidos de início através de um argumento bem desgastado) e ficar satisfeito com os pequenos empecilhos pelos quais passam juntos, porém há de convir que tudo isso acaba eclipsado e jogado a segundo ou terceiro plano com tantas calcinhas, frases sujas e corpos seminus à mostra.

"Liberalização do amor"? Tal ideia por parte da baixinha Wakana vem do fato de sua escola ter condutas rígidas quanto as interações entre alunos do sexo oposto, o que fará com que essa presidente de mente liberal tenha, de vez em quando, certos embates estudantis com o comitê disciplinar liderado por uma garota (peituda e tsundere) conservadora que vê maldade até em um aperto de mãos - pois, em uma das várias lógicas absurdas proferidas no anime, esse gesto pode levar a atos mais obscenos -, contudo, bem, isso não possui importância alguma também (!). O que se torna relevante destacar, por exemplo, é como já no primeiro episódio, depois de Wakana beijar em Izumi o dedo no qual se coloca o anel de noivado e alegar que esse governa o coração e a aliança simbolizaria a união de dois corações, o rapaz, apenas para provocar porque ele ainda estava achando bizarro arranjar uma noiva do nada, se oferece então para beijar o seio esquerdo dela diretamente - mas o sortudo não esperava ouvir um sim para sua proposta irracional, e dessa forma testemunhamos esse "beijo" sem um pingo de censura, e a situação só não foi a níveis extremos por culpa do toque de um maldito celular, um dos "vilões" dessa história ao lado de outros objetos que causarão transtornos e pessoas que entrarão na cena do nada justamente nos momentos mais (in)oportunos para evitar que o anime se torne um hentai. No episódio 3, novas chupadas... nos dedos e agora uma pegação no sofá, causado pela curiosidade de Wakana ao querer testar com Izumi se procedia a já citada alegação de sua rival que apertos de mãos realmente são perigosos (resultado: eles são sim, e muito!). Incidente que o leva a ficar preso em um motel com a garota moralista, onde flagramos um vibrador "descontrolado"; banho ao lado de sua futura sogra loli (pois é) que termina com um escorregão, uma posição naaada sugestiva e sua noiva interpretando mal a cena, o que é demasiado injusto e demonstra total falta de confiança para com o parceiro, não acham; ser obrigado a fingir que é um crossdresser após a bendita integrante do comitê disciplinar (falemos logo o nome dela: Rin) achar calcinhas e batons na sua casa, entretanto isso talvez até tenha sido algo bom porque, posteriormente, você se verá na cama da enfermaria da escola todo travestido e com a Rin (sem calcinha) e a irmã ninfomaníaca dela em cima de ti...  E outros momentos igualmente repletos de erotismo surgidos das maneiras mais forçosas possíveis. É a síndrome do protagonista masculino nessas obras de maior apelação, no qual ações mínimas como um deslize na cozinha ou um mal entendido cometido por ouvir qualquer conversa pela metade resultam no vislumbre de calcinhas e peitos e mãos bobas em tudo que é lugar. Muitos devem achar isso uma maravilha, porém imaginem o estresse diário desse rapaz no meio de tanto assédio e a necessidade em se justificar para atos libidinosos cuja maioria ele nem planejava praticar!

Após isso tudo, tenho de ser franco em um ponto: Juntamente ao conteúdo ecchi, outro fator que me agradou um pouco em "Okusama ga Seitokaichou!" foi a questão de termos aqui um par romântico de verdade, visto que, promessas tolas de pais bêbados à parte, Izumi e Wakana rapidamente expressam um sentimento mútuo de amor entre si, não tendo aquilo de o líder masculino ficar se esquivando da garota e nunca haver desse modo qualquer mudança na relação dos dois - pelo contrário, como um bom adolescente com hormônios à flor da pele Izumi frequentemente não aguenta e devolve as investidas de Wakana, gerando assim várias cenas de picantes carícias intencionais e espontâneas entre eles. Por outro lado, isso também se perde e regressa alguns passos com facilidade ao se amontoar com os instantes de fanservice envolvendo as demais personagens femininas e momentos nos quais esse mesmo casal se porta de maneira inexplicavelmente ingênua e recatada depois de protagonizarem tantos esfrega esfrega e apalpadas. Logo, como o nível de sua comédia ainda sequer merece qualquer menção, eis um anime do qual sugiro só ir atrás mesmo caso esteja procurando exatamente pelo tipo de material e eventos descritos aqui: nisso ele se torna a animação perfeita, pois apresenta uma quantidade abundante de peitos, calcinhas, gemidos e situações sugestivas ou explícitas condensados em episódios curtos, sem haver a enrolação de séries ecchi de tamanho normal com suas pseudo histórias.


Continuação: Em janeiro foi anunciado que haverá uma segunda temporada, mas ainda não informaram quando ela estreará.

Do mesmo autor: O mangaká Yumi Nakata também é criador de "Chuu Bra!!", mangá composto por 7 volumes que obteve um anime em 2010 através do estúdio Zexcs - focado em um clube de garotas dedicado a roupas íntimas, não assisti e nem li nada dele, mas, apesar do tema sugerir o contrário, falam que seu conteúdo ecchi é bem mais leve se comparado com "Okusama".




Wakaba*Girl!








De onde saiu: Mangá, 1 volume, finalizado.

A história: Protagonizado por Wakaba, jovem vinda de uma família rica que, à primeira vista elegante e normal, possui enorme admiração pela subcultura gyaru, o anime retrata o dia a dia dela ao lado de suas três novas amigas em uma escola só para garotas, que são a pura e inocente Moeko, a caprichosa e enérgica Mao e a antes atlética, mas agora amante de mangás BL e sedentária, Mashiba.

Duração: 13 episódios de 6 minutos cada = 1 hora e 18 minutos.

Adaptação de um mangá em tirinhas de volume único, “Wakaba*Girl” é o seu slice-of-life de garotinhas em doses homeopáticas, onde uma animação altamente colorida mostrará a pacata vidinha de quatro estudantes em conversas banais e eventos rotineiros em obras do gênero. De igual modo, as personalidades desse quarteto vão de acordo com alguns dos arquétipos mais populares nesses trabalhos: a garota agitada e burrinha, a tímida toda certinha, ingênua e um tanto atrasada nas novidades juvenis, a otaku de comportamento meio masculino (que, como sempre, às vezes lamenta não ser mais feminina) e, o destaque aqui, a garota riquinha que esbanja falta de conhecimento e bom senso para com a rotina ordinária dos menos abastados.

Esse último tipo, aliás, já tem o costume de cometer certas gafes e falar algumas bobagens ao interagir com pessoas e ambientes que fogem de sua camada social, mas no caso da curiosa Wakaba esses momentos atingem níveis ainda mais levemente exagerados, vergonhosos e cômicos. Vidrada na subcultura gyaru por conta de sua liberdade e estilo radiante de se vestir, o maior sonho de Wakaba ("sonho" esse que ela chega até a escrever naqueles folhetos que perguntam o que você deseja fazer no futuro!) é simplesmente levar uma vida de estudante normal praticando atividades também normais, já que sua família viaja constantemente devido ao trabalho de seu pai e como resultado disso ela nunca pôde sequer realizar amizades ou participar de eventos escolares. Desse modo, dá para entender sua imensa alegria e ansiedade ao ser convidada pelas outras garotas a passar numa sorveteria após as aulas, lugar que ela nunca teve a chance de ir - mas aí ficar toda feliz tirando fotos do sorvete em público também já é demais, né. Em outro instante de vergonha alheia descobrimos o quão essa menina era reclusa ao usar na rua um telefone sem fio para tentar contatar as amigas, imaginando que aquilo seria um celular, enquanto que mais tarde, ao preparar doces na "adoravelmente pequena" casa da Moeko, vemos que até uma reles faca de cozinha lhe é um instrumento desconhecido (e perigoso!) - vale  citar ainda as inúmeras ocasiões nas quais, como uma boa pessoa podre de rica, Wakaba pensa que dinheiro resolve e serve pra tudo, seja ameaçando subornar a escola a fim de deixa-la na mesma sala que suas amigas no próximo ano ou "recompensando" as mesmas após um dia de diversão na rua ou na casa de uma delas, mas ainda bem que suas companheiras estão longe de se aproveitarem de tal ingenuidade e maciços bolos de notas que carrega por aí...

Entendo que é difícil só por palavras causar muito interesse num anime desses: "Wakaba*Girls" é tão somente mais um "cute girls doing cute things", e mesmo as extravagâncias e surpresas da protagonista, quando mencionadas em separado, não são assim acontecimentos tão chamativos quanto os ocorridos em outras animações citadas nessa lista. Aqui o que vale é se apegar a esse quarteto moe e achar graça nas pequenas interações delas em diversos cenários, seja indo num festival de rua para perder tempo brincando nas barraquinhas  e  vendo fogos de artifício juntas, seja participando do festival cultural da escola onde Mashiba se atreverá a entrar num concurso de beleza para se tornar mais confiante de sua feminilidade, ou inclusive visitando um templo no primeiro dia do ano, no qual Wakaba demonstra outra falta de tato sua ao tentar doar seu inseparável bolo de notas ao invés de algumas poucas moedas. É, em suma, Moeko com seu jeitinho puro e humilde, uma "garotinha da vovó" excelente nos afazeres de casa e que não se preocupa com trivialidades como estar em moda ou jogar videogame; é Mao e sua personalidade "mala", traquinas, com a cabecinha cheia de ideias tolas e sempre disposta a tirar inocente proveito dos outros e pegar no pé das amigas, especialmente a Mashiba; é essa que acabei de citar e seu jeito tomboy, capacidade incansável de tsukkomi ao replicar as baboseiras das colegas (principalmente as da Mao, lógico) e otakices, indo ao cúmulo de em dado momento "aconselhar" uma amiga em relação a amor que o melhor jeito de não se frustrar é voltar seu coração ao maravilhoso e fiel mundo 2D; e, por fim, é Wakaba com seus olhinhos arregalados por coisas simples como um takoyaki numa bandeja de plástico, a primeira ida a um parque aquático ou a oportunidade de folhear livremente - sem ter que ir numa loja toda nervosa e disfarçada! - uma revista para adolescentes no conforto da casa alheia, pequenas descobertas diárias com ótimas e sinceras companhias que lhes são tão importantes que a fazem até ficar toda tristonha durante as geralmente aguardadas férias escolares. 

Engraçadinho, fofo, relaxante, tons tão fortes que mal consigo assistir isso com as luzes apagadas (minha visão já é uma lástima)... Chega, bem que gostaria de continuar enrolando e rasgando seda, mas falta material para isso e ainda tem um anime a ser discutido para fechar o post. Vamos agora comer, ou, para ser preciso, acompanhemos uma saudável mulher se alimentando com invejável satisfação!


Da mesma autora: Hara Yui também é criadora de "Kiniro Mosaic", outro mangá em tirinhas que traz um slice-of-life de garotinhas terrivelmente moe - bem mais até do que "Wakaba*Girl". Com 6 volumes publicados no momento, ele já foi adaptado em duas séries de TV de tamanho normal produzidas pelo Studio Gokumi, entre os anos de 2013 e 2015.

Tudo da mesma fonte: "Hacka Doll", "Kagewani", "Miss Monochrome: The Animation 2" e "Wakaba*Girl" vieram todos do "Ultra Super Anime Time", bloco iniciado na temporada de verão passada que tem como objetivo exibir somente animações curtas. Com meia hora de duração por semana, nas suas duas primeiras edições foram exibidos 3 animes por vez, enquanto que na temporada atual de inverno ele está com duas séries fixas ("Sekkou Boys" e "Oshiete! Galko-chan") e outras três de 4 episódios cada que se revezarão entre os meses de janeiro e março ("Tabi Machi Late Show" em janeiro, "Kono Danshi, Mahou ga Oshigoto Desu." em fevereiro e "Kanojo to Kanojo no Neko: Everything Flows" em março). Já para a temporada de primavera teremos a segunda temporada de "Kagewani", "Shingeki no Bahamut: Manaria Friends" - que é baseado no mesmo jogo que originou "Shingeki no Bahamut: Genesis" - e "Uchuu Patrol Luluco", nova produção do estúdio Trigger.

Sinceramente, acho ótima a existência de tal bloco, que tem melhorado a reputação de animes curtos e atraído bons diretores e autores. A propósito, além dos quatro animes presentes na lista, os outros dois exibidos nesse programa em 2015 que ficaram de fora daqui foram a terceira temporada de "Miss Monochrome" e a também terceira de "Wooser no Sono Higurashi" - esse último já teve sua primeira animação mencionada no post "Dez animes curtos de 2012". 



Wakako-zake








De onde saiu: Mangá, 5 volumes, em andamento.

A história: Tendo como protagonista Murasaki Wakako, uma mulher de 26 anos que adora sair para comer e beber, principalmente quando algo dá errado em seu trabalho, o anime acompanha suas idas a diversos bares e restaurantes onde ela desfruta de diferentes combinações de pratos e bebidas.

Duração: 12 episódios de 2 minutos cada = 24 minutos.

Ou precisamente 18 minutos também igual a "Komori-san wa Kotowarenai!", por conta da abertura de 30 segundos a cada episódio - aliás, um substituiu o outro no mesmo horário e canal, que atualmente está com o fofo "Ooyasan wa Shishunki!" em exibição. Adaptação de um mangá seinen de capítulos curtinhos que teve 5 volumes publicados desde 2011, "Wakako-zake" narra as pequenas aventuras culinárias de uma mulher solteira e dona de imensos olhos amendoados (alguns os acham assustadores, quanta maldade!) que trata o ato de comer com grande prazer, especialmente quando se vê livre de mais um dia de trabalho geralmente estressante. E, nossa, como é agradável e abre o apetite ver essa moça se alimentando de forma tão alegre e desmedida!

Pegando emprestado a graciosa voz de  Miyuki Sawashiro, vemos já no primeiro episódio Wakako em um pequeno restaurante se deliciando com um salmão acompanhado de saquê gelado, dividindo metodicamente sua atenção entre a carne e a pele do peixe que tanto adora; nisso, dois rapazes entram no local e um deles se interessa por Wakako, chegando inclusive a pedir o mesmo prato para poder puxar conversa em seguida, mas, ah, que erro fatal ele cometeu ao pedir também arroz de acompanhamento ao salmão! Nossa protagonista fica tão perplexa que nem dá bola às primeiras palavras do coitado em sua direção e vai embora rapidamente, recordando "amargos" acontecimentos semelhantes e indagando a si mesma se é assim tão errado desfrutar-se de um salmão e sua pele apenas tomando saquê, sem mais nada junto - sim, Wakako é um tanto exigente e caprichosa quando se trata de comida, mas é de esperar um comportamento desses vindo de alguém que possui como hobby descobrir novos lugares para se alimentar. Nos episódios seguintes Wakako prossegue com suas andanças que atiçam nosso paladar e curiosidade: um prato de galinha frita com saquê, molho de soja e alho a faz pensar como é "injusto" algo tão irresistível ser cruelmente calórico, mas, oras, tal preocupação se esvai em segundos ao ter suculentos pedaços recém fritos diante de si e um copo de cerveja em mãos, dupla perfeita na sua visão; já uma refeição contendo cérebro de caranguejo (!) e saquê quente, além de deixa-la bêbada em instantes (um aumenta o efeito alcoólico do outro), lhe instiga a refletir quanto a grande quantidade de nutrientes presente nesse alimento e como é possível aproveitar todas as partes de um animal, o que é o mínimo a ser feito após tirar sua vida; e um generoso prato de cavala vem junto com o doce gostinho da nostalgia ao relembra-la de seus (financeiramente) pobres dias de faculdade, onde ao sair com os amigos sempre pediam isso por ser barato e ter muita carne, contudo o receio de lhe acharem má educada a impedia de saborear o peixe da forma que gostaria e a fazia perder justamente os melhores pedaços - porém hoje ela é adulta, tem dinheiro e está sozinha (olhe os temíveis 30 anos batendo à porta, Wakako...), então é hora de aproveitar uma cavala inteira de ponta a ponta no seu próprio ritmo e sem competir com ninguém!

O cardápio é diversificado: vislumbramos um saudável 
goya champuru e a sensação que Wakako tem de estar em Okinawa enquanto o come (é um prato típico de lá); moluscos cozidos com um pouco de saquê intitulados como "presente dos oceanos que alivia a alma após um longo dia de trabalho" (palavras absortas dela própria depois de passar nervoso em uma reunião); e, como podem ver numa das imagens acima, tem-se em certo episódio uma variedade de yakitori (frango grelhado no espeto) para saciar a gula de Wakako e mostrar como ela é tão dedicada em seus rituais gastronômicos, visto que teve até a ideia de sair com uma roupa velha que fosse permitida impregnar-se com o cheiro de fumaça do pequeno restaurante ao qual visitaria. Sempre trazendo junto expressões e monólogos de pleno contentamento a cada trago e mordida, e constantemente soltando um suspiro de pura satisfação no início ou fim de suas refeições, Wakako evita ficar em segundo plano e transforma seu anime em mais do que um mero banquete de food porn tanto no visual, quanto nos discursos, visto que sua alegria obtida através de um ato tão costumeiro e vital é fácil e inesperadamente contagiante e caloroso. 


Enfim, pegue um assento ao lado dessa jovem mulher e usufrua de suas pequenas pérolas de sabedoria culinária enquanto descobre novos sabores e sensações - apenas não cometa o deslize de pedir salmão com arroz, jamais, e nem se atreva a observar levianamente que ela ganhou alguns quilinhos (ôpa, falei demais!)


Versão alternativa: Estreando no ano passado e já se encontrando na sua 2ª temporada, há um dorama de "Wakako-zake" no qual em episódios de quase meia hora vemos a personagem Wakako frequentando estabelecimentos reais - no final de cada episódio há inclusive menções sobre seus nomes, locais e como chegar até eles, além de um resumo do que foi degustado pela atriz durante sua visita. Clique aqui para ver um trailer de dois minutos a respeito (ah, o "pshuu!" dessa aí nem se compara ao da Wakako em 2D!). 



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Meus perfis:

Sobre Músicas e Animes 54: Mulheres como Protagonistas

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Olá! Está no ar mais uma edição do podcast Sobre Músicas e Animes, o podcast que pertence ao Evilasio, mas que por motivos diversos eu, Erick Dias, tomei posse... Digo, tive de realizar a postagem dele dessa vez no lugar de nosso bom amigo. De todo modo, em tal edição estiveram presentes Evilasio Junior, do YopinandoCarlírio Neto, do blog NetoinIan, do ShoujismoNayara, do Alchemist NanyLobo Paranóico, do Na casa do moe não existe satanás; e eu, representando o Animecote.


O tema dessa vez foi "Mulheres como protagonistas", algo que resultou nas indicações de músicas de animações lideradas por desde mulheres com poderes a belas alienígenas ou princesas de cabelos ruivos, ferozes mulheres armadas até os dentes e inocentes garotas colegiais de famílias ricas, dentre outras. Bons comentários, piadas nem um pouco decentes na maioria das vezes, pequenas alfinetadas e muito bate papo que com frequência foge totalmente do assunto inicial; enfim, o de sempre! Junte-se a nós em mais essa divertidíssima edição e coloquem as músicas que vocês indicariam nos comentários (essa última frase eu copiei e colei do post anterior, perdão).



Não deixem de votar também no tema da edição de março até o próximo dia 06.






Duração: 01:30:55

Podcast: Download Alta Qualidade (62.4 MB) | Link alternativo:Mediafire

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Blogs participantes desta edição:


Músicas na Abertura:

  • “Tenshi no Ybukiri", de Karekano


BGM’s:

  • OST de Gunslinger Girl
  • OST  de Gunslinger Girl Il Teatrino


Músicas indicadas neste podcast:

  • "Akatsuki", de Akatsuki no Yona
  • "Snow Fairy", de Fairy Tail
  • "The World of Midnight", de Black Lagoon
  • "Pastel Pure", de Maria-sama ga MIteru
  • "Love a Riddle", de Onegai Teacher
  • "Theme of R.O.D.", de Read or Die
  • "Omoi wo Kanadete", de Utakata

Clique aqui para ouvir a playlist desse podcast no youtube



Resenha: Bonnouji (mangá)

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Por Tadashi Katsuren

Quando falamos do gênero Slice of Life, a primeira coisa que surge em nossas mentes é a imagem do cotidiano. Daquilo que ocorre em nossa vida do momento em que acordamos até o ponto que abraçamos os sonhos mais uma vez, do início sofrível de cada semana até o aclamado fim de semana, passando pelas estações do ano, tudo isso de maneira imperceptível. Uma frase muito utilizada aqui no nosso país pode bem definir o gênero: “Nossa, já virou o ano? 2015 passou voando...” - Já. Estamos já no terceiro mês de um novo ano e vivenciamos muita coisa, algumas boas e más surpresas e um desafio aqui e acolá, seja em plano profissional ou pessoal. O que importa, é que passou. E, assim como estou eu aqui escrevendo esta resenha, está você aí lendo-a, nosso costumeiro hobby.

Isso é, em opinião pessoal, a essência do gênero Slice of Life. São diversas as obras que possuem-na como um subgênero, histórias que tratam de uma causa maior e de um enredo complexo e trabalhado que margeiam a vida convencional, mas não ingressam nela por inteira. Por outro lado, aqueles títulos que a tem como sua essência, são aqueles que praticamente abraçam a causa do dia a dia, animes e mangás que cuidam do que você comeu no café da manhã, ou sobre qual a rotina de serviço que você tem semanalmente. Nada mais. É o tipo de obra que você, depois de vinte episódios ou dez volumes olha pra trás e diz “Nossa, já aconteceu tudo isso nesses capítulos? Esse mangá passou voando...”. É exatamente a mesma sensação. É um pedaço (slice) da (of) vida (vida). Embasado nessas definições do gênero, hoje trago-lhes uma obra que considero uma das que mais mergulha dentro do gênero que pude ler até agora. Falo hoje do mangá de Aki Eda...


BONNOUJI


Geralmente quando o teor alcoólicode uma pessoa está bem além dos níveis ponderáveis à sociedade, ela costuma agir e reagir de forma diferente aos impasses de sua vida. Já aconteceu comigo, e curiosamente, foi este o instrumento do destino utilizado para unir os protagonistas deste mangá. Michiyo Ozawa acaba de chegar ao seu prédio depois de uma noitada com suas amigas, estando ainda bêbada e desesperadamente necessitada para usar o banheiro. Desnorteada, impaciente e em extremo apuro, ela faz algo que só conseguiria realizar se estivesse no estado em que se encontrava: Uma vez que seu apartamento fica na segunda metade do prédio, ela para aleatoriamente no apartamento de alguém de algum andar abaixo do seu, toca a campainha e pergunta se poderia usar o banheiro dela.



Agora, entenda, não é todo dia que alguém toca a campainha de sua casa para perguntar se poderia usar o seu banheiro. É estranho, é bem incomum. Imagine agora que esta situação ocorra na conservadora e reservada terra do sol nascente, chega a ser quase inconcebível. Isso passa longe do que seria o cotidiano de uma pessoa normal, onde está o slice of life? Paciência, jovens gafanhotos, há mais adiante. Quem atende à porta é nosso segundo protagonista, o vizinho de prédio de Ozawa, Zenji Oyamada, que depois da surpresa atende prontamente ao pedido de Michiyo e concede a ela sua privacidade.

Realizadas as devidas necessidades, Ozawa vai agradecer o seu anfitrião pela sua paciência e desculpar-se pela intromissão no apartamento alheio. E nessa hora ela finalmente bota os olhos no apartamento do rapaz, deixando-a completamente distraída de sua missão inicial.


O apartamento de Oyamada é uma mistura de muitos itens de diversos hobbies e locais do mundo. De inúmeras culturas e com diferentes serventias, haviam ali estátuas indianas, lanternas orientais, action figures, dentre muitos outros itens. O anfitrião sana a curiosidade de sua inesperada visitante explicando-a: O seu irmão disse que aproveitaria a vida até que fizesse 30 anos, e por isso, acaba comprando tudo que se interessa para testar, sendo estes itens desde possíveis acessórios eróticos até decorações diversas. E como ele compra muitas coisas de muitos lugares, ele não pode lidar com tudo e os envia para a casa de Oyamada, como se fosse um depósito.

Aí está a graça: Toda semana, Oyamada recebe em sua casa inúmeras caixas, sempre contendo uma surpresa diferente. Torna-se uma diversão poder abri-las como se fossem presentes que você não tem ideia do que podem ser. Para exemplificar, ele abre uma das caixas e o destino guia a história para que esta contenha dentro bebidas alcoólicas caras - como já estavam ali, Oyamada convida Ozawa para beber um pouco com ele. Daí uma singela amizade nasce, e o dono da casa deixa as portas abertas para sua visitante, dizendo que poderia passar por ali sempre que quisesse.



O enredo

Enfim, aí estamos com nossa plot montado após um breve resumo do primeiro capítulo deste mangá. Como explicado logo adiante na obra, Bonnoujié um termo que relaciona-se a Templo da Tentação, um apelido dado ao apartamento de Oyamada por um amigo próximo seu. O que faz bem sentido, já que todos os itens que estão ali vieram de desejos do irmão do proprietário desse apartamento. Neste curto mangá, deparamo-nos com um slice of life que praticamente baseia-se na vida dos personagens principais passando ao tempo que em suas horas livres, eles encontram-se no Bonnouji para abrir novas caixas-surpresa, como uma pequena brincadeira.

Percebe-se a evolução das caixas abertas de acordo com a decoração do quarto, que a cada nova leva de caixas muda em algum aspecto e de alguma forma, ao tempo que vemos um leve e singelo desenvolvimento de personagens. O anime possui um pouco de drama, um pouco de romance e um pouco de comédia; todos em doses moderadas, de modo que você não consegue considerar o mangá sendo daquele gênero (com exceção de alguns pouquíssimos capítulos que puxam mais pra um desses lados), contudo, de maneira geral, o foco dele é o dia a dia dos personagens, vistos através de um ponto de encontro que eles tem em seus horários livres.

Dentre todos os mangás que pude ler até agora, nunca achei um com um clima mais light que “Bonnouji”. Este não é um mangá para você ler caso procure uma trama incrível, um vilão cruel que quer acabar com os planos dos protagonistas, personagens que evoluem de acordo com o passar dos acontecimentos dos capítulos. Não. "Bonnouji" é um mangá que não possui antagonistas, é uma leitura em que você pode simplesmente relaxar e curtir o que acontece, como se você fosse um amigo invisível e intangível da cena que está passando em sua frente. Caso esta obra ganhasse uma adaptação animada para televisão, seria o tipo de anime que eu aconselharia veementemente para que fosse assistido semanalmente, e não maratonado de uma vez só. Se é um fã deste tipo de história, vez ou outra, “Bonnouji' é feito para você.



Os personagens

Sendo uma história curta, a autora fez muito bem em não optar por uma gama de personagens exageradamente grande. De forma que os principais diálogos do mangá inteiro se dão em torno de quatro personagens na grande maioria das vezes. 

Michiyo Ozawaé nossa protagonista. Ela trabalha em uma empresa da cidade e recentemente passou por um fato que mudou os rumos de sua vida de maneira quase drástica. Com uma cara alegre e sempre sorridente, Ozawa é carismática e extremamente empolgada com o que está em frente de seus olhos naquele momento; da mesma forma, ela é espontânea e honesta consigo mesma, não conseguindo conter suas emoções de florescerem nos seus atos, gestos e expressões. Toda vez que acompanhava sua jornada diária eu acaba sentindo quase o meu próprio sentimento do dia: Nossa, como quero terminar logo o meu horário de expediente para poder ir fazer o que quero.


Zenji Oyamadaé nosso protagonista. Diferente de Ozawa, ele quase sempre está em sua própria casa, uma vez que trabalha em home office pelo seu computador. Em contraste com as emoções saltadas de sua dupla, Zenji é calmo e contido, sendo muitas vezes cauteloso com o que fala e como fala, deixando de expressar suas reais intenções com certa frequência. O ar de tranquilidade que o personagem principal traz consigo é um belo contraste com o seu quarto. Analise comigo: Uma vez que ele é o dono do Bonnouji, um lugar cheio de itens das mais diferentes razões para estar ali, a sua personalidade influencia muito em como o ambiente se torna para aqueles que entram nele. Deste modo, a tranquilidade deste protagonista contrasta com a boa ambientação do Bonnouji para pessoas que vem de fora.


Ademais, temos nossos dois coadjuvantes desta simpática história. Shimamoto Hiroki, ou apenas Shimapon,é um amigo de infância de Oyamada que costuma visitá-lo com uma constância enorme. Este engraçado personagem diverte-se com as caixas enviadas para seu amigo, e fora ele mesmo quem apelidara o lugar inicialmente de Bonnouji. Extremamente viciado em mahjong, Shimapon tem um gênio carismático e sorridente, não se importando em conversar com qualquer pessoa que apareça por lá, muito embora mostre-se decepcionado caso ela diga não gostar ou não saber jogar mahjong. Do outro lado, encontramos Watanabe, uma das colegas de serviço de Ozawa com quem ela mais se dá bem. Nossa protagonista admira muito Watanabe, vendo-a sempre como alguém em quem você pode confiar para tomar decisões e extremamente dedicada ao serviço que lhe é dado; de forma recíproca, Watanabe admira muito Ozawa, pela sua personalidade carismática e pelo fato de todos poderem contar com ela no serviço. Em questão de calma e tranquilidade, o contraponto de Ozawa é Oyamada. Contudo, quando tratamos de uma pegada mais irônica e levemente mais ácida, o contraponto de nossa protagonista certamente é Watanabe.

Os personagens de Bonnouji são levemente estereotipados, mas eles estão longe de atingirem o grau de exagero que encontramos em outras obras. São personalidades críveis, que você dá o braço a torcer de que possam existir na vida real, o que dá um tom bem mais realista para as pequenas e divertidas situações pelas quais os personagens passam. E, caso já esteja se perguntando: Prefiro não comentar nada sobre o irmão de Oyamada nestas descrições, fica o mistério para quem quiser desbravar o curto mangá.




Impressões pessoais e o veredito

“Bonnouji” é uma obra de demografia Seinen, publicada pela Comic Flapper, uma revista que publica títulos de diversos gêneros, variando desde “Tonari no Seki-kun”, passando por “Vampire Hunter D”, até chegar a um título chamado “Vamos lá! (Bamora!)”, de futsal; dentre inúmeros outros que podem ser citados por já terem recebido adaptação para televisão ou cinema. É um mangá já finalizado, possuindo curtos três volumes que totalizam 36 capítulos, tendo sido lançado de abril de 2008 até outubro de 2012. Considerando o seu público alvo, não é um mangá aconselhável para menores de quinze anos, por conter em seu decorrer algumas cenas um pouco mais maduras vez ou outra.

Quando tratamos da arte do mangá, preciso ser bem sincero em dizer que ela não tem grandes detalhes, muito menos alguma excepcional habilidade. O traço de “Bonnouji” é simples e limpo, e como muitas vezes as cenas acontecem dentro de ambientes fechados, podemos ver que o cuidado com o background das mesmas não é tão grande, mas pelo menos consegue nutrir a necessidade de preenchimento do fundo de uma cena. O design dos personagens é muito do meu agrado; embora simples, a autora tem a habilidade mais do que suficiente para mostrar as emoções de cada um deles através de seus gestos e expressões faciais e corporais.

Me perguntar se gosto de “Bonnouji” nunca foi garantia de uma resposta imparcial. Este mangá é um de meus preferidos no gênero slice of life, e pelo fato de ser um título de poucos volumes, já o li mais de dez vezes no correr destes últimos anos. É um mangá com personagens cativantes vivendo uma vida comum com um tom de surpresa e curiosidade, uma obra leve que garante que não terá ela pipocando em sua mente após terminá-la, bem como é um mangá que carrega uma pequena e singela história, que é contada de forma tão lenta e sutil que você quase não vê passar. Até que você chega no final e diz: “Nossa, já acabou?”.

Fico por aqui desta vez, amigos.




Um grande abraço, e até a próxima!












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Kyoudai Podcast #23: Adaptações de termos em anime e mangás

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Podcast em parceria entre o Netoin e o Animecote com a participação de Evilasio Junior (@JuniorKyon), Carlírio Neto (@cnetoin), Bebop (@animecote), Tadashi (@TKatsuren) e André (@joystickvivant). Nessa edição falamos sobre as novidades do cast para 2016. Além disso, nosso tema principal desse cast são as adaptações, localizações e traduções de animes e mangás para outras línguas que não a Japonesa.



Blocos:
  • 00:00:00 – Introdução
  • 00:20:40 – Adaptações, localizações e traduções de animes e mangás para outras línguas que não a Japonesa.
  • 01:23:24 – Considerações Finais

Acessem também:

Mangacotecast #4: Arte boa e História ruim

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Olá! Está no ar a quarta edição do Mangacotecast, o podcast de mangá do Animecote e do Yopinando que também conta com a participação de pessoas de outros blogs/sites eventualmente. Nessa edição Eu (Evilasio Junior) me uno ao Tadashi Katsuren, do Animecote, a o Ian, do Shoujismo, a Raphaella, do Elfen Lied Brasil e ao Luis (@burucchi) para falar sobre a importância da arte e da história em mangás e para apresentar algumas obras que consideramos que tem histórias ruins, mas arte boa.



Interaja conosco tecendo comentário sobre o que achou do podcast e não se esqueçam de colocar nos comentários qual o seu trap preferido?!

Duração: 02:20:30

Podcast:Download Alta Qualidade (96,7 mb) | Download Média Qualidade (64,5 mb)
Feed de Podcasts do Yopinando:http://feeds.rapidfeeds.com/45097/ | Clique aqui para ver os podcasts do Yopinando no Itunes.

Blocos:
  • 00:00:00 – Introdução 
  • 00:13:34 – Opinião sobre Arte e História em mangás e primeiros mangás escolhidos 
  • 01:13:31 – Opinião sobre Arte e História em mangás e demais mangás escolhidos 
  • 02:07:30 – Considerações finais 

Mangás Comentados Nessa Edição:


Músicas das Transições:
  • Transição para Bloco 1 – "Shiver", Lucy Rose 
  • Transição para Bloco 2 – "Yoru wo Kakeru", Spitz 
  • Transição para Considerações finais – "Time for L-GAIM", MIO 
  • Encerramento - "Colors of the Heart", Overworld 

BGM’s: 
  • "Everything Stays", Adventure Time 
  • Adventure Time Seasons 1 a 5 OST 
  • Steven Universe All Songs Seasons 1 e 2 
  • "Good Habits", Saba Lou 
  • Star vs The Forces of Evil Theme OP and ED 
  • Gravity Falls Main Theme 
  • Gravity Falls Main Theme Remix 
  • "The Elmore Song", The Amazing World of Gumball 
  • "Hero song", Richard of The Amazing World of Gumball 

Blogs/Sites Participantes:

Extras:

AnimecoteCast #98: Nostalgia Cartoons

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Essa edição do AnimecoteCast foi dominada pelos cartoons nostálgicos da nossa infância. Falamos sobre vários clássicos como: Capitão Planeta, Taz Mania, Pernalonga, Os Anjinhos, Caverna do Dragão, X-Man, Simpsons, Doug, Tiny Toons, O laboratório de Dexter, Os Flinstons, Nossa Turma, Pica Pau, Animaniacs, A vaca e o frango, entre muitos outros desenhos.

Os participantes dessa edição são: Bebop, Evilásio, Anachan, Luk e Carlírio.




Duração: [1:54:32]

Links dos participantes:
Yopinando
Netoin!
Chunan! 






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Sorteio: Concorra a quatro jogos no aniversário do Animecote!

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Quatro anos de Animecote agora em março, quatro jogos a serem sorteados no mesmo mês; vamos ver por mais quantos anos aguentarei essa fórmula!


De super sayajins a mortes misteriosas ocorrendo numa pequena vila no interior do Japão, e de neko girls garçonetes a garotas que personificam a guerra dos consoles, os quatro jogos em questão só poderão ser ativados através da plataforma Steam; logo, antes de tudo, será necessário ter uma conta por lá. Confira como participar do sorteio:


1 - Como já mencionado, é necessário ter uma conta na plataforma Steam.

2 - Curta a página do Animecote (clique aqui) no Facebook (obrigatório).

Para a escolha dos vencedores será usado o site Gleam, que gerencia eventos desse tipo e disponibiliza diversos critérios para se participar deles. Logo abaixo, nas citações dos jogos, haverá uma janela para se inscrever em seus respectivos sorteios.


3 - Em cada janela terá um aviso pedindo para logar com sua conta do Facebook, a fim de poder visualizar os critérios de participação.


4 - Fazendo isso,surgirão três critérios para participar: 

- O primeiro é "Participe usando sua conta no Steam", que já lhe garantirá a entrada no sorteio caso você logue na sua conta através do link na página. (obrigatório)

- No segundo critério você adquire uma entrada extra no sorteio ao curtir o perfil do Animecote no Twitter. (não é obrigatório)

- E no terceiro você obtém mais uma entrada extra ao retweetar este tweet do Animecote anunciando o sorteio (não é obrigatório também)

5 - Depois de realizar pelo menos as duas ações obrigatórias, pronto, resta somente esperar pelo resultado do sorteio!



Por fim, algumas observações:

- O sorteio será refeito caso o ganhador não esteja mais curtindo o Animecote no Facebook ou no Twitter, e o mesmo ocorre na ocasião de ter sido desfeito o retweet.

- As inscrições se encerrarão dia 30 de março às 22:00 horas, com o sorteio sendo realizado logo em seguida no site GleamApós isso entrarei em contato com cada vencedor, via Steam (meu perfil é Dard Drak) e e-mail, e estes terão até 72 horas para me responder de volta, sendo que os que não fizerem isso serão desclassificados também.

- No dia 01 ou 02 de abril publicarei um post aqui no Animecote anunciando os vencedores, e quaisquer mudanças a serem feitas quanto ao sorteio serão relatadas nele.

- Só para não haver confusão, será sorteada apenas UMA cópia de cada jogo, e todos podem participar dos quatro sorteios simultaneamente, não precisando escolher só um para entrar. Também não há restrições para os vencedores dos últimos sorteios realizados pelo blog.

- E um detalhe importante quanto a ativação dos jogos: Somente moradores da América Latina poderão participar dos sorteios, devido a restrições de região impostas pelo Steam. 


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Conheça agora os jogos a serem sorteados:


1) DRAGON BALL XENOVERSE

Clique aqui para visitar a página do jogo no Steam e ler a seu respeito. Já para participar do sorteio siga as instruções da janela abaixo:

DRAGON BALL XENOVERSE

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2) Higurashi When They Cry Hou - Ch. 1 Onikakushi
Clique aqui para visitar a página do jogo no Steam e ler a seu respeito. Já para participar do sorteio siga as instruções da janela abaixo:

Higurashi When They Cry Hou - Ch.1 Onikakushi

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3) Hyperdimension Neptunia Re;Birth1
Clique aqui para visitar a página do jogo no Steam e ler a seu respeito. Já para participar do sorteio siga as instruções da janela abaixo:

Hyperdimension Neptunia Re;Birth1

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4) NEKOPARA Vol. 1
Clique aqui para visitar a página do jogo no Steam e ler a seu respeito. Já para participar do sorteio siga as instruções da janela abaixo:

NEKOPARA Vol. 1



Caso as janelas demorem a carregar tente se inscrever mais tarde.



E é isso, boa sorte! Qualquer dúvida é só deixar um comentário.


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Meus perfis:

Sobre Músicas e Animes 55: Músicas de Animes da Madhouse

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Originally drawn by Harold Sakuishi, who is the Manga artist for BECK: Mongolian Chop Squad. This picture was digitally coloured by Ryan Miller.

Yo! Está no ar mais uma edição do podcast Sobre Músicas e Animes, o podcast musical mais louco da podosfera mundial! Nessa edição estiveram presentes Eu, Evilasio Junior, do Yopinando, o Carlírio Neto, do blog Netoin, o Erick e o Tadashi, do Animecote, a“Natália” (Natthr), do Elfen Lied Brasil, o Ian, do Shoujismo e o Luklucas do Chuva de Nanquim.

O tema dessa edição foi músicas de animes do estúdio MadHouse, um dos estúdios de animação japonesa mais famosos e idolatrados, embora não acerte sempre. Espero que gostem de mais esse excelente cast com tudo que tens direito, bons animes, maus animes, bons comentários, boas e péssimas piadas, enfim tudo para entretê-lo e diverti-lo. Junte-se a nós em mais esse divertidíssimo programa, coloquem as músicas que vocês indicariam nos comentários e usem o tradutor do google para entender o significado do termo japonês chinchin.


Não deixem de votar também no tema da edição de abril até o dia 02 de abril.




Duração: 01:52:32

Podcast: Download Alta Qualidade (76.5 MB) | Download Média Qualidade (51.2 MB)

Feed de Podcasts do Yopinando: http://feeds.rapidfeeds.com/45097/ | Clique aqui para ver os podcasts do Yopinando no Itunes.

Blogs participantes desta edição:



BGM’s (Houve um erro na Gravação e ao volume das BGM’s ficou muito baixo):

  • Highschool of the dead OST
  • Hunter x Hunter (2011) OST

Músicas indicadas neste podcast:

  • “Kuroi Namida”, Nana
  • “Baby Star”, Beck
  • “Kami sama ni Otori”, The Tatami Galaxy
  • “Carry on Wayward Son”, Supernatural The Animation
  • “Kioku”, Rideback
  • “Zakuro”, Hellsing Ultimate
  • “The Trouble Man”, Darkstalkers Revenge
  • “Hana ha Odoreya Irohaniho”, Hanayamata

Clique na imagem para acessar a playlist no youtube



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