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AnimecoteCast #16: Animes da Temporada de Outono 2012 - Pt 1

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O AnimecoteCast desas semana tem uma novidade. O tema dessa edição é: Animes da Temporada de Outono 2012. O Cast foi dividido em 2 partes, porém a parte 2 não será lançada aqui no Animecote. Eu (Bebop) e Evilásio dividimos o trabalho, sendo assim a segunda parte desse podcast pode ser ouvida no Anime Portfólio.

Participantes dessa edição: Bebop, Evilásio e Carlírio Neto.



Baixe o Cast clicando aqui!

Ouça a segunda parte desse podcast no Anime Portfólio!

ESPECIAL: Anime Saimoe Tournament 2012

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Ocorreu há mais de uma semana, dia 3 para ser exato, e devido a alguns probleminhas fiquei impedido de postar isso antes, mas enfim; na décima primeira edição do “Anime Saimoe Tournament”, torneio exclusivamente japonês que elege por voto popular a personagem mais “moe” do ano, o vasto elenco de “Saki” tomou conta da disputa desde a primeira fase e, com isso, a final se passou justamente entre duas personagens desse anime – sendo que, das oito garotas restantes nas quartas-de-final, apenas duas (Louise e Shana, tsunderes dubladas pela veterana Kugimiya Rie) faziam oposição a uma possível semifinal só com jogadoras de mahjong, fato que acabou se concretizando.


Talvez esse domínio fosse esperado e inevitável, mas o que pode causar um pouco de surpresa é ver que a vencedora dessa briguinha interna tenha sido a única personagem coadjuvante entre as seis finalistas do anime, que não aparece na primeira temporada e tem um papel secundário na segunda, exibida nesse ano. A pequena e frágil Toki Onjouji ganhou a final por uma diferença de poucos vinte votos (311 a 291) em cima de Kuro Matsumi, protagonista de “Saki: Achiga-hen” que é dublada pela popular Hanazawa Kana. Se “Saki” não deixou margem para outros animes se destacarem, a disputa entre suas duas temporadas, por outro lado, foi mais equilibrada, e cada uma conseguiu colocar três personagens na fase final, ainda que “Saki: Achiga-hen” tenha se saído melhor e ficado com o primeiro e segundo lugar.

Brincadeira no banner da final com o título "Sakimoe"...


Iniciado em 2002 e possuindo 289 participantes divididas em oito chaves com duelos eliminatórios - “Saki” começou com 43 garotas no meio, 15% do geral! -, o “Anime Saimoe Tournament” foi o primeiro concurso do gênero a ser criado, e até hoje somente quem tem IP japonês (e que conheça um pouco da língua para conseguir navegar no site) pode votar. Quase sempre apesentando resultados muito opostos dos presenciados em outros torneios – mostrando o quão os gostos deles diferem dos demais, principalmente dos do ocidente, ao ter personagens vistas como fracas ou medianas aqui se saindo bem por lá e vice-versa -, ele também é o último dos considerados quatro grandes concursos a ser finalizado no ano, após chineses, coreanos e o resto do mundo escolherem suas personagens favoritas. Mundialmente, a doce Tachibana Kanade de “Angel Beats!” se destacou ao ganhar o “Internacional Saimoe League”; a tsundere assumida Senjougahara Hitagi de “Bakemonogatari” saiu vitoriosa no “Korea Best Moe”; e a orgulhosa Saber de “Fate/Zero” triunfou no chinês “AnimeFans Tournament”. O ISML teve um post especial no blog que pode ser visto aqui: quanto aos outros dois, os deixei passar em branco esse ano, mas em 2013 serão lembrados.


Abaixo, um breve resumo sobre o anime e personagem vencedores do “Anime Saimoe Tournament 2012”.


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O anime








Exibido em 2009 e produzido pela falida-revivida-falida de novo GONZO, a série tem como protagonista Saki Miyanaga, uma estudante do ensino médio que não gosta de mahjong por conta das partidas que fazia com a família quando criança, onde tanto vencer quanto perder acabava não sendo uma coisa boa. Por conta disso, Saki desenvolveu com o tempo um estilo de jogo peculiar, no qual é capaz de terminar a partida sem ganhar, mas também sem perder, ponto algum; dessa forma, ela pode jamais sair vencedora de um jogo, porém, do mesmo modo, nunca fica em último.

Contudo, um amigo lhe convida a conhecer e entrar no clube de mahjong da escola; primeiro se esquivando e fugindo dessas investidas, alguns acontecimentos fazem com que Saki no final entre como novo membro e aprenda, enfim, a gostar e se divertir jogando. Além disso, com sua chegada o clube obtêm jogadores o suficiente para participar das eliminatórias municipais entre escolas, que dão uma vaga para o torneio nacional estudantil, vitrine para futuros jogadores profissionais. Não só a perspectiva de conhecer pessoas mais fortes move Saki a querer chegar ao torneio nacional, como também outros motivos mais íntimos levam-na a seguir adiante com esse objetivo, junto com suas novas amigas.


Com uma animação de baixo orçamento e repleto de yuri vibe nas relações entre as várias personagens, “Saki”, ao contrário de grande parte das obras que mostram grupos de garotas praticando algum esporte ou atividade qualquer, dá grande ênfase ao mahjong e seus melhores momentos são de fato aqueles onde ocorrem as partidas. O anime, na realidade, quase não deixa muito espaço para mais do que isso, e quando não há uma mesa de jogo aparecendo é bem provável que se tenha algum fanservice ou ocorra uma habitual cena sugestiva e amável entre as meninas, especialmente com Saki e a – dona de peitos imensos, grotescos - Nodoka.

Mesmo para quem é leigo quanto às regras do mahjong poderá com facilidade se animar com os duelos (e inclusive se interessar em aprender a jogar, algo bastante corriqueiro) exibidos, principalmente porque eles são muito enfeitados com gestos exagerados, efeitos visuais e habilidades um tanto incomuns por parte das garotas. Seja uma personagem que não tem – literalmente – presença alguma a outras que preveem jogadas ou enxergam peças viradas para baixo, as meninas de “Saki” transformam a mesa de mahjong em um pequeno campo de batalha cheio de reviravoltas e surpresas, onde, com frequência, somente habilidades normais não são o suficiente para alcançar a vitória. Em seu todo, o que se vê é uma série regular, que, mesmo possuindo tantas personagens, ainda é capaz de conferir a muitas um pouco de simpatia e encanto; são moes, são bonitinhas, e não vão muito além disso, mas para um anime desses é mais do que o suficiente. Se interessar por elas (o leque de opções é imenso: lolis, peitudas, lolis, riquinhas mimadas, lolis, tsunderes, tomboys, nerds, hiperativas...) e/ou pelas jogatinas são os únicos meios de se prender à animação. Para mim, ocorreu o segundo caso, mesmo tendo demorado quase sete episódios apenas para enfim entender o que era um “riichi”...


Já “Saki: Achiga-hen – Episode of Side-A” foi produzido pelo novato Studio Gokumi (“Oda Nobuna no Yabou”, “A-Channel”), e narra uma história paralela; ele apresenta novas personagens de outra escola de uma região diferente do país que, basicamente, têm a mesma ambição de chegar ao torneio nacional estudantil. As protagonistas de “Saki” são postas aqui como coadjuvantes, e pouco aparecem. Com menos episódios, o que se torna mais visível logo no início é a rapidez, muitas vezes forçada, dos acontecimentos - e, claro, isso acaba afetando as partidas, que ficam mais resumidas no começo. Outra mudança é a diminuição de fanservice e insinuações yuri. Inferior à primeira série, “Achiga-hen”, entretanto, teve uma boa recepção e isso garantiu uma nova animação, “Saki: Zenkoku-hen”, que estreará ano que vem e será continuação direta de “Saki”.


Em relação à obra original, o primeiro mangá - muito mais apelativo que a versão animada - é lançado desde 2006 e possui por ora 10 volumes; o segundo, o próprio “Achiga-hen”, foi iniciado em 2011 e só teve um volume lançado, mas conta já com dezesseis capítulos na revista que o publica.




...


A personagem








Serena e dona de uma saúde frágil. Toki Onjouji aparece pela primeira vez, e quase desmaiando na frente das protagonistas, no episódio três de “Saki: Achiga-hen”. Ela é amparada nesse instante por sua melhor amiga, Ryuuka, garota com quem tem uma relação forte e íntima – sim, sim, é outro “casal” na série.

Toki pode ser uma coadjuvante, que fica em segundo plano quando não está jogando mahjong, mas, principalmente por conta de sua importância nos episódios finais, ela acaba por ser a personagem secundária de maior relevância na história – deixando de lado, inclusive, uma ou outra protagonista que não adquire tantas cenas numa mesa de jogo. Com uma habilidade especial que lhe permite (de certo modo é spoil, logo deixei essa parte em cinza) prever as jogadas de uma rodada adiante, Toki torna-se a principal jogadora de sua equipe, uma das melhores de todo o país. Trapaça? Sem dúvida: mas já que tem esse poder, por que não usar...


Após ver o anime dá para entender a predileção dos japoneses por ela; uma pessoa delicada e feminina, baixinha, que nas horas em que não está em ação numa partida geralmente aparece descansando no colo de Ryuuka, pois um mero jogo já lhe é suficiente para esgotar suas energias. É uma típica personagem que cria em muitos espectadores aquele instinto de proteção, e bem sabem como japoneses são inclinados a isso. Novata, o “Anime Saimoe Tournament” foi o único concurso em que Toki participou esse ano, e, por “Saki” não ter muita popularidade fora do país, dificilmente ela poderá conseguir algum realce nos torneios do ano que vem. Igualmente novata é sua seiyuu, Ogura Yui, de apenas 17 anos, mas que de 2011 para cá esteve por trás de muitas garotinhas queridas pelo público local – junto com Toki, a neet Yuuko de “Kamisama no Memochou”, Hinata de “Ro-kyu-Bu!” e Takenaka de “Oda Nobuna no Yabou” são as principais. Em meio a seiyuus conhecidos como Hanazawa Kana e Aoi Yuuki (ignorando “medalhões” como Horie Yui, Fukuyama Jun e Kugumiya Rie, que em “Achiga-hen” têm seus papéis diminuídos), Ogura se sai bem ao conferir à Toki uma vozinha suave e tão débil quanto sua saúde, aumentando e muito seu nível moe. Ela atualmente se encontra em um papel secundário no anime “Sakurasou no Pet na Kanojo”.






Dito isso, confira a trajetória de Toki Onjouji até a final:

Primeira Fase:
Toki Onjouji (Saki: Achiga-hen) – 417 votos
Airi Sena (Mashiroiro Symphony ~The Colour Of Lovers~) - 192
Tsumiki Miniwa (Acchi Kocchi) - 74

Segunda Fase:
Toki Onjouji (Saki: Achiga-hen) – 329
Kanade Suzutsuki (Mayo Chiki!) – 120
Chris Yukine (Senki Zesshou Symphogear) – 106

Terceira Fase:
Toki Onjouji (Saki: Achiga-hen) – 361
Iori Minase (The Idomaster) - 195

Final do Grupo B:
Toki Onjouji (Saki: Achiga-hen) – 583
Akari Akaza (Yuru Yuri) – 417

Quartas-de-Final:
Toki Onjouji (Saki: Achiga-hen) – 403
Louise De La Valliere (Zero no Tsukaima) – 252

Semi-Final:
Toki Onjouji (Saki) – 362
Nodoka Haramura (Saki) – 195

FINAL:
Toki Onjouji (Saki: Achiga-hen) – 311
Kuro Matsumi (Saki: Achiga-hen) – 291





Veja quais foram as vencedoras anteriores do "Anime Saimoe Tournament":
2011:Mami Tomoe ("Mahou Shoujo Madoka Magica")
2010: Azusa Nakano ("K-ON!")
2009:Aisaka Taiga ("Toradora!")
2008:Hiiragi Kagami ("Lucky Star")
2007:Rika Furude ("Higurashi no Naku Koro Ni")
2006:Suiseiseki ("Rozen Maiden")
2005: Nanoha Takamachi ("Mahou Shoujo Lyrical Nanoha")
2004:Rosemary Applefield ("Ashita no Nadja")
2003: Harada Riku ("D.N. Angel")
2002:Kinomoto Sakura ("Cardcaptor Sakura")

Neste site em inglês você encontra dados de todas as edições.

Para quem se interessar por mahjong, em português há o blog Riichi 


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Meu perfil no MyAnimeList, com indicações semanais de matérias diversas sobre o mundo otaku feitas por este e outros sites;
http://myanimelist.net/profile/DarDrak


AnimecoteCast #17: Mahjong e Saki - Pt 1

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Olá querido visitante. O tema desse AnimecoteCast é Mahjong e Saki. Se você assistiu Saki e ficou boiando nas partidas de mahjong ou não assistiu o anime porque não entende nada de mahjong, essa é a oportunidade perfeita para você enteder sobre o jogo e apreciar os animes que existem sobre esse tema. Tais como Saki, Achiga-hen, Akagi e Legend of Koizumi. Nesse podcast respondemos as seguintes perguntas: O que é mahjong?, De onde surgiu?, o que é Riichi Mahjong?, Como jogar mahjong? e
Onde jogar mahjong?. Ouça o podcast para saber as respostas.

O time desse podcast é grande. Contamos com a presença de Nisishima do blog Riichi!, Carlírio (o padrinho) do blog Netoin!, Ewerton, Gui e Saito do fórum Mina Suki. Além de esclarecermos algumas dúvidas sobre mahjong, também comentamos sobre o anime Saki, Achiga-hen, Akagi e Legend of Koizumi. Como o podcast ficou muito grande, ele foi dividido em 2 partes. Espero que apreciem e usem os links para se aprofundar um pouco mais no Mahjong, pois é praticamente impossível aprender mahjong só ouvindo um podcast. Divirtam-se!

Participantes dessa edição: Bebop, Carlírio, Ewerton, Gui, Nisishima e Saito.

Tempo de duração: 1:44:42
Faça o download do cast aqui!

Blogs:
Riichi!
MahjongSP
Mahjongbr
Osamuko

Sites para jogar:
Jogo em Flash para aprender
Janryumon
Tenhou
Mahjong Time

Fórum:
Mina Suki - Riichi

Vídeos dos jogos do clube Riichi:
http://pt-br.twitch.tv/lnisishima_dorage

Para mais informaçãoes de como jogar, acesse Riichi! e saiba de como participar dos jogos com rankings.


AnimecoteCast #18: Mahjong & Saki - Pt 2

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 Continuando com o podcast sobre Mahjong e Saki. Essa segunda parte do podcast ficou
"consideravelmente menor" que a primeira parte, na verdade essa edição tem 23 segundos a menos.Nessa segunda parte falamos sobre mais 3 colégios de Saki e suas respectivas personagens. Analisamos os estilos de jogo delas entre outras coisas. Também comentamos sobre Akagi e Legend of Koizumi. Sempre com bom humor e piadas trash. Na parte final do podcast analisamos porcamente os jogadores do "clube Riichi Mahjong BR", ou seja, vocês ficaram sabendo o que rola nas noites de sábado entre bambus, azar, raiva, risos e principalmente reclamações.

O time desse podcast é grande. Contamos com a presença de Nisishima do blog Riichi!, Carlírio (o padrinho) do blog Netoin!, Ewerton, Gui e Saito do fórum Mina Suki. Além de esclarecermos algumas dúvidas sobre mahjong, também comentamos sobre o anime Saki, Achiga-hen, Akagi e Legend of Koizumi. Como o podcast ficou muito grande, ele foi dividido em 2 partes. Espero que apreciem e usem os links para se aprofundar um pouco mais no Mahjong, pois é praticamente impossível aprender mahjong só ouvindo um podcast. Divirtam-se!

Participantes dessa edição: Bebop, Carlírio, Ewerton, Gui, Nisishima e Saito.

Tempo de duração: 1:44:21


Faça o download Aqui!
(clique com o botão direito do mouse e escolha a opção salvar link como...)

Blogs:
Riichi!
MahjongSP
Mahjongbr
Osamuko

Sites para jogar:
Jogo em Flash para aprender
Janryumon
Tenhou
Mahjong Time

Fórum:
Mina Suki - Riichi

Vídeos dos jogos do clube Riichi:
http://pt-br.twitch.tv/lnisishima_dorage


Para mais informaçãoes de como jogar, acesse Riichi! e saiba de como participar dos jogos com rankings.

Entrevista com Yuu Asakawa (seiyuu)

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Iniciando um novo tipo de postagem no Anime Cote (e acabando com o combo de textos e áudios sobre "Saki" feitos por mim e Bebop), estarei disponibilizando aqui regularmente traduções de entrevistas feitas pelo site Anime News Network, para que aqueles não familiarizados com o inglês possam ter acesso a esse tipo de conteúdo difícil de se achar na nossa língua. Cada entrevista será postada apenas algumas semanas depois de ser publicada no ANN, e não é certeza de que traduzirei todas elas - focarei em especial naquelas cujos entrevistados sejam dubladores ou diretores. 

E, bem, torço para que isso não acabe um dia com seus autores pedindo a exclusão dos posts, mesmo dando os devidos créditos...

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Essa matéria foi originalmente publicada no ANN por Crystalyn Hodgkins, no dia 19 de outubro desse ano, e pode ser vista aqui. A entrevistada é Yuu Asakawa, dubladora e cantora, e ocorreu durante a New York Comic Con. Na área da animação Asakawa é mais conhecida por papéis como Aoyama Motoko em "Love Hina", Sakaki em "Azumanga Daioh" e Rider em "Fate/stay night", sendo que recentemente ela esteve presente em "Brave10" e "Amagami SS". Ao todo, ela já atuou em mais de 60 animes diferentes, e em vários ela também participou de músicas tema.

Fora dos animes, Asakawa trabalhou em diversos jogos, dentre eles "Final Fantasy XIII" e "Eternal Sonata"; porém, o que mais lhe rendeu destaque nesses últimos anos foi o fato de emprestar sua voz para Megurine Luka, cantora virtual do software "Vocaloid 2". Nessa entrevista - traduzida na íntegra -, ela falou, entre outras coisas, a respeito de suas interações com fãs do exterior e as dificuldades existentes em papéis de mulheres confiantes de poucas palavras (tais que nem a Motoko e a Rider, por exemplo), um tipo de personagem muito dublado em sua carreira.


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ANN: Por que você quis se tornar uma dubladora?

Asakawa: Eu estava assistindo TV, e então passou um especial sobre dublagem e pensei: "Ah, eu quero tentar isso!".

Como você entrou no ramo de dublagem?

Eu fui para uma escola de atuação – não uma de teatro -, mas uma escola que é dirigida pela agência em que estou atualmente. Meu gerente veio procurar por novas pessoas, e eu fui uma das selecionadas.

Você é ativa no Twitter e muito interativa com seus fãs tanto em inglês quanto em japonês. O que você aprendeu sobre os fãs de anime da língua inglesa em suas interações pelo Twitter?

(Risos) Às vezes eles corrigem o meu inglês. Eles são muito diretos e francos contigo, não são tímidos. Mas o que é mais interessante é que há um atraso entre o Japão e o exterior, por isso às vezes eu ouço de um fã "Eu acabei de ver isso e gostei muito", e penso "Eu mal me lembro desse papel, foi há tanto tempo". É curioso.

Falando nisso, em geral você é muito ativa com o fandom inglês, o que é raro para uma dubladora japonesa. Seu inglês é ótimo, e você trabalha com Patrick Macias (editor de notícias no Crunchyroll e editor-chefe da revista americana “Otaku USA”) no programa online “Otaku Verse Zero(um webshow sobre a cultura pop japonesa em geral). Por que você deseja ser tão fortemente envolvida com o fandom inglês?

Fãs japoneses e ingleses o apoiam de maneiras diferentes, de modo que é interessante eu ter essa interação. Mas também é muito importante para mim em termos de informação. É bom ver o que as pessoas pensam, o que elas acham atraente e divertido, e é uma oportunidade muito boa para aprender sobre eu mesma também. É difícil ter a oportunidade de conseguir feedback sobre si de pessoas do exterior, especialmente de tantos países diferentes. E também posso estudar inglês, é uma grande chance de eu usá-lo.

O que pensava quando estava gravando para Luka? Você achava que isso se tornaria um sucesso tão grande naquela época?

Não, eu realmente não pensava. Quando eu gravei, sabia sobre Miku, e sabia que ela era um pouco popular no Youtube, mas não tão popular e conhecida como ela é agora. Eu não achei que haveria tanta atenção mundial e tamanha intenção sobre Miku, e não pensei que isso chegaria até a Luka, que me fez ser convidada para convenções apenas porque fiz sua voz.

O que você pensa a respeito da popularidade mundial do software Vocaloid e de personagens como Megurine Luka?

Eu fiquei realmente surpresa, porque não acho que esse tipo de popularidade tenha alguma vez acontecido com um software de uso profissional. Eu mesma não posso ler músicas direito, então me surpreendeu ver tantas pessoas ao redor do mundo que realmente entendem disso e são capazes de usar o software em um nível tão elevado. Mas novamente me senti como se devesse mesmo aprender a ler músicas um pouco melhor.

Aliás, você também é uma cantora, tendo participado de músicas tema para vários animes. Que tipo de música você gosta de ouvir, e qual é seu artista favorito?

Meu artista favorito no exterior é Michelle Branch. Escuto-a bastante. Eu fui capaz de conseguir ingressos para o seu show quando ela veio ao Japão, e fiquei emocionada.

Enquanto você é conhecida principalmente por interpretar papéis de mulheres muito calmas, você também atuou em papéis masculinos algumas vezes (por exemplo: Mitani em "Hikaru no Go", ou fingindo ser um menino no caso de Lazuli em "Buzzer Beater"). Como é que fez para se aproximar desses papéis onde você atua como alguém do sexo oposto?

Quando se encontra em um papel masculino, você está atuando um ser vivo que é o seu oposto. Não é apenas sobre deixar sua voz mais baixa, você realmente tenta tirar o máximo de feminilidade que puder. Então, uma das coisas em que eu tenho cuidado em termos de voz é como muitas vezes o final das palavras tendem a soar femininas, ou como elas podem soar um pouco sexy, por isso me certifico de que isso não ocorra. Ou algo tão simples como não usar uma saia no estúdio quando estou fazendo um homem. Para as mulheres, elas podem realmente transformar-se através da roupa. Se você usa determinada roupa você se comporta de maneira diferente, e dessa forma eu sou muito atenta a isso quando faço um papel masculino.

Em muitos de seus papéis (por exemplo: Rider de "Fate/stay night", Priss de "Bubblegum Crisis 2040", Anastasia de "Brave10", Motoko de "Love Hina"), porque essas mulheres são calmas, concentradas, quase estoicas, elas geralmente não têm muitas linhas. Como você trabalha para expressar seu personagem plenamente quando não há tantas linhas para isso?

Quando você tem um personagem que não possui muitas linhas, elas ainda vivem e pensam e respiram durante seus intervalos. Então, quando eu desempenho papéis desse tipo, eu tento entendê-los de verdade e imagino "o que este personagem está pensando" e "o que este personagem está sentindo", porque cada linha tem de ser trabalhada mais arduamente quando são poucas. Logo, eu realmente tento manter esse hábito, para que quando as palavras saiam cada uma possa significar mais e expressar mais. Isso é difícil, entretanto, pois as mulheres são do tipo lógicas e gostam de justificar as coisas, e elas tendem a falar mais e não menos. Desse modo, expressar um personagem que é do tipo estoico e não fala muito é um desafio.


Algumas das personagens de Asakawa: Motoko (Love Hina), Sakaki (Azumanga Daioh) e Itoko (School Rumble)


Vários desses tipos de mulheres que você faz são pessoas fortes com muita confiança. Você têm dias em que é difícil de atuar nesse tipo de personagem? Se assim for, o que faz para lidar com isso?

Eu ajo toda grandiosa e sabichona no estúdio para entrar nessa mentalidade. É uma pergunta interessante, há dias assim. Talvez, por exemplo, por ter brigado com meu namorado no dia anterior, ou estar de fato triste. Mas o personagem não é assim. Eles se sentem fortes; eles se suportam em seus próprios pés. E o que eu gostaria de fazer é tomar uma bebida antes de entrar no estúdio, mas não posso. Então chego ao local e ajo como uma sabichona, senhora dos outros atores. Eu tento trazer-me para aquele lugar.

Em alguns de seus papéis (por exemplo: "Vandread", "School Rumble", "Love Hina", "Ikki Tousen"), você tem que retornar à personagem para jogos ou novas temporadas ou OVAs. Você acha que é difícil voltar a esses papéis, ou eles são fáceis de retomar?

É na verdade muito fácil voltar a esses papéis, e os outros atores dizem o mesmo. Acho que é pelo fato de ser um anime, e assim há imagens, e dessa forma é fácil de lembrar e trazer você de volta àquela mentalidade. Nós atuamos com nossas vozes, mas os desenhos também estão atuando e contando uma história, e somos ajudados por isso.

Você também trabalha com imagens em jogos?

Nós não temos imagens em movimento quando gravamos para jogos. Às vezes, eles lhe entregam uma imagem do personagem e você compreende como ela se parece. Então creio que com jogos seja mais difícil retornar ao papel.

Qual é a diferença geral entre dublagem para animes e jogos?

A diferença básica para o anime é que você está atuando e tentando se certificar de que tudo funcione com a imagem em movimento. Com jogos, basicamente não tem uma imagem em movimento, e nem uma imagem. Você tem um roteiro e você age fora do roteiro.

Quais são seus hobbies? O que você gosta de fazer em seu dia de folga?

Eu jogo videogames. Sou do tipo de pessoa que fica em casa.

Resident Evil 6? (Nota: Asakawa postou sobre Resident Evil 6 muitas vezes no Twitter nos dias que antecederam a convenção.)

(Risos) Sim. Atualmente estou namorando Leon (personagem do jogo).

Parece que você gosta de jogar jogos de terror e de Halloween também. Gosta de coisas assustadoras em geral?

Parece que sim. Apesar de eu me assustar facilmente.

Qual é o seu filme de terror favorito?

Há muitos, mas eu não me lembro dos títulos. Eu sou muito chegada a filmes grotescos.

Que papéis futuros seus fãs podem esperar?

O título ainda é um segredo, mas eu vou fazer um personagem muito forte. Eu faço mulheres fortes, mas desta vez eu quero dizer literalmente forte, muito musculosa, que nem Raoh de "Hokuto no Ken". E eu nunca atuei nesse tipo de personagem antes.

Que mensagem você gostaria de dar aos seus fãs da língua inglesa?

Eu sou muito grata. Aqui estamos nós de países diferentes, todas estas pessoas que falam uma língua completamente estranha estão olhando para este pedaço da cultura de um país pequeno como o Japão, e eles estão realmente nos apoiando e me apoiando. É uma coisa maravilhosa. Eu sou capaz de chegar a convenções como esta mais por causa deste apoio, não por conta de algo que sou capaz de fazer. E o mundo é um lugar tão pequeno, por isso é difícil de ir a todos os lugares e se encontrar com todo mundo, mas vou tentar o meu melhor como dubladora para continuar a obter bons papéis, e assim ter a oportunidade de vir para convenções e encontrar pessoas. Então, obrigada.


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Ajude-nos a entender o mercado nacional de mangá!

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Sobre o Projeto

A ideia é muito simples, mas pode fazer uma grande diferença!

Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todos que tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.
Para você que está acessando esta página e tem um blog, site, podcast ou vlog e quer fazer parte desta iniciativa, basta enviar uma solicitação para o e-mailconhecendoomercadodemangas@gmail.com. Vale ressaltar que este formulário foi posto no ar pela primeira vez no dia 1 de dezembro de 2012. Abaixo os sites, blogs, podcast e vlogs que participam deste projeto até o momento:

Anime Portfoliohttp://animeportifolio.wordpress.com
Animecotehttp://www.animecote.com

Joshiraku

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É o moe a serviço da ironia de Kumeta Kouji, no anime mais genuinamente japonês do ano


Ano: 2012
Diretor: Tsutomu Mizushima (“Another”, “Blood-C”, “XXX Holic”, “Yondemasu yo, Azazel-san”)
Estúdio: J.C Staff
Episódios: 13
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 4 volumes, em andamento




 

Presente na cultura japonesa há pelo menos dois séculos, o “rakugo” (literalmente, “palavras caídas”) é uma espécie de apresentação japonesa com monólogos humorísticos, onde uma pessoa sentada em um tatame sobre o palco, tendo apenas um leque nas mãos, conta uma história. As narrações sempre possuem duas ou mais personagens e consiste somente de longos diálogos entre elas, e o humorista se aproveita de tons de voz distintos e gestos para chamar a atenção da plateia. Por fim, enquanto o “rakugo” original termina suas histórias abruptamente, usando alguma frase inesperada e cômica (conhecida por “ochi”), com o tempo foram surgindo outras variações que se afastam, cada um à sua maneira, um pouco desse padrão, tendo inclusive certos estilos que não usam tal truque em seu desfecho.

Essa introdução didática se deve ao cenário em que se passa “Joshiraku”, anime “slice-of-life” de paródia (mais um a dar as caras no blog, e certamente não será o último...) e sátira exibido nesse ano. Nele, durante a maior parte do tempo, vemos cinco garotas bonitinhas conversando sobre tudo e nada no camarim do teatro de “rakugo” em que se apresentam, e geralmente seus diálogos chegam a conclusões distantes, distantes demais do ponto inicial. Antes de começar a falar do anime em si, vale tocar em algo que pode causar certa estranheza no início: se nomes como Tetora Bouhatei, Kigurumi Haroukitei ou Gankyou Kuurubyuutei fogem do comum, isso é porque estes são pequenos jogos de palavras que fazem alusão à personalidade ou aparência de cada uma; mas, para quem conhece “Sayonara Zetsubou Sensei” (obra do mesmo criador, Kumeta Kouji), isso nem será novidade, visto que esse anime também usa tal artifício em suas personagens, cujos nomes resumem seus comportamentos. Ademais, como curiosidade, o termo “tei” com o qual termina o nome de todas as meninas é frequentemente usado em apelidos de palco por atores.

Fora isso, se prepare, pois de trocadilhos “Joshiraku” está repleto, para a angústia de tradutores e decepção de quem não sabe japonês, e isso nem chegará a ser o maior “problema” para nós do ocidente.


Obviamente, “Joshiraku” é uma versão mais light e inferior de “Sayonara Zetsubou Sensei”, anime de humor adulto, negro e maldoso cujo mangá rendeu trinta volumes; mas, apesar disso, a veia ácida de Kumeta Kouji segue intacta e suas garotinhas moe tão falsamente inofensivas são capazes de falar – e falar mal – a respeito de política, religião e celebridades com tremenda cara de pau e tranquilidade, uma conduta que gerou um número razoável de reclamações e censuras – afinal, mencionar, por exemplo, fatos ligados ao terremoto de 2011 ainda parece ser um tabu por lá, principalmente se você faz isso com menininhas de rostos alegres e sorridentes. Porém, além de continuar com suas eternas críticas sociais, Kumeta também não deixa de dar alfinetadas ao ramo em que trabalha e à própria ferramenta que usa para dialogar com o público, o moe: constantemente fazendo piada de si mesmo (coitadinho, foi produzido pela J.C. Staff, não dá para competir com certa Kyoto e suas garotas que tocam instrumentos...) e de outras obras que usam isso, “Joshiraku” exibe uma grande sinceridade e mostra absoluta consciência de suas ações, tendo assim uma relação aberta e franca com o espectador. Você sabe que às vezes estão falando mal justamente daqueles que veem o anime, e que tiram sarro ao mesmo tempo em que passam a mão em sua cabeça e agradecem pelo apoio; entretanto, elas são tão lindinhas, engraçadinhas e honestas, que dá para relevar... Esse moe maldito...



Você apenas deveria ler o mangá, pois não há razão de ver um anime com pouca ação que se baseia somente em conversas num cômodo. Se bem que os produtores estão fazendo o que podem para levar adiante tal adaptação, mesmo que haja tão pouco para animar, e mesmo que, no fim, a maioria vá assistir isso de graça... Esse é um resumo das primeiras linhas do primeiro episódio, uma quebra da quarta barreira instantânea e autocrítica. Após isso, uma discussão em volta de como se vestir para uma festa passa por desde fanservice assumido a uma apresentação curiosa do nome de cada personagem, e, quando se percebe, o tópico inicial de tudo já ficou esquecido lá atrás. “Joshiraku” segue uma montagem semelhante à feita pela SHAFT em “Sayonara Zetsubou Sensei” a partir da segunda temporada, em que cada episódio é dividido em três partes. O primeiro e o terceiro, sempre, se passarão no camarim do teatro de “rakugo”, e o segundo é o que causa mais “dropagens” (é sério, li muitos relatos a respeito) por parte dos espectadores do ocidente, porque aqui as meninas passeiam por diversos pontos do país num clima bastante turístico. Pode ser enriquecedor e sedutor para aqueles curiosos em saber mais sobre a cultura do Japão, mas por outro lado esses trechos podem também se transformar facilmente em uma experiência cansativa, e não só por conta da profusão de alusões a acontecimentos, estabelecimentos e personalidades locais que mal conhecemos, mas inclusive pelos inúmeros trocadilhos existentes, que têm uma presença maior aqui. É, em suma, a junção dos dois maiores obstáculos da série para nós, essa carga tão japonesa que, ou por morarmos em outro país ou não sermos fluentes na língua, nos faz perder muito da comédia satírica e – geralmente - inteligente que “Joshiraku” oferece. 

Todo episódio se inicia com uma das garotas se apresentando no teatro, e nem perca tempo tentando achar graça nas histórias. Pois, primeiro, elas são iniciantes, e suas narrações não são mesmo tão boas; e segundo, porque, como o humor se encontra em jogos de palavras, este perde todo o sentido no processo de tradução, restando somente um relato que, pode ser qualquer coisa, mas não engraçado. De igual forma, esses trocadilhos são uma constante nas conversas das personagens, que praticam toda hora brincadeiras com caracteres, dialetos, mudanças de provérbios e associações de palavras a fatos reais, pessoas ou cultura nerd em geral, abusando nisso de homônimos e não raramente desrespeitando totalmente as normas gramaticais da língua, o que torna impossível de retransmitir em outro idioma até sentenças inteiras em alguns casos. É verdade que várias séries (principalmente as de “slice-of-life” com garotinhas) adoram se utilizar do complexo vocabulário japonês para criar essas situações, mas “Joshiraku” apresenta um nível que fica exageradamente acima do normal, que nem mesmo “Sayonara Zetsubou Sensei” se equipara – pois tem muito disso nele. Não dá para ignorar que muitas dessas piadas são horríveis e forçadas, involuntariamente cômicas de tão ruins; mas não raramente uma historinha ou diálogo inteiro se torna incompreensível e tedioso por se valer tanto desse artifício. Em casos isolados, a simplicidade dos jogos de palavras ajuda para que acompanhemos essas brincadeiras, mas será mais comum nos depararmos com linhas inteiras de conversa que passarão batidas por soarem tão estranhas e bobas - ainda que, por trás delas, esteja escondida uma irônica e mordaz citação aos impasses políticos com países vizinhos ou ao escândalo recente de uma subcelebridade envolvendo bebidas ou drogas, o que esbarra no outro componente importante para a comédia de “Joshiraku”, a informação externa.


Se não estiver tratando de temas universais como religião ou comportamento humano - sem se preocupar em não ofender -, de vez em quando o anime exigirá de ti um conhecimento até que geral sobre atualidades - que nem no episódio um, por exemplo, onde as protagonistas tem a ideia de gritar “Devolvam!” para o mar e assim se seguem cutucadas para todos os cantos do globo, de “Devolvam nossas terras” em direção, possivelmente, à Rússia (pois há tempo os dois países disputam o direito de posse de algumas ilhas) a “Devolvam nosso povo” à China, “nossa tecnologia” à Coreia do Sul e por aí vai. Umas indiretas bem diretas aos americanos aqui - não poderia faltar, lógico -, outras aos coreanos ali, aos chineses... Se eventos assim já parecem complicados, a situação piora nos momentos em que “Joshiraku” olha para seu próprio umbigo e desfia dezenas de referências a fatos locais ou que não são de consciência geral. Sátiras voltadas às decisões tomadas pelos primeiros ministros (cargo que no Japão está passando rapidamente de mão em mão nos últimos anos) e outros políticos, reclamações veladas às medidas do governo criadas para tentar abafar a crise econômica e sarcasmo em relação à vida de famosos e pseudo-famosos são recorrentes - sem contar os inevitáveis e vários diálogos em volta de produtos, programas, estabelecimentos e pontos conhecidos do país, principalmente nas historinhas do meio de cada episódio no caso deste último. E “Joshiraku” exibe uma impressionante fidelidade nessas horas, não apenas pela descrição detalhada das personagens, quase que como se fossem belas guias, desses lugares, como inclusive pela retratação minuciosa por parte da animação – Akihabara, Roppongie vários outros distritos comerciais são alguns dos pontos visitados. É um anime promovendo o turismo sem esconder isso, uma prática comum recentemente – vide Hanasaku Iroha”, “Rinne no Lagrange”, “Ano Natsu de Matteru”...


E, se esses trechos “hoje vamos conhecer este lugar” não interferem tanto na comédia do anime (ou você simplesmente acha interessante e aprende um pouco da cultura de outro país, ou acha chato e torce para que a “excursão” acabe logo), a falta de informação em relação ao que se passa no Japão – ou, melhor dizendo, o fato de você não ser um japonês que vê diariamente noticiários e programas japoneses – acaba refletindo nas piadas, e infelizmente é muito frequente várias delas se tornarem sem sentido e bestas, tais quais as de trocadilhos, por conta de não sabermos o contexto e o significado por trás delas. Vale ressaltar que “Sayonara Zetsubou Sensei”, excluindo isso de passeios didáticos, não foge em quase nada do que está sendo dito nesta resenha; mas nele Kumeta Kouji não exagerou tanto quanto a criar uma obra tão limitada de público que nem fez em “Joshiraku”, especialmente porque dá foco a um tópico universal, que é o comportamento humano individual e coletivo - mesmo que o japonês em particular -, deixando em segundo plano citações internas. Algo que “Joshiraku” também pratica, em menor intensidade; e isso, junto às incontáveis paródias a outras animações e o visual e trejeitos das garotinhas, é o que nos resta para conseguirmos nos apegar ao anime, e amenizar desse jeito a questão de não termos nascido na mesma terra que eles.



Você poderá perder e não entender muita coisa em “Joshiraku”, mas mesmo que isso ocorra terá ainda diversas partes excelentes – e outras nem tanto, de vez em quando as piadas são infelizes mesmo, acontece - que não são prejudicadas pelos problemas citados acima simplesmente porque, muitas vezes, o que se vê é apenas um humor “nonsense” e espontâneo, que não se baseia demais nos hábitos e dia a dia dos japoneses para fazer rir. Histórias como quando as garotas ficam desconfiadas entre si achando que uma delas ganhou na loteria, ou quando discutem sobre a ideia de que, em certos casos, fazer algo somente uma vez já é o bastante não deixam de possuir muito dos costumes orientais no meio; mas a comédia é direta, é visual, de fácil compreensão e entendimento, e dessa forma, pelo menos aqui, o anime pode ser apreciado normalmente. E, enquanto a protagonista Marii – a de cabelos vermelhos – e suas amigas ficam em bate-papos aleatórios que fluem com considerável naturalidade e que ignora a quarta barreira, se tem no meio paródias a animes de todos os gêneros e épocas, e é óbvio que “slice-of-life” de garotinhas são os mais lembrados – nem é preciso dizer que K-ON!” é alvo de bullying (ou inveja?) a todo instante, não é? De animações clássicas jamais esquecidas como “Hokuto no Ken”, “Detective Conan”, “Doraemon” e “Lupin” a séries recém-acabadas neste ou anos atrás ou que estão ainda em andamento como “Toradora!”, “The Idolm@ster”, “Another”, “Shirokuma Cafe” e “Bakuman” (a lista é extensa, ultrapassa mais de 60 títulos), “Joshiraku” se lembra delas através de cenas rápidas e por diversos métodos, ora ironizando, menosprezando, ridicularizando, citando aberta ou timidamente no meio de uma conversa de maneira frequentemente forçada ou, apenas, fazendo aparecer no fundo alguma alusão qualquer – principalmente com os que são produções da J.C. Staff nesse último, pois fazer autopropaganda nunca é demais e assim você não precisa censurar nomes nem imagens. Um fã de animes mediano, seja ele de produções mais velhas ou não, dificilmente encontrará dificuldades em reconhecer e compreender um bom pedaço dessas referências. Filmes de várias nacionalidades, jogos e doramas são outros alvos preferidos da animação.
 
E é previsível, esperado, mas a obra máxima de Kumeta Kouji feita pela SHAFT não deixa de ser lembrada quase que todo episódio, implícita ou explicitamente – um desenho em uma camisa, uma aparição relâmpago de um dos vários personagens do anime, uma crítica quanto ao seu conteúdo... É o professor desesperado e suas alunas tomando de seu próprio veneno, e na forma de lindas garotas. E elas, aliás, só são lindinhas porque Kumeta – que, digamos, não é lá muito bom com traços delicados – não foi dessa vez responsável pelo “character design”, feito aqui por Yasu. Ele também é o criador original do “character design” de “Toradora!”, e na próxima temporada fará o mesmo em “Mangirl, anime que terá meninas fofas publicando uma revista de mangás. Um especialista em moe, que é o que o anime tem de melhor a oferecer em se tratando de animação. 


 
Mesmo que “Joshiraku” sempre que possível lamente suas condições precárias (foram produzidas por este estúdio ao invés daquele, serão rapidamente esquecidas, sofrem injustas censuras, têm baixo orçamento, passam em um canal menos popular etc), a J.C. Staff realizou um trabalho até que satisfatório para um anime desse gênero – afinal, Kyoto Animation é outra história. Não há como não imaginar como seria este anime caso a SHAFT estivesse no comando, que nem ocorreu com as outras adaptações das obras de Kumeta – “Sayonara Zetsubou Sensei” e “Katte ni Kaizou” -; e é verdade que, nos momentos em que as piadas e diálogos longos não funcionam por serem meramente ruins e idiotas, sente-se a falta de uma arte audiovisual requintada e bizarra para disfarçar tais deslizes – pois a SHAFT sabe fazer isso muito bem, deve-se admitir. Mas, tentando ser defensor da J.C. Staff ao mesmo tempo em que a critico, seus cenários tão insípidos e pobres e a falta de movimentos realçam o moe das jovens atrizes de “rakugo”, que certamente se perderiam naquele carnaval de cores de Akiyuki Shinbo. De rostinhos suaves com risquinhos rosados, além de cabelos e olhos de cores iguais, o “character design” de Yasu justifica uma frase tão repetida no início da série: “Este anime é repleto de diálogos ordinários para que assim os espectadores possam apreciar plenamente o quão bonitas são as garotas”. E o pior é que isso dá certo quando a conversa é de fato banal e tediosa ou incompreensível para nós, ainda que “Joshiraku” esteja com isso tirando sarro dessa ferramenta. E, se durante esta longa resenha (a maior que já fiz, e não esperava que fosse para um anime desses) não reservei espaço para destacar melhor estas meninas, não nego, adoráveis, é porque Kumeta cria mais uma vez um bando de personagens bastante ordinárias individualmente, que só funcionam em conjunto e que não passam de piadas ambulantes de arquétipos (a fofinha por fora e malvada por dentro, a nerd de óculos, a comum...) usadas para criticar e satirizar tudo que for possível. São uma graça, são bonitinhas como devem ser, e é quase certo que você terá sua favorita (escolho a Kukuru!); mas, ah, ao contrário de outros animes do tipo, o conteúdo por trás delas muitas vezes é bem mais interessante do que elas em si, pois não se trata unicamente de conversas sobre dever de casa e comida. 


“Joshiraku” exige paciência e uma carga de conhecimento nipônico muito acima da média para ser desfrutado plenamente, e esteja ciente de que surgirão inúmeras partes que causarão certo aborrecimento, por percebemos que aquela frase ou cena deve ser mais engraçada e inteligente do que realmente parece na legenda. E, nessas horas, não adianta colocar a culpa no tradutor ou pensar que o humor do anime que é de gosto duvidoso (mesmo sendo em alguns instantes); você está diante de um anime extremamente japonês – estranho dizer isso, não? – que o fará perceber a real distância entre línguas e culturas tão diversas. Desse jeito, aí que não dá mesmo para competir em popularidade com meninas que tocam música e viajam para a Inglaterra...



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(clique para uma melhor visualização)


* "Slice-of-life" de garotinhas há vários, então citei na imagem apenas os meus favoritos. Outros títulos do gênero: "Hidamari Sketch", "Hyakko", "Tamayura ~hitotose~", "Natsuiro Kiseki", "Morita-san wa Mukuchi", "Minami-ke", "Yuruyuri", "A-Channel", "Softenni"...


 
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Meu perfil no MyAnimeList, com indicações semanais de matérias diversas sobre o mundo otaku feitas por este e outros sites;
http://myanimelist.net/profile/DarDrak

 

Light Novels mais vendidas em 2012

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Esse é o top de light novels mais vendidas no Japão em 2012 (21/11/2011 até 18/11/2012) Fonte: Oricon.

TOP por Série

TOPSérieCriadoresEditoraCópias
1Sword Art OnlineReki Kawahara / abecASCII Media Works2,764,454
2Accel WorldReki Kawahara/HIMAASCII Media Works1,033,906
3Kotenbu (Classic Literature Club) Series (Hyouka)Honobu YonezawaKadokawa Group Publishing767,236
4Mahōka Kōkō no RettōseiTsutomu Sajima/Kana IshidaASCII Media Works696,322
5Shinyaku Toaru Majutsu no Index (New Testament: A Certain Magical Index)Kazuma Kamachi/Kiyotaka HaimuraASCII Media Works686,467
6High School DxDIchiei Ishibumi/Miyama-ZeroFujimi Shobo654,224
7Haganai: I don't have many FriendsYomi Hirasaka/BurikiMedia Factory620,972
8OreimoTsukasa Fushimi/Hiro KanzakiASCII Media Works544,507
9Oda Nobuna no YabōMikage Kasuga/Miyama-ZeroSoftBank Creative450,794
10Listen to Me, Girls. I Am Your Father!Tomohiro Matsu/Yuka NakajimaShueisha447,053
11Aria the Scarlet AmmoChūgaku Akamatsu/KobuichiMedia Factory425,343
12Kokoro ConnectSadanatsu Anda/ShiromizakanaEnterbrain 411,380
13Genesis Series Horizon in the Middle of NowhereMinoru Kawakami/Satoyasu (TENKY)ASCII Media Works409,949
14Kagerō DaysJin (Shizen no Teki-P)/JizuEnterbrain404,065
15Nyarko-san: Another Crawling ChaosManta Aisora/KoinSoftBank Creative369,703
16Baka and Test - Summon the BeastsYui Haga/Miwa OshimaEnterbrain349,496
17Date A LiveKōshi Tachibana/TsunakoFujimi Shobo300,996
18The Pet Girl of SakurasouHajime Kamoshida/Keeji MizoguchiASCII Media Works278,103
19Campione!Jō Takezuki/SikorskyShueisha277,048
20Onii-chan Dakedo Ai Sae Areba Kankei Nai yo ne—Daisuke Suzuki/Gekka UrūMedia Factory265,512


TOP por Volume

TOPTítuloCriadoresEditoraCópias
1Sword Art Online 1Reki Kawahara / abecASCII Media Works368,089
2Sword Art Online 2Reki Kawahara/abecASCII Media Works317,124
3Sword Art Online 9Reki Kawahara/abecASCII Media Works304,731
4Sword Art Online 3Reki Kawahara/abecASCII Media Works299,319
5Sword Art Online 10Reki Kawahara/abecASCII Media Works286,781
6Sword Art Online 4Reki Kawahara/abecASCII Media Works286,031
7Shinyaku Toaru Majutsu no Index (New Testament: A Certain Magical Index)
3
Kazuma Kamachi/Kiyotaka HaimuraASCII Media Works256,812
8HyoukaHonobu YonezawaKadokawa Group Publishing256,003
9Sword Art Online 5Reki Kawahara/abecASCII Media Works249,531
10Sword Art Online Progressive 1Reki Kawahara/abecASCII Media Works248,944
11Haganai: I don't have many Friends 8Yomi Hirasaka/BurikiMedia Factory238,096
12Sword Art Online 6Reki Kawahara/abecASCII Media Works234,235
13Kagerō Days -in a daze-Jin (Shizen no Teki-P)/JizuEnterbrain225,343
14Oreimo 10Tsukasa Fushimi/Hiro KanzakiASCII Media Works221,681
15Shinyaku Toaru Majutsu no Index (New Testament: A Certain Magical Index)
4
Kazuma Kamachi/Kiyotaka HaimuraASCII Media Works213,382
16Sword Art Online 7Reki Kawahara/abecASCII Media Works211,803
17Sword Art Online 8Reki Kawahara/abecASCII Media Works206,810
18Baka and Test - Summon the Beasts 10Kenji Inoue/Yui HagaEnterbrain203,672
19Oreimo 11Tsukasa Fushimi/Hiro KanzakiASCII Media Works196,364
20Gusha no EndrollHonobu YonezawaKadokawa Group Publishing187,129
21Kagerō Days Ⅱ -a headphone actor-Jin (Shizen no Teki-P)/JizuEnterbrain178,722
22Shinyaku Toaru Majutsu no Index (New Testament: A Certain Magical Index)
5
Kazuma Kamachi/Kiyotaka HaimuraASCII Media Works173,589
23Baka and Test - Summon the Beasts 10.5Yui Haga/Miwa OshimaEnterbrain169,291
24Kudryavka no JunbanHonobu YonezawaKadokawa Group Publishing165,492
25To Mawari Suru HinaHonobu YonezawaKadokawa Group Publishing158,612
26Durarara!! ×11Ryohgo Narita/Suzuhito YasudaASCII Media Works133,564
27Mahōka Kōkō no Rettōsei 4Tsutomu Sajima/Kana IshidaASCII Media Works129,807
28Accel World 11Reki Kawahara/HIMAASCII Media Works128,955
29Mahōka Kōkō no Rettōsei 5Tsutomu Sajima/Kana IshidaASCII Media Works126,704
30Accel World 10Reki Kawahara/HIMAASCII Media Works123,542


ANIME ARTE 2

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Segunda parte da seção "Anime Arte", cujo o propósito é mostrar que no mundo nipônico também há este tipo de trabalho.





 
 

Conhecendo o mercado de mangás nacional - Dezembro de 2012

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Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todos que tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.

Para você que está acessando esta página e tem um blog, site, podcast ou vlog e quer fazer parte desta iniciativa, basta enviar uma solicitação para o e-mail conhecendoomercadodemangas@gmail.com. Vale ressaltar que este formulário foi posto no ar pela primeira vez no dia 1 de dezembro de 2012. Abaixo os sites, blogs, podcast e vlogs que participam deste projeto até o momento:

Anime Portfolio - http://animeportifolio.wordpress.com
AnimeCote - http://www.animecote.com/
Only good animes - http://onlygoodanimes.wordpress.com/
Mangatom - http://mangatom.wordpress.com/

Temporada Inverno 2013

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Geralmente considerada a mais fraca em se tratando de qualidade e quantidade, a temporada de inverno que se iniciará em breve parece não dar, numa primeira impressão, uma expectativa muito alta quanto às suas estreias; mas, seja por conta de sua origem inusitada, de seu enredo inicial curioso ou por quem está por trás da obra, aparecem aqui e ali alguns títulos, no mínimo, interessantes, que valem uma conferida.



Novas animações das estimadas SHAFT e Kyoto Animation, protagonista com amnesia e anime onde foi possível aos fãs escolherem através de enquetes no celular o destino e a aparência das personagens são alguns dos destaques, junto a continuações de animes de sucesso recente como “Chihayafuru”, “Boku wa Tomodachi ga Sukunai” e “AKB0048”. Garotas publicando uma revista de mangá, garotas participando de um clube de mangá – malditas coincidências... -, garotas escalando montanhas ou apenas cantando ou controlando máquinas, hikikomoris, detetives, pseudo-incesto entre irmãos (dessa vez baseado em um guia de viagem!) ... Mais de trinta animações estreiam a partir do final desse mês, e todas elas possuem a seguir informações adicionais não inclusas na cartela do Neregate, que também mostra quais serão os OVAs, Movies, Specials e OADs a serem lançados durante a temporada.

...

Cada anime possui breves comentários pessoais meus com descrição das sinopses, uns maiores, outros menores - futuramente o Bebop poderá adicionar também opiniões suas sobre algumas séries. Na base do achismo e de dados variados, os convido a quebrar a cara junto comigo quanto ao que esperar pelo que está por vir, pois quem acompanha animes com regularidade está mais do que acostumado a ver séries subestimadas num primeiro instante surpreenderem mais tarde e vice-versa. Além disso, como este post está sendo feito com certa antecedência, muitos dados novos surgirão ou terão de ser corrigidos; dessa forma, manterei abaixo uma relação das atualizações realizadas aqui.


Todo anime tem em seu título um link que o leva à sua respectiva página no MyAnimeList.



(abra em uma nova aba para visualização completa)



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Atualizações:
18/12: Adicionado o trailer de "Cardfight!!Vanguard: Link Joker-hen".
18/12: Adicionado o trailer de "D.C.III ~Da Capo III~".
18/12: Adicionado o trailer de "Zettai Karen Children: The Unlimited - Hyoubu Kyousuke".
18/12: Adicionado o trailer de "Boku wa Tomodachi ga Sukunai Next".
18/12: Corrigidos alguns erros de digitação.



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Ai Mai Mi
Formato: TV (3 min. por episódio)
Data de estreia: 03/01
Diretor: Itsuki Imazaki
Estúdio: Seven
Gênero:Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 2 volumes, em andamento
Site oficial: Clique aqui

Do mesmo estúdio que produziu as séries curtas “Recorder to Randoseru” e “Morita-san wa Mukuchi”, “Ai Mai Mi” será outro anime com episódios de três minutos cada, que contará o dia a dia de quatro garotinhas membros de um clube de mangá. Baseado em tirinhas 4-koma, sinopses indicam que o anime terá um quê de “nonsense”, mostrando as protagonistas em situações absurdas quando não estão desenhando. Se o seu tamanho não empolga, a Seven, contudo, tem exibido uma boa qualidade na produção dessas suas pequenas animações, o que deverá render um anime levemente adorável.



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AKB0048 Next Stage
Formato: TV
Data de estreia: 06/01
Diretor: Shoji Kawamori (“Aquarion”, “Macross Frontier”)
Estúdio: Satelight
Gênero:Música / Sci-fi
De onde saiu: Baseado no grupo de ídolos AKB48
Site oficial:
Clique aqui

Segunda temporada da animação musical inspirada no grupo de ídolos AKB48. No primeiro anime, após uma guerra interplanetária que forçou os humanos a saírem da Terra, a sociedade atual proibiu expressões artísticas por achar que elas “perturbam o coração”; porém, passados quarenta e oito anos, o lendário grupo AKB48 é ressuscitado como a tropa interplanetária AKB0048, formado por garotas que carregam o título e o espírito dos membros originais. Vistas como heroínas por alguns e terroristas por outros, elas devem pegar em armas para proteger seus fãs e levar a música aonde quer que eles estejam.

A equipe segue a mesma, com Shoji Kawamori na direção e a muito criticada – e com méritos - Mari Okada na montagem do roteiro.



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Amnesia
Formato: TV
Data de estreia: 07/01
Diretor: Yoshimitsu Osashi (“Galaxy Angel”, “Sacred Seven”, “Witchblade”)
Estúdio: Brains Base
Gênero:Romance
De onde saiu: Visual novel para PSP
Site oficial: Clique aqui
Trailer:Clique aqui

Tal como o titulo sugere, em um dia qualquer a protagonista acorda sem memórias de seu passado. Um rapaz surge diante dela, dizendo que é um “espírito” chamado Orion. Mais tarde, ela recebe uma ligação cujo número desconhece, e acaba se encontrando com outro rapaz que diz ser seu namorado, apesar de ela não reconhecer seu rosto.

Um dos animes mais aguardados da temporada, e, em igual medida, um dos que tem o maior potencial de causar decepção. E por um simples detalhe: é adaptação de um “otome game”, jogo voltado às mulheres, no qual você controla uma garota quase sempre bobinha e apática e tem à sua disposição um Harém com belos garotos de diferentes personalidades. Se ele for fiel ao jogo, será visto muito mais diálogos açucarados e uma história cotidiana, na qual a personagem principal vai conhecendo aos poucos cada rapaz, do que ação ou um enredo minimamente inventivo, como sugere a sinopse. Na temporada de verão passada mesmo “Arcana Famiglia” (que vinha de um “otome game” com uma premissa interessante) iludiu muita gente, que apostava de que seria um bom anime; mas, após alguns episódios, só se via xingos e reclamações a seu respeito...

E a situação de “Amnesia” não se distancia tanto disso. Se “Arcana Famiglia” ostentava um visual bonito e chamativo, Brains Base fez o mesmo com “Amnesia” e, por bem ou por mal, a qualidade técnica está garantida, tendo um “character design” realmente atraente – principalmente se você for mulher. Mas é um anime feito sob encomenda para acompanhar o lançamento do novo jogo da franquia ano que vem, e a Brains Base tem criado algumas animações questionáveis nos últimos dois anos. Seria o mesmo que esperar sair algo bom de uma visual novel voltada ao público masculino: ah, sim, há vários títulos ótimos, mas a grande maioria beira o ápice da mediocridade. Adoraria estar errado quanto ao que escrevi, porque a sinopse me cativou, e de qualquer forma acompanharei o anime para ver como se sai. De ponto positivo nisso tudo, fica o diretor, Yoshimitsu Osashi, que tem trabalhos razoáveis e divertidos em seu currículo.



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Data de estreia: 08/01
Diretor: Hirofumi Ogura (“Kuroshitsuji II”)
Estúdio: TMS Entertainment
Gênero:Fantasia
De onde saiu: Jogo de pachinko
Site oficial: Clique aqui
Trailer:Clique aqui

Inspirado em um jogo de pachinko que teve seu “character design” feito por Monkey Punch (criador de “Lupin III”), a história original segue Roman, um ladrão fantasma que age durante a noite no período Genroku (1688-1704). No anime, o cenário mudará para a era Bakumatsu (1853-1867), e Roman será um ladrão que rouba de volta objetos preciosos tomados injustamente de outras pessoas, devolvendo-os aos seus donos originais.

Jogos de pachinko não são exatamente a melhor fonte para um anime ("Rio: Rainbow Gate"), mas os traços característicos de Monkey Punch por si só são convidativos, pois destoam do que é normalmente visto. Tem ar de história aventureira leve e moralista com uma comédia simples em seu interior - sua premissa dá a entender isso, a não ser que tenha uma pegada mais adulta que nem "Mine Fujiko to Iu Onna", outra animação de Monkey Punch feita pela TMS Entertainment esse ano.. Corre por fora, pode tanto surpreender quanto passar despercebido. O roteiro ficará nas mãos de Tatsuto Higuchi, roteirista de alguns episódios em “Hanasaku Iroha”, “Phi Brain: Kami no Puzzle” e “Toradora!”.



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Beast Saga
Formato: TV
Data de estreia: 13/01
Diretor: Katsumi Ono (“Hataraki Man”)
Estúdio: Synergy SP
Gênero:Ação / Si-fi
De onde saiu: Franquia multi-mídia
Site oficial: Clique aqui

Do mesmo estúdio produtor das séries “Beyblade” e “Cross Fight B-Daman” – e que atualmente está lançando “Initial D Fifth Stage” -, “Beast Saga” é outra daquelas franquias infantis que vendem de tudo, e o anime é mais uma extensão disso. A história se passa em um planeta distante chamado “Beast”, onde três tribos de animais, a Tribo do Mar, a da Terra e a do Céu, lutam em defesa de sua honra. Cada qual possui e protege uma reserva infinita de poder chamada “Godlot”. E é isso. Continue a leitura.



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Boku no Imouto wa "Osaka Okan"
Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 22/12
Diretor: Koutarou Ishidate (“gdgd Fairies”)
Estúdio: Charaction
Gênero:Comédia
De onde saiu: Série de guias de viagem
Site oficial: Clique aqui

Um garoto que revê a lindinha irmã após dez anos longe dela, e que percebe o quanto ela mudou nesse tempo. Adaptado de uma popular e humorística série de livros que “ensina” a lidar com pessoas de Osaka (não é difícil ver em animes piadas exageradas em relação ao dialeto dos moradores dessa região), essa animação em flash, bem... É um curta em flash feito por um estúdio pra lá de desconhecido, você não espera nada de mais por ela, a não ser que seja no mínimo engraçadinha. Os personagens ao menos são bonitinhos, pena que não se moverão muito... Cheiro de pseudo-incesto no meio.



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Data de estreia: 11/01
Diretor: Toru Kitahata (“Koi to Senkyo to Chocolate”)
Estúdio: AIC Build
Gênero:Comédia / Ecchi / Romance
De onde saiu: Light novel, 8 volumes, em andamento
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Sequência da série de 2011 “Boku wa Tomodachi ga Sukunai”, onde um grupo de estudantes solitários e desajustados cria um clube com o intuito de aprenderem a fazer amigos – e, no decorrer disso, se vê um Harém de muito fanservice e uma historinha de desenvolvimento bastante irregular durante a maior parte do tempo, mas que ao menos é bem humorada. Sob nova direção (Kitahata dirigiu apenas “Koi to Senkyo to Chocolate”) e permanecendo o lindo “character design”, caso a segunda temporada não “se esqueça” da história até o último episódio praticamente, e nem fique inventando de quando em quando um inexistente triângulo amoroso, já dará para ser melhor que sua antecessora, o que não é muito difícil. Pois é, pois é, fanservice acima de tudo aqui (e nem acho ruim...), mas a ideia deste anime bem que tem potencial para um pouco mais do que isso...



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Data de estreia: 13/01
Diretor: Hatsuki Tsuji
Estúdio: TMS Entertainment
Gênero:Ação / Aventura
De onde saiu: Inspirado em um jogo de cartas
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Baseado em um jogo de cartas que contou com Akira Itou (“Yu-Gi-Oh!”) e Satoshi Nakamura (“Duel Masters”) no processo de criação, “Cardfight!! Vanguard” alcança a sua terceira temporada, que teve início em janeiro de 2011. A equipe de produção segue a mesma.





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Chihayafuru 2
Formato: TV
Data de estreia: 12/01
Diretor: Morio Asaka (“Aoi Bungaku”, Cardcaptor Sakura”, “Chobits”, “NANA”)
Estúdio: Madhouse
Gênero:Drama / Jogo / Romance
De onde saiu: Mangá, 18 volumes, em andamento
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Segunda temporada do anime adaptado de um mangá josei de karuta, um tipo de jogo de cartas. Não vi ainda a primeira, exibida entre final de 2011 e início desse ano, então não posso falar nada a respeito. Segue o mesmo nome, Morio Asaka, na direção, contudo o roteirista Naoya Takayama saiu e deu espaço a Ayako Katoh e Yuuko Kakihara.



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Data de estreia: 04/01
Estúdio: Zexcs
Gênero:Ação / Comédia / Mistério
De onde saiu: Mangá
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Seu enredo inicial é, por assim dizer, sedutor àqueles que procuram por uma trama mais “nonsense”: o detetive Hiroshi Inaba é um ser artificial, criado através da união dos genes de um humano e um lobo. Sendo capaz de obter informações ao examinar e experimentar o cabelo das pessoas, ele também adquire ataques especiais dependendo do tipo e cor de cabelo que saboreia. Antes um oficial da polícia, atualmente Inaba gerencia um escritório particular, tendo como ajudantes o secretário sádico e cross-dresser (“trap” para você) Yuuta – que é frequentemente confundido por uma garota, para variar – e o adolescente Kei, além de em muitos casos contar com o apoio de seu ex-parceiro policial, Ogino.

Na maioria dos capítulos do mangá, Inaba e seus colegas tentam a todo custo – e falhando sempre, lógico – prender o arqui-inimigo do detetive, o perigoso Don Valentino; uma ovelha maldosa que adora (literalmente) o sabor do dinheiro, e que possui subalternos nada convencionais.

A ver pela sinopse e trailer, “Cuticle Tantei Inaba” dá a impressão de carregar uma comédia não só esquisita, mas inclusive um pouco maliciosa – nada comparado a um “Yondemasu yo, Azazel-san.”, entretanto, que envolve detetives degenerados que firmam contratos com demônios pervertidos. É um anime que parece prometer um bom número de risadas se não for retardado demais; porém, só a existência da Zexcs na sua produção – estúdio de baixíssimo nível técnico que detona o material das obras originais – já desanima bastante. É ver com certa desconfiança, mas desde agora Don Valentino é um dos meus vilões animais favoritos (não que eu tenha muitos também)...



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Data de estreia: 24/12
Diretor: Ken’ichi Ishikura
Estúdio: Kazami Gakuen Koushiki Douga-bu
Gênero:Comédia / Drama / Ecchi / Romance
De onde saiu: Visual novel
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Terceira temporada da série “Da Capo” – a segunda foi exibida em 2008. É adaptação direta da visual novel lançada em abril deste ano, “Da Capo III”.






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Data de estreia: 03/02
Estúdio: Toei Animation
Gênero:Fantasia / Mahou Shoujo
De onde saiu: Franquia Pretty Cure
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Décima temporada da franquia Pretty Cure, iniciada em 2004 – com exceção de duas temporadas, as demais são independentes entre si. Novas personagens, novos mascotes (e que mascotes feios), “nova” história... É a vaga de “mahou shoujo” sendo preenchida por mais um ano.





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Ganbare! Lulu Lolo - Tiny Twin Bears
Formato: TV
Diretor: Tetsuro Kodama
Estúdio: Fanworks
Gênero:Comédia
De onde saiu: Livro infantil

Está aqui por estar. Anime voltado às crianças, que narra a vida de dois irmãos ursos trabalhadores, o de cor laranja Lulu e o de cor amarela Lolo. Alegrias, tristezas, lições de moral, tudo que um bom anime infantil deve ter. Próximo.







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GJ-bu
Formato: TV
Data de estreia: 10/01
Diretor: Yoshiyuki Fujiwara
Estúdio: Dogakobo
Gênero:Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Light novel, 2 volumes, em andamento. Spin-off de outra light novel, essa já finalizada, com 9 volumes
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Autointitulado como “o primeiro romance em 4-koma”, GJ-bu se iniciou em 2010 no formato de uma light novel que teve nove volumes, e que consistiam de diversos contos de quatro páginas narrando a vida de vários estudantes do ensino médio. Um spin-off lançado a partir de abril desse ano (que é de onde o anime se baseia), “GJ-bu Chutobu”, tem como protagonista a enérgica Kasumi Shinomiya, irmã de Kyouya, personagem principal da primeira novel. Imitando o irmão, que tem no ensino médio um clube sem atividades específicas chamado “Good Job Club”, Kasumi funda o mesmo clube no fundamental, tendo como únicas integrantes nele duas amigas suas, a canadense – que se comunica usando somente uma lousa - Geraldine e a esperta Sera.

Dogakobo (“Natsuyuki Rendezvous”, “Yuruyuri”) vindo em dose dupla com animes de garotinhas – procure por “Mangirl” mais abaixo. Conferi algumas imagens da light novel e, se for fiel a ela, o anime tem muitas chances de ser, pelo menos, um dos mais moe da temporada, juntamente com o próprio “Mangirl” – parece que após o sucesso de “Yuruyuri” Dogakobo vai explorar o quanto pode esse subgênero. Há boatos de que será uma série de episódios curtos, mas não há dados oficiais disponíveis.



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Data de estreia: 06/01
Diretor: Osamu Yamasaki (“Hakuouki”, “Itazura na Kiss”), Mitsue Yamazaki
Estúdio: Studio DEEN
Gênero:Ação / Fantasia
De onde saiu: Mangá, 3 volumes, em andamento
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Cinco anos atrás, quase toda a população da vila de Ootsuka morreu por conta de uma praga; somente três crianças, uma garota e dois rapazes, sobreviveram, e após isso passaram a morar em uma igreja. Um deles, Shino, tem controle sobre o poder da Murasame, uma espada demoníaca que dizem “conter vida”. A rotina pacata desses jovens é interrompida quando a Igreja Imperial tenta tomar posse dessa arma.

Adaptação de um mangá “shoujo” que, por sua vez, reinventa o clássico e longo romance samurai “Hakkenden” - que foi publicado entre 1814 e 1842 -, adicionando-lhe um toque sobrenatural. Anime claramente voltado ao público feminino (Studio DEEN, oras, é o que mais fazem, e o diretor Osamu tem prática nisso) assim como a obra original, com personagens masculinos lindos e uma relação íntima entre os protagonistas. Seu trailer é um dos mais sonolentos, dando sinais de algo extremamente genérico; mesmo lendo outras sinopses que vão além nos “spoils” (veja cartela do Neregate),  não anima um mínimo que seja. De personagens “bishounens” a personagens “bishounens”, sou muito mais os que vêm a seguir.




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Hetalia:The Beautiful World
Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 25/01
Diretor: Hiroshi Watanabe (“Jigoku Shoujo Mitsuganae”, “King of Bandit Jing”, “Video Girl Ai”)
Estúdio: Studio DEEN
Gênero: Comédia
De onde saiu: Mangá, 5 volumes, em andamento
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Quinta temporada da série que mostra países antropomorfizados em bonitos rapazes, que carregam em si estereótipos de suas respectivas nações – um Itália bobão, um Japão reservado, um Estados Unidos egocêntrico, um Canadá ignorado por todos etc. Mais humor politicamente incorreto coberto por uma alegre embalagem, e agora sem Bob Shirohata no comando, diretor das temporadas anteriores.



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Ishida to Asakura
Formato: TV
Data de estreia: 06/01
Diretor: Pippuya
Estúdio: Hotline
Gênero:Comédia
De onde saiu: Mangá, 2 volumes, finalizado
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Único que vem de um mangá já concluído, e cujo alvo demográfico é o seinen. A história é basicamente uma comédia surreal sobre a amizade de dois estudantes, Asakura – que sonha se tornar no futuro um professor em uma escola para garotas – e Ishida – que deseja se tornar um florista ao lado de Asakura. Soa ligeiramente legal e idiota, no bom (?) sentido, mas o estúdio a cargo da adaptação tem apenas uma – péssima – animação em seu histórico, o curto “Shiba Inuko-san”.

Curiosidade: esse é o segundo anime do diretor (ou diretora?) Pippuya, e o primeiro também falava a respeito da relação entre dois homens, ainda que de uma forma deveras diferente: o OVA de comédia “shounen-ai” “Kachou no Koi”, de 2010, tinha como protagonista um homem de 33 anos que nunca namorou, e que termina por perceber que é gay quando conhece o novo funcionário do local onde trabalha...



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Kotoura-san
Formato: TV
Data de estreia: 11/01
Diretor: Masahiko Ohta (“Minami-ke”, “Mitsudomoe”, “Yuruyuri”)
Estúdio: AIC Classic
Gênero:Comédia / Romance
De onde saiu: Mangá, 2 volumes, em andamento
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Nessa comédia romântica, a protagonista de quinze anos Kotoura Haruka é capaz de ler a mente das pessoas; tal habilidade, porém, tem lhe causado constante sofrimento, chegando a provocar até a separação de seus pais. Se mudando para uma nova escola e tentando ficar longe dos outros, Kotoura, contudo, acaba conhecendo Manabe Yoshihisa, rapaz que aceita e aprecia sua habilidade, e assim ela começa a interagir a fazer amizades com sua ajuda.

Comentários afora mostram que “Kotoura-san”, ainda que pareça uma comédia romântica comum, terá junto elementos de fantasia em seu interior, uma mescla que pode dar um bom resultado por conta dos envolvidos em seu projeto, o roteirista Takashi Aoshima e o diretor Masahiko Ohta. O primeiro foi responsável pelo roteiro do simpático e ingênuo anime de vampiros “Karin”, e o segundo, por sua vez, tem grande experiência em obras que abordam o cotidiano e a relação amena entre personagens, pois em seu currículo se encontram as duas temporadas de “Mitsudomoe” e “Yuruyuri”, e a primeira de “Minami-ke”- todos “slice-of-life” de garotinhas. Sensação de anime caloroso e pretensiosamente inocente a caminho, cheio de bochechas vermelhas e momentos embaraçosos.



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Data de estreia: 06/01
Diretor: Takahiko Kyogoku
Estúdio: Sunrise
Gênero:Música
De onde saiu: Animação original, surgida de um projeto multimídia entre empresas de diferentes ramos
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“Love Live! School Idol Project” teve início em 2010 na revista “Dengeki G's Magazine” e, desde então, graças à parceria entre uma gravadora e o estúdio de animação Sunrise (que parece ter se afeiçoado a animes de garotinhas), foram lançados vários CDs de música e clipes animados sobre um grupo fictício de ídolos, formado por nove meninas que tentam salvar sua escola de ser fechada por falta de alunos – a ideia é se tornarem famosas para atrair novos estudantes. Agora é a vez de uma série de TV, repleta de música pop e rostinhos bonitos.

O mais interessante (a única coisa interessante...) nessa obra é a interatividade dos criadores com o público: enquetes feitas pelo celular definiam a popularidade das garotas, bem como estilo de cabelo e vestuários. Isso influenciou inclusive nos clipes animados da Sunrise, pois as mais populares garantiam posições de maior destaque nas apresentações – menininhas dependentes dos caprichos de seu fãs, ó mundo artístico cruel. Fora isso, tem um público restrito e, pelo menos aqui no ocidente, passará batido, que nem metade dos animes que estrearão.



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Mangirl!
Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 03/01
Diretor: Nobuaki Nakanishi (“Koihime Musou”, “Sumomo Momomo”)
Estúdio: Dogakobo
Gênero:Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 1 volume, em andamento
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Mais um "slice-of-life" de garotinhas baseado em tirinhas 4-koma. E, dessa vez, a indústria editorial se rendeu ao moe! Quatro meninas sem experiência alguma no ramo decidem publicar uma nova revista de mangás, tendo como líder a ingênua Hana. Se o estúdio Dokagobo não chama muito a atenção, e a duração dos episódios deixa implícito que será uma animação bastante limitada em diversos aspectos, o visual das personagens, ao menos, é certeza de que se mostrará atraente e agradável – pois o “character design” aqui ficou a cargo de Yasu, autor dos traços suaves de “Joshiraku” e “Toradora!”. “Slice-of-life” de garotinhas me encantam, não importando se estas vão apenas à escola diariamente, participam de um clube ou publicam um mangá (desde que não seja BL!); logo, estou no aguardo.



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Maoyuu Maou Yuusha
Formato: TV
Data de estreia: 05/01
Diretor: Takeo Takahashi (“Aki Sora”, “Spice and Wolf”, “Yosuga no Sora”)
Estúdio: ARMS
Gênero: Aventura / Fantasia / Romance
De onde saiu: Romance, 5 volumes, em andamento
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Baseado em um romance que teve início no fórum 2channel em 2010, e que por ora tem cinco volumes publicados.

A história é centrada nos personagens Maou (Rainha Demônio) e Yuusha (Herói), que vivem em um mundo ondem humanos e demônios estão em guerra. Após uma longa jornada Yuusha invade o castelo de Maou para derrota-la, mas fica surpreso ao vê-la pedir por sua ajuda, propondo uma aliança. Ela argumenta e explica como a guerra criou uma sociedade humana melhor e próspera, pois eles se uniram para enfrentar um inimigo em comum; dessa forma, Maou adverte Yuusha de que, caso a batalha contra os demônios chegue ao fim, isso desencadeará uma guerra civil entre os humanos de proporções nunca vistas antes. Convencido pelas palavras dela, Yuusha decide se juntar a Maou em seus planos.

Ah, a série de livros é muito elogiada e tem ótimas vendas, com fãs avisando de que a história foca mais em áreas como política e economia do que em ação ("Spice and Wolf"?), e a ideia inicial é estimulante (particularmente me atraí o fato de os personagens não terem nomes próprios, e sim serem denominados por suas ocupações ou títulos); mas a Arms está por trás de sua produção, e somente isso já é o suficiente para esfriar os ânimos. Afinal, trata-se de uma ex-produtora de hentais, e que hoje faz um anime atrás do outro cheio de peitos à mostra – nesse ano nos presenteou com “Hagure Yuusha no Estetica” e “Queen’s Blade: Rebellion”, para se ter uma noção. O quanto que esse histórico do estúdio pode influenciar na trama original é o que me preocupa, isso sem falar na questão técnica - mas pelos trailers “Maoyuu Maou Yuusha” dá a sensação de que fugirá do nível habitualmente baixo da Arms.

Mas, deixando isso de lado, um detalhe curiosíssimo no elenco de seiyuus chama a atenção: Yuusha e Maou serão dublados, respectivamente, por Ami Koshimizu e Jun Fukuyama. Este par já foi protagonista em outros dois animes muito populares; Lawrence e Holo em “Spice and Wolf” (que tem o mesmo diretor, Takeo Takahashi), e Lelouch e Kallen Stadtfeld em “Code Geass”. Dá para esperar uma boa química e uma relação de altos e baixos entre a Rainha Demônio e o Herói. Se a descoberta do estúdio me desapontou, a junção desses dois excelentes nomes em um novo anime me dá alguma reanimada.



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Minami-ke Tadaima
Formato: TV
Data de estreia: 06/01
Diretor: Keiichiro Kawaguchi (“Hayate the Combat Butler”, “Kowarekake no Orgel”, “Nyan Koi!”, “Sket Dance”)
Estúdio: feel.
Gênero:Comédia / Slice-of-life
De onde saiu: Mangá, 10 volumes, em andamento
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Quarta temporada da série iniciada em 2007, que narra o dia a dia das irmãs Kana, Chiaki e Haruka. Será o terceiro estúdio e o quarto diretor diferentes no comando desse anime; logo, vá saber o que sairá disso – na verdade dá para saber sim, pois lançaram um OVA em outubro ("Minami-ke Omatase") e este teve boas vendas, porém comentários negativos. Keiichiro Kawaguchi é um nome muito competente em animações desse tipo, ao passo que, de Asread para feel, praticamente não muda nada.

Curiosidade: com essa série “Minami-ke” se torna, ao lado de “Hidamari Sketch”, a franquia mais duradoura de "slice-of-life" de garotinhas, tendo cada uma quatro temporadas – duradoura, não lucrativa, pois nisso “K-ON!” é imbatível. Ridículo... A SHAFT tem de criar logo a quinta temporada de Miyak... Digo, “Hidamari”, para desempatar...



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Data de estreia: 12/01
Diretor: Keizou Kusakawa (“Asura Cryin’”, “Campione!”, “Dog Days”, “Magical Lyrical Nanoha A’s”)
Estúdio: Diomedia
Gênero:Comédia / Fantasia
De onde saiu: Light novel, 5 volumes, em andamento
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Trailer:Clique aqui

Cansado e indiferente com tudo à sua volta, Izayoi Sakamaki recebe um envelope que, ao ser aberto, o transporta para um mundo alternativo. Lá ele descobre que há outros dois jovens “problemáticos” iguais a ele, que chegaram do mesmo modo: a calada You Kasukabe e a bonita, mas arrogante, Asuka Kudou. Uma garota de nome Kuro Usagi foi quem os chamou, para que possam libertar a comunidade “Sem Nome” de um demônio.

História inicial bem... Né? E levando em conta que vem da Diomedia, que tem “Astarotte no Omocha” e “Campione!” como últimas produções – além de “Shinryaku!? Ika Musume”, esse já melhorzinho  -, não dá para esperar muito. Em contrapartida, o trailer dá uma empolgada por seu ritmo frenético. Conseguir ser pior que “Campione!”? Impossível (assim espero)...



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Data de estreia: 06/01
Diretor: Kanta Kamei (“Usagi Drop”, “Tales of Vesperia: The First Strike”)
Estúdio: A-1 Pictures
Gênero:Comédia / Romance
De onde saiu: Mangá, 5 volumes, em andamento
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Trailer:Clique aqui

O jovem Keita começa o ensino médio com a intenção de ingressar em uma universidade de medicina, e, por conta do divórcio de seus pais e por querer manter suas boas notas, ele evita de todo modo relacionamentos amorosos. Porém, o retorno e as investidas de Masuzu, garota popular que se encontrava no exterior, faz Keita entrar à força em uma relação falsa entre eles, sendo assim obrigado a fingir que é seu namorado após sofrer chantagens. Não sabendo do que acontece, a amiga de infância de Keita, Chiwa, passa a admitir seus sentimentos e confronta Masuzu em busca da afeição de seu amigo.

Em um primeiro momento “Ore no Kanojo” não causa muito impacto; triângulo amoroso, amiga de infância, aluna popular que se apaixona pelo protagonista bobo...  Mas a A-1 Pictures tem criado uma base sólida de fãs por conta de suas bem sucedidas produções genéricas recentes, exibindo em quase todas uma arte bonita e muito acima da média. Ademais, o diretor do doce “Usagi Drop”, Kanta Kamei, dirige sua segunda série de TV, o que dá uma esperança quanto ao anime ser algo além de “mais uma” comédia romântica, a não ser que a própria obra original, que confesso desconhece mesmo sendo popular, não tenha um bom material mesmo. Não fica entre os que mais aguardo, mas pelos motivos citados o deixarei em segundo plano - porque a história e os trailers realmente não me interessaram em nada.



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Puchimas!: Petit iDOLM@STER
Formato: TV (2 min. por episódio)
Data de estreia: 01/01
Diretor: Mankyuu (“30-sai no Hoken Taiiku”, “Tono to Issho”)
Estúdio: Gahtering
Gênero:Comédia / Música / Slice-of-life
De onde saiu: Animação original
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Episódios especiais de “The iDOLM@STER”, anime de 2011 (adaptado de um jogo) que mostra a rotina da pequena agência 765 Production e suas doze garotas aspirantes a ídolos. Em “Petit iDOLM@STER” o local passa a receber a visita de pequenas criaturas chamadas “Puchidoru”, que se assemelham às meninas da agência. Muita fofura e comédia, sem esquecer a música.




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Data de estreia: 11/01
Diretor: Akiyuki Shinbou (“Bakemonogatari”, “Mahou Shoujo Madoka Magica” , “Sayonara Zetsubou Sensei”)
Estúdio: SHAFT
Gênero:Comédia / Romance
De onde saiu: Light novel, 9 volumes, em andamento
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Após a hikikomori lindíssima do não menos lindíssimo “Denpa Onna to Seishun Otoko” a SHAFT vem com outra garota formosa que sofre desse problema - o que é um escapismo gigante, mas, ah, quem se importa? Sasami é zelosamente cuidada pelo seu irmão, Kamiomi, professor na escola onde ela inicialmente se recusa a ir. Enquanto passa seus dias em casa acompanhando o mundo exterior através de um programa de computador criado pelo irmão, este último se encontra preso em uma espécie de comédia romântica com as três belas irmãs Yagami, que têm entre 9 e 31 anos.

Os segundos finais de um dos trailers, que mostra garotas usando foguetes e escudos de energia, deixa claro que você não se deve levar pela sinopse tão aparentemente banal, mesmo que seja propaganda enganosa - afinal, se trata de SHAFT e Akiyuki Shinbou, cuja última obra (“Hidamari Sketch x Honeycomb”, ainda em exibição) pode não ter atendido às expectativas, mas antes disso criaram simplesmente o maior sucesso de vendas de 2012, “Nisemonogatari”. Um baile de cores berrantes, efeitos visuais e narrativos variados e trilha sonora excêntrica lhe aguardam para fazer essa história ser mais sedutora do que de fato é, recursos do estúdio que justificam o tanto de fanboys e haters à sua volta.

De qualquer forma, apenas por causa dos nomes envolvidos, é promessa de ser um dos melhores títulos – ou uma das maiores decepções, em caso contrário - da temporada. Pesa contra a questão do tamanho de sua obra original, sendo que o anime não deverá passar de 12-13 episódios, padrão do estúdio desde 2006.




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Senran Kagura
Formato: TV
Data de estreia: 07/01
Diretor: Takashi Watanabe (“Boogiepop Phantom”, “Freezing”, “Ikkitousen”, “Shakugan no Shana”, “Slayers”)
Estúdio: Artland
Gênero:Ação / Comédia / Ecchi
De onde saiu: Jogo para Nintendo 3DS
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Trailer:Clique aqui e aqui (o segundo tem dois trailers juntos)

Houve uma época em que ninjas serviam os poderosos e eram contratados para missões de inteligência, destruição ou assassinato; os tempos podem ter mudado, mas a necessidade por seus serviços continua. Em uma escola particular se encontram quatro garotas que treinam secretamente para se tornarem ninjas: Asuka, Katsuragi, Ikaruga e Yagiyuu. Cada uma possui um pergaminho de uma técnica secreta que devem proteger a todo custo, e o anime apresenta a tumultuosa vida escolar delas enquanto perseguem o caminho ninja.

É o seu “meninas lutando e roupas se despedaçando” da temporada, um tema vital que há um bom tempo não passa sequer um ano sem ser explorado – e ele vem de um jogo em que ocorre exatamente isso, mulheres vão lutando e as roupas vão se rasgando no processo. O trailer se esforça para exibir o que o anime tem de melhor: seios sendo apalpados, intimidade excessiva entre garotas, pedaços de tecido desaparecendo e revelando partes sensuais de esbeltos corpos femininos... Ah, e tem lutas também, e algo que se assemelha a comédia.

Takashi Watanabe é um excelente diretor – não que isso vá fazer muita diferença aqui -, e ele esteve no comando do que podem ser consideradas duas das melhores animações nesse estilo, “Ikkitousen” e “Freezing”. O roteirista, Takao Yoshioka, é outro experiente no assunto, pois foi responsável pelos roteiros (e esses animes tinham isso?) de “Queen’s Blade” e “Highschool DxD”. Promessa de, pelo menos, uma boa série ecchi, e sei que muitos aí (eu!) procuram por isso, nem que seja para reclamar depois sobre o quanto o anime é ruim.



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Senyuu.
Formato: TV
Data de estreia: 09/01
Diretor: Yutaka Yamamoto (“Fractale”, “Kannagi: Crazy Shrien Maidens”)
Estúdio: Ordet
Gênero:Ação / Aventura / Comédia / Fantasia
De onde saiu: Mangá
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Trailer:Clique aqui

O demônio Rchimedes retorna a Terra após ter sido selado mil anos atrás por um grande herói. O rei decreta que os descendentes desse herói devem derrotar o demônio, e assim 75 pessoas se apresentam como tais. A história segue a jornada do Herói número 45, Alba, e um guerreiro do palácio real incumbido de monitorá-lo, Ross.

Iniciado como uma web comic em 2010, e começando no mesmo ano a sua serialização na revista Jump Square, a versão animada cobrirá o primeiro arco do material online. A ver pelos trailers, será uma aventura heroica cheia de comédia pastelão e humor gráfico, um estilo carente nas últimas temporadas. O que é certeza (mas não que vá prejudicar um anime desses) é a animação de baixo orçamento, feita por Ordet, mesmo estúdio que produziu aquele anime com sequências toscas em CG, “Black Rock Shooter”, e que nesse ano criou ainda o especial sentimentalista “Blossom” – um curta que tem o terremoto de 2011 como tema. Um dos “anime pipoca” de ação que mais anseio, juntamente com “Cuticle Tantei Inaba”.




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Tamako Market
Formato: TV
Data de estreia: 10/01
Diretora: Naoko Yamada (“K-ON!”)
Estúdio: Kyoto Animation
Gênero:Comédia
De onde saiu: Animação original
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Trailer:Clique aqui

Em se tratando de estúdios superestimados que possuem um fandom estabelecido, se a nova produção da SHAFT está, por ora, passando um pouco despercebida, a animação original da Kyoto Animation rapidamente se tornou o “hype” da temporada - e isso porque as informações a seu respeito surgiram há poucos dias, com uma sinopse que tem causado barulho entre os fãs.

Tamako Kitashirakawa é uma estudante do primeiro ano do ensino médio cujos pais possuem uma loja de mochis – bolinhos de arroz – no distrito comercial da cidade em que moram. Ela os ajuda cuidando dos negócios e criando novos tipos de mochis, enquanto participa na escola do clube de badminton com suas amigas Midori e Kanna. Tamako é ainda amiga de infância de Mochikura (ou Mochizo, há informações que se contradizem nisso), garoto filho de um casal que também gerencia uma loja de mochis, o que faz a família dos dois jovens se verem como rivais e passarem por várias discussões.

Na véspera do ano novo Mochikura decide presentear Tamako com algo que jamais pôde dar a ela antes; porém, o surgimento repentino de uma ave no distrito comercial fará com esse ano se inicie de uma maneira muito diferente do normal...

Esse gancho pode ser algo de fato incrível, ou pode ser absolutamente nada: mas eis a Kyoto com o seu fofo (se bem que está enjoando, personagens parecem todos iguais...) “character design”, feito por Yukiko Horiguchi, a mesma responsável pelos de “K-ON!” e “Lucky Star”. Dirigindo a animação teremos outro nome vindo do anime das garotas cantoras, Naoko Yamada, e por fim Reiko Yoshida ficará a cargo do roteiro, papel que desempenhou em séries como “Bakuman”, “Ao no Exorcist”, “Ghost Hunt” e “Romeo x Juliet”. Independente da história (mas espere, clube de badminton?!) e da importância dessa ave – fontes oficiais dizem se tratar de uma cacatua... – na mesma, “Tamako Market” vem como um dos nomes mais fortes dessa temporada, pois de qualquer modo a Kyoto jogará na indústria mais garotinhas enjoadamente lindinhas num anime caloroso e tecnicamente impecável, que possivelmente manterá o bom retorno financeiro que o estúdio vem tendo há um bom tempo com suas animações (excluindo disso “Nichijou”, infelizmente) – visto, principalmente, que há nomes confiáveis no projeto. Igual à SHAFT, haters gonna hate, mas tem dado certo e esses clones moes continuarão brotando por várias temporadas.



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Vividred Operation
Formato: TV
Data de estreia: 11/01
Diretor: Kazuhiro Takamura (“Strike Witches”)
Estúdio: A-1 Pictures
Gênero:Ação / Sci-fi
De onde saiu: Animação original
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Trailer:Clique aqui

Pouco material se tem sobre seu conteúdo. O que se sabe é que a personagem principal, de nome Aka Isshiki, é uma garota de 14 anos que vive com a irmã e o avô e tem uma vida pobre em diversos aspectos. Se passando em um mundo pacífico e de avançada tecnologia, o anime terá outras quatro heroínas, que travarão lutas com mechas.

Mais do mesmo. Após ver os trailers, “Vividred Operation” parece nada além de uma versão reformulada de “Strike Witches”, com muitas garotinhas batalhando e mostrando a calcinha sempre que possível, numa “yuri vibe” altíssima. Não é de se espantar, uma vez que Kazuhiro Takamura só dirigiu justamente as duas temporadas e o filme dessa franquia, que, no Japão pelo menos, teve grande sucesso. A única diferença visível por enquanto é que a A-1 Pictures fará um trabalho artístico mais caprichado; porém, tirando isso, será possivelmente outro anime bastante otaku e fetichista, dentre os vários que há nessa temporada - mas que dará um retorno quase certo, o que importa em primeiro lugar. Outros nomes que chamam a atenção são os dos roteiristas Shigeru Morita e Hiroyuki Yoshino, que desempenharam a mesma função em animes como “Rinne no Lagrange”, “Accel World”, “My-Hime” e “IDOLM@STER: XENOGLOSSIA” – ou seja, se encontram em um campo muito conhecido por eles.

Com esse e “Ore no Kanojo” a A-1 Pictures não causa uma boa primeira impressão: mas, se premissas atraentes se mostram horríveis episódios depois, talvez o oposto ocorra aqui – apesar de eu achar pouco provável, especialmente no caso de “Vividred”.



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Yama no Susume
Formato: TV
Data de estreia: 03/01
Diretor: Yusuke Yamamoto (“Aquarion Evol”, “B Gata H Kei”, “Welcome to NHK”)
Estúdio: 8-bit
Gênero:Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 1 volume, em andamento
Site oficial: Clique aqui

O cenário escolar sai de foco e temos em seu lugar as montanhas: ao passo em que Aoi é sociável e ama alpinismo, sua amiga de infância Hinata, por outro lado, é mais reservada, e ironicamente sofre de acrofobia – medo de altura. Entretanto, ambas decidem escalar uma montanha, para que possam vislumbrar o pôr-do-sol que viram juntas quando eram mais jovens.

A sinopse, os traços – cujo “character design” é de autoria de Yuusuke Matsuo, que fez o mesmo no OVA de “Black Rock Shooter”  –, as personalidades aparentes das protagonistas e o elenco de seiyuus, como Asumi Kana e Ogura Yui, jogam a ideia de que este será um anime muito, mas muito inocente e doce, e possivelmente lento e sonolento. Vindo da 8-bit (“Aquarion Evol”, “Infinite Stratos”, “Busou Shinki”), as expectativas são baixas, mas o ambiente fora do comum – o moe atingindo alturas maiores! Que piada horrível! – me agradou.



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Data de Estreia: 08/01
Diretor: Shishou Igarashi
Estúdio: Manglobe
Gênero:Ação / Comédia
De onde saiu: Animação com história original, mas é um spin-off de um anime adaptado de um mangá que tem 31 volumes, e que está andamento
Site oficial: Clique aqui

Trailer: Clique aqui

Spin-off da série de 2008 que conta a história de uma organização que previne crimes antes de eles ocorrerem, com a ajuda de crianças dotadas de percepção extra-sensorial (ESP). A animação focará em Hyoubou Kyousuke, personagem secundário no primeiro anime.






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Animações mais esperadas pela comunidade do MyAnimeList (de acordo com o total de usuários que já adicionaram cada anime às suas listas) (números do dia 17/12):

Boku wa Tomodachi ga Sukunai Next - 8,433
2º Chihayafuru 2 - 4,799
3º Maoyuu Maou Yuusha - 3,815
4º Sasami-san@Ganbaranai - 3,785
5º Ore no Kanojo to Osananajimi ga Shuraba Sugiru - 3,644
6º Amnesia - 3,584
7º Vividred Operation - 2,841
8º Minami-ke Tadaima - 2,699
9º Tamako Market - 2,361
10º Senran Kagura - 1,982






Conhecendo o mercado de mangás nacional (Dezembro de 2012)

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Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todos que tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.






Para você que está acessando esta página e tem um blog, site, podcast ou vlog e quer fazer parte desta iniciativa, basta enviar uma solicitação para o e-mail conhecendoomercadodemangas@gmail.com. Vale ressaltar que este formulário foi posto no ar pela primeira vez no dia 1 de dezembro de 2012. Abaixo os sites, blogs, podcast e vlogs que participam deste projeto até o momento:

Anime Portfolio - http://animeportifolio.wordpress.com
AnimeCote - http://www.animecote.com/
Only good animes - http://onlygoodanimes.wordpress.com/
Mangatom - http://mangatom.wordpress.com/

International Saimoe Legue - A vez dos homens

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Terminou no domingo a segunda edição da versão masculina do “International Saimoe League”, torneio que dá chance ao público de escolher seu personagem masculino favorito do ano. Bem menos badalado, a disputa teve 96 participantes e ocorreu em apenas três semanas, diferente da versão feminina, que durou o ano inteiro.



E a decisão não surpreendeu: Kirigaya Kazuto, do popular “Sword Art Online”, sagrou-se campeão ao bater o andrógino Kinoshita Hideyoshi (“Baka to Test to Shoukanjuu”) por 4071 votos a 3259. Com esse resultado, Hideyoshi se torna pela segunda vez vice-campeão, já que no ano passado ele perdeu o título para Lelouch Lamperouge, de “Code Geass”. Lelouch, aliás, só foi impedido de chegar à final – e assim repetir a decisão de 2011 - porque perdeu para o próprio campeão, Kirigaya, na semifinal.

Do outro lado da chave, Hideyoshi se tornou finalista novamente ao eliminar outro personagem popular do ano, o Oreki Houtarou, de “Hyouka” – mostrando assim, pelo menos na semifinal, um equilíbrio entre nomes novos e antigos. Confira abaixo a classificação do terceiro ao oitavo lugar, além do chaveamento da segunda fase em diante.


Lelouch Lamperouge (“Code Geass”)
Oreki Houtarou (“Hyouka”)
Otonashi Yuzuru (“Angel Beats!”)
Togashi Yuuta (“Chuunibyou demo Koi ga Shitai!”)
Katsuragi Keima (“Kami nomi zo Shiru Sekai”)
Araragi Koyomi (“Bakemonogatari”)



(clique na imagem para expandir)


Hideyoshi exalando masculinidade em uma cena de “Baka to Test”. Bi vice-campeão, fãs defendem há dois anos sua inclusão na versão feminina do ISML. Seria um(a?) candidato(a?) forte...


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Ao contrário do que foi feito nas postagens sobre o “Anime Saimoe Tournament” e “International Saimoe League” feminino, não escreverei dessa vez um resumo a respeito do anime e personagem vencedores. É “Sword Art Online”, né? A animação mais hypada do ano e largamente conhecida, baseada em uma light novel que por ora tem onze volumes lançados, e que conta a história de um garoto (Kirigaya) que participa de um jogo de RPG online de realidade virtual intitulado “Sword Art Online”. Uma vez logado, o protagonista descobre que não poderá sair a não ser que alcance e vença a última fase do jogo, sendo que, caso morra no mundo virtual, o mesmo ocorrerá na vida real.

O anime termina neste mês, dia 23, próximo domingo. Não só ajudando e muito nas vendas dos volumes da light novel e das mídias em BD, a série também deu uma empurrada na carreira do dublador de Kirigaya, Yoshitsugu Matsuoka. Antes de “Sword Art Online” esse jovem de 26 anos tinha atuado apenas uma vez como protagonista, no mediano “Kamisama no Memochou”, de 2011 – ano em que ele começou sua carreira de seiyuu. Contudo, após “SAO” Matsuoka já esteve no papel principal em outras cinco animações, dentre elas duas séries de TV que se encontram em andamento, “Sakurasou no Pet na Kanojo” e “Chousoku Henkei Gyrozetter”. Ainda é mais conhecido pela sua atuação como Kirigaya, mas, bom dublador que é, certamente conseguirá manter a popularidade mesmo com o término do anime.


Veja a seguir a trajetória de seu personagem na versão masculina do “International Saimoe League”, com nomes dos adversários e número de votos:


Primeira Fase, Arena 15 (passavam dois por grupo):
Kirigaya Kazuto – 4724
Heiwajima Shizuo (Durarara!!) – 2917
Hibara Kyoka  (Katekyo Hitman Reborn) - 2842
Kanda Sorata (Sakurasou no Pet na Kanojo) – 1717
Hasegawa Kodaka (Boku wa Tomodachi ga Sukunai) – 1440
Ecchizen Ryoma (Prince of Tennis) – 1402

Segunda fase:
Kirigaya Kazuto – 4036
L (Death Note) - 2343

Oitavas-de-final:
Kirigaya Kazuto – 4286
Edward Elric (Fullmetal Alchemist) - 2493

Quartas-de-final:
Kirigaya Kazuto – 4468
Otonashi Yuzuru (Angel Beats!) – 3108

Semifinal:
Kirigaya Kazuto – 3918
Lelouch Lamperouge (Code Geass)  - 3809

FINAL:
Kirigaya Kazuto – 4071
Kinoshita Hideyoshi (Baka to Test to Shoukanjuu) - 3259



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Mais Saimoe, e mais “Sword Art Online”

Por fim, houve ainda os torneios sazonais do ISML, com personagens de animes das temporadas de Verão e Outono – que, por conta do calendário, não puderam disputar o torneio principal desse ano.

E aqui “SAO” mais uma vez saiu triunfante: no de verão a final ocorreu entre duas personagens desse anime, Yuki Asuna e Yui, e a primeira venceu por 3960 votos a 2423. Já no torneio de outono a menina do tapa-olho Takanashi Rikka (“Chuunibyou demo Koi ga Shitai!”) teve 3871 votos a seu favor, contra 2728 de Shiina Mashiro (“Sakurasou no Pet na Kanojo”).

As duas vencedoras se enfrentaram em seguida por uma vaga direta na fase regular do ISML do ano que vem – evitando assim as etapas de indicações e pré-eliminatórias, que se iniciam em janeiro -, e Asuna ganhou sem problemas, recebendo 3962 votos contra 3279 de Rikka. Pois é, a doce Tachibana Kanade terá dificuldades para defender seu título em 2013... Dá-lhe garotas tsundere empunhando espadas ou meninas louquinhas usando tapa-olhos.







Créditos ao blog AMVeSAIMOE, que foi essencial para que eu juntasse boa parte dos dados mostrados aqui.


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Não sei se o Bebop ainda postará algo até o final deste mês, porém de minha parte este será o último post do ano. Viajarei, mas a partir do começo do mês que vem já volto iniciando meu “trabalho” com o ranking de notas do MyAnimeList dessa temporada que acaba, e em 2013 teremos novas resenhas, especiais, seção X-Dez – está parada porque fiquei fazendo outros tipos de posts, mas vai voltar! – e podcasts, no caso do Bebop. Feliz natal e ano novo à equipe do AnimeCOTE e aos visitantes do blog e, ah, é só isso. Até o/


Presentes de Natal 2012

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Essa postagem é uma homenagem para alguns amigos que tive a honra de conhecer atráves desse blog em 2012. Escolhi uma imagem para cada um de forma que "agrade" a todos. Também estou presenteando os visitantes do blog através de algumas imagens. Aproveito ainda esse espaço para deixar um link sobre presentes de animes feito pelo Evilásio no blog Anime Portfólio.

Algumas dicas de presentes por Evilásio: Produtos nacionais para presentear no natal.





Para o meu braço direito Erick Dias

Não é necessário explicar que essa é para Evilásio né?


Essa é para nosso desing Alan (Ins)


Espero que goste Allan Werghi!


Para o John


Para o Raoni


Para o Luk


 Para o Evilásio matar a saudade


Para o caro amigo Carlírio Neto


Para o Padrinho e seu Mascote Netotin




Presentes para o pessoal do Mahjong


Para o Saito "Modo Otaku"


Para o Saito "Modo Vício"


Para o sensei Maligno Nisishima


Essa é para o Ewerton Deus


Essa é para o Ewerton Humano


Para o Gui


Essa seria para o Sydonay, mas como sei que ele já tem...


Para o Sydonay ficar mais confortável embaixo da mesa


Para o Sydonay


Para o Rocha


Para o Ednitro


Para a Larissa antes...

Para a Larissa depois...


Para o Fujiy


Para o Ironwolf



 Para todos os Visitantes do blog
 
 

 A equipe do Animecote deseja um ótimo fim de ano a todos!

Meri Kurisumasu! - Animes de Natal

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Chegamos ao fim do ano e possivelmente teremos mais tempo fazer o que gostamos, como assistir animes.
E para comemorar o primeiro natal desse humilde blog, trago uma singela lista com algumas obras interessantes para serem assistidas nessa época do ano, falando mais especificamente, o quente Natal do nosso país. Após a lista com os animes indicados, temos algumas imagens natalinas e vídeos sobre o Natal.





Tokyo Godfathers

Tenho o imenso prazer de começar a lista com essa obra magnífica do genial Satoshi Kon. 
Tokyo Godfathers é um filme com 92 minutos de duração lançado em 2003. MIstura drama com comédia e possui um enredo simples e realista. Você já parou para pensar como um morador de rua de uma cidade fria passa o natal?... E um travesti?... E um bebê abandonado? Assista o filme e descubra!

Toradora - Episódio 19 - Festa da noite Santa
Episódio de natal da série Toradora, onde Taiga e Ryuujivão para a escola passar o natal juntos. Taiga e Ami acabaram se animando e cantando. Veja o vídeo.


             Minami-ke - Episódio 12 - De Natal e de Vésperas
Episódio de fim de ano da primeira temporada de Minami-ke. Esse episódio é bem divertido e não poderia ser diferente. Três irmãs passando o fim ano com alguns amigos cheios de vontade de viver. A festa de fim de ano ficou repleta de brincadeiras, sake, comidas, bullying e piadas.


K-on- Episódio 7 - Natal
 Um bom episódio de K-on sobre o tema. Nesse episódio você vai encontrar muito moe em cilma natalino.

  
School Rumble Ni Gakki - Episódio 19 -É natal aqui e ali também!

Aproveite o natal para matar a saudade desse ótimo anime. O tema de natal fica por conta do episódio 19 de School Rumble Ni Gakki, porém recomnedo que assista as 2 temporadas completas.

 Clique aqui e Assista ao episódio!

 

Lucky Star – As Diversas Maneiras de se Passar a Véspera de Natal.

No  episódio 11é comemorado o natal emLuck Star. Nesse divertido episódio você conhecera várias maneiras de se passar o Natal. Aproveite.

Clique aqui e assita ao episódio! 

 

 Love Hina Especial de Natal.

Os moradores da pensão hinata possuem dois especias temáticos. Um deles é o de primavera e o outro é o especial de natal. Urashima apanha da Naru até mesmo em datas comemorativas e continua engraçado como sempre.

Clique aqui e assita ao episódio!

 


Meri Kurisumasu! Anime Japanese Christmas Songs Mix + lyrics

Papai Noel Brasileiro?

Mamãe Noel Brasileira?

Meri Kurisumasu!




 

AnimecoteCast #19: Animes de 2012!

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2012 chegou ao fim e o mundo continua, então o AnimecoteCast chega a sua última edição do ano. Ao longo desse ano foram 19 edições do AnimecoteCast e 1 podcast de desafio (provável que tenham mais edições em breve). Para finalizar o ano o tema desse podcast é Animes de 2012! Preparamos alguns tops esdrúxulos como melhor penteado, persongem mais hot, personagem mais emo, moe do ano, quais personagens vc namoraria, entre outros. Também temos tops com categorias mais sérias como melhor animes do ano, pior anime do ano, melhor drama, melhor comédia, melhor trilha sonora, melhor Op/Ed, entre outras. Convido a todos os ouvintes a comentarem criando seus próprios tops esdrúxulos de 2012.
Divirtam-se!

Participantes dessa edição: Bebop, Evilásio e Carlírio Neto.



Download
Duração: 2:28:42


Links:
Top 5: Personagens fura olho de 2012
Vote no Netotin!

Notas no MyAnimeList dos animes da temporada de Outono 2012

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E já que estamos em época propícia para isso, veja também as maiores notas de 2012 no My Anime List para filmes, OVAs, especiais e até hentais! E sim, este post esteve no ar incompleto dias atrás por puro engano meu! "Salvar" e "Publicar" ficam próximos, acontece...




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Parece um jogo online como qualquer outro; mas, uma vez dentro dele, sair com vida será o seu maior prêmio. Muitos torcem o nariz, a animação pode ser um tanto instável, o roteiro discutível e mal executado, os personagens apagados e medíocres, a trilha sonora não se compara aos trabalhos anteriores de seu compositor, e blá blá blá... Mas "Sword Art Online" é, pelo menos, prazerosamente divertido e empolgante, um legítimo "anime-pipoca", e os temas populares tratados nele estão dando um lucro imenso para a A-1 Pictures, que nunca conseguiria o mesmo com o ótimo - e ainda em andamento - "Uchuu Kyoudai", esse sim elogiadíssimo e com méritos - mas, não dá retorno, né...

O primeiro lugar já estava reservado há um bom tempo, pois dificilmente ainda surgiria em 2012 um anime tão superestimado quanto "Sword Art Online", apesar de sua nota ter caído bastante nas últimas semanas. Aliás, a nova animação moe da Kyoani, "Chuunibyou demo Koi ga Shitai!", parece ter também desapontado um pouco no seu desfecho meio dramático em excesso, o que refeltiu numa diminuição considerável de sua nota nos últimos dias; e o casal atípico e sincero de "Tonari no Kaibutsu-kun" passou pelo mesmo processo, o que mostra que esses três primeiros colocados são, sim, ótimos animes, mas é quase invitável não sentir alguma ponta de decepção ao terminar de vê-los (contudo, o badalado "K" foi o campeão de queda, indo de mais de 8 após o primeiro episódio para um mero 7,58 depois de seu término)... Fechando as cinco primeiras posições, o agitado "Jormungand: Perfect Order" aprimorou aquilo que sua primeira temporada já havia mostrado meses atrás, enquanto que o quinto lugar foi disputado décimo a décimo entre três títulos, mas na pesquisa definitiva feita no site (hoje, 03/01, não 31/12 como mostra a data acima, quando postei sem querer) teve-se um empate triplo entre as meninas da SHAFT "Hidamari Sketch", o shoujo "Kamisama no Hajimemashita" e o ecchi ultra apelativo "To LOVE-Ru Darkness". Desconheço qual é o critério de desempate do MAL nesses casos, mas lá "Kamisama" ficou na frente, seguido por "To LOVE", para tristeza de quem já tinha até preparado a imagem do anime de uma de suas personagens favoritas, a louquinha Miyako de "Hidamari". Malditos shoujos e peitos...


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Ver "Metal Fight Beyblade Zero G" na parte de cima do ranking mostra que essa temporada, de fato, não trouxe ao fim muitos animes interessantes, mas vale ressaltar que há um bom número de séries bem avaliadas que continuarão durante esse ano, o que influenciou na queda de qualidade aqui. De destaque, faço menção (principalmente porque adoro esse anime) ao fofíssimo "Poyopoyo Kansatsu Nikki", série que teve 52 episódios de 3 minutos de duração cada, mas, ao contrário de outras animações do tipo, figura entre os dez primeiros colocados ao invés de estar entre os últimos - para um anime desses, foi uma excelente posição. "Girls und Panzer" é talvez a maior surpresa quanto a popularidade e venda de mídias, porém a comunidade do MAL não parece ter comprado a ideia de garotinhas dirigindo tanques - olhe, está atrás até de "Hiiro no Kakera 2"! O incesto entre irmãos que não é "Ore no Imouto" novamente teve uma baixa avaliação, as últimas colocações estão repletas de animes curtos, "Medaka Box Abnormal" é o anime da vez que você vê todo mundo falar mal, mas, curioso, conseguiu uma nota muito boa... Enfim, o resto segue como o esperado, e você precisará de "somente" 118 horas, quase 5 dias inteiros, para assistir os 471 episódios dos 28 animes mencionados aqui.

Cada título tem um link que leva à sua respectiva página no site - inclusive os da categoria Hentais, para saciar os visitantes mais "curiosos". E, como de praxe, em breve o webmaster Bebop postará a sua visão a respeito dos melhores animes da temporada que acabou.




Anime/Episódios/Estúdio/Nota:


Sword Art Online(25) (A-1 Pictures) - 8,41





Chuunibyou demo Koi ga Shitai!(12) (Kyoto Animation) - 8,30








Tonari no Kaibutsu-kun(13) (Brains Base) - 8,18








Jormungand: Perfect Order(12) (White Fox) - 8,17








Kamisama Hajimemashita(13) (TMS Entertainment) - 8,13









To LOVE-Ru Darkness(12) (Xebec) - 8,13

Hidamari Sketch x Honeycomb(12) (Shaft) - 8,13

Sukitte Ii na yo.(13) (Zexcs) - 7,89

Btooom!(12) (Madhouse) - 7,86

10ºPoyopoyo Kansatsu Nikki(52) (Studio Deen) - 7,76

11ºMedaka Box Abnormal(12) (Gainax) - 7,75
12ºSeitokai no Ichizon Lv.2(10) (AIC) - 7,66
13ºMetal Fight Beyblade Zero G(38) (Nihon-Animedia) - 7,64
14ºK(13) (GoHands) - 7,58
15ºCardfight!! Vanguard: Asia Circuit-hen(39) (TMS Entertainment) - 7,41
16ºCode:Breaker(13) (Kinema Citrus) - 7,23
17º Muv-Luv Alternative: Total Eclipse(24) (Satelight) - 7,16
18ºHiiro no Kakera 2nd Season(13) (Studio Deen) - 7,10
19ºGirls und Panzer(12) (Actas) - 7,08
22ºBusou Shinki(12) (8bit) - 6,58
23ºTeekyu(12) (MAPPA) - 6,57
24ºChitose Get You!!(26) (Silver Link) - 6,30
25ºWooser no Sono Higurashi(12) (SANZIGEN) - 6,23
26ºMaji de Otaku na English!(12) (AIC Frontier) - 5,66
27ºLitchi DE Hikari Club(8) (Kachidoki Studio) - 5,40



*Séries curtas: "Teekyu" (23º) tem 2 minutos por episódio; "Poyopoyo Kansatsu Nikki" (10º), "Chitose Get You!!" (24º), "Wooser no Sono Higurashi (25º) e "Litchi DE Hikari Club" (27º), 3 minutos cada; e "Maji de Otaku na English" (26º), 5.

*Fora do ranking: "Haitai Nanafa" (13 episódios de 5 minutos cada, estúdio Passione) não foi incluso porque pouquíssimos usuários no MAL o finalizaram - apenas um! -, não atingindo assim o mínimo necessário para ser rankeado no site. O motivo disso é que o anime ainda não foi legendado sequer em inglês, devido à dificuldade de achar "raws" dele -  só um canal local da província de Okinawa o exibiu. A animação será reprisada na temporada de inverno em outro canal, este de maior escala.

*Em hiato: Por problemas internos, o estúdio produtor de "Girls und Panzer" adiou os últimos dois episódios para o mês de março. Ainda assim, o decidi listar aqui, e o colocarei novamente no ranking da próxima temporada.



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Em todas as listas abaixo serão considerados qualquer anime finalizado no ano, independente de quando tenha começado ("Hellsing Ultimate" acabou depois de seis anos!!).



Dez maiores notas de 2012 - Séries de TV:
Gintama'(51) (Sunrise) - 9,23
Fate/Zero 2nd Season(12) (ufotable) - 8,86
Natsume Yuunjichou Shi(13) (Brains Base) - 8,83
Kuroko no Basket(25) (Production I.G) -8,71
Bakuman 2(25) (J.C. Staff) - 8,62
Sakamichi no Apollon(12) (Tezuka Productions) - 8,54
Sword Art Online(25) (A-1 Pictures) - 8,41
Chihayafuru(51) (Madhouse) - 8,41
SKET Dance(77) (Tatsunoko Productions) - 8,34
10ºDanshi Koukousei no Nichijou(12) (Sunrise) - 8,32

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Dez menores notas - Séries de TV:
Litchi DE Hikari Club(8) (Kachidoki Studio) - 5,40
Shiba Inuko-san(26) (Hotline) - 5,59
Maji de Otaku na English!(12) (AIC Frontier) - 5,66
Wooser no Sono Higurashi(12) (SANZIGEN) - 6,23
Ozma(6) (Gonzo) - 6,24
Shining Hearts: Shiawase no Pan(12) (Production I.G) - 6,29
Chitose Get You!!(26) (Silver Link) - 6,30
Sengoku☆Paradise Kiwami(26) (LMD / Milky Cartoon) - 6,31
Duel Masters Victory(52) (Shogakukan Productions) - 6,36
10º Gokujo.(12) (LMD) - 6,40


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Dez maiores notas - Filmes:
Ookami Kodomo no Ame to Yuki (Madhouse) - 8,69
Naruto: Shippuuden Movie 6 - Road to Ninja  (Studio Pierrot) - 8,03
Fairy Tail: Houou no Miko  (Satelight / A-1 Pictures) - 7,90


Um domínio avassalador de filmes derivados de séries de TV. A única exceção é o delicado "Ookami Kodomo no Ame to Yuki", da Madhouse.

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Dez maiores notas - OVAs:
Hellsing Ultimate (Madhouse) - 8,79
Kami nomi zo Shiru Sekai: Tenri-hen (Manglobe) - 8,05
Junjou Romantica (OVA) (Studio Deen) - 8,04
To LOVE-Ru Darkness OVA (Xebec) - 8,01
Tales of Symphonia The Animation: Sekai Tougou-hen (ufotable) - 7,94
Karneval (Manglobe) - 7,82
Hakuouki Sekkaroku (Studio Deen) - 7,81
Shijou Saikyou no Deshi Kenichi OVA (Brains Base) - 7,79
Yondemasu yo, Azazel-san. (Production I.G) - 7,75
10ºHighschool DxD OVA (TNK) - 7,69

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Dez maiores notas - Especiais:
One Piece: Episode of Nami (Toei Animation) - 8,57
Kokoro Connect: Michi Random (Silver Link) - 8,31
Kuroko no Basket NG-shuu (Production I.G) - 8,14
 Usagi Drop Specials (Production I.G) - 8,14
Inu x Boku SS Special (David Production) - 7,85

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Dez maiores notas - Hentais:
Stringendo(12) (Pink Pineapple) - 7,63
Oni Chichi: Re-born(2) (PoRO) - 7,31
HHH Triple Ecchi(4) (Studio Eromatick) - 7,31
Kafun Shoujo Chuuihou! The Animation(4) (Pink Pineapple) - 7,19
Maki-chan to Nau(2) (Collaboration Works) - 7,18
Tentacle and Witches(4) (Pixy) - 7,09
Nee Summer!(2) (Mary Jane) - 7,05
Oppai Heart: Kanojo wa Kedamono Hatsujouki!?(2) (Nihikime no Dozeu) - 6,91
Shoukoujo The Animation(2) (Office Take Off) - 6,87
10ºKiriya Hakushaku Ke no Roku Shimai(2) (Pink Pineapple) - 6,86

Na prática deveriam estar em OVAs, onde não entraria nenhum entre os dez primeiros; mas quis dar tal "fanservice" extra a quem se interessa pelo gênero...


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Meu perfil no MyAnimeList, com indicações semanais de matérias diversas sobre o mundo otaku feitas por este e outros sites;
http://myanimelist.net/profile/DarDrak





Algumas imagens foram retiradas do site Anbient.



Detective Conan (Nova redatora)

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Estreia hoje no Anime Cote uma nova redatora, a Escritora Otaku. Que nem eu e o Bebop, ela também é colaboradora no site de resenhas Anime Haus, onde podem ser vistos outros textos de sua autoria. A equipe do Anime Cote lhe dá as boas vindas, e agora segue abaixo sua primeira resenha no blog.



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Nomes alternativos: Metantei Conan (em japonês); Clase Closed (em inglês)
Ano: 1996
Diretor: Koujin Ochi é atualmente o quarto nome no cargo de direção, onde se encontra desde o episódio 505
Estúdio: TMS Entertaimment
Episódios: Mais de 670, em exibição.
Gênero:Comédia / Drama / Policial / Suspense
De onde saiu: Mangá, 77 volumes, em andamento.



O que serve para se criar uma série policial? Existem fatores que caracterizem este estilo de série, sendo que as mais comuns são trazer personagens que bancam detetives ou policiais – na maioria das vezes - resolvendo casos dos mais variados: gênero que tem sido elaborado desde a década de 70 e que apesar de não ser tão comum quanto os “shounen battles” ou típicos romances, tem seus representantes e dos mais variados tipos. Quem quiser conhecer melhor sobre este estilo de anime, vá ao Anime Portfolio, que fez um post referente a animes policiais, que pode ser visto clicando aqui.

A série que será apresentada é deste estilo e sem dúvidas, a que mais aproveita estas características e que não demonstra sinais de cansaço: sejam bem-vindos ao universo de “Detective Conan” e por que ainda está em publicação e exibição. Como parte das séries que costumamos acompanhar, a história se origina de um mangá do mesmo nome, que vem sido publicado na Shounen Sunday – editora que publica “Silver Spoon”; “Magi”, “Kekkaishi” e outras obras conhecidas ou não – que abriu as portas para que a série demonstrasse seu potencial e está até hoje, sendo um dos mangás mais longos da editora em publicação. Talvez, outras séries tão longas quanto “Detective Conan” sejam “Hajime no Ippo” e “Jojo’s Bizarre Adventure”, que têm anos e anos e possuem seu público cativo.

Peraí? Quantos anos tem o mangá, especificamente? A publicação vem desde 1994, ou seja, a série tem exatos 18 anos ininterruptos e o anime não foge à regra: desde 1996, sendo 16 anos exibido na Nippon TV e sendo um dos animes de maior audiência do Japão. Fora que tem 16 filmes, vários OVAs – especiais de vídeo – três live-actions e dois especiais com outra série clássica no Japão, “Lupin III”. Podem acreditar: se estes números são tão impactantes, é porque é bom, não importando o que tem pra ter tanto tempo na estrada.

O anime foi lançado dois anos depois de ter seu mangá lançado, o que significa apenas um detalhe importante: na época, pra um mangá virar anime era preciso ter conquistado o público e apresentar uma história convincente, fator que é quase nulo atualmente. Então, não venham reclamar que séries antigas não tem charme, porque elas têm: basta somente conferir e ver o que podem oferecer ao espectador, claro que não são todas, só pra constar.

E agora? Dá pra contar o enredo e saber o que “Detective Conan” pode transmitir ao público ou porque está mantido em publicação e em exibição até hoje?

 
O enredo do anime começa com um caso de assassinato numa mansão, onde está tendo uma festa: um homem é morto num dos aposentos da residência e quando é encontrado, a polícia é chamada. Mas também tem mais alguém, que não é da polícia, só que é importante para o caso ser resolvido e é o protagonista da série: o jovem detetive colegial Kudo Shinichi, que usa sua inteligência e habilidades dedutivas pra resolver os casos que parecem ser sem solução.

Espera aí? O nome do anime é “Detective Conan”, então, por que o protagonista é chamado de Kudo Shinichi?! Calma, que vão entender...

O rapaz acaba explicando o que sucedera no assassinato e depois de expor os fatos, aponta para o culpado, resolvendo o caso e deixando o assassino na maior saia justa. Depois disto, no outro dia, vemos ele acompanhado de uma garota, que é sua amiga de infância e que o protagonista é apaixonado secretamente. Seu nome é Mouri Ran, filha de um detetive particular e que conhece bem a personalidade de Shinichi melhor que ninguém, e os vemos indo para o colégio. Durante o caminho, ela o convida a ir a um parque de diversões, caso ela ganhe a competição de caratê – e ela é boa nisso, portanto, não a irritem, por favor – e ele topa.

Claro que ela ganha e ambos vão ao parque de diversões, onde acontece um assassinato na casa mal-assombrada: alguém teve a cabeça decepada e os suspeitos são os que estavam no brinquedo. Graças às suas habilidades, Shinichi encontra o culpado e descobrimos as causas dele ter cometido o assassinato e acreditem... vão ver muito disto no anime, as razões que levam alguém a cometer um ou mais assassinatos. Entre os suspeitos do caso, havia dois homens de preto, que deixaram o protagonista intrigado pra saber o que estavam fazendo em um parque de diversões e decide ir atrás deles.
É aí que o nome do anime vai fazer mais sentido, pois Shinichi os segue e vê uma transação ilegal acontecendo e quando vai interferir, um dos homens de preto bate na cabeça dele e lhe dá uma droga experimental, cujo efeito é matar a vítima sem deixar rastros, e eles vão embora. A droga faz efeito, mas, não da maneira que deveria, pois o que acontece é que o personagem diminui de tamanho até ficar pequeno. Quando é encontrado por dois policiais, acorda e pelo caminho percebe que a droga o transformou em uma criança, mas, manteve a mentalidade juvenil.

Chegando em casa, encontra o seu vizinho - o simpático e metido a cientista maluco, o Professor Agasa -e consegue convencer que é o próprio Kudo Shinichi, demonstrando suas habilidades dedutivas; troca de roupa e é aí que a situação fica complicada: sua amiga aparece e pede pra ser apresentado, e como não pode dizer seu real nome, fica encurralado no meio dos livros que compõe a biblioteca de sua casa. E é neste momento que olha para a lombada dos livros e escolhe duas partes de nomes de autores e se apresenta: Edogawa Conan.

Que nome... De quais nomes deram origem a este nome incomum? O sobrenome, Edogawa, vem de Rampo Edogawa, um escritor japonês de histórias policiais; e o primeiro nome, Conan, vem de Sir Arthur Conan Doyle, escritor inglês que criou as histórias do mais famoso detetive na literatura, Sherlock Holmes. Um nome que combina com a personalidade que Shinichi terá de se apresentar, afinal, se os homens de preto souberem que ele está vivo, a coisa pode ficar feia pra ele e para os que se envolvem com sua pessoa.

Resolvido a respeito da nova identidade, Conan vai morar na casa de Mouri Ran e de seu pai, o detetive particular Mouri Kougorou, e com eles vai se aventurar nos mais variados casos policiais ou particulares, usando de suas habilidades e de seu intelecto ao longo da série. Com isso, voltará ao ensino fundamental – de novo – e se envolverá em várias aventuras policiais.


Sobre os personagens da trama, a lista é um tanto extensa, até porque pra quem costuma assistir séries longas, é preciso criar personagens que interajam com os personagens principais e aproveitar para criar personagens secundários. O anime/mangá usa bem este recurso, pois como cada caso é diferente do outro, é preciso ter muita cabeça para seguir adiante. Por isso, serão apresentados apenas os três personagens que fazem parte da trama em geral: o protagonista Kudo Shinichi/Edogawa Conan; a amiga de infância e paixão secreta do protagonista, Mouri Ran; e o pai dela, o detetive particular Mouri Kougorou. São os que mais aparecem na série e com eles, a maior parte dos casos apresentados, afinal, se trata de uma série policial e precisamos de um núcleo que faça os fatos acontecer.

O protagonista não tem nada que seja extraordinário, apenas sua capacidade de analisar os casos é o seu elo mais forte, superando muitos personagens que dependem apenas da força bruta ou de poderes para superar os desafios. Um personagem normal, se preferirem... Shinichi gosta de futebol e costuma ficar dando umas embaixadinhas pra relaxar e ter mais mente fria para pensar, e seu maior exemplo é justamente o próprio Sherlock Holmes – nos livros, o detetive costuma tocar violino pra pensar melhor e se distrair – sendo sua maior admiração em sua vida. O personagem sabe muito bem quais procedimentos são feitos durante as investigações e como analisar as pistas que são deixadas nos crimes. Só há apenas um assunto que ele é péssimo: música e, além disto, canta muito, muito mal...

Ao se tornar novamente em uma criança, ele terá que readaptar sua vida e por mais que pareça uma criança qualquer, precisa fingir que tem exatamente a idade que aparenta. Por isso, costuma acontecer ele se esquecer deste detalhe e quase acaba com a “farsa”, quando se lembra do que já passou ou quando escutam as deduções dele. Tais cuidados são importantes para não descobrirem que ainda está vivo.


A respeito da Ran, amiga de infância de Shinichi, ela não sabe o que aconteceu com seu amigo, mas, não sabe que está tomando conta dele ou quase: já aconteceu algumas vezes ela reparar que Conan não é exatamente uma criança qualquer e suspeitar que fosse o Shinichi. Claro que ele consegue fazê-la tirar estas conclusões e deixar pra lá, no entanto, até quando ele vai esconder dela sua real identidade? Sua personalidade é tipicamente feminina, apesar de que é uma garota um pouco esquentadinha e quando acontece, costuma esmagar alguma coisa com as mãos ou dar um golpe de caratê. Possui uma grande preocupação, quando Kudo Shinichi desaparece e apenas se falam pelo telefone – como, apenas assistindo pra ver – e tem uma quedinha por ele: romance japonês em animes são assim...

Sobre seu pai, o detetive particular Mouri Kougorou é um homem mulherengo, muito prepotente e acima de tudo, uma pessoa de bom coração: mora apenas com a filha e com o Conan, formando uma família. O cara é separado da mulher – que não admite voltar pra ele – e cria uma agência particular para os que querem um serviço que não envolva a polícia. Kougorou já foi parte da polícia, mas, por motivos que são mostrados ao longo da série, saiu do departamento policial. Mesmo usando os conhecimentos que adquiriu com os anos que trabalhou na polícia, é do tipo que prefere seguir pistas mais óbvias e tirar conclusões mais simples.
 
Contudo, aos poucos recupera a credibilidade e isso é graças ao Conan, que consegue dar um jeitinho pra que Kougorou seja reconhecido e passe a ganhar mais popularidade. Como é possível, é graças às invenções feitas pelo Professor Agasa que Conan usa durante os casos: isto é um dos trunfos que o protagonista usa e estas invenções já salvaram a pele dele ao longo da série. Elas são as responsáveis para que Mouri Kougorou fosse reconhecido como um grande detetive e é mais ou menos assim: no momento que Conan já sabe quem é o culpado ou culpados, usa um relógio que contém um dardo sonífero e adormece o Kougorou, e, usando uma gravata sintetizadora de voz, usa a voz dele e dá as conclusões a respeito dos casos. E assim, o grande detetive Mouri Kougorou resolve mais um caso.


Pra terem uma ideia, estes casos são um dos fatores do anime/mangá durar tanto tempo: cada caso apresenta características bem distintas e mesmo que haja repetições em certos tipos, são vistos de uma forma diferente da outra. Isso dá para a série um estilo próprio e ao mesmo tempo, inovador, pois não vai decair na forma de apresentar o caso da semana. Outra característica é por ser uma série policial mais tradicional, onde é mostrado o caso, as causas, as pistas e a solução; quem já viu séries policiais como “CSI”, se sentirá em casa. Claro que a série não fica banalizando o crime ou mostra cenas impactantes demais, só mostra o que aconteceu e os motivos daquele crime ter ocorrido, sendo até leve neste quesito. Mas, não se deixem enganar pelo traço da série, porque apesar do estilo remeter a séries infantis – “Pokémon” lhe deseja lembranças – a animação e o mangá não são essencialmente infantis em seu conteúdo: haverão cenas fortes e as mortes são mostradas, não importando se é um assassinato, sequestro, roubo ou outras opções criminosas.

Os episódios da série apresentam um ou mais assassinados, com algumas exceções, lembrando muito as notícias policiais que acompanhamos nos jornais ou na televisão, tornando-se mais autêntico durante sua exibição. Além disto, a série não sofre muito o fator dos episódios continuativos, tão comuns nas séries em geral, pois dá pra assistir e pular para um episódio mais interessante: no entanto, ele possui episódios que se encaixam no enredo principal e se você pular pode acabar boiando quando vir personagem X ou Y e não entender de onde apareceu ou situações que interligam o cotidiano dos personagens da série. Portanto, se quiser assistir esta série, nada de ficar pulando episódios ou pode acabar se dando muito mal...

E tem os episódios duplos, quando um caso é mais elaborado e não dá pra resumir em um único episódio: nestes casos, o crime é cheio de pistas e a lista de suspeitos costuma ser maior, no mínimo dois ou mais suspeitos. A série aproveita e muito deste recurso, dando a oportunidade de analisar o caso com mais calma. Isso dá para o espectador a chance de descobrir quem foi o culpado daquele caso, antes que o protagonista defina a solução e isso é bem bacana, pois podemos definir o causador de tudo a partir das pistas dadas durante o episódio.


Por isso e outros fatores que não serão citados para não estragar as surpresas que a série oferece, “Detective Conan” é um daqueles casos de animes/mangás onde é possível bancar o detetive e quem sabe, conhecer um anime que diferencie dos animes que estamos acostumados a assistir. Um verdadeiro clássico nos mangás e nas animações japonesas: é apenas assistindo que verá o porquê é uma série tão simples e ao mesmo tempo, tão complexa em sua execução.


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Conhecendo o mercado de mangás nacional (Janeiro 2013))

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Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todos que tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.
 
Para você que está acessando esta página e tem um blog, site, podcast ou vlog e quer fazer parte desta iniciativa, basta enviar uma solicitação para o e-mail conhecendoomercadodemangas@gmail.com. Vale ressaltar que este formulário foi posto no ar pela primeira vez no dia 1 de dezembro de 2012. Abaixo os sites, blogs, podcast e vlogs que participam deste projeto até o momento:

Anime Portfolio - http://animeportifolio.wordpress.com
AnimeCote - http://www.animecote.com/
Only good animes - http://onlygoodanimes.wordpress.com/
Mangatom - http://mangatom.wordpress.com/

Fim de Temporada - Melhores Animes Outono 2012

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A última temporada de 2012 foi muito boa, porém a maioria dos bons animes que estrearam nessa temporada ainda estão em andamento, por esse motivo a lista ficou um pouco menor do que de costume. E não foi apenas a quantidade de animes que mudou, pois as notas estão praticamente idênticas com exceção do 1° colocado. Enfim, no geral gostei dessa temporada, a maioria dos animes me agradaram, apesar dos melhores ainda estarem em andamento. De uma coisa tenho certeza, a próxima postagem de fim de temporada vai ser disputada. ^^



 


Comentário: Anime mediano. Possui um enredo comum e o desenvolvimento é previsível, porém ainda consegue agradar pela leveza e principalmente pelo ritmo atrativo com que a trama se desenrola. Confesso que não gostei do “galã”, mas a “mocinha” me agradou um pouco. Para quem curti romance é uma boa opção.



Comentário: Um pouco infantil, porém divertido. Tem piadinhas engraçadas e como a duração é apenas cerca de 3 minutos por episódio acaba funcionando.

 

Comentário: Continuação de Jormungand. Comentários sobre a temporada anterior pode ser lido aqui. Confesso que esperava muito mais desse anime. Gostei da primeira temporada e tinha a expectativa de que essa continuação alavancasse a trama de vez, porém não foi o que acontece. Até melhorou em certos aspectos e as cenas de ação ficaram melhores, porém foi apenas bom. No fim fiquei com a sensação de que infelizmente não fizeram uso de todo potencial do anime.

 

Comentário: Um anime decente, com uma estória mais ou menos e personagens controversos. O maior pecado de SAO é sua inconsistência. Alguns episódios são bons, enquanto outros são fracos. Isso é um fato normal em animes, porém em SAO os episódios fracos dominam principalmente na primeira parte da série. No geral eu posso dizer que SAO é decente e indicado para quem curti aventura e principalmente jogos de MMO RPG.

 
Comentário: Esse anime conseguiu o 4° lugar graças a carismática protagonista Nanami Momozono. O estilo episódico da série me agradou, assim como a já citada protagonista. Apenas duas coisas me desagradaram nessa obra. Uma delas foi o fato do anime tornar-se repetitivo em alguns momentos e a outra coisa que me desagradou foram alguns personagens meio irritantes que surgiram ao longo da série. Indico para quem curtiu Fruits Basket.



Comentário: Ação e jogo de sobrevivência no bom estilo vai ou racha. A ambientação salvou esse anime que tinha tudo para dar errado e certamente desagradou muita gente. Eu gostei, pois obras referentes a sobrevivência em locais isolados sempre me chamou atenção. A estória é bem fraca, portanto não pense que vai encontrar uma trama bem amarrada por aqui, a qualidade gráfica fica devendo e os personagens são genéricos. Até mesmo o protagonista é meia boca. Isso tudo contribui para que o anime seja ruim. Porém não é o que acontece, pois é em até certo ponto divertido.


Comentário: Mais um Slice of Life da Kyoani. Esse eu confesso que gostei, uma vez que a temática do animes combinou perfeitamente com o tal famoso gênero “cotidiano”.  A qualidade técnica está impecável, fato que e facilmente percebido nas cenas de “batalhas”, que alias são bem melhores que muito anime do gênero batalha que existem por ai. Não tenho nada a reclamar dessa série, apesar de não ter gostado do breve romance que aconteceu (não sei pq a Kyoani tem que colocar romance onde não precisa). Altamente recomendado para os amantes da Kyoani e do gênero Slice of life.



Comentário: Esse foi o único anime que na minha humilde opinião mereceu nota um nível acima dos outros citados nessa postagem. A comédia foi bem feita e encaixou como uma luva com o romance. Os personagens são divertidos e o mascote inútil é inesquecível. O único ponto negativo da obra fica por conta da enrolação do romance que acontece em demasia. Não que isso não seja comum em comédias românticas, mas quando o foco prende-se ao humor, a dinâmica do anime flui bem melhor. Eu particularmente não curto esse fica e não fica entre casais. Isso tirou um pouco do brilho do anime para mim, mas no geral a série é bem divertida e vai agradar a maioria.


Até a Próxima Temporada!
Ela promete ;)
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