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2 anos de Animecote: Indicações de postagens

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Hoje, 12/03/2014, é o segundo aniversário do Animecote! O último ano foi produtivo e divertido, apesar de um pouco trabalhoso.
A equipe cresceu e ganhou a forte presença feminina de Anachan. Presença essa que pode ser considerada a cereja do bolo para o blog. Agradeço todos os convidados, em especial nosso querido padrinho Carlírio Neto e o Luk Lucas. Agradeço também aos visitantes que consomem nosso material, em especial ao Sete por participar ativamente dos comentários. Deixo um abraço para todo pessoal que contribui para o blog através de comentários e e-mails, já que nesse segundo ano do Animecote o feedback dos visitantes aumentou consideravelmente. Enfim, muito obrigado a todos que fazem parte direta ou indiretamente desse ínfimo cantinho em meio ao vasto universo.

Agradeço a todos que colaboraram de alguma forma para o Animecote e espero que esse próximo ano de vida do site seja ainda melhor que o anterior.

Fiz uma seleção com algumas postagens importantes e populares do Animecote para relembrar os bons momentos. O link para acessá-las se encontra logo abaixo.


Postagens Populares




AnimecoteCast






Outras postagens recomendadas


 Em seu segundo de vida o Animecote teve 94 postagens, 331 comentários e 194.005 visualizações de páginas.



Essa é uma postagem comemorativa do blog com dedicada a Erick Dias, Ins e Evilásio.




Bebop

AnimecoteCast #50: Satoshi Kon

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O AnimecoteCast chega a sua edição #50! Para comemorar esse fato, tratamos de um tema especial. Vamos falar das obras do mestre Satoshi Kon! Convido você para embarcar no espetacular mundo das animações de Satoshi Kon.

Bebop, Evilásio, Anachan, Carlírio Neto do Netoin!, Angélica e Marcos Noriega do Cine Masmorra, comentaram sobre a trajetória de Satoshi Kon e suas obras: Magnetic Rose, Perfect Blue, Milennium Actress, Tokyo Godfathers, Paranoia Agent, Paprika e Ohayo.



Download 
Duração: [1:49:49]


Links:
Cine Masmorra
Anekicorner
Animeportifolio   
Netoin! 
Netoin! Mais! 
Minna Suki 


Podcast relacionados:
Masmorra Cast # 29 – Satoshi Kon
AnimecoteCast #01 - Filmes Animados 

Links sobre Satoshi Kon:
Carta de despedida de Satoshi 
Trailer Paprika 
Ohayo! 
Perfect Blue Trailer 
Making of de Tokyo Godfathers 
Paranoia Agent Abertura 
Millenium Actress 

E-mail: animecote@yahoo.com


 Podcast dedicado a memória  de Satoshi kon.

Especial: Temporada de Primavera 2014

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Para alguns, o mundo se resume a uma bola de ping-pong; para outros, a um quarto escuro e uma tela de computador. Vários animes vão embora, chegam ao seu fim bom ou ruim na temporada de inverno, porém a primavera vem aí com quase 60 títulos para ocupar o espaço vazio - e essa época é geralmente a melhor do ano, emparelhada com a de outono, justamente por causa disso; é tanta coisa nova, mas tanta, e principalmente animes de maior grife, que dificilmente não sai daqui pelo menos uma dezena de animações realmente ótimas.




Dois tópicos se sobressaem nas estreias, ironicamente tão opostos: hikikomoris e esportes. Um lutador de sumô que não carrega planos ambiciosos vem junto com jogadores esquisitos de tênis de mesa e jovens belos e enérgicos praticantes de vôlei, ao mesmo tempo que um casal de irmãos só sai do quarto e abandona o mundo virtual porque são levados a uma terra de fantasia onde, que coisa, tudo é decidido através de jogos - sem falar no rapaz que apenas queria comprar um computador novo após permanecer 2 anos dentro de casa, contudo acaba envolvido com um grupo de jovens que possui poderes especiais. E não tem nada a ver com o assunto, nadinha, mas haverá novos animes com casais lésbicos, seja em uma comédia que sabe que é idiota ou em uma história de ação e drama que não sabe que é ruim... Fisguei a atenção (yuri, yuri, yuri!) de todos agora?

Às mulheres resta secar os já citados jogadores de vôlei, porque exclusivo pra elas tem deuses gregos, nórdicos e egípcios aprendendo lições de amor com uma jovem humana - não chorem, meninas, "Free! 2" está próximo, mas talvez, por ora, ver uma garota em volta de lindos músicos seja mais aturável. Só não indico assistirem a saga de um rapaz que precisa realizar atos não tão puros com outras mulheres para conseguir controlar um mecha, pois é difícil não sair ofendida com uma coisa dessas - mas tem público, né, a sequência da história de um rapaz que deve namorar garotas espíritos para salvar o mundo serve como exemplo; é a mais esperada pela comunidade do MyAnimeList, por razões tanto óbvias quanto questionáveis.

De um lado a fofura ataca com garotas idols chibis, do outro o terror vem à tona com Homem-de-Ferro, Hulk e companhia virando Feras-bit, e de um terceiro lugar a inocência extravasa com o drama de uma garotinha que tem problemas de memória, e um garoto que tenta a todo custo preservar a amizade dos dois. Proteja o mundo de alienígenas ou dos próprios humanos, proteja a doce assistente das mãos pervertidas de seu chefe mangaka, proteja os ouvidos com a choradeira excessiva que terá com meninas em uma trama obscura de jogo de cartas! Uma fantasminha quer encontrar seu tesouro, um viajante andarilho quer achar um sentido no mundo que vive, um adolescente quer esclarecer o passado enquanto revelações terríveis se passam no presente: tantos objetivos, tantos obstáculos, mas não se preocupem, em uma terra onde cada prefeitura tem sua própria "mahou shoujo", nada de mau pode acontecer! (pronto, levantei a "flag" de Nada de Ruim Acontecerá, e agora é que vai acontecer mesmo...)



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São por enquanto 48 estreias, porém esse número aumentará, no mínimo, para 59! A razão disso é que há outras 11 animações já confirmadas que preferi ir adicionando aos poucos nos próximos dias, para que o post não atrasasse. A tabela do Neregate tem listada a maioria deles, mas segue abaixo a relação de todos os títulos faltantes:


Go! Go! Kaden Danshi 2
Meshimase Lodoss-tou Senki Sorette Oishii no?

Como de praxe, a cartela do Neregate também tem à disposição, para quem quiser, os anúncios de OVAs, Movies, Specials e OADs que virão nos próximos meses. Já para séries de TV e ONAs, continuarei com comentários pessoais meus em boa parte dos animes, principalmente naqueles cuja obra original eu pude conhecer um pouco - geralmente mangás, e para a maioria das séries vindas de light novels também tive de recorrer a suas versões em quadrinhos (caso existisse) porque esse tipo de material já é mais difícil de se achar traduzido. Certamente um anime que estou aguardando muito agora poderá ser uma droga, ou um que só menosprezei poderá se mostrar muito bom (e às vezes eu também acerto, vai!); mas enfim, são apenas especulações, de acordo com a visão que tive do material original ou da equipe envolvida na produção. Mas, convenhamos, os Vingadores em versão Beyblade? Nem há o que argumentar...


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Como esse post está sendo feito com certa antecedência, muitos dados novos surgirão ou terão de ser corrigidos; desse modo, manterei logo a frente uma relação das atualizações realizadas aqui. Aliás, quase todos os animes possuem em seu título um link que o leva às suas respectivas páginas no MyAnimeList.

Concluindo, as datas de estreia se referem ao dia exato da primeira exibição do anime (excluindo pré-estreias), não importando o horário. Ex: em alguns sites colocam que anime X estreará dia 6 de abril, sendo que sua estreia será à 1:00 da manhã já do dia 7; mas aqui a data estará como dia 7 de abril mesmo.



PS: Comentários são bem-vindos; ou, para ser exato, eu quero que comentem! Claro, só estou sendo um pouco exagerado, mas feedbacks para algo que levou um mês para ser montado é, assim, um ótimo "pagamento", que me motiva a continuar com essa postagem em temporadas futuras. Não se preocupe com o tamanho ou conteúdo do comentário, somente deixar seu suporte, crítica ou sugestão já me será o suficiente.

PS (2): Queremos saber sua opinião sobre o que é publicado no Animecote. Desde o mês passado está aberta uma votação na matéria "Dez animes curtos de 2013", que pergunta quais são suas postagens preferidas no blog. O resultado servirá para no futuro ser dado um foco maior ou não nas seções existentes, de acordo com a popularidade de cada uma. A votação ficará aberta por tempo indeterminado.




(abrindo em uma nova aba a imagem é automaticamente salva; visite o site do Neregate para visualização online) 


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Atualizações:

15/03: Adicionada a informação "Site oficial" do anime "Cardfight!! Vanguard: Legion Mate-hen".
15/03: Adicionada a informação "Diretor" do anime "Lady Jewelpet".
15/03: Adicionada a informação "Diretor" do anime "Marvel Disk Wars: The Avengers".
15/03: Adicionada a informação "Diretor" do anime "Majin Bone".
15/03: Adicionada a informação "Data de estreia" do anime "Gokukoku no Brynhildr".
15/03: Adicionado novo trailer de "Mekakucity Actors".
15/03: Adicionado novo trailer de "Captain Earth".
15/03: Adicionado novo trailer de "Akuma no Riddle".
15/03: Parece estar havendo problemas no carregamento da cartela do Neregate. Enquanto não conserto isso, visitem a página do site caso queiram vê-la. 

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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: Toei Animation
Gênero: Esporte
De onde saiu: Mangá, 36 volumes, finalizado.
Site oficial: Clique aqui

Olhe o moe tomando um golpe certeiro no pescoço.

Sumô já foi um esporte muito mais popular no Japão; nos dias de hoje a tradição está sendo deixada de lado por modalidades como futebol e beisebol, com cada vez menos jovens se interessando em realizar os exames para se tornarem profissionais, sem falar que sua imagem tem sido manchada por seguidos casos de corrupção. Em anime, ele nunca teve muita assiduidade, apenas uma moda passageira em determinado período, igual ao que ocorreu com o vôlei (verão isso no texto sobre "Haikyuu!!"). No início da década de 90 surgiram todas as animações japonesas que existem focadas no sumô: "Aa Harimanada" (1992), "Ucchare Goshogawara" (1991) e "Notari Matsutarou" (1990), que foi uma versão em 10 OVAs desse mesmo título de agora, adaptado de um longo mangá publicado entre 1973 e 1998 por Tetsuya Chiba, mangaka mais conhecido por seu trabalho sobre boxe "Ashita no Joe", que teve dois filmes e duas séries de TV. Não é lá um esporte fácil de se criar, na ficção, um herói carismático e de grandes ideais, e as sinopses desse anime prometem que não será aqui que isso ocorrerá.

Assim, chegamos na história de "Abarenbou Kishi!! Matsutarou", que trará como personagem principal Matsutarou Sakaguchi, um homem bruto dono de uma força muito acima da de pessoas comuns. Ele nunca proferiu palavras como "trabalho duro", "ambição" e "sonho", o oposto de um típico protagonista de shounen; contudo, ele é mais forte do que qualquer um e inigualável no sumô. No geral, sua única fraqueza é essa sua própria personalidade despreocupada e indiferente, e seguimos seu crescimento dentro do tatame nesse esporte tradicional.

Pelo tema inusitado, muito gostaria de ter dado uma olhada no material de origem, mas nem o mangá, nem os OVAs, chegaram a ser traduzidos. De todo modo, uma história de esporte cujo protagonista não é um jovem afobado e sonhador já é uma novidade muito bem-vinda...


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Formato: TV
Data de estreia: 04/04
Estúdio: Diomedea
Diretor: Keizou Kusakawa ("Asura Cryin'"", "Dog Days", "Magical Lyrical Nanoha A's", "Ro-Kyu-Bu!")
Gênero: Ação / Yuri
De onde saiu: Mangá, 1 volume, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

É a tag Yuri iludindo muita gente mais uma vez.

A Myoujou Academy é um internato feminino onde, em uma sala do décimo ano, existem 12 assassinas cujo alvo é a mesma pessoa, a estudante Haru Ichinose. Tokaku Asuma é uma garota transferida que também faz parte desse grupo de assassinas, porém ela aos poucos desenvolve sentimentos por Ichinose, e passa a protegê-la das demais alunas.

"Akuma no Riddle" parece ser um dos "hits" da temporada, mas isso é só mesmo por conta de uma palavrinha mágica: yuri. No Japão, seu mangá não tem vendas significativas (para ser exato, só 1 volume foi publicado; há mais capítulos, porém ainda não foram compilados), e o anime está longe de ser um dos que causam mais ansiedade. Já aqui no Ocidente, a grande maioria que o aguarda só o faz exclusivamente por imaginar que verão relações bem íntimas entre garotas. O problema é que se decepcionarão amargamente com tal animação nesse quesito (e em todo o resto), em especial se estiverem mal acostumados com o fanservice abusivo do atual "Sakura Trick".

Tem-se aqui um bando de garotas psicopatas enclausuradas em uma escola, determinadas a matar uma pessoa por sabe-se Deus qual motivo. Calculista, antissocial e de poucas palavras, Tokaku é uma das encarregadas em assassinar Ichinose, que, como contraponto, é uma garotinha jovial e ingênua - mas seu rosto sorridente esconde um passado doloroso e muito sangrento. Com diálogos vazios, personagens de atitudes duvidosas e irracionais e uma ambientação no mínimo forçada, "Akuma no Riddle" só seria um pretexto para um pouco de fanservice yuri, que deveria ocorrer bastante uma vez que estamos falando de 13 garotas em um internato, com muitas delas desde o início "formando pares" por dividirem quartos. Entretanto, nem nisso o mangá se sobressai, pois, nos treze capítulos publicados até o momento, o máximo a que se chegou foi mesmo na insinuação de que Tokaku sente algo por Ichinose, e por isso passa a ir contra as outras assassinas e tenta protegê-la - mas ela nem sabe explicar para si a razão de tal escolha. Contatos físicos, cenas mais explícitas e diretas? Não, não, com ninguém. Posso estar dando um spoil considerável revelando esse detalhe, mas fica como alerta a quem ansiava pelo anime por querer presenciar meninas colegiais se agarrando. Pode e deve até acontecer abertamente no futuro, mas não tão rápido.

E como o mangá, da mesma autora do yaoi "Loveless", Yun Kouga (artista prolífica que teve boa parte de suas obras adaptadas em OVAs durante os anos 90) mal tem 2 volumes completos, e cada capítulo geralmente não passa de 15 páginas, certamente testemunharemos nesse caso muito material inédito por parte do veterano diretor Keizou Kusakawa e sua equipe, que tem como principal integrante Masahiro Yokotani, roteirista em "Hataraku Maou-sama" e "Free!". Não que isso vá mudar o fato de que Ichinose é uma personagem tão estupidamente radiante a ponto de oferecer cordões de celulares pra todo mundo e sempre interromper discussões sorrindo e falando asneiras infantis - não é questão de ser simpática e boazinha, mais parece mesmo que ela possui graves problemas mentais, que nem todo mundo nessa história, na verdade. Nem que sua "parceira" é uma garota gélida extremamente monótona e inexpressiva, e que suas colegas de profissão (de lolis que se perdem pela rua e garotas com dupla personalidade até femme fatales que falam de si mesmas na terceira pessoa)se passam por alunas de uma escola estranha enquanto fingem ser amigas uma da outra e se encaram com olhares psicopatas e frases acéfalas, à medida que esperam sua chance de tentar atacar o alvo - porque pelas regras deve ir uma de cada vez, e em tese seria algo fácil visto que a protagonista, apesar de saber que estão tentando lhe matar, aceita se encontrar sozinha à noite com uma das garotas em uma estufa porque, mesmo assim, deseja ter "uma vida comum, conversando, brincando e fazendo amizade com as outras", por exemplo. Olha, Tokaku, vai ser difícil proteger alguém tão despreocupada com a própria vida, que se atira à cova do leão com um sorriso no rosto...

Mas, okay, a falta de um plot decente e um elenco com um pingo de inteligência se justifica pelo bom e velho fanservice yuri, ent... Ah é, nem isso vai ter direito. Por que esse anime será feito, afinal?

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Formato: TV
Data de estreia: 09/04
Estúdio: Kinema Citrus
Diretor: Masayuki Kojima ("Monster")
Gênero: Ação / Suspense / Sci-fi
De onde saiu: Light novel, 6 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

No ano de 2021 a humanidade foi devastada pelo parasita Gastrea - que pode invadir o corpo humano e modificar seu DNA e forma física -, e algumas cidades passaram a viver isoladas e cercadas de monolitos feitos com Baranium, um metal capaz de enfraquecer e reprimir tais seres. No mesmo período, começaram a nascer crianças infectadas com o seu vírus; chamadas de "Crianças Amaldiçoadas", apenas garotas são atingidas, e o controle sobre o vírus as faz ter habilidades super humanas.

Para combater os Gastrea, duplas especiais conhecidas como Seguranças Civis foram criadas, sendo formadas por um "Initiator", que é uma criança amaldiçoada, e um "Promoter", alguém responsável pela criança e tomada de decisões nas batalhas. Dez anos após a aparição dos Gastrea, Rentarou Satomi, um estudante que também é um "Promoter", tem como "Initiator" a garota Enju Aihara, e os dois trabalham em uma empresa de segurança da amiga de infância de Satomi, Kisara Tendou. A história tem início depois de um incidente envolvendo um Gastrea, no qual o governo de Tóquio reúne diversos Seguranças Civis, dentre eles Satomi e Enju, em uma missão secreta para evitar a destruição total da cidade.

Salvem as lolis! "Black Bullet" chega com aquela premissa típica toda enfeitada com termos próprios e eventos grandiosos, e talvez a primeira impressão não seja das melhores para muitos - o que é compreensível, porque lolis com super poderes (bem conveniente somente garotas serem infectadas ao nascer...), lutas contra monstros parasitas e um vilão mascarado serão no início desafios penosos para várias pessoas que tentarem assisti-lo, pelo menos para quem já não tem mais tanta paciência em ver essas histórias - eu admito que o texto desse anime foi um dos últimos a serem feitos justamente porque desconfiava demais, e não botava fé, em suas sinopses. A boa notícia é que quebrei a cara ao ler o material de origem (ou a adaptação dele, a versão mangá), mesmo que quase tenha desistido da leitura nos primeiros capítulos.

É interessante acompanhar como uma trama embebida em clichês no começo toma um caminho mais obscuro do que se poderia esperar, ainda que esses mesmos clichês limitem em vários instantes o alcance de sua dramaticidade. Temos lolis lutando entre si, um vilão mascarado poderoso que gosta de "brincar" com a vida das pessoas, um estudante do ensino médio com vida dupla, lutas contra monstros meio insossas... Mas nesse meio surge uma relação afável entre Satomi e Enju, uma relação onde ele exibe um forte lado protetor e paterno para uma menininha engraçadinha e fofa que, pode ter habilidades especiais, contudo não deixa der ser uma criança de apenas dez anos de idade. E, considerando os acontecimentos do primeiro arco, é dado um destaque intenso à discriminação sofrida por essas crianças, abandonadas pelos pais - isso quando não foram mortas ao nascerem - e vivendo à margem da sociedade, ocasionando algumas cenas brutais e chocantes que causarão espanto aos fervorosos fãs de lolis. É só uma pena, ao meu ver, que de vez em quando criem alguns momentos questionáveis e desnecessários na relação entre os dois, unicamente para incitar o imaginário do leitor - o público consumidor curte, e light novels são mais propensas a esses fetichismos, então acabam sendo desvios previsíveis.

De resto, "Black Bullet" deverá vir com um enredo repleto de suspense e clima constantemente melancólico, interligando uma sequência de eventos infelizes um atrás do outro, algo que fãs da obra original dizem persistir até nos volumes atuais - ao contrário da maioria dos animes desse tipo, aqui os momentos de relaxamento e alívio prometem ser menores e mais esparsos. Os trailers liberados por ora têm impacto, mas não mostram como a animação será de fato na maior parte do tempo, e o Kinema Citrus não é um estúdio conhecido por grandes produções; porém, ter Masayuki Kojima ("Monster") e Tatsuhiko Urahata ("Monster", "Saki") na direção e roteiros, respectivamente, dão a expectativa de um anime bastante leal a sua fonte, que se tiver só 12-13 episódios não deverá passar de 4 volumes adaptados - se tiver 25-26 pegaria todos os existentes, o que inviabilizaria a produção de uma sequência tão cedo (caso tenham tal projeto em mente), uma vez que são lançados somente 2 volumes por ano. E juntando um elenco de seiyuus como Yuki Kaji (milagre, ele dubla um protagonista que não é chorão ou bundão!), Horie Yui - no papel da amiga de infância, isso que é artilharia pesada -, Aoi Yuuki e Aki Toyosaki, dentre outros, "Black Bullet" tem ingredientes o suficiente para causar um pouco de barulho e dar algum lucro razoável, mesmo que tropece nos inevitáveis artifícios manjados e duvidosos que sua história e personagens apresentam aqui e ali - mas na verdade, eles no fim deverão ajudar ainda mais na popularidade da obra do que o oposto, por mais que chatos e "velhos" como eu torçam o nariz para essas coisas (claro, já curti muito mais esse estilo, mas com o passar do tempo vai cansando).


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Formato: TV
Data de estreia: 03/04
Estúdio: Gonzo
Diretor: Hiroshi Hamasaki ("Steins;Gate") / Hiroshi Takeuchi ("Mouretsu Pirates")
Gênero: Ação / Fantasia
De onde saiu: Jogo de MMORPG.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Jogo lançado em 2012 na Coreia do Sul e 2013 na China, o MMORPG "Blade and Soul" ainda não tem previsão de data oficial para chegar ao Japão, mas se estão se preocupando em produzir um anime dele é porque não deve demorar muito - enquanto isso, a versão ocidental se arrasta há anos para vir à tona, e se desejar clique aqui para ver um vídeo do jogo em servidor coreano.

Tendo a baixinha Aoi Yuuki ("Mahou Shoujo Madoka Magica") liderando o elenco de dubladores, "Blade and Soul", como jogo, possui gráficos soberbos e uma premissa básica de MMORPGs, na qual a paz que reinava no mundo durante anos foi quebrada e, agora, você deve escolher em ou ficar ao lado daqueles que desejam trazer de volta a tranquilidade ao mundo, ou se juntar aos rebeldes que só provocam desordem. Sua história tem cá e lá uns acontecimentos épicos, nomes bonitos e etc, que é de praxe, mas no fim você escolhe sua facção, sua raça, sua futura classe e se joga em um mundo aberto enfrentando inimigos e realizando "quests" - pode soar como preguiça minha em não querer detalhar a trama do jogo, mas convenhamos que aqueles textos de introdução repletos de floreios e lugares comuns, como esse que pode ser visto na página em inglês, não fariam diferença alguma aqui. O anime, de qualquer forma, virá com um fiapo de enredo focado em personagens femininas, tendo como protagonista Alka, uma guerreira cuja espada pode cortar os inimigos com apenas um ataque. Ela viaja pelo mundo para se vingar da morte de seu professor, Hon, que foi morto por Jin Vadel, uma mulher sem coração que mata por prazer - mas, por fazerem parte do mesmo clã, ela sente que de alguma forma as duas são parecidas.Nessa jornada Alka se encontrará ainda com outras três mulheres; a perita em dança e música Karen, a alcoólica e amante de armas Hazuki, e Roana, líder de um grupo de ladrões.

A jogabilidade do MMORPG é fundamentada em artes marciais, como podem perceber pelas raças e classes descritas no link anterior; e lutas serão logicamente o maior trunfo do anime, juntamente com certos "atributos" femininos que estarão tão ou em mais evidência - ademais, havendo o capenga estúdio Gonzo na produção, é de se colocar em dúvida o resultado final em relação a qualidade da animação, não devendo confiar somente no que se vê no vídeo. Pode entreter como ação, pode interessar por motivos menos nobres, porém "Blade and Soul" vem aí só para dar as boas-vindas ao jogo no Japão, logo não deverá ir mesmo muito além de uma exibição constante de efeitos e poses usando uma desculpa padrão como vingança. 

Nessas horas eu diria que serviria pelo menos para fazer você se empolgar pelo jogo como é o objetivo, mas até ele chegar aqui no Ocidente deverá levar mais alguns meses, ou anos...



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Formato: TV
Data de estreia: 04/04
Estúdio: Brains Base
Diretor: Shigeyuki Miya ("Aoi Bungaku, na história dos episódios 7 e 8", "Blood Lad")
Gênero: Comédia / Romance / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 4 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui

Brains Base apresenta outra comédia romântica um tiquinho fora dos padrões - mas dessa vez com uma animação, aparentemente, muito superior aos últimos trabalhos do estúdio nesse gênero. Aqui temos como personagem principal Kazunari Usa, um garoto do ensino médio que se muda para uma pensão com o intuito de começar a morar sozinho, mas lhe é revelado de última hora que será colega de quarto de um pervertido obcecado por garotas menores de idade. Junto a isso, ele conhece em sua nova escola e se apaixona à primeira vista por Ritsu, jovem do segundo ano que, mais tarde, Kazunari descobre que é sobrinha-neta da dona da pensão, com quem ela mora.

Pois é, privilégio de poucos conhecer seu amigo de quarto enquanto ele está com a cabeça enfiada no buraco de uma grade, observando garotas do fundamental (mas claro, ele acabou sendo levado pela polícia, não se pode dar maus exemplos). Do outro lado, a senhorinha proprietária é uma boa pessoa, sim, mas não vá pensar que os vários anos de vida não lhe trouxeram grande sabedoria e sagacidade; afinal, tem mesmo de ser esperto e às vezes ter pulso firme para cuidar de um lugar cheio de jovens, sejam eles fracassados lolicons e masoquistas ou uma linda mulher que tem problemas com bebida e homens, pois do primeiro ela não larga mão, e o segundo não consegue segurar por muito tempo. Enfim, seu colega é um chato esquisito, a nova fase de sua vida, livre dos pais, não começou exatamente com o brilho que se imaginava e nem com o tamanho do quarto esperado, mas talvez isso tudo não seja de grande importância uma vez que more no mesmo teto com a garota pela qual você sente atração - restará a Kazunari, apenas, ser capaz de trocar algumas palavras com uma menina tão arredia, e de preferência quando ela não tiver alguma arma de choque ou espada de madeira nas mãos...

Vindo de um mangá seinen da mesma autora de "Love Lab" (que teve um ótimo anime no ano passado pelo estúdio Dogakobo), Ruri Miyahara, esta tem sua obra definida como uma "comédia romântica com 3/10 de romance e 7/10 de humor", e foi exatamente isso que senti ao ler o primeiro volume do mangá. Cheio de mal entendidos e piadas que não chegam a ser pesadas, mas também não são nada ingênuas ou imaturas - mesmo estilo de "Love Lab", por assim dizer -"Bokura wa Minna Kawaisou" promete ser uma comédia romântica sem muito melodrama e com um desenvolvimento leve focado mesmo em seu protagonista, ou pelo menos é o que dá a entender seu estilo no início. Antes de romance, flagraremos a preguiçosa rotina de uma pensão caindo aos pedaços, que de modo democrático divide o prédio em alas masculina e feminina - mas de maneira não tão justa impede que homens andem na área das mulheres, enquanto elas podem se locomover livremente por todo o local... Kazunari terá pela frente a timidez excessiva da doce Ritsu (que será dublada justamente por Hanazawa Kana, experiente em papéis desse tipo) como maior obstáculo até mesmo para conseguir sua amizade, quanto mais algo acima disso. Seus nervos serão testados por um lolicon, sua paciência será posta à prova por uma funcionária de escritório azarada no amor, sua imaturidade virá à tona com as brincadeiras jocosas da proprietária, e seu coração correrá em disparada com cada mínima chance que tiver para conversar com a garota que gosta; uma comédia de situação que de fato terá o riso como maior prioridade, para azar de Kazunari (e ele nem pode reclamar do que está passando, senão seus pais cortam sua mesada e param de pagar o aluguel!). 

Aos cuidados de uma boa equipe como o diretor Shigeyuki Miya e o roteirista Takeshi Konuta ("Ace of Diamond"), a mesma dupla de "Blood Lad", é garantia de que o anime será muito fiel ao original, mas ter só 4 volumes à disposição preocupa quanto ao que farão no fim - é a quantidade perfeita para 12-13 episódios, a não ser que resumam e retirem muita coisa. E não pense que Brains Base ficará só nesse anime: para o bem ou para o mal (bom para quem gosta do estúdio, ruim porque tantos trabalhos simultâneos possivelmente prejudicará a qualidade técnica das obras, por haver muita terceirização), mais abaixo verão ainda outras duas estreias do estúdio, de estilos e públicos diferentes. 


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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: Production I.G / Xebec
Diretor: Amino Tetsuro ("Macross 7", "Shiki")
Gênero: Ação / Fantasia / Mecha
De onde saiu: Série de filmes, que são adaptações de um mangá com atuais 12 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Entre 2010 e 2011 foram lançados 6 filmes de "Break Blade" (com 1 hora de duração cada) baseados no mangá publicado desde 2007. Essa série de TV, que já está prevista para ter 12 episódios, fará um resumo dos filmes, só adicionando algumas cenas inéditas.


Nunca vi os longas, e como é dito que estes detonam com o material original no fim (o que impele muitos fã a preferirem que esse novo anime fosse um reinício do zero, não uma compilação dos filmes), deixo somente uma sinopse do mangá. A trama é voltada em um rapaz chamado Rygart Arrow, habitante de um mundo onde as pessoas podem usar "magia", que seria a capacidade de manipular pedras de quartzo como fonte de energia em várias atividades, seja criar luz ou operar os mecanismos de controle de mechas gigantes nomeados como "Golem". Rygart seria um "não-mago", alguém incapaz de usar tal poder, o que o faz passar por dificuldades no dia a dia e ser discriminado pelo resto da sociedade.

Apesar disso, quando mais jovem ele foi amigo de Hodr e Sigyn, futuros rei e rainha do reino de Krisna, e de Zess, irmão mais novo do Secretário de Guerra da nação Athens. Anos se passam, e agora Rygart se reúne com Hodr e Sigyn no momento em que Athens e Krisna se encontram em guerra, com forças inimigas lideradas por Zess; nisso, lhe é revelado a existência de um antigo Golem que não pode ser pilotado por aqueles que usam mágica. Mesmo sendo uma relíquia do passado, tal máquina possui habilidades e sistemas muito mais avançados que os Golem atuais, podendo ser a chave que dará um rumo na guerra. Hesitante no início, Rygart acaba se envolvendo no conflito entre as duas nações, numa tentativa de salvar seus amigos, mas essa decisão o fará descobrir que não poderá confiar totalmente sequer em seus aliados.

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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: Bones
Diretor: Takuya Igarashi ("Ouran High School host Club", "Soul Eater", "Star Driver")
Gênero: Ação / Mecha / Sci-fi
De onde saiu: Animação original.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aquiaqui e aqui

Uma noite antes de começar suas férias de verão, Daichi Manatsu flagra um arco-íris redondo flutuar pelo céu de Tanegashima, ilha onde se localiza o maior centro espacial do país, que leva o nome do local. Enquanto se dirige até lá, ele relembra que já tinha visto tal arco-íris antes, e vem à sua mente memórias sobre a misteriosa morte de seu pai e o encontro com uma garota e um garoto estranhos.

Na ilha, Daichi chega no momento que é disparado o alarme de uma máquina com a inscrição “Earth Engine”, e alguém lhe pergunta “Você é o capitão?” ao mesmo tempo que se aproximam intrusos robóticos chamados “Kill-T-Gang” vindos de Urano. Tem-se dessa forma o prenúncio de uma batalha espacial, durante um verão que será inesquecível para Daichi.

As sinopses divulgadas por aí dessa animação original são assim mesmo, meio quebradiças e confusas. Mas, para quem conhece “Star Driver” (o que não é o meu caso), outra animação original do estúdio Bones exibida em 2010, pode-se preparar para algo bastante parecido, pois a equipe de produção é a mesmíssima, do diretor Takuya Igarashi ao roteirista Yoji Enokido (“Ouran High School Host Club”), tendo ainda o grupo monaca e Satoru Kousaki na trilha sonora, e Shigeto Koyama encarregado dos principais desenhos mecânicos. Entre os dubladores, Hiroshi Kamiya e Maaya Sakamoto surgem como nomes de maior destaque - essa última dando voz a uma personagem que deverá, digamos, ser a mais "apreciada" pelo público. Um garoto que de repente se vê com uma grande responsabilidade em mãos, crescimento individual, dramas juvenis etc... Não deverá ir muito longe disso, mas novamente a animação do estúdio Bones é uma atração à parte.


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Formato: TV
Data de estreia: 09/03  (já estreou)
Estúdio: TMS Entertainment
Diretor: Hatsuki Tsuji ("Yu-Gi-Oh! Duel Monster GX")
Gênero: Ação / Aventura
De onde saiu: Continuação do anime de 2013, originado de um projeto multimídia.
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Quarta temporada de "Cardfight!! Vanguard", projeto multimídia formado por Akira Itou (desenhista do mangá "Yu-Gi-Oh! R"), Satoshi Nakamura (exímio jogador de "Magic: The Gathering" que auxiliou na criação de "Duel Masters") e a empresa Bushiroad. O anime teve início em janeiro de 2011, o jogo de cartas veio um mês depois e um mangá é publicado até hoje. Diretor e roteirista seguem os mesmos das temporadas anteriores, Hatsuki Tsuji e Tatsuhiko Urahata, respectivamente.


Além do novo anime, está previsto para o verão um jogo (Nintendo 3DS) baseado na série atual, "Cardfight!! Vanguard: Link Joker-hen", mais um filme no final do ano que mesclará animação com cenas live-action - e é aqui que nós nos perguntamos "Por que fazer isso?", não é?

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Formato: TV
Data de estreia: 12/04
Estúdio: AIC PLUS+
Diretor: Keitaro Motonaga ("Jormungand", "Katanagatari", "School Days")
Gênero: Ação / Comédia / Romance
De onde saiu: Continuação do anime de 2013, originado de uma light novel com atuais 10 volumes.
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Trailer: Clique aqui

Segunda temporada de "Date A Live", anime onde o protagonista, em resumo (isso vindo de alguém que não aguentou um volume inteiro da obra original e que nem se atreveu a ver o anime, então me perdoem se estiver generalizando), deve salvar o mundo namorando com certas garotas espíritos bastante poderosas. Enfim, o que importa é que as vendas de mídia da primeira série foram muito boas, por isso uma continuação apesar de sua qualidade pra lá de questionável.


A equipe segue a mesma, com Keitaro Motonaga na direção e Hideki Shirane ("Kill Me Baby", "Queen's Blade: Rebellion") na composição de roteiros. 


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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: Toei Animation
Gênero: Ação / Aventura / Comédia
De onde saiu: Continuação da versão remasterizada de "Dragon Ball Z", iniciada com o anime de 2011 que durou 97 episódios.
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Entre 2009 e 2011 foi exibido "Dragon Ball Kai", anime que em 97 episódios, sem fillers e com nova dublagem e efeitos sonoros, resumiu parte da história de "Dragon Ball Z", série que teve 297 episódios entre 1989 e 1996. Agora, nessa nova animação será dado foco à saga de Majin Buu, que no original durou cerca de 100 longos episódios - mas aqui ela possivelmente será reduzida pela metade.


A propósito, no meio dessas duas animações há ainda o especial "Dragon Ball Kai: Mirai ni Heiwa wo! Goku no Tamashii yo Towa ni", que seria equivalente ao episódio 98 do anime finalizado em 2011.


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Formato: TV
Data de estreia: 07/04
Gênero: Aventura / Fantasia
De onde saiu: Jogo de cartas para celular.
Site oficial: Clique aqui

Jogo de cartas da Konami lançado em 2010 para a plataforma de uma rede social japonesa chamada GREE - clique aqui para ver uma imagem dele -, que tem grande foco em jogos para celular ("Tanken Drilland" e "Zettai Bouei Leviathan" são dois títulos seus que já viraram animes), "Dragon Collection" conta a história de Arata, um estudante comum que, certo dia, se vê envolvido em um jogo para celular conhecido como - olha só - "Dragon Collection". Tendo apenas a sorte como seu maior atributo, o que ele poderá fazer para conquistar o mundo? 


É o que se lê por aí em suas sinopses, juro. Mas, independente do quão um jogo de celular pode lhe ajudar nessa missão, "Dragon Collection" já teve um mangá de 6 volumes publicados entre 2011 e 2012, além de um jogo de cartas para arcade em 2013. Por fim, Konami ainda trará na temporada mais outro anime do mesmo gênero que será exibido ao lado desse, no caso "Monster Retsuden Oreca Battle", que verão mais a frente.

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Formato: TV
Data de estreia: 10/04
Estúdio: Studio Gokumi
Diretor: Yoshiaki Iwasaki ("Bottle Fairy", "Love Hina", "Zero no Tsukaima")
Gênero: Fantasia
De onde saiu: Jogo para PS3.
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Trailer: Clique aqui

A franquia de jogos já tem 15 títulos, e esse será seu primeiro anime, baseado no último jogo lançado. Tradução: uma potencial bomba a caminho.


A série "Atelier" teve início em 1997 e desde então 15 jogos foram criados, todos para consoles da Playstation. O título mais recente, "Escha & Logy: Alchemists of the Dusk Sky", foi lançado no Japão em junho do ano passado e está com chegada prevista para março na Europa e EUA. Sinopses ligadas a esse anime são um tanto vagas por conta dos nomes e termos da franquia, mas, em resumo, veremos a aventura de dois alquimistas.

Os jogos da série são focados na arte da alquimia com um sistema de combate por turnos, exigindo que o jogador encontre e colete itens para combina-los em receitas e, assim, criar itens melhores (de ataque, defesa, suporte etc) afim de progredir no jogo. Em  "Escha & Logy: Alchemists of the Dusk Sky" há dois personagens jogáveis, que seriam a jovem Escha Malier, uma garota de 15 anos vinda de uma família experiente na alquimia; e Logix Fiscario, rapaz de 18 anos com poucas habilidades nesse ramo, mas perito no uso de uma espada. É dito que os jogos geralmente possuem um ar leve e bem humorado, que permaneceu inalterado na história de Escha, porém nesse título há a escolha de seguir um enredo mais sombrio e tradicional de RPG ao se jogar com Logix.

Parece que falei demais sobre o jogo? É a base do anime, afinal (e diferente de "Blade e Soul", do qual recusei abordar em detalhes sua premissa, "Escha & Logy" possui uma trama linear).Mesmo sendo uma franquia grande, ela é dividida em arcos, e o jogo atual é o segundo da série "Dusk", que começou em 2012. Logo, já há uma construção de mundo e enredo anterior a ele, e o anime deverá fazer algum esforço para localizar o espectador e não deixar tudo muito confuso (ou seria o correto a se fazer, ao menos). Ignorando os eventos que antecedem isso - porque esbarraria em termos que eu não saberia explicar -, há uma nação que prosperou graças à alquimia, e Logix (que estudou o assunto em uma cidade chamada "Central") conhece Escha (moradora de uma pequena cidade na fronteira) quando os dois são designados para o Departamento de Desenvolvimento, e lá fazem a promessa de usarem seus conhecimentos juntos.

A equipe é boa, com Yoshiaki Iwasaki na direção e Tatsuhiko Urahata na composição de roteiros ("Gunslinger Girl II", "Monster", "Orechura"), contudo a tarefa é ingrata, se desejarem criar algo com um mínimo de lógica e fluidez, visto que há tanto background do material de origem. Mas se o intuito é só propaganda mesmo, o mais provável, então não será tão difícil.

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Formato: TV
Data de estreia: 05/04
Estúdio: A-1 Pictures / Bridge
Diretor: Shinji Ishihira ("Log Horizon")
Gênero: Aventura / Comédia / Fantasia
De onde saiu: Continuação do anime de 2009, baseado em um mangá com atuais 41 volumes.
Site oficial: Clique aqui

Nova temporada de "Fairy Tail", anime que de 2009 a 2013 teve 175 episódios exibidos.


Se por um lado o diretor Shinji Ishihira e o roteirista Masashi Sogo continuam em suas posições, o "character design" do anime sofrerá algumas mudanças com a saída de Aoi Yamamoto e a entrada de Shinji Takeuchi ("Gintama"). Além disso, A-1 Pictures agora fará parceria com o novato estúdio Bridge ("Mitsudomoe", "Nobunagun"), e não mais Satelight ("Log Horizon", "Nobunaga The Fool").


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Formato: TV
Data de estreia: 10/04
Estúdio: J.C. Staff
Diretor: Takashi Watanabe ("Boogiepop Phantom", "Freezing", "Ikkitousen", "Shakugan no Shana", "Slayers")
Gênero: Ação / Mecha / Sci-fi
De onde saiu: Animação original.
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Tendo que embarcar em outras mídias uma vez que a fonte de light novels se secou (culpa do Madhouse), o J.C. Staff vem nessa temporada com duas animações originais, sendo a primeira "Fuuun Ishin Dai Shogun", que brincará com uma antiga "fantasia" japonesa, já explorada de vez em quando em outros animes: como seria o país caso não tivesse sido obrigado, pelos navios americanos comandados por Matthew Perry (dentre outros eventos ligados), a dar fim a um período de mais de 200 anos de isolamento? 


No anime, os ditos navios negros só não fizeram isso porque robôs gigantes antigos, chamados Onigami, os expulsaram e deram fim a qualquer chance de ocorrer a Restauração Meiji em 1868. Nada mais além disso foi revelado até o momento, a não ser breves descrições de alguns personagens; porém, o que deve vir de uma animação que tem como bordão a frase "Eu posso ser o maior dos homens no mundo, porque sou virgem!!",e que tem como protagonista alguém que é virgem porque não consegue tocar em uma mulher sem ter quase que um ataque epiléptico?

Takashi Watanabe é um diretor veterano, com quase vinte animes no currículo. Mesmo tendo já abordado quase todos os gêneros, dá para perceber que seu nome é mais ligado a animes de aventura sci-fi ou de fantasia, com algumas esporádicas animações puramente ecchi (no caso, "Ikkitousen", "Senran Kagura" e "Freezing"). Sabendo disso, damos uma olhada rápida na sinopse de "Fuuun Ishin Dai Shogun", lemos de novo essa temerosa frase, notamos o nome de Hiroya Iijima ("Afro Samurai" e alguns hentais como "Nee, Chanto Shiyou Yo!" e "G-spot Express") dando conta do estiloso "character design", não poupando nos traços provocantes para o elenco feminino, e podemos imaginar que o anime será uma junção de todos esses elementos - inclusive, Watanabe já dirigiu um OVA, "Jigen Sengokushi", que se passava em um Japão do século 16 com tecnologia avançada. Enfim, ele conhece cada palmo desse campo; se isso fará o anime ser bom ou não, aí é outra história.

Dai Sato ("Eureka Seven" e "Chousoku Henkei Gyrozetter", ambas séries de mecha) cuidará dos roteiros, e Makoto Ishiwata, desenhista mecânico em "Kakumeiki Valvrave", "Suisei no Gargantia" e "Robotics;Notes", fará o mesmo aqui.

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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: ARMS
Diretor: Kenichi Imazuimi ("Katekyo Hitman Reborn", "Seitokai no Ichizon Lv. 2")
Gênero: Ação / Drama / Suspense / Sci-fi
De onde saiu: Mangá, 7 volumes, em andamento.
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Trailer: Clique aqui

Garotas mutantes possuidoras de habilidades especiais em uma história com muita ação, violência e uma pitada de ecchi. Acho que acabei de resumir por cima tanto esse anime quanto "Elfen Lied", que são do mesmo mangaka, Lynn Okamoto.


Quando criança, Murakami Ryouta tinha como melhor amiga uma garota que ele chamava de Kuroneko. Ela insistia em dizer que alienígenas existiam e que já havia se encontrado com alguns, mas ninguém acreditava em suas palavras, até mesmo Murakami; dessa forma, Kuroneko decide certa noite levar seu amigo até um local afastado e provar que fala a verdade, porém um acidente no meio do caminho causa sua morte, enquanto Murakami é internado gravemente ferido em um hospital.

Dez anos se passaram, e hoje esse rapaz tem a ambição de se tornar um pesquisador da NASA e provar a existência de vida extraterrestre, afim de cumprir a promessa que fez a Kuroneko naquela noite - que seria ajuda-la a fazer os outros acreditarem nela após revelar seu segredo a ele. Entretanto, esse objetivo um tanto sem futuro toma novo rumo quando uma garota se transfere para a sua sala de aula, e, não só se parece muito com Kuroneko fisicamente, como ela também se chama Kurohaneko. Tal garota jura nunca ter se encontrado com Murakami antes, mas isso se torna o menor dos problemas a partir do momento em que, mais a frente, ele descobre que essa pessoa tem uma força sobre-humana e, ao que parece, possui a capacidade até de prever o futuro.

Para um estúdio que em seus primórdios produziu diversos hentais (a propósito, eles foram responsáveis pela adaptação de "Elfen Lied" em 2007), não é surpresa que de 2008 até 2012 suas séries de TV tenham se limitado a um simples tema: garotas lutando entre si enquanto suas roupas se despedaçavam e revelavam corpos esbeltos e curvas generosas. Após isso, de 2012 para cá o estúdio ARMS variou um pouco seu catálogo; tudo bem, "Hagure Yuusha no Estetica" ainda foi outro ecchi apelão, mas agora surgiu um homem como protagonista e, olha só, possuía um enredo mais decente! Já "Maoyuu Maou Yuusha" foi certamente o anime mais comportado (e bem feito) do ARMS em anos; só que em seguida não resistiram e voltaram a mulheres seminuas lutando, em "Hyakka Ryouran 2" e "Sekai de Ichiban". Por outro lado, "Wizard Barristers" foi o reencontro do estúdio com Yasuomi Umetsu após "Kite e "Mezzo Forte" nos anos 90, numa nova tentativa de exibir um plot sem ignorar o apelo feminino (e não tem dado muito certo, na verdade). Nisso, chegamos a "Gokukoku no Brynhildr", outro título cujo teor ecchi se fará presente, porém deverá chamar a atenção unicamente por conta de sua violência - mas que, provavelmente, será muito amenizada no anime -, como juntamente pela inesperada boa história que ele ostenta, apesar da sinopse dar a entender o contrário.

Se conhecem "Elfen Lied", notarão outras semelhanças aqui além da premissa.A misteriosa Kurohaneko tem uma força física descomunal, um passado nada agradável e um futuro totalmente incerto e perigoso; mas isso não impede de a vermos embaraçada e vermelha quando Murakami descobre que ela mal sabe ler e escrever, muito menos fazer contas, e deve ser igualmente vergonhoso ser flagrada cantando alegremente uma musiquinha onde narra seus próprios poderes e feitos - é o que chamamos de "kawaii", porque mesmo seres capazes de quebrar rochas com um soco têm direito a esse artifício, e se lembraram de uma certa Lucy não é mera coincidência. Do outro lado, Murakami está longe de ser o líder meio burrinho e tonto: oras, o rapaz almeja entrar na NASA, logo realizar cálculos complexos ou elaborar planos em questão de segundos é o mínimo que se deve fazer - porém inteligência extrema não impede de ser tímido e desajeitado com as garotas, né, mas ao menos nesse caso há alguma explicação lógica por trás, o trauma por perder uma amiga de infância. Obcecado em ajudar Kurohaneko sem saber se é por vontade própria ou por ela se parecer com a criança cujo nome verdadeiro ele sequer lembra, Murakami descobrirá segredos que humanos normais não deveriam saber, e quem teve o azar de esbarrar neles acabou morto; experimentos obscuros, mutações, outras garotas com habilidades diversas e quase que invencíveis, um inimigo muito mais bem equipado e poderoso... É, sim, Gokukoku no Brynhildr" não tem nada de inovador em seu desenvolvimento, nadinha, e deverá sofrer comparações desnecessárias com a obra maior de Lynn Okamoto (eu já estou fazendo algumas aqui, para começar...), mas o que tem mantido seu fôlego mesmo depois de 7 volumes é o fato de, simplesmente, conseguir narrar tal trama de maneira certinha, mais caprichada, se aproveitando de uma considerável carga dramática e boas reviravoltas.

Do pouco que li o mangá, ouso dizer que no início "Gokukoku no Brynhildr" só perde para "Elfen Lied" no psicológico inerente à história, se bem que parei de lê-lo exatamente na hora que parecia se intensificar. O que essas garotas são, o que fizeram com elas, e como afinal sair vivo desse problema? Tantas perguntas, tão poucas respostas, e cenas algumas vezes brutais demais, sangrentas, isso quando Kurohaneko quer somente tentar levar uma vida normal e tranquila, longe de laboratórios, ao mesmo tempo que Murakami se aprofunda em algo que nem sabe do que se trata, talvez para esquecer por alguns momentos de seu passado dolorido, ou justamente dar um fim a ele. Isso tudo só não se torna algo tão melancólico e exagerado porque teremos com grande frequência as cenas de fanservice bobas e diálogos descontraídos e engraçadinhos, geralmente quase que deslocados, jogando um pouco de humor aqui e ali (e como gosto de imaginar esses momentos, nos lembrando que estamos vendo um anime, pois de certas fórmulas e vícios é muito difícil escapar nessa indústria). Não é um "Elfen Lied", bom ficar claro antes de se criar algum hype. Mas ele quase chega lá, pelo menos no começo.


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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: Production I.G
Diretor: Susumu Mitsunaka ("Cuticle Detective Inaba")
Gênero: Comédia / Drama / Esporte
De onde saiu: Mangá, 9 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Um evento em particular despertou o interesse de Shouyou Hinata pelo vôlei; contudo, passando pelo problema da falta de membros no clube desse esporte, somente no último ano do fundamental ele pôde, enfim, participar pela primeira vez de uma partida real, em um torneio estudantil - essa foi a primeira e última vez naquela escola, aliás, pois seu time improvisado acabou sendo massacrado pela equipe de Tobio Kageyama, um jogador popular conhecido como o "Rei da Quadra". 


Jurando revanche pelo que aconteceu, Hinata se matricula no ensino médio em uma escola com um clube de vôlei de passado glorioso, a Karasuno High School, pensando em reencontrar Kageyama e vencê-lo dessa vez. Mas, para sua surpresa, seu "rival" termina por se tornar um aliado à força, porque Kageyama se matriculou na mesma escola, e também é membro do clube de vôlei.

Essa é realmente a temporada de esportes pouco vistos em animes; até hoje só houveram três séries de TV focadas no vôlei, "Attack No.1" (1969), "Ashita e Attack!" (1977) e "Attacker You!" (1984) - não, eles não são sequências ou spin-offs um do outro, apesar dos nomes parecidos. E reparem em dois detalhes: o fato de terem todos surgido em um período de quinze anos foi influenciado pelo auge do esporte no país, quando a seleção feminina ganhou duas medalhas de ouro nas Olimpíadas (1964 e 1976) e três mundias (1962, 1967 e 1974), enquanto a masculina obteve uma medalha de ouro olímpica (1972) e dois mundias (1970 e 1974) - "Ashita e Attack!", inclusive, foi um tributo declarado à medalha olímpica das mulheres em 1976, mas ficou no ostracismo por ser praticamente uma cópia de "Attack No. 1". Aqui, esbarramos no outro detalhe; se verem as páginas de cada um no MyAnimeList, notarão que todos tinham como alvo demográfico o shoujo, obviamente por causa do predomínio da seleção feminina frente a masculina, algo que permanece nos dias de hoje (elas se encontram na 3ª posição do ranking mundial, e eles, na 17ª).

Production I.G aposta em outro mangá de esporte da Shounen Jump após o estrondoso êxito de "Kuroko no Basket", trazendo um diretor novato no comando, Susumu Mitsunaka, mas deixando os roteiros a cargo do elogiadíssimo Taku Kishimoto ("Usagi Drop", "Gin no Saji"), além de colocar Takahiro Kishida na criação do "character design" ("Durarara!!", "Btooom!"). O sucesso de "Haikyuu!!" não está ligado a nenhuma inovação, pelo contrário; Hinata é o típico protagonista confiante de mente simples e caráter honesto, que compensa a falta de experiência com uma gigante força de vontade e persistência. Ele toma um baque, ganha um "rival", surge um objetivo a sua frente, percebe que tem muito o que melhorar e a partir disso evoluirá seu estilo desajeitado e amador de jogar, não deixando de enfrentar cada obstáculo com um sorriso bobo e radiante no rosto e uma obstinação absurda. Do outro lado da rede (ou ao lado de Hinata, para sua indignação), um Kageyama experiente, frio e rígido, possuidor de uma técnica impecável, mas que entretanto deve consertar o quanto antes uma falha sua caso queira ter futuro no vôlei; a de não saber se adaptar e jogar em equipe um esporte onde a bola jamais deve cair no chão, algo que não pode ser evitado por somente uma pessoa. Hinata é o batedor do time, que ataca, mas nunca teve alguém à altura de sua incrível velocidade, reflexo e pulo para tocar a bola; Kageyama, por sua vez, serve como armador, lançando a bola no ar para que seja realizado o ataque, contudo nunca encontrou uma pessoa que seguisse seu estilo de jogo exigente. Sozinhos, são imperfeitos, mas juntos podem formar uma dupla imbatível que traria a escola Karasuno de volta aos tempos em que era prestigiada e temida no vôlei - mas se os dois não conseguem sequer passar juntos por uma porta sem iniciar uma discussão infantil, bem, quer dizer que ainda vai rolar muita água por baixo da ponte até isso acontecer...

Dois antagonistas que têm de juntar forças, desafetos de quadra que viram grandes companheiros, frases de efeito, superação, eventos que colocam à prova e destacam os defeitos de cada um... "Haikyuu!!" usa de maneira competente e cuidadosa todas as ferramentas padrões de uma boa e velha trama de esporte, que é liderada por um jovem que não desiste de uma partida mesmo perdendo por mais de 15 pontos de diferença, e que possui como maior técnica, para amenizar sua baixa estatura, uma capacidade de pular mais alto do que qualquer jogador - e é interessante notar como, mesmo tendo isso e mais alguns ocasionais lances nas partidas que soem um tanto exagerados, o vôlei é tratado de forma bastante verossímil, não parecendo um esporte só praticado por super humanos (opa, isso não foi uma indireta a nenhum anime em particular, okay?). De qualquer forma, Production I.G vem com uma animação de sucesso garantido, seja por conta do público masculino ao qual é voltado, com suas partidas empolgantes e desenvolvimento clássico muito bem feito; seja por causa do público feminino, que vai adorar adicionar um tempero na relação desses e outros rapazes, que nem já fazem com o mangá (pesquisas em sites e fóruns japoneses indicam que essa é a estreia mais esperada por elas na temporada).

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Formato: TV
Data de estreia: 07/01
Estúdio: Toei Animation
Diretor: Yasutaka Yamamoto ("Servant x Service")
Gênero: Ação
De onde saiu: Jogo para Nintendo 3DS.
Site oficial: Clique aqui

Um jogo de RPG no qual você deve lutar para juntar dinheiro. Bem cara de japonês mesmo.


Adaptação de um jogo da SEGA para Nintendo 3DS que será lançado dia 20 de março no Japão, "Hero Bank" terá como protagonista Kaito, um garoto do ensino fundamental que, de repente, se vê com uma dívida de 10 bilhões de ienes (ou meros R$ 228 milhões!). O único meio de conseguir pagar o que deve é vencendo partidas em "Hero Battle", um novo tipo de esporte virtual.

Com Yasutaka Yamamoto na direção e Atsuhiro Tomioka nos roteiros ("Pokemon XY", "Inazuma Eleven"), além de já possuir um mangá em publicação na CoroCoro Comic, principal revista do país voltada ao público masculino do fundamental, "Hero Bank" também traz um elenco interessante de seiyuus, como Miyuki Sawashiro dublando um dos amigos do enérgico protagonista, e Hiroshi Kamiya no papel de rival do Kaito. Você pode clicar aqui e aqui caso queira ver vídeos do jogo a ser lançado - bata no inimigo, ele derruba moedas, colete elas e fique rico, simples assim. 

De todo modo, com o investimento pesado que está tendo, quem juntará mais moedinhas no final serão os próprios criadores disso...


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Formato: ONA (5 min. por episódio)
Data de estreia: 04/04
Estúdio: DLE
Diretor: Frogman
Gênero: Comédia
De onde saiu: Continuação do anime de 2013.
Site oficial: Clique aqui

Quinta temporada de "Himitsu Kessha Taka no Tsume", série iniciada em 2006 que narra a saga da Eagle Talon, uma sociedade secreta de Tóquio que planeja dominar o mundo para, com isso, trazer paz ao mesmo. Produzido em flash pelo estúdio DLE, são acompanhadas as tentativas (e consequentes falhas) da sociedade em seu ambicioso plano, e ela possui como líder um homem de 55 anos que à primeira vista pode ser confundido com o M. Bison de "Street Fighter" - com a vantagem de ter subordinados únicos, desde cientista gênio com aparência de ursinho a vocalista de heavy metal. Eles, aliás, são os protagonistas da animação, ao passo que o covarde e narcisista herói Deluxe Fighter é um personagem secundário que sempre os derrota.

É uma obra de grande sucesso interno, no Japão; concebido inicialmente para se passar no bloco de um programa de televisão, a franquia já rendeu, junto com as séries, 4 filmes de longa metragem e alguns especiais, além de diversos jogos e licenciamento dos personagens para campanhas promocionais de empresas como Capcom e Sanrio. Está difícil conquistar o mundo, mas ao menos devem ganhar alguns bons trocados.


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Formato: TV (3 min. por episódio)
Data de estreia: 04/04
Estúdio: Seven
Diretor: Shinpei Nagai
Gênero: Comédia / Yuri
De onde saiu: Mangá, 2 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui

O Seven parece, assim, que agora pega às cegas qualquer trabalho; sempre produzindo animes de episódios curtos, desde 2013 o estúdio piorou muito na qualidade da animação e das próprias obras que aceita para adaptar. Um "Ai Mai Mi" feioso e retardado, uma terceira temporada de "Recorder to Randoseru" bastante inferior às demais, um "Strange+" que segue em exibição e também vai pelo mesmo caminho... E, vendo esses animes e os comparando com os primeiros que o Seven produziu, não só o nível técnico desandou, como o estúdio parece ter aderido a enredos loucos e absurdos. Caso de "Inugami-sa to Nekoyama-san", série "yuri" que trará garotas que se portam como animais, por assim dizer.

São apresentadas como protagonistas Nekoyama Suzu ("neko" significa gato), uma garota tímida e tsundere que adora cachorros; e Inugami Yachiyo ("inu" significa cachorro), uma jovem masoquista, tonta e amigável que ama gatos. As duas se conhecem, ficam atraídas uma pela outra, e vemos um eterno jogo amoroso onde a atirada Inugami tenta se aproximar e dar em cima de Nekoyama, que com seu temperamento tsundere e falta de percepção das coisas acaba quase sempre rechaçando essas investidas - isso quando Inugami não é interrompida de última hora pela sua amiga Aki, que com frequência evita cenários piores (e mais picantes). É exatamente isso, garotas gostando de garotas, mas não de uma forma convencional.

Não havendo evolução alguma, visto que o formato em tirinhas do mangá o impede disso, tem-se somente um amontoado de piadinhas em sua maioria pervertidas e bobas. Nekoyama prefere cães, mas é preguiçosa e manhosa como um gato, sendo que inclusive, ao ver Inugami pela primeira vez, arranhou seu rosto para afasta-la – porque essa, por outro lado, tentou pular nela como se fosse um cachorro, mas seu comportamento meio canino não se limita a isso; ela ainda prefere obedecer a ser obedecida (outro nome disso é masoquismo), sente o odor da amada Nekoyama em um raio de até cem metros (em vez de uma habilidade, pode ser visto como algo doentio) e "dá a pata" - ou as mãos - aos outros de maneira instintiva – bem, já esse detalhe não tem explicação.

Além dessas piadas quanto ao comportamento das duas, há por fim um constante fanservice yuri causados, geralmente, por culpa da abusada Inugami - mas creio que é normal tentar dar um beijo de língua na amiga para parar um sangramento na bochecha, ou lamber a coxa da mesma para limpar a roupa molhada com chá. Ademais, Inugami, por exemplo, acha mais bonito os olhos dos gatos durante a noite, e reflete estupidamente se Nekoyama também fica mais bonita nessas horas (de preferência na cama); e ela é o tipo de pessoa que não hesita em pedir a outra em casamento para que possam viver juntas para sempre. "Inugami-sa to Nekoyama-san" e seus personagens são idiotas, às vezes a pontos tão extremos que chega a ser vergonhoso, e Seven provavelmente virá com outra animação mal cuidada; porém, serão possíveis três poucos minutinhos por episódio, é aturável, e para os que reclamavam da carência de animes "yuri", vir três em sequência (estou me referindo, no caso, ao atual "Sakura Trick" e "Akuma no Riddle", que ainda vai estrear) já é uma maravilha, mesmo que não tão perfeita. 

Mesmo porque, igual ao que diz o provérbio, quem não tem cão, caça com gato, né (não resisti!)...


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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: Brains Base
Diretor: Tarou Iwasaki ("Ryoko's Case File")
Gênero: Comédia / Drama / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 4 volumes, em andamento.
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Trailer: Clique aqui e aqui

É tipo um "Como se Fosse a Primeira Vez" animado, só que em um nível de dificuldade mais fácil.


Se a primeira das três estreias que apresentei do estúdio Brains Base, "Bokura wa Minna Kawaisou", será algo antes voltado à comédia do que ao romance, "Isshuukan Friends" e seus traços delicadinhos pretendem puxar mais para um drama suave entre jovens imaturos e inocentes. Aqui, Kaori Fujimiya é uma garota que tenta ao máximo não se relacionar com outras pessoas, porque, não importa o que ocorra durante o período de uma semana, ela no fim se esquecerá de tudo na segunda-feira, devido a um problema de memória do qual sofre há alguns anos. Ainda assim, apesar de descobrir a verdade por trás de seu comportamento recluso, e mesmo com Kaori o aconselhando a ficar longe dela, o colega de classe Yuuki Hase insiste em se tornar seu amigo, nem que essa amizade tenha de ser reconquistada toda semana.

Originado de um mangá "shounen" em tirinhas, os personagens de "Isshuukan Friends" são de uma ingenuidade imensa e aparência franzina, antes parecendo estudantes do fundamental do que adolescentes do (que chamamos aqui) ensino médio. Hase é uma manteiga derretida que se emociona e chora por qualquer motivo, seja por se espantar com os modos meigos e delicados de Kaori, seja por ciúme quando ele percebe que não é mais a única pessoa em seu mundinho limitado. Kaori, por outro lado, sofrendo para se passar como uma pessoa fria e distante na sala de aula afim de evitar fazer amizades, é no fundo uma menininha de grande ternura e inocência, tão desacostumada em ter amigos que mangás shoujo são sua maior fonte de sabedoria nessas situações– o que Hase não desaprova, nada disso, pois foi de lá que ela "aprendeu", por exemplo, que a garota prepara e traz almoço para o rapaz (porém não deve ter reparado que isso ocorre quando há um sentimento maior do que amizade pairando no ar). Pois é, prepare-se para uma historinha extremamente açucarada e pura, tão pura que fará você se envergonhar caso tenha qualquer pensamento inapropriado enquanto a vê!

A condição de Kaori é preocupante, e há de se questionar como seus pais a deixam ir normalmente para a escola; mas, principalmente por conta do formato de narração do mangá, esse tema é tratado de modo bem superficial e falho, isso nos 4 volumes lançados até agora. Ele serve unicamente como motor de uma relação bonitinha entre dois jovens, causando seguidos dramas, mau entendidos e bom humor. Hase pode ser um chorão sensível que, muito comum a essa idade, tem um sentimento tolo de posse pela garota que gosta, o que ocasiona alguns atos e frases egoístas, e consequentes discussões desnecessárias; mas há de se parabenizar a sua coragem e persistência em toda semana fazer com que Kaori seja novamente sua amiga por mais sete dias, calculando frases e gestos (ou indo por impulso mesmo), ainda que em alguns momentos passe pela sua mente o quão esse cenário é cansativo e incômodo - porém esse negativismo some assim que ele vislumbra um sorriso sincero no rosto dela, após mais uma reconquista de amizade. Já Kaori, com suas reações infantis que ora acertam em cheio o coração de Hase, ora o deixam todo perdido, precisa ter um pouco de tato na hora de falar com ele - porque, tudo bem ficar feliz em conseguir conversar normalmente com outras pessoas, mas dialogar minutos a fio sobre outro rapaz certamente não é o melhor tópico a se tratar com o garoto que gosta de você. Essa total falta de malícia a fará magoar com frequência o facilmente magoável Hase, gerando novos desentendimentos. Ah, jovens...

Porém, a cada tempestade vencida por esse casalzinho imaturo, a amizade entre eles só aumenta e fica mais forte - mas, do mesmo modo, as interferências externas também só crescerão de tamanho, porque não dá para ficarem para sempre dentro de uma redoma. Que nem Hase, o jeito é pensar em fazer o seu melhor uma semana de cada vez, visto que mais do que isso infelizmente não é possível. Entretanto, como esses avanços são pequenos e vagarosos no mangá, dada a condição de Kaori e o já citado estilo em tirinhas, "Isshuukan Friends" deverá ser bom como anime, uma doçura de história, mas temo que talvez facilmente enjoativa devido a isso. Por fim, diferente de "Boku wa Minna Kawaisou", a equipe aqui tem menos experiência, sendo o nome mais conhecido o do roteirista Shoutarou Suga, de trabalhos insossos como "Rinne no Lagrange" e "Yahari Ore no Seishun" (anime ainda bom, mas adaptação péssima) a, esse foi o último, o excelente "Uchouten Kazoku".


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Formato: TV
Data de estreia: 05/04
Estúdio: David Production
Diretor: Kenichi Suzuki
Gênero: Ação / Aventura
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, originado de um mangá com atuais 109 volumes.
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Trailer: Clique aquiaqui e aqui

Segunda série de TV de "JoJo's Bizarre Adventure", cujo anime de 2012 cobriu as duas primeiras partes do mangá, lançadas em 12 volumes entre 1987 e 1989. Esse anime, por sua vez, cobrirá a terceira parte, "Stardust Crusaders", formada por 16 volumes publicados de 1989 a 1992 - e que inclusive já chegou a ser adaptada em 6 OVAs no ano de 1993, e mais 7 em 2000 (os primeiros OVAs pegaram o arco a partir da metade, e os outros só adaptaram o início dele).


A equipe segue intocada, com Kenichi Suzuki auxiliado por Naokatsu Tsuda na direção, e Yasuko Kobayashi ("Shingeki no Kyojin", "Shakugan no Shana") nos roteiros. Entretanto, o estúdio David Production promete inovar e modificar o estilo de arte desse anime assim como fez no anterior, na transição da primeira parte para a segunda.



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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: Brains Base
Diretor: Tomoyuki Kawamura
Gênero: Fantasia / Romance
De onde saiu: Visual novel para PSP.
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Trailer: Clique aqui

Brains Base nessa temporada está atirando para tantos lados, que algo deve acertar; após um shounen ("Isshuukan Friends") e um seinen ("Bokura wa Minna Kawaisou"), obviamente não poderiam deixar as garotas de lado e não trazer uma adaptação de otome game, nicho que o estúdio começou a explorar no ano passado com os horrorosos (mas de lucro relativo) "Brothers Conflict" e "Amnesia"- okay, o dos irmãos na verdade veio primeiro de uma novel voltada ao público feminino, contudo a temática é a mesma e de todo modo teve jogos lançados em seguida.


Nada de jovem que vai morar com seus 11 irmãos ou guria sem memória; "Kamigami no Asobi" terá como protagonista Kusanagi Yui, garota de um templo xintoísta que, ao descobrir uma espada incomum, é transportada para um mundo onde se encontra com Zeus, o deus maior da mitologia grega. Ele convida Yui a prestar aulas numa escola que acabou de criar, e por uma razão bem simples e totalmente lógica; com o intuito de impedir que os elos entre humanos e deuses enfraqueçam ainda mais, Yui será encarregada de ensinar o significado do amor para os jovens e belos seres divinos dessa escola, tais como um Apolo nobre e carismático, um Loki travesso e um Anúbis que tem pinta de ser uke de todo mundo (e tinha de ser Yuki Kaji o dublando; pôxa, aí fica difícil defendê-lo...) ...

Achou que eu iria comentar mais a respeito? Nem, desisto, vou ser parcial, próximo anime!

Só dou meus sinceros parabéns a Hiroshi Kamiya, porque de uma temporada para outra ele foi promovido de deus pobretão de roupas surradas para deus médio da mitologia nórdica... E Ono Daisuke fazendo um Hades que é frio e distante por fora, mas delicado por dentro? Fujoshis aprovam!


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Formato: TV
Data de estreia: 07/04
Estúdio: Hoods Entertainment
Diretor: Ayumu Watanabe ("Nazo no Kanojo X", "Uchuu Kyoudai")
Gênero: Comédia / Romance
De onde saiu: Light novel, 7 volumes, em andamento.
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Trailer: Clique aquiaquiaqui e aqui

A comédia romântica bonitinha e coloridinha da temporada.


Hatate Souta é um garoto do ensino médio que possui o dom de visualizar "bandeiras" de eventos futuros sobre as cabeças das pessoas, e elas marcam encruzilhadas decisivas na vida de cada um tais como a "bandeira da morte", "bandeira da amizade", bandeira do amor" e etc. Apesar da possibilidade que esse poder lhe dá para criar e manter relacionamentos, Souta evita ter amigos devido a um trauma de infância.

Contudo, chamando a atenção de quatro lindas garotas - ou três e mais um garoto, para ser biologicamente exato - ao se transferir para a escola Hatagaya, ele passa a morar com todas, à força, no mesmo dormitório, dando início a uma vida agitada e cheia de amigos ao qual não está acostumado. 

Garota estrangeira loira. Amiga de infância. Uma riquinha. O "trap". Uma presidente cabeça de vento do conselho estudantil. Uma androide (!), e assim vai. Claro, e todas ao redor de um protagonista masculino; está formado um Harém com diversos arquétipos, alguns mais usados, outros menos comuns, em uma animação que trará traços bem delicados e redondinhos - e, possivelmente, um clima bastante agradável, considerando a presença dos ótimos Ayumu Watanabe na direção ("Nazo no Kanojo X" e Uchuu Kyoudai") e Takashi Aoshima na composição de roteiros ("Love Lab", "Mitsudomoe").

Não li o material original, a light novel, e sim a adaptação em mangá: entretanto, ignorando o que pareceu ser um enredo central pseudo-sério que mal foi abordado, envolvendo o passado de Souta e como ele obteve esse poder, "Kanojo ga Flag wo Oraretara" é uma espirituosa e alegre comédia romântica onde esperar que ela chegue a algum lugar será, podemos dizer, sonhar alto demais. É simplesmente um bando bonitinho de personagens se relacionando entre si, tendo as garotas - e um garoto efeminado! - disputando pela atenção de um líder que, agradecemos, não é o típico bobão, mas sim aquele mais extrovertido e direto que atualmente já nem é novidade, porém é, em geral, muito mais interessante. Ah, que inveja ter uma amiga de infância preparando seu lanche, presenciar a estrangeira ficando toda vermelha na sua frente ao tentar ser um pouquinho honesta com seus sentimentos, ver a riquinha extasiada pela sua companhia ou ter o delicado "trap" acordando abraçadinho contigo - opa, talvez essa última "flag" não seja do gosto de todo mundo, acho...

Isso de bandeiras, caso alguém não tenha entendido, está relacionado a jogos, no qual surge um evento que ocorre de acordo com certas circunstâncias, como fazer uma tarefa para avançar de nível ou enfrentar um inimigo; ou, no caso de visual novels (onde o termo é mais usado e faz maior sentido, por nunca ter só um trajeto a seguir), realizar determinadas escolhas quando há a chance para mudar o rumo da trama e, assim, seguir um caminho rumo à afeição e conquista de uma personagem, por exemplo. E ao possuir a capacidade de ver essas bandeiras e o tipo delas, sabendo que o que ele fizer ou disser naquele instante poderá impedir ou não tal destino, Souta se aproveita disso para afastar os outros de si, sendo rude e frio ao vislumbrar bandeirinhas de amizade, ou cuidadoso e distante ao aparecer uma bandeirinha do amor, quebrando-as na mesma hora e se desviando de suas rotas. Contudo, o que fazer com a garota cujas bandeiras, estranhamente, surgem em sua cabecinha uma atrás da outra, não importa quantas vezes você as quebre com respostas evasivas? E quando, em outra menina, não surge nada para guiar suas escolhas ou aparecem várias de uma vez em uma terceira? É o habitual desenvolvimento de protagonista que aprenderá a confiar nos outros, a fazer amigos, a, enfim, ser sociável mesmo não querendo. Aprenderá na marra, com um grupo de garotas que insistem em não largar do seu pé.

É todo feliz mesmo tentando em alguns momentos inserir um draminha de fundo, é colorido e moe, traz um teor ecchi ameno, e é uma bagunça de personagens despreocupados e meio louquinhos. "Kanojo ga Flag wo Oraretara", ao menos no mangá, me foi muito simpático aos olhos devido aos traços e leve de se ler por conta de sua simplicidade. É uma nova obra que traz uma premissa inusitada, mas que não deixará de no fim ser um Harém como qualquer outro; porém, o que isso importa se acabar tendo boas piadas e entretendo um pouco?


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Formato: TV
Data de estreia: 05/04
Estúdio: TNK
Diretor: Tetsuya Yanagisawa ("Highschool DxD")
Gênero: Ação / Comédia / Mecha
De onde saiu: Mangá, 4 volumes, finalizado - mas teve início uma sequência, em outubro de 2013.
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Um bando de pinguins bem dotados querendo dominar o mundo? Ué, busque a ajuda de um rapaz que ganha poderes realizando atos pervertidos com garotas.


O mangá é curto, teve 4 volumes publicados entre 2008 e 2012, e até hoje só chegaram a legendar um capítulo; porém, foi o suficiente para ter noção da loucura e depravação que será tal anime. Nele, a história será sobre Madanbashi Kouichi, um estudante que é portador das partículas Hi-ERo, fonte de poder utilizada para controlar a gigante e esquisita arma robótica Daimidaler. Com o auxílio de Sonan Kyouko da misteriosa organização "Prince Beauty Parlor" (Salão de Beleza da Princesa), ele lutará contra o Império Pinguim, que planeja controlar a humanidade.

Esses pinguins lacaios parecem ter problemas de ereção contínua,e são tão terríveis que ousam ficar bisbilhotando as revistas pornôs alheias enquanto armam uma emboscada na casa do protagonista; mas okay, Madanbashi não fica muito atrás, porque basta-lhe agarrar os peitos de sua fiel parceira Kyouko (ou qualquer ato semelhante, o que for mais efetivo...) para ser capaz de enfrenta-los cara a cara com o uso das partículas Hi-ERo, cujo segredo o Imperador Pinguim tenta obter a todo custo. O mundo precisa ser salvo, e alguns sacrifícios precisam ser feitos, e logicamente estou me referindo às provações e abusos que o pobre elenco feminino passará nessa animação...

O estúdio TNK foi quem produziu as duas temporadas do picante "Highschool DxD", então é normal se arriscarem em uma obra semelhante para tentar repetir um pouco o sucesso obtido com as demônios sensuais. E a equipe principal é a mesma: direção de Tetsuya Yanagisawa, roteiros por Takao Yoshioka e "character designs" feitos por Junji Goto - nesse scan generoso já poderão testemunhar a "qualidade" do material, provando que ao menos nisso o anime não ficará atrás do primo mais famoso. Me baseando no único capítulo que li, "Kenzen Robo Daimidaler" é grotescamente machista, imensamente retardado e, sim, achei ruim; mas admito que essa sua auto consciência de que é realmente babaca, e o detalhe de haver um protagonista masculino que tem a cara de pau de elogiar os peitos e as coxas da heroína quando se veem pela primeira vez, me fizeram achar um pouco de graça nele. Um pouquinho, que seja. Pode ser divertido pela zoeira, guardadas as devidas proporções - e no mínimo, o mundo não será salvo (de pinguins que andam nus por aí!) pelas mãos de um mané tímido e indeciso.

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Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 23/03
Estúdio: Sunrise
Diretor: Haruki Kasugamori
Gênero: Comédia / Sci-fi
De onde saiu: Continuação do anime de 2004, baseado em um mangá com atuais 24 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Sequência de "Keroro Gunsou", anime que de 2004 a 2011 teve incríveis 358 episódios exibidos - e não foram episódios curtos, não, ao contrário do que farão com esse. Vindo de um mangá publicado desde 1999, várias pessoas que estiverem lendo isso já devem ter visto esse sapinho, mas dificilmente em seu próprio anime; a obra do tolo sargento Keroro com seu humor bastante interno se tornou tão popular no Japão que acabou sendo aproveitado em diversas mídias e produtos, e logicamente um número considerável de animes satirizam ou homenageiam tal personagem - "Lucky Star" é um dos que praticou isso de maneira mais descarada e direta (clique aqui para ver um vídeo com algumas dessas referências), visto que os mangás de ambos são da mesma editora.


E a história dele é bem simples, mal preciso me alongar muito: alienígenas em forma de sapos chegam a Terra com o intuito de conquista-la, contudo a missão dá errado e o sargento Keroro é abandonado por seu exército. Sozinho, ele acaba nas mãos da família Hinata, realizando tarefas domésticas, construindo modelos de Gundam e se encontrando com outros sapos alienígenas que também ficaram para trás.

Tendo ainda originado 5 filmes de 2006 a 2010, essa animação em flash não trará nenhum dos diretores do primeiro anime, nem mesmo Junichi Sato (famoso por séries como "Kaleido Star" e "Aria"), mas a produção permanece aos cuidados do estúdio Sunrise.


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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: TYO Animations
Diretor: Koujin Ochi
Gênero: Comédia / Drama / Música / Romance
De onde saiu: Jogo para Playstation 2 e PSP - o terceiro de uma franquia que já rendeu uma série de TV em 2006.
Site oficial: Clique aqui

Em alguns lugares verão que esse anime é intitulado "Kiniro no Corda 3", contudo não há razão de procurar por outros animes;é que ele se baseia no terceiro jogo de uma franquia (na realidade o sexto, mas três deles são continuações diretas de "Kiniro no Corda 2") que inclusive já teve uma série de TV em 2006, mas com outra protagonista e harém de rapazes belos e (quase) perfeitos - eu falei um pouco desse anime no post "Dez animes no mundo da música".


O principal elo entre os dois é o cenário, porque ambos se passam na Seisou Academy, escola onde há uma seção para estudantes normais e outra para quem toca algum instrumento. A protagonista agora será Kanade, uma jovem que faz parte da ala musical e que terá um novíssimo grupo de bishounens aos seus pés. Curiosamente a sua dubladora, Reiko Takagi, é a mesma da heroína do anime de 2006, a ruivinha Hino (personagem com personalidade bem mais forte do que é normalmente visto nesses animes). De resto, a equipe de produção e estúdio são totalmente diferentes da primeira animação.


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Formato: TV (9 min. por episódio)
Data de estreia: 02/04
Gênero: Fantasia
De onde saiu: Livro ilustrado, originado de um mangá (número de volumes indefinido, isso caso haja algum).

Sob o título "TOKYO Youkai Zukan", esse mangá começou a ser publicado em uma revista seinen em 2007, sendo uma espécie de enciclopédia de monstros. Em 2011 tal obra gerou um livro ilustrado, que é de onde o anime se baseia.


Com episódios de curta duração que passará na NHK, "Kutsushita ga Daru..." é centrado em 44 youkais que são responsáveis em deixar frouxas as meias dos humanos. Monstros de meia são terríveis, se você conseguir achar só um pé do seu par tenha certeza que foi um deles quem sumiu com o outro, mas 44 desses apenas para afrouxar meias? Influência de mais um fetiche japonês, só pode. 



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Formato: TV
Data de estreia: 05/04
Estúdio: Studio Comet
Diretor: Itsuro Kawasaki ("Papa no Iu Koto o Kikinasai!")
Gênero: Fantasia
De onde saiu: Continuação do anime de 2013, vindo de uma franquia multi-mídia.
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Sexta temporada do anime da franquia "Jewelpet"
De jogos a livros e brinquedos, ela teve início em 2008 numa parceria entre as empresas Sanrio (focada na criação de produtos "kawaii", desde acessórios variados a material escolar, sendo ela a idealizadora da popular personagem "Hello Kitty") e Sega Sammy (fusão entre as empresas Sega e Sammy, mais voltada a jogos e entretenimento). Contando a história de um mundo mágico chamado "Jewel Land" onde humanos e criaturas conhecidas como "Jewelpets" vivem lado a lado, a série animada é um "mahou shoujo" voltado às crianças - mas é claro que atrai junto um bom público crescidinho, né -, e de 2009 para cá teve cinco temporadas.

Cada uma possui uma protagonista diferente (a única personagem fixa é a mascote Ruby), seja ela uma garota que já é do mundo mágico, ou então uma habitante da Terra que de algum modo se envolve com magia e criaturinhas fofas - que é o caso de Monona, a principal de "Lady Jewelpet". Enquanto se encarregava da cerimônia de casamento de seu irmão, Momona é atraída pela Jewelpet Ruby, e sem perceber acaba parando no Jewelpalace, local onde estão reunidas potenciais candidatas a Lady - e Ruby explica que a escolheu como a melhor candidata Ladyjewel para se tornar rainha de Jewel Land. Meus Deus, quantos "Jewel", parou por aqui.


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Formato: TV
Data de estreia: 06/04
Estúdio: Sunrise
Gênero: Música / Slice-of-Life
De onde saiu: Continuação do anime de 2013, que por sua vez era uma animação original surgida de um projeto multimídia entre empresas de diferentes ramos.
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Segunda temporada de "Love Live! School Idol Project", anime de idols do estúdio Sunrise cujo projeto teve início em 2010 na revista "Dengeki G's Magazine" e, desde então, junto ainda com a gravadora Lantis, foram lançados vários CDs de música, clipes animados, mangá e até jogos - o primeiro jogo (iOS e Android) veio logo depois do término do primeiro anime, e o segundo (para PS Vita) lançarão também após o encerramento desse. 

Na primeira animação, a história era sobre nove meninas estudantes que formam um grupo de idols para salvarem sua escola, que está prestes a ser fechada por falta de alunos.

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Formato: TV
Estúdio: Madhouse
Diretor: Manabu Ono ("A-Channel", "Saki")
Gênero: Romance / Sci-fi
De onde saiu: Light novel, 12 volumes, em andamento.
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Trailer: Clique aqui e aqui

Madhouse segue adaptando light novels (e duas nessa temporada, ainda por cima), fase que por ora não tem agradado muito os fãs das obras originais - mas isso não seria exatamente culpa exclusiva do estúdio em si, porém é o primeiro nome a levar pedradas. E, independente da equipe responsável pela produção de "Mahouka Koukou no Rettousei", essa sina tem grandes chances de continuar, visto a complexidade do material de origem.

No ano de 2095 Tatsuya Shiba e sua irmã, Miyuki Shiba, se tornam estudantes da Private Magic University Afilliated High School, que separa seus alunos de acordo com os resultados obtidos nos exames. Estudantes com as melhores notas são designados "Bloom" e matriculados no Curso 1, ao passo que aqueles com notas inferiores são intitulados "Weed" e postos no Curso 2.Miyuki ficou em primeira no exame de admissão e é selecionada para ser a representante dos novos alunos, mas Tetsuya acaba indo parar no Curso 2 devido aos baixos resultados obtidos nos testes práticos, apesar de ter conseguido as notas mais altas já alcançadas nas provas teóricas. A história focará na rotina dos irmãos na nova escola, passando por diversos conflitos e desafios.

Sua light novel estreou na internet em 2008, em um site amador, e só em 2011 a editora ASCII Media Works passou a comercializar a obra através da revista Dengeki Bunko - foi a segunda vez que tal editora fez isso, sendo a primeira com "Sword Art Online", que também começou como uma história publicada na internet. Hoje com 12 volumes, "Mahouka Koukou no Rettousei" já vendeu mais de 3 milhões de cópias, e em 2013 conseguiu ser a terceira light novel mais vendida no ano, perdendo somente para "Sword Art Online" e "Kagerou Days". Em pesquisas no Japão, seu anime é com folga o mais esperado pelo público masculino; parece, enfim, um sucesso mais do que garantido, contudo transportar para a animação o conteúdo da light novel não será nada fácil.

Se localizando em uma escola que desde o início divide seus alunos em "Bloom" (no Japão se lê como grinalda) e Weed (erva daninha), incitando a segregação e a disputa entre os mesmos (especialmente porque há tratamento diferenciado para ambos, como uns terem aulas individuais e os outros não, para se ter ideia), "Mahouka" apresenta um mundo cheio de regras e ensina o uso da magia de uma forma "palpável" e plausível, mesclando conceitos de física e teorias filosóficas a tecnologia avançada - ou seja, termina por ficar recheado com longas explicações e diálogos técnicos. Junte isso a um elenco enorme e inúmeras palavras próprias usadas no dia a dia dos personagens, e tem-se uma obra bem chatinha de se adaptar, cujo anime terá de encontrar o meio termo em ser didático e detalhado na história sem acabar se tornando maçante, nem omitir ou apressar demais as coisas para não deixar perdido o público que desconhece a light novel. Não li o original, apenas a primeira versão em mangá (há atualmente 5 títulos em separado, que adaptam arcos diferentes), e nele pelo menos ocorre exatamente o primeiro problema; é esmiuçado, explicadinho, mas o que é interessante no início rapidamente se torna um pouco cansativo, e se for notar foi gasto mais tempo com os monólogos do protagonista explicando o mundo no qual vive, do que com avanços na trama em si - que não saiu de ora desavenças, ora amizades feitas entre os alunos dos dois cursos, além de menções a alguns segredos dos protagonistas, e por causa disso nem tenho muito a dizer do enredo.

Mas fora essa questão, algo muito elogiado em "Mahouka Koukou no Rettousei" é o fato de, mesmo se tornando aos poucos um harém escolar de várias garotas ao redor do protagonista, ele evita em cair na maior parte dos eventos habituais nessas histórias. Mesmo assim, não deixa de se aproveitar de alguns elementos e truques para saciar seu público hardcore (porque definitivamente não é uma obra capaz de fisgar fãs casuais, logo é exagero as previsões de alguns que este se tornará um novo "Sword Art Online"), como ter uma irmã abertamente apaixonada por seu irmão, que é o caso da perfeitinha Miyuki. Irmão esse, a propósito, que é outro ser perfeito; apesar de ser péssimo com magia na prática, ele sabe corrigir tal problema com algumas invenções, e tirando isso é impecável em tudo o que faz, com uma personalidade tão séria e civilizada que, okay, não é aquele líder tapado que você se pergunta "Como tantas mulheres gostam dele?", mas digamos que no fim ele se localiza no outro extremo disso, se tornando uma pessoa difícil de causar alguma simpatia - é o tipo de jovem que os japoneses em anime acham "cool" e ideal, mas convenhamos que alguém assim o tempo inteiro também é chato, não acham?

No fim, um caminho seguro para "Mahouka" seria focar exclusivamente nos fãs que já conhecerem sua light novel, criando um anime que não se alonga em explicações demoradas porque seu público teria um conhecimento prévio de tudo - um anime recente que se arriscou nisso foi "Kyoukai Senjou no Horizon", adaptado de livros gigantescos, que mesmo não priorizando a conquista de novos fãs foi um grande sucesso de vendas. Porém, tal escolha dependerá da equipe reunida, e por ora só mesmo o nome do diretor, Manabu Ono, foi anunciado, mas é preciso ver quem será o responsável pelos roteiros para se ter uma ideia definitiva sobre o caminho que o anime tomará.

Entretanto, talvez nos sirva de dica o que vem sendo postado no site oficial desde fevereiro, que são vídeos curtinhos com os personagens em formato chibi, explicando vários termos e curiosidades da trama. Seria interessante se algum fansub pegasse tal material para traduzir, pois facilitaria na imersão do anime quando ele estreasse.



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Formato: TV
Data de estreia: 08/04
Estúdio: Gainax
Diretor: Ayano Ohnoki
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Animação original, porém o argumento saiu de um programa de variedades.
Site oficial: Clique aqui

Imagine se cada Estado brasileiro tivesse sua própria mahou shoujo.

O velho estúdio Gainax chega em dose dupla nessa temporada (caso se confirme a estreia de "Sudden Death", algo por ora indefinido), e a sua maior aposta será um projeto vindo da internet. O programa de variedades "2.5 Jigen Terebi" montou um concurso que tinha, como objetivo, receber desenhos de garotas mágicas que representassem as 47 prefeituras existentes no Japão, e mais de três mil imagens foram hospedadas no site Pixiv, originando em seguida um jogo de tiro para iOS e outro gratuito de browser - clique aqui e aqui para verem dois vídeos com cenas dos jogos e ilustrações das personagens. Um novo título está marcado para ser lançado agora em março, dessa vez no PS Vita.

Mas 47 garotas mágicas é muito rostinho moe para um anime que deverá ter 12 episódios, não concordam? E por isso foi feito outro concurso, dessa vez para escolher quais serão as sortudas que participarão da animação, dubladas por seiyuus de suas respectivas regiões - ou seja, pode esperar por representantes de lugares como Kyoto, Tokyo e Fukuoka, no mínimo. Com uma equipe novata e não muito animadora na produção, e vindo do Gainax atual, ah, melhor ficar com os dois pés atrás para esse anime em um primeiro momento - mas certamente acharia o tema muito mais interessante caso eu fosse do próprio país cujas prefeituras se transformaram em menininhas. Não o sendo, termina por não haver o mesmo apelo.

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Formato: TV
Data de estreia: 01/04
Estúdio: Toei Animation
Diretor: Uda Konosuke ("Ginga e Kickoff!!", "One Piece, episódios 1 ao 278")
Gênero: Sci-fi
De onde saiu: Animação original de um projeto multi-mídia iniciado em janeiro desse ano.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Parceria entre Toei Animation e Bandai na criação de um projeto multi-mídia que envolve como produto final um jogo de cartas digital. Com história original criada pela própria Toei, o protagonista é o estudante Shougo Ryuujin, um garoto normal que recebe do espaço a visita dos White Bone, guerreiros de armaduras que devem enfrentar Dark Bone, um inimigo que surgiu das trevas para devastar a Terra. Shougo se junta a eles, usa uma carta para poder se transformar e, nisso tudo, ainda há Majin, criador do universo que ressuscitou nos dias atuais. 


Ah, são mais de cinquenta estreias, e é inevitável esbarrar em alguns títulos que, que... São isso aqui, difíceis de comentar algo que preste. Como maiores notas, o "character design" ficará por conta de Yuusuke Murata, o mesmo de "Eyeshield 21", sendo também desenhista do mangá "One Punch Man", e a direção será de Uda Konosuke, diretor de boa parte da série "One Piece".


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Formato: TV (13 min. por episódio)
Data de estreia: 08/04 
Estúdio: ZEXCS
Diretor: Takeshi Furuta
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 10 volumes, finalizado - mas há uma continuação, com atualmente 1 volume publicado.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Porque calcinhas são tudo!

Alguns autores tem o costume de se identificar em suas obras usando avatares, seja como a simpática vaquinha de Arakawa Hiromu ou a criaturinha esquisita de Ume Aoki, que com frequência é vista no telhado dos Apartamentos Hidamari em "Hidamari Sketch". Assim, apenas na aparência, você não pode estipular muito sobre o teor dos trabalhos dessas autoras, por exemplo; mas agora, se o avatar em questão é um buruma com bracinhos e perninhas, creio que já dá pra imaginar bem que tipo de obra esse autor cria, não?

Se em "Doujin Work" (citado no post "Dez animes no mundo otaku") o mangaka Hiroyuki voltava a sua atenção ao mundo dos doujinshis - área onde o mesmo é famoso por desenhar doujins baseados em visual novels da Type-Moon -, em "Mangaka-san to Assistant-san to" ele retrata uma rotina mais profissional, a de mangakas. Aqui, Aito Yuuki é um artista cujo mangá se baseia em calcinhas para manter a baixa popularidade que possui, sempre flertando com as últimas posições nos rankings da revista, e tem ao seu lado a assistente Ashisu Sahoto, uma garota reservada e focada que, contudo, apoia Yuuki e é capaz de cometer certos absurdos para ajuda-lo em seu trabalho, como apalpar seu próprio seio na frente dele para que o coitado tenha a noção de como é a sensação ao toca-los - tudo, obviamente, por motivos profissionais, porque como então se criaria, de forma verossímil, a clássica cena na qual o rapaz esbarra e toca sem querer nos peitos da menina que gosta, não é verdade?

Imagino que isso já os tenha ajudado a captar o "feeling" que carregará esse novo anime do irregular estúdio ZEXCS. Será o dia-a-dia atribulado desses dois, que ainda contarão, dentre outras, com a presença de uma editora chefe loira de peitos pequenos e uma nova assistente lerdinha e alegre que não sabe desenhar nada, mas como é bonita e admira cegamente Yuuki, foi contratada sem objeções. Um protagonista que não aperta a mão de uma garota desde o jardim de infância, que é masoquista, possui mente fraca e que tem de maiores preocupações temas como continuar desenhando "panchira" (mostrar calcinhas de maneira discreta, parcial, incitando a imaginação do leitor) ou arriscar mudando para "panmoro" (exibi-las abertamente, de modo honesto e com poses ousadas); esse é Yuuki, um personagem que em muitos momentos o seu comportamento depravado e ingênuo será irritante e patético, mas em outros causará lá algumas risadas e simpatia, principalmente tendo a voz do popular Fukuyama Jun. E poderá causar inveja também, por que não, pois ele tem ao seu dispor uma doce assistente - que receberá no anime a igualmente doce voz de Noto Mamiko - que pode ser facilmente convencida a se fantasiar de empregada para motiva-lo, e não é todo dia que um mangaka trabalha ao redor de três garotas usando somente biquínis, ou tem as mesmas tomando banho juntas na banheira apertada de seu apartamento...

Doujin Work obteve um anime de episódios curtos em 2007 que mostrava muitas discussões e baderna, mas quase nada de concreto sobre doujinshis: era unicamente um slice-of-life sem rumo sobre um grupo de personagens um tanto estranho, com algumas piadas mais picantes no meio, porém ficavam só nas conversas mesmo. "Mangaka-san" por sua vez tem um fanservice muito mais visual, mas fora isso não difere tanto de "Doujin Work", pois ele não se importa em ser fiel ao trabalho real de um mangaka (e junto a isso, abordar o mundo otaku em si) como já deve ter ficado claro, jogando no máximo algumas curiosidades aqui e ali igual ao das calcinhas. E, considerando que se trata de um mangá que em 80% do tempo é em tirinhas - às vezes foge rapidamente desse formato -, é pouco provável que haja alguma evolução significativa e mais palpável que os seios de Ashisu na história, e especialmente no anime. Li apenas 2 volumes dos 10 dessa primeira série, mas as semelhanças são tantas com "Doujin Work" que realmente não deve fugir muito de uma comédia de situação de conteúdo ecchi constante, ainda que nada pesado. Tem sua graça, eu mesmo gostei do mangá após achar meio idiota demais no começo, porém essa abordagem pode acabar restringindo bastante seu público.

E como curiosidade, Hiroyuki tem uma irmã mais velha que também é mangaka, Kouji Megumi, conhecida graças ao sucesso obtido por sua principal obra, Bloody Monday.

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Formato: TV
Data de estreia: 02/04
Estúdio: Toei Animation
Diretor: Toshiaki Komura ("Kinnikuman Nisei", "Ring ni Kakero")
Gênero: Ação
De onde saiu: Personagens de histórias em quadrinhos da Marvel.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui (propaganda dos brinquedos com algumas cenas do anime)

Após essa sentirão falta da parceria entre Marvel e Madhouse...

Antes de ser adquirida pela Disney, a Marvel produziu em conjunto com o estúdio Madhouse 4 séries de TV não muito bem recebidas; "Iron Man" e seu Tony Stark afetado, "Wolverine" e seu Logan bishounen, o tosco "X-Men" e, e... Algo que dizem ser adaptação de "Blade", mas vá saber. Agora, nas mãos do famoso camundongo e com o auxílio da Toei Animation (com quem já trabalhou na década de 70 em uma bizarra versão tokusatsu do Homem-Aranha), mais a Bandai cuidando do merchandising, a Marvel verá seus amados heróis serem aprisionados em discos e usados por crianças, tipo como se fossem Feras-bit.

Focando no público infantil japonês entre 6 e 12 anos, no mundo de "Marvel Disk Wars: The Avengers" existem aparelhos de captura portáteis intitulados "Disks" (Digital Identity Securement Kit), que são usados na captura de vilões. Entretanto, graças a mais um plano de Loki, tanto vilões quanto heróis são aprisionados nesses discos e espalhados pelo mundo. Nisso, cinco jovens obtém o poder de libertar os mocinhos através de um programa chamado "Biocode", e recebem das mãos do Homem-Aranha, que escapara de ser preso, cinco discos que ele conseguiu recuperar contendo integrantes de Os Vingadores, nesse caso Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk e Vespa. Juntos, eles lutarão para impedir que Loki domine o mundo, pra variar.

Enfim, veja o vídeo acima e tenha uma (involuntariamente hilária) ideia de como ocorrerão as tais partidas de discos na vida real, quase que um "Beyblade", só que mais idiota. Eu pensei em traduzir do inglês um texto que informava as regras, mas, ah, certamente não devem estar muito interessados nisso, e só pelo vídeo dá pra perceber que você deve, basicamente, virar o disco do adversário para vencer. Com o nome de "Bachicombat", e a previsão de que comecem a ser vendidos em abril no Japão, agora o orgulhoso e ricaço Homem de Ferro terá que esperar um garoto gritar "Iron Man! D-Smash!" para usar seus poderes... Volte, Madhouse!


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Formato: TV
Data de estreia: 13/04
Estúdio: SHAFT
Diretor: Akiyuki Shinbou ("Mahou Shoujo Madoka Magica", "Monogatari Series") / Yuki Yase 
Gênero: Comédia / Drama / Romance / Sci-fi / Suspense
De onde saiu: Vídeos musicais.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aquiaqui e aqui (são todos curtas apresentando cada personagem)

E a adaptação mais incomum da temporada vem da SHAFT? Que espanto. 


Idealizado pelo compositor e escritor Shinzen no Teki-P (ou Jin), "Kagerou Project" é uma série de 17 músicas cantadas pelo sintetizador de voz Vocaloid, hospedadas no canal Nico Nico Douga entre 2011 e 2013 - o nome do projeto veio da quarta música, "Kagerou Daze", que impulsionou a popularidade da série (clique aqui para ver o clip dela, e no mesmo perfil tem todas as outras obras legendadas em português). As músicas contam a história do "Mekakushi Dan", um grupo de adolescentes com poderes especiais chamados "Eye Abilities".

É complicado dar uma explicação mais detalhada sobre o mundo de "Kagerou Project", que veio a ganhar posteriormente uma série em mangá e outra em light novel, esta última a segunda mais vendida em 2013 - perdeu somente para o arrasa quarteirão "Sword Art Online". Dando um imenso resumo, temos aqui Shintaro Kisaragi, um garoto NEET (termo usado para designar alguém que não estuda, não trabalha ou não está em treinamento) e hikikomori que há dois anos se trancou em seu quarto e que tem uma garota virtual vivendo em seu computador, conhecida como Ene, que fora enviada a ele através de um e-mail de origem desconhecida. Certo dia, ocorre um incidente entre os dois e Shintaro derrama refrigerante em sua máquina, sendo obrigado a sair de casa depois de muito tempo para poder comprar um computador novo. Nisso, enquanto está em uma loja de departamentos, um bando de criminosos invade o local e faz todo mundo de refém; porém, logo chega um grupo de jovens auto intitulados "Mekakushi Dan", que são possuidores de habilidades especiais em seu olhos, e eles ajudam Shintaro a evitar o assalto e convidam ele a se tornar membro do grupo.

Loops temporais, mundos paralelos, eventos sobrenaturais, metáforas, narração fora de ordem; "Mekakucity Actors" é uma loucura estilizada que puxa pra tudo que é gênero e cujo anime está sendo uma incógnita quanto ao seu conteúdo exato, visto que há à sua disposição o background das músicas e as versões em mangá e light novel, que focam mais na descrição dos personagens e complementam a história original - no fim, deve mesclar tudo (porque só um ou outro não seria o suficiente) e haver ainda um toque pessoal dos diretores Akiyuki Shinbo e Yuki Yase, que já trabalharam juntos em animes como ""Hidamari Sketch x Honeycomb" e "Monogatari Series". Deixando de lado as maluquices de seu enredo, sobram os problemas e dramas sofridos por alguns jovens com poderes especiais, que vão desde a capacidade de atrair a atenção de todos à sua volta (excelente se você for uma idol, péssimo se quiser ter uma vida normal e sossegada), a ler mentes apenas tendo contato visual com a pessoa, ou então ser capaz de criar ilusões. São adolescentes que se juntam e se apoiam por terem um peso em comum nas costas, em mais um anime do SHAFT com hikikomori como protagonista - e finalmente um rapaz normal, nada de lindíssimas garotas.

Com nomes como Asumi Kana, Hanazawa Kana e Mamoru Miyano no elenco de dubladores, e tendo de base músicas com milhões de acessos e uma light novel que em 2013 passou do 1 milhão de cópias vendidas, podem chorar os haters do estúdio, mas SHAFT deverá conseguir novamente aqueles números invejosos e irreais, só possível para quem tem um público tão fiel e de nicho.

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Monster Retsuden Oreca Battle 
Formato: TV
Data de estreia: 07/04
Gênero: Aventura / Fantasia
De onde saiu: Jogo de cartas.
Site oficial: Clique aqui

Igual a "Dragon Collection", será o outro jogo de cartas da Konami a virar anime, passando no mesmo bloco que seu irmão de empresa - a diferença é que "Monster Retsuden Oreca Battle" vem direito de um jogo de cartas para arcade lançado em 2012, não celular. Nele, você pode capturar e criar monstros, além de combina-los para criar novas criaturas.


No mangá que teve início no mesmo ano na revista CoroCoro Comic, o protagonista Fire é um garoto que adora acompanhar as competições Oreca (?). Guiado pelo misterioso Pandora (??), ele descobre segredos conforme luta com monstros Oreca de verdade, e com a ajuda dos "Oreca Youth Scouts" (???) tentará pegar de volta os doze dragões roubados pelo rei malvado.

É, vai ter luta entre dragões e outros monstrinhos, pronto.


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Formato: TV
Data de estreia: 05/04
Estúdio: Artland
Diretor: Hiroshi Nagahama ("Aku no Hana", "Detroit Metal City")
Gênero: Aventura / Drama
De onde saiu: Continuação do anime de 2005, originado de um mangá com 10 volumes, finalizado.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Segunda temporada de "Mushishi", anime cultuadíssimo de 2005 que tem como único protagonista Ginko, um homem que viaja pelo mundo atrás de rumores relacionados a "mushis", a forma de vida mais básica que existe. Estes seres vivem sem um aparente significado, em formas variadas e capazes de imitar elementos do mundo natural; e constantemente, mesmo que sem querer, suas interações com humanos causam fenômenos estranhos e incompreensíveis àqueles que não podem enxerga-los, e Ginko é uma das poucas pessoas que possui esse dom.


A primeira temporada foi como uma antologia, narrando um conto diferente a cada episódio, sem haver ligação entre um e outro e nem indicação exata de tempo e espaço. É somente um homem solitário e de poucas palavras que, no seu caminho, encontra histórias ora dramáticas e sentimentais, ora misteriosas e tensas, mas sempre permeado por um clima reflexivo e calmante. A equipe segue praticamente a mesma do anime anterior, tendo novamente o ótimo Hiroshi Nagahama como diretor e supervisor de roteiros, e o velho estúdio Artland na produção.

A quem se interessar, no início do ano foi lançado um especial que adapta dois capítulos do mangá, chamado "Mushishi Special: Hihamukage".

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Formato: TV (10 min. por episódio)
Data de estreia: 10/03 (já estreou)
Estúdio: Cyclone Graphics Inc.
Diretor: Michiya Katou
Gênero: Comédia / Sci-fi
De onde saiu:Animação original.
Site oficial: Clique aqui

Mais um anime infantil de curta duração a ser transmitido pela NHK. Durante os dias 10 e 21 de março, "Nandaka Velonica" terá todos os seus dez episódios exibidos - ou seja, vai terminar antes mesmo da temporada começar de verdade. A protagonista será Velonica, uma alienígena arrogante e despótica que veio da Galáxia Network e que começa a causar estragos na Terra. Após um "encontro destinado" com um garoto Terráqueo, Velonica oscila entre o amor por ele e a sua dedicação pelas travessuras que comete.


Curiosamente, os dois serão dublados por Kintalo e Kouhei Kawaguchi, dois humoristas japoneses. 
    The children's anime revolves around Velonica, a high-handed and ultra-selfish little alien girl on the Galaxy Network, who begins to cause havoc on Earth. After a “fated encounter” with an Earthling boy, Velonica wavers between a possible budding romance with the boy and her dedication to the arts.
    Read more at http://myanimelist.net/anime/22381/Nandaka_Velonica#rVEAkbUbuYrkS6rS.99
    The children's anime revolves around Velonica, a high-handed and ultra-selfish little alien girl on the Galaxy Network, who begins to cause havoc on Earth. After a “fated encounter” with an Earthling boy, Velonica wavers between a possible budding romance with the boy and her dedication to the arts.
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    The children's anime revolves around Velonica, a high-handed and ultra-selfish little alien girl on the Galaxy Network, who begins to cause havoc on Earth. After a “fated encounter” with an Earthling boy, Velonica wavers between a possible budding romance with the boy and her dedication to the arts.
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    The children's anime revolves around Velonica, a high-handed and ultra-selfish little alien girl on the Galaxy Network, who begins to cause havoc on Earth. After a “fated encounter” with an Earthling boy, Velonica wavers between a possible budding romance with the boy and her dedication to the arts.
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    Formato: TV
    Data de estreia: 09/04
    Estúdio: Madhouse
    Diretor: Atsuko Ishizuka ("Aoi Bungaku, na história dos episódios 11 e 12, "Sakurasou no Pet na Kanojo")
    Gênero: Aventura / Comédia / Fantasia
    De onde saiu: Light novel, 5 volumes, em andamento.
    Site oficial: Clique aqui
    Trailer: Clique aqui

    No plano virtual, Sora e Shiro formam uma lenda urbana conhecida somente pelo símbolo 『  』, e os dois dominam centenas de jogos online com o uso de suas estratégias perfeitas; na vida real, porém, a rotina de ambos se reduz para a de meros NEET e hikikomori dentro de um quarto o dia inteiro. Entediados com o mundo em que vivem, do qual inclusive consideram apenas como um "jogo ruim" qualquer, Sora e Shiro recebem por e-mail o convite de um garoto autointitulado Deus, que os transporta para um mundo alternativo de fantasia. 

    Nesse lugar, Deus proibiu a existência de guerras e declarou que tudo teria de ser decidido através de jogos - inclusive fronteiras nacionais. Isso fez com que a raça humana desse mundo ficasse resumida a somente uma cidade nos dias de hoje, após tantas derrotas para outras raças. Os dois irmãos ociosos e reclusos se transformam, de uma hora para outra, naqueles que são os únicos capazes de salvar a humanidade, a começar com o torneio de jogos realizado para decidir o novo rei de Elchea, a última cidade sobrevivente.

    Antes de comentar algo sobre a história, vale mencionar um detalhe bem curioso; Kamiya Yuu, autor da light novel de "No Game No Life", é o pseudônimo de Thiago Furukawa Lucas, brasileiro nascido em Minas Gerais que aos 7 anos de idade se mudou com os pais para o Japão.Começando a carreira nesse ramo aos 16 como ilustrador, Yuu teve seus primeiros trabalhos curtos publicados em 2005, e em 2008 se tornou desenhista de "Itsuka Tenma no Kuro Usagi", light novel que dizem ser boa, mas que gerou um anime muito inferior (pra mim péssimo) em 2011. "No Game No Life" é a sua série de maior duração, iniciada em 2012, e outra, chamada "Clockwork Planet", começou a ser publicada no ano passado. Nesse link poderão ver no Youtube um velho vídeo de um programa amador falando um pouco da vida dele.

    Se derem uma olhada em seu material, tanto as próprias obras quanto nos traços de "Itsuka", irão reparar que Yuu tem uma arte bastante bonita e colorida, a destacar o forte sensualismo e estilização que insere em suas personagens femininas, e a obra em questão não foge dessa regra. Coincidência ou não, em "Mahouka Koukou no Rettousei" o estúdio Madhouse traz uma história onde a protagonista tem uma irmã que é apaixonada por ele, e em "No Game No Life" veremos algo parecido, a ponto de Sora declarar que não precisa de namorada enquanto tiver a irmãzinha Shiro ao seu lado, mas é uma pena que qualquer ato hoje poderia resultar em prisão, já que ela tem só 11 anos - logo, o jeito é espera-la completar 18. Com jogos, de todos os tipos, os dois são tão incríveis que chegam a derrotar 1200 jogadores de uma vez em um MMORPG, e na vida real são arrogantes e cheios de si; mas é só mostrar a luz do sol ou separa-los por alguns momentos que acabam ficando em frangalhos. E é essa dupla que tentará salvar a humanidade que vive em um mundo de elfos e outras criaturas fantásticas...

    Se seguir o a obra original com fidelidade, será mais fácil ver de relance a calcinha de uma garota do fundamental, ou papinhos e cenas maliciosas entre irmãos, ou qualquer garota seminua, de grandes seios ou não, do que algum resquício de enredo. "No Game No Life", ao contrário de "Mahouka" que tem uma construção de mundo absurda e um ar pretensiosamente mais grave, virá realmente com uma historinha mais puxada à comédia e o fanservice descarado, aliado a uma leve aventura. Sora poderá cair com rapidez na graça do público pelo seu jeitão de "badass" folgado e metido que contrasta com a sua triste realidade, a de ser um vagabundo virgem de 18 anos, enquanto Shiro, bem... Irmãzinha de aparência fofinha, bonitinha e delicada, viciada em jogos e grudada no irmão, e por fim dublada pela voz suave de Ai Kayano? Preparem os fanarts! Eles chegam a ser divertidinhos com seus diálogos de superioridade, brincando inclusive com os lugares comuns de tramas desse tipo, porque algo que é bem feito pela obra é quanto a não se levar a sério com uma ideia tão tonta. 

    É um "anime pipoca" e pronto, que pode ser colocado no mesmo grupo de "Black Bullet", usando um tema que atrairá facilmente um público mais amplo, desde que não se importem com o abuso de certos fetichismos - mas o certo é que boa parte o verá exatamente por causa disso. Mas, ah, tanto faz, que comecem os jogos (e a exibição de calcinhas)! 

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    Formato: TV
    Data de estreia: 11/04
    Estúdio: Tatsunoko Productions
    Diretor: Masaaki Yuasa ("Kaiba", "Kemonozume", ""Yojouhan Shinwa Taikei")
    Gênero: Drama / Esporte
    De onde saiu: Mangá, 5 volumes, finalizado.
    Site oficial: Clique aqui
    Trailer: Clique aqui, aquiaqui e aqui

    Será a quarta série de TV do cultuado diretor Masaaki Yuasa, e a segunda a ser exibida no bloco noitaminA - a primeira foi "Yojouhan Shinwa Taikei" em 2010. "Ping Pong" tem como protagonistas o quieto Makoto Tsukimoto (apelido Smile) e o enérgico Yukata Hoshino (apelido Peco), dois amigos de infância que frequentam o clube local de tênis de mesa. Ambos possuem grande talento nesse esporte, contudo a personalidade de Tsukimoto o faz se conter diante de Hoshino, o fazendo perder sempre; mas, ciente da capacidade do seu aluno, o professor do clube se esforça para mudar seu modo de pensar e jogar.

    Se sumô e vôlei tiveram pelo menos, cada um, seu período de popularidade onde conseguiram alguns animes, o tênis de mesa não desfrutou da mesma sorte; até hoje só foi produzido uma animação sobre esse esporte, o escrachado "Ike! Ina-chuu Takkyuubu", de 1995. Já na vida real, o Japão teve seu auge na modalidade entre as décadas de 50 e 70, caindo de produção com o passar do tempo devido à falta de investimento - mas nos anos 90 teve início uma revitalização no esporte que tem dado bons resultados. Hoje, a China é quase invencível no tênis de mesa (sem falar que muitos países tem como melhor jogador justamente chineses naturalizados), mas o Japão vem - muito, mas muito - logo atrás, se rivalizando com potências como Coréia do Sul e Cingapura. Em 2012 mesmo, nas Olimpíadas de Londres, a equipe feminina conquistou uma suada medalha de prata após derrotar Cingapura - que era formada apenas por chinesas naturalizadas...

    Voltando ao anime, "Ping Pong" vem de um mangá curto publicado entre 1996 e 1997 (do mesmo autor de "Tekkon Kinkreet", Taiyou Matsumoto), tendo inclusive gerado um filme live-action em 2002, e ele promete ser o título mais filosófico, reflexivo e bizarro dos de esporte que estrearão na temporada. Se apresentando com traços caricatos e um senso de humor meio extravagante, "Ping Pong" focará, mais do que o normal, nas motivações dos jogadores e sutilezas do esporte, em especial na dupla de amigos Tsukimoto e Hoshino, que se conhecem desde a infância e possuem pontos de vistas adversos sobre tênis de mesa. O primeiro o vê somente como um passatempo divertido apesar de seu grande talento, não desejando torna-lo algo complicado e muito menos deixar pra baixo alguém que jogue com ele, nem que para isso seja preciso se segurar e forçar a própria derrota. Já o segundo, Hoshino, tem de técnica o mesmo tanto que possui de afobação e impaciência, o que lhe dificulta na sua evolução. Velhos treinadores os ajudarão a consertar suas respectivas fraquezas, enquanto se aproxima um torneio escolar de tênis de mesa - e, obviamente, tem chinês no meio da história! (ele é apresentado no segundo trailer acima)

    Masaaki Yuasa por si só tem um estilo de direção todo pessoal e visual, que ampliará ainda mais as esquisitices do mangá, isso ao lado de Nobutake Ito, autor do "character design" em todas as séries de TV desse diretor. É o noitaminA voltando ao seu velho jeito de ser, nem que seja parcialmente.

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    Pretty Rhythm All Star Selection 
    Formato: TV
    Data de estreia: 05/04
    Estúdio: Dongwoo Animation / Tatsunoko Production
    Diretor: Masakazu Hishida
    Gênero: Comédia / Esporte / Música
    De onde saiu: Continuação do anime de 2013, vindo de um jogo arcade.

    Quarta temporada do anime da franquia "Pretty Rhythm". Iniciado em 2010 pela fabricante de brinquedos Takara Tomy como um jogo arcade voltado às garotas do fundamental, a história se passa em um mundo onde um esporte intitulado "Prism Show" é muito admirado, e nele ídolos competem entre si em provas de canto, dança, moda e patinação. Cada temporada tem uma heroína diferente, e o mesmo ocorrerá em "All Star Selection" (clique aqui para ver uma imagem dela); porém, essa nova garota, de nome Lala, terá a companhia das protagonistas dos três animes anteriores - as do pôster acima - que lhe ajudarão a se tornar uma idol, mostrando suas apresentações passadas.


    Já há um jogo para Nintendo 3DS que conta essa história, lançado em novembro do ano passado. Além disso, um mangá começará a ser publicado em abril, e um filme, com o subtítulo "Prism ShowBest Ten" chegou aos cinemas no início de março - mas ele é uma junção das dez melhores apresentações das três primeiras temporadas. Curioso que a propaganda do filme anunciava que quem fosse ao cinema ganharia um item raro para ser usado no jogo arcade, contudo deixava claro que apenas crianças a receberiam - uma pena, porque isso significa que uns 40% de seus leais fãs ficaram de fora da promoção...

    Masakazu Hishida permanece na direção da franquia, e Shuji Iuchi continua na composição de roteiros, algo que fez na terceira temporada - antes disso ele só havia cuidado do roteiro de alguns episódios durante o primeiro anime.

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    Formato: TV (2 min. por episódio)
    Estúdio: Gathering
    Diretor: Mankyuu ("30-sai no Hoken Taiiku")
    Gênero: Comédia / Slice-of-Life
    De onde saiu: Continuação do anime de 2013, originado de um mangá com atuais 5 volumes.
    Site oficial: Clique aqui

    Segunda temporada de "Puchimas! Petit iDOLM@STER", animação curta de fofura incalculável que pega as personagens da série de jogos (cujo anime principal é a série de TV de 2011) "THE iDOLM@STER" e as transforma em criaturinhas chibis conhecidas como "puchidols" - na realidade, as garotas originais ainda estão aqui, e esses seres que praticamente se comportam como crianças são versões miniaturas de cada uma. Já eram 13, agora mais 13... Vinte e seis garotas para atazanar o Produtor e lotar a pequena agência 765 Production!


    A direção e estúdio permanecem os mesmos, Mankyuu e Gathering ("30-sai no Hoken Taiiku"). No último post da seção X-Dez, "Dez animes curtos de 2013", eu falei um pouco a respeito da primeira temporada.


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    Formato: TV
    Data de estreia: 11/04
    Estúdio: A-1 Pictures
    Diretor: Kanta Kamei ("Oreshura", "Usagi Drop")
    Gênero: Comédia / Romance
    De onde saiu: Light novel, 6 volumes, em andamento.
    Site oficial: Clique aqui
    Trailer: Clique aqui, aqui e aqui

    Segundo anime a estrear no bloco noitaminA, "Ruuugajou Nanana no Maizoukin" vem com uma premissa aparentemente banal que dificilmente se veria nesse programa, nas mãos de um estúdio, A-1 Pictures, que pode-se dizer ter conseguido um lugar cativo no bloco - esse será o sexto anime deles no noitaminA desde 2012, metade das produções que estrearam no mesmo período.

    Aqui, o tema é sobre o tesouro de Nanana, uma fantasma que no passado foi um linda garota NEET (pois é, esse termo de novo). Um garoto chamado Juugo foi renegado por seu pai, e é obrigado a se transferir para uma escola localizada na "Zona Especial de Estudantes", uma ilha artificial. Tendo somente 40 mil ienes (em torno de R$ 900,00) por mês como renda, ele se muda para um apartamento barato que é assombrado por Nanana. Após conhecê-la, Juugo e os membros do clube de aventura da escola se juntam a uma "caça ao tesouro" em busca da Coleção de Nanana, tesouro que possui um poder misterioso.

    Com uma light novel que começou a ser publicada graças ao prêmio recebido no 13º "Enterbrain Entertainment Awards", concurso idealizado pela editora Enterbrain para descobrir novos talentos (foi dela que saiu "Baka to test to Shoukanjuu", vencedor da edição de 2006), o anime da fantasminha Nanana terá um diretor que já comandou um anime no bloco noitaminA; Kanta Kamei dirigiu o simpático "Usagi Drop", e tem como último trabalho outra obra originada de uma light novel, a comédia romântica "Oreshura". Todavia, o que tem gerado alguma discussão é o nome de Hideyuki Kurata na composição de roteiros, pessoa que não deixou boas impressões em animes como "Ore no Imouto" e "Kami Nomi zo Shiru Sekai" por conta das adaptações sofríveis e cortes que realizou em cima de suas respectivas obras originais - mas atualmente tem recebido elogios pelo trabalho feito em "Tokyo Ravens".

    Tendo o "character design" suave de Tetsuya Kawakami ("Robot Girls Z" e "Shigofumi"), e com seiyuus populares como Asumi Kana, Hanazawa Kana e Mamiko Noto no elenco, A-1 Pictures traz outro anime caprichadinho e agradável aos olhos de grande potencial, comercialmente falando. Admito que só pela sinopse e gêneros não seria uma animação que colocaria alguma expectativa, porém o apelo da marca noitaminA permanece forte, mesmo que tenha perdido sua identidade inicial, raramente recuperada em obras como o próprio "Ping Pong", a outra estreia do bloco nessa temporada. 


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    Formato: TV
    Data de estreia: 04/04
    Estúdio: J.C. Staff
    Diretor: Takuya Satou ("Steins;Gate, "Seitokai no Ichizon")
    Gênero: Comédia / Slice-of-Life
    De onde saiu: Animação original.
    Site oficial: Clique aqui
    Trailer: Clique aqui

    Animação original pelo J.C. Staff com Mari Okada de roteirista e jogo de cartas como tema? Fujam!


    Nesses tempos de Madhouse pegando tudo que é light novel, o J.C. Staff tem apenas mangás e obras originais como futuros projetos a médio prazo, o que é raro para um estúdio que sempre teve light novels como maior fonte de trabalho. Lá em cima viram a primeira aposta original deles para essa temporada, que se aproveita de uma velha "fantasia" japonesa; e aqui tem-se outra premissa suspeita, suspeitíssima, que se resultar em algo minimamente decente já será muito.

    Esperança, desejo, ganância. Garotas carregando esses sentimentos são tragadas pelo redemoinho de um jogo perigoso... E por ora essa é toda informação que se tem de sua história! Com um trailer todo estilizado e exagerado, querendo forçar a ideia de que esse anime será mais do que aparenta, "Selector Infected WIXOSS" terá Takuya Satou na direção, pessoa que possui um estilo bastante irregular, como pode ser visto em animes como "Steins;Gate" e "Sukitte Ii na yo."; porém, o nome que causa mais polêmica (receio para alguns, expectativa em outros) é a de Mari Okada na composição de roteiros, profissional cujas mãos criam os maiores dramalhões possíveis - "Nagi no Asukara", "Ano Hana", "Black Rock Shooter", "Toradora!" e "True Tears" são alguns dos animes onde ela esteve presente. Não podemos, claro, jogar a culpa por um anime ser totalmente ruim ou não somente em cima dela, isso sempre dependerá do material que tem para trabalhar; mas dá para discutir e questionar os meios usados para evoluir um drama ou romance, como choradeira frequente, gritaria constante e sentimentalismo meloso em excesso. E lhe darão aqui algo perfeito para tais artifícios, um cenário onde garotinhas instáveis com sentimentos confusos lutam entre si (uma reedição de "Black Rock Shooter"? Seria terrível...).

    Mas por fim, levando em conta que a filial da Warner no Japão e a fabricante de brinquedos Takara Tomy (que lançará as cartas em abril, e é criador original de vários animes infantis como "Pretty Rhythm" e "Beast Saga") estão cuidando da história do anime, é de se esperar que, desde o início, Takuya e Okada não terão lá uma fonte da qual possa se extrair muita coisa. Ou seja, desde agora estão absolvidos de qualquer falha!


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    Formato: TV
    Data de estreia: 06/04
    Estúdio: Bones
    Diretor: Masakazu Hashimoto ("Tari Tari")
    Gênero: Ação / Comédia
    De onde saiu: Mangá, 3 volumes, em andamento; spin-off do mangá "Soul Eater", que teve 25 volumes publicados.
    Site oficial: Clique aqui

    Spin-off de "Soul Eater", anime de 2008 também produzido pela BONES que durou 51 episódios. A história será focada em três personagens que não estiveram nesse anime, e no máximo só uma delas chegou a aparecer no mangá principal; já as outras duas são exclusivas do spin-off.


    A Death Weapon Meister Academy (DWMA) é uma instituição especial tanto para humanos que nascem com o poder de se transformarem em armas, chamados Armas Demoníacas, quanto para os controladores dessas, conhecidos como "meisters". Se por um lado os estudantes de uma classe de nome "EAT" (Especially Advanced Talent) treinam para ser tornarem guerreiros, há outra sala, intitulada "NOT" (Normally Overcome Target), voltada àqueles que desejam apenas controlar seus poderes com o intuito de não causar danos aos outros ou a si mesmos. Dito isso, Tsugumi Harudori é uma arma demoníaca em forma de alabarda que frequenta a classe "NOT" e que tem duas "meister" como amigas, Meme Tatane e Anya Hepburn; indecisa em relação a quem escolher como parceira, é mostrado o dia-a-dia de Tsugumi ao lado dessas duas garotas, enquanto aprendem algumas lições na Academia e se encontram ocasionalmente com personagens da história principal. 

    Pelo que me foi dito por alguns que conhecem ambas as obras, "Soul Eater Not!" deverá mostrar um clima bem mais leve e menos agitado, muito comum em spin-offs de várias animações.


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    Formato: TV
    Data de estreia: 05/04
    Estúdio: Bones / Shogakukan Music & Digital Entertainment
    Diretor: Mitsuro Hongo ("Deltora Quest")
    Gênero: Comédia / Slice-of-Life
    De onde saiu: Animação original.
    Site oficial: Clique aqui
    Trailer: Clique aqui

    Junção de Lego e Transformers, simples assim.


    Para ser exato, esse anime é de 2013; ele foi exibido primeiramente no Cartoon Network americano, e sua criação é uma parceria entre a fabricante de brinquedos canadense Spin Master e a companhia japonesa Shogakukan-Shueisha Productions, tendo o estúdio Bones cuidando da animação. Com 52 episódios, serviu de divulgação da linha de brinquedos Tenkai Knights, que basicamente são blocos montáveis de pequenos robôs e outras unidades, como podem ver nesse vídeo - e o anime é fiel nessa questão, pois os robôs se montam e desmontam exatamente como pecinhas de Lego.

    A história da animação, a propósito, se passa muito tempo atrás em um planeta em forma de cubo chamado Quarton, habitado por blocos vivos que mudam de forma conhecidos como Tenkai. Devastado pela guerra entre duas facções, a Corekai e a Corrupted, essa última era liderada pelo cruel Villius, que desejava obter a fonte da Energia Tenkai para uso próprio; porém, antes de ser derrotado pelos Tenkai Knights Bravenwolf, Tributon, Valorn e Lyderndor, Villius libertou o terrível Tenkai Dragon, que também foi derrotado e teve seus fragmentos espalhados pelo planeta. Após esse combate, os heróis Tenkai nunca foram vistos novamente, mas a facção Corrupetd retornou mais forte do que nunca.

    Agora, na a Terra durante o ano de 2034, os adolescentes Guren, Ceylan, Toxsa e Chooki encontram um portal interdimensional e vão parar em Quarton, onde são escolhidos pelos Guardiões como a nova geração de Tenkai Knights, que evitarão o plano de Villius em dominar os dois mundos.

    Os robozinhos de montar são legais, próximo anime.


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    Formato: TV (10 min. por episódio)
    Data de estreia: 10/03 (já estreou)
    Estúdio: Studio Deen
    Diretor: Yasuhiro Imagawa
    Gênero: Comédia / Slice-of-Life
    De onde saiu: Livro ilustrado.
    Site oficial: Clique aqui

    Baseado em um livro infantil do escritor Kankuro Kudo e ilustrador Hajime Anzai, "Washimo", igual a outro anime curto a ser transmitido pela NHK, "Nandaka Velonica", terá apenas 10 episódios exibidos entre 10 e 21 de março.
    Sua história é sobre o dia a dia de uma garotinha ao lado de sua querida avó, que é uma robô meio excêntrica.

    A avó de Hiyori faleceu, e, para consolar a filha que não para de chorar, seu pai constrói uma robô-vovó chamada Washimo. Segundo descrições do livro que usarei aqui por pura enrolação, Washimo anda mais rápido que uma lesma, porém mais devagar do que uma lesma excitada - entretanto, ela na verdade pode correr mais rápido que um trem-bala (anotem isso, pode ser importante). E, assim, é acompanhado as diversas experiências que as duas passam a enfrentar juntas. 

    Só digo que, pela imagem, essa velhinha mecânica parece bem descolada...

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    Formato: TV
    Data de estreia: 06/04
    Estúdio: Studio Gallop
    Gênero: Ação / Fantasia
    De onde saiu: Spin-off de "Yu-Gi-Oh!", franquia que teve origem em um mangá com 38 volumes publicados entre 1996 e 2004.
    Site oficial: Clique aqui
    Trailer: Clique aqui

    Será a sétima série de TV de "Yu-Gi-Oh!" (mangá iniciado em 1996 que, depois, foi transformado no famoso jogo de cartas em 1999), e a quinta a ter uma história própria - além de ser a sexta animação de jogo de cartas a surgir nesse guia, caso não tenham reparado. Que tal discutirmos sobre saturação de mercado?


    Pois bem, o anime terá como novo protagonista Yuuya Sakaki, um estudante do ensino médio da Leo Dueling School. A corporação Leon, presidida por Reiji Akaba, desenvolve um novo tipo de sistema conhecido como Action Duels, onde os monstros ganham massa e são capazes de interagir com o ambiente - e tal novidade ganha rápida popularidade graças aos torneios profissionais. A vida de Yuuya passa a mudar quando ele enfrenta, em uma partida amistosa, um campeão profissional.

    Para ser franco, eu não sei como anda a franquia, mas parei de me importar com esse anime aqui no momento que li isso de monstros podendo interagir com o ambiente...



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    TOTAL:

    48 estreias
    16 continuações / spin-offs
    10 novas adaptações de mangás
    novas animações originais
    novas adaptações de jogos (Celular: 1; Jogo de cartas: 1; Nintendo 3DS: 1; PS3: 1; PC: 1; PSP: 1)
    novas adaptações de light novels
    novas adaptações de livros
    nova adaptação de comic
    nova adaptação de vídeo musical


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    Animações mais - e também menos, por que não - esperadas pela comunidade do MyAnimeList (de acordo com o total de usuários que já adicionaram cada anime às suas listas) (números do dia 14/03):

     Date A Live II - 18,088
    2º Mahouka Koukou o Rettousei - 9,560
    3º Fairy Tail (2014) - 8,491
    4º Black Bullet - 8,144
    5º Mekakucity Actors - 8,066
    6º No Game No Life - 7,766
    7º Akuma no Riddle - 6,585
    8º Mushishi Zoku Shou - 5,884
    9º Gokukoku no Brynhildr - 5,823
    10º Hitsugi no Chaika - 4,993
    ...
    ...
    ...
    50º Kutsushita ga Daru Daru ni Nacchau Wake: Imadoki Youkai Zukan - 59
    51º Washimo - 43
    52º Tenkai Knights - 15
    53º GO-GO Tamagotchi! - 7
    54º Himitsu Kessha Taka no Tsume Ex - 1


    Abri o post com 48 estreias, mas 59 estão confirmadas por enquanto, e elas serão adicionadas aos poucos - porém, o ranking que fiz acima vai até 54º porque 5 animes ainda não tem página no MyAnimeList.


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    Meus perfis:

    D-Frag!

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    Pedaços de uma cômica e insana vida escolar

    Ano: 2014
    Diretor: Seiki Sugawara
    Estúdio: Brains Base
    Episódios: 12
    Gênero: Comédia
    De onde saiu: Mangá, 8 volumes, em andamento



    Kazama Kenji é um grande delinquente - ou, ao menos, é o que ele e alguns outros pensam. Tendo como parceiros o gordinho e baixinho Yokoshima e o alto Harima Ken... Digo, Nagayama Hiroshi, Kazama forma um trio que pretende dominar a escola Fujou High, mas um incidente muda drasticamente seus planos. Flagrando um pequeno incêndio causado por algumas garotas em uma sala, ele e seus leais amigos apagam o fogo e Kazama pensa, brevemente, que não é tão ruim assim realizar boas ações, mas logo volta à realidade e testemunha o grande Yokoshima ser eletrocutado, enquanto do outro lado da sala vê Nagayama sendo impiedosamente forçado a beber um litro inteiro de água. Garotas violentas, ameaças, alguém aparecendo do nada e lhe infligindo um forte soco de esquerda no rosto? A amizade deles é linda, vem da infância, mas isso se torna sem importância quando Kazama é obrigado a abandonar seus amigos para sair correndo desse grupo que acabara de conhecer.

    Roka, do elemento Fogo; Chitose, do elemento Terra; Sakura, do elemento Água; e Minami, do elemento Raio– calma, calma, não estou falando de uma trama de fantasia com poderes mágicos! Integrantes do Clube de Criação de Jogos, que por falta de atividades inerentes ao seu tema(um clube de criação de jogos tem de realmente criar jogos!?), e ainda devido a não possuir a quantidade mínima de membros – animes adoram apresentar clubes à beira de fechar por causa disso, não é? – essas quatro garotas forçam Kazama, seja com ameaças físicas, verbais ou ataques moe sem sucesso por parte de Roka, a participar do clube. Após um pouco de correria pelas dependências da escola, sacos amarrados na cabeça e pessoas se jogando pela janela, Kazama cede e se torna um novo membro, e agora conviverá quase que diariamente com um bando feminino bem mais perigoso do que ele próprio imaginava ser.


    De um ano e meio para cá o estúdio Brains Base tomou gosto em trazer dois tipos de animes; romances baseados em visual novels voltadas ao público feminino, e comédias românticas (a maioria para o público masculino) que fugissem um pouquinho do convencional, trazendo personagens e enredos à primeira vista não tão estereotipados - "Brothers Conflict" e "Amnesia" são dois exemplos do primeiro grupo, enquanto "Yahari Ore no Seishun...", e o atual "Bokura wa Minna Kawaisou" são do segundo. Mas "D-Frag!", então, é uma comédia romântica? Sim e não. Do mangá é dito que mais a frente o romance tem uma presença maior; porém, considerando somente o que foi adaptado para o anime, ele nem pode ser visto como um de seus gêneros. É simplesmente uma pura comédia nonsense bem japonesa e nerd - esse último por conta das referências que faz a vários jogos antigos -, mostrando que nem todo harém de mulheres faz bem à saúde física e mental de um homem (mas espera, não é assim em qualquer anime?!), e muito menos, nesse caso em particular, à voz do seiyuu que o dubla!


    É um tsukkomi assumido. De aparência até que ordinária e não tão intimidadora como deveria ser para um auto-declarado delinquente, Kazama contudo possui uma "habilidade" bastante especial, a de replicar com grande vigor e força as loucuras ditas por suas não muito adoráveis colegas de clube. O experiente Katsuyuki Konishi (America em "Hetalia Axis Powers") é responsável por incrementar várias das cenas mais engraçadas em "D-Frag!" justamente por transmitir tanta energia (sinceramente, poucas vezes vi um dublador forçar a tal ponto a sua voz em um papel desse tipo) nas gritantes respostas diretas e racionais de Kazama, que, de tão tsukkomi que é, os próprios personagens do anime chegam a satirizar em alguns momentos esse seu lado de comediante - mas, convenhamos, é difícil ficar calado e calmo quando se está na companhia de um grupo tão desajustado e tonto.

    E começando por Roka, presidente baixinha e loira do clube que é a estudante mais poderosa da escola (!), capaz de intimidar qualquer um apenas com o movimento das mãos e que rapidamente reparamos guardar algum sentimento por Kazama, ainda há nesse falso Clube de Criação de Jogos (pois é, falso, literalmente...) uma tal de Chitose que adora usar antes seus punhos, pernas longas e vocabulário chulo do que a razão, uma certa Sakura que de bonitinha e aparentemente graciosa tem também de burrinha e psicopata, e uma professora conselheira do clube que vai aparecer mais dormindo ou prestes a dormir do que qualquer outra coisa - mas tome cuidado que ela carrega sempre uma arma de choque, e nem tente questionar isso! Na verdade, a escola inteira parece ser infestada unicamente por malucos, pois se o coitado do protagonista passa por apuros dentro da sala do clube, fora dela ele esbarra em desde amigos de infância masoquistas e fujoshis pervertidas (o que é redundante) a gangues de delinquentes com apelidos toscos, mas ao menos existem os fartos seios da comum, atrapalhada e chorona Takao, presidente do verdadeiro Clube de Criação de Jogos - e outra que possui certa feição pelo personagem principal -, para suavizar toda essa confusão. Olha só, Kazama tem duas garotas interessadas nele, mas para variar não percebe nada disso, e no fim acaba preso em uma comédia de situação quase sem desenvolvimento algum que narra uma sequência de eventos bizarros e abusa de cenas em formato "chibi", e cujos episódios raramente se intercalam.


    E certamente o mais divertido em "D-Frag", ao lado de várias piadas inspiradas, as eternas réplicas de Kazama e a ótima atuação de outros dubladores, é como seu elenco jovem e impulsivo se comporta e pensa ser mais do que realmente é; meninas que levam a níveis extremos a ideia de possuírem poderes elementais (a ponto de Sakura não lutar sem antes molhar as mãos, por exemplo), alunos arruaceiros que brigam por e usando de tudo, "torneios" montados de última hora cujo prêmio não passa de um saco de pano - mas ele foi lavado e passado pela doce e perfeita Funabori, a aluna mais "casável" da escola, então vale a pena! - ... Essa babaquice toda, no bom sentido, lembra bastante animes escolares como "School Rumble" e "Great Teacher Onizuka", para ficar só em dois dos mais famosos, porém nem de longe "D-Frag!" e seus personagens e humor chegam no mesmo (altíssimo) nível, e não há aqui nenhuma espécie de defesa nostálgica envolvida. Enquanto o anime se apresenta com força total nos primeiros episódios, conseguindo inclusive se safar e ser engraçado em diversos instantes mesmo quando a piada era ruim, contudo tão retardada e forçada que acabava ficando hilária, a partir da segunda metade é enorme e rápida a queda de energia e inspiração, se tornando repetitivo nas ideias e ficando mais rotineiras cenas falhas de completa vergonha alheia. Ainda causa umas boas risadas, porém não fecha com o mesmo brilho que tinha no começo - e isso não é nem por culpa dos episódios finais serem assim tão ruins, mas sim porque de fato os episódios iniciais já haviam tirado todas as cartas da manga, esbanjando uma criatividade que faltou à segunda metade. Outra questão onde "D-Frag!" desliza sensivelmente é que, apesar de não insistir no romance quanto ao que chega a adaptar do mangá, nas horas em que ousa ser mais sentimental com outros assuntos ele termina por criar cenas bem pífias e não muito convincentes, que ficam um pouco deslocadas do restante da animação. Nada contra querer tentar ser mais sério de vez em quando mesmo tendo um cenário desses, mas que isso pelo menos não despenque a qualidade do anime como um todo, um erro tão comum e recorrente nessas animações que chega a ser até banal reclamar a respeito.



    Mas, deixando comparações e imperfeições de lado, "D-Frag!", mesmo com essa perda de fôlego no final, permanece como boa recomendação de uma divertida e insana comédia. E - detalhe essencial para uma animação desse gênero - é elogiável como dubladores de peso atuam de maneira tão impactante em papéis tanto principais quanto secundários, seja Hanazawa Kana na pele da fofa e soberana Roka, Fukuyama Jun como um pervertido masoquista, Saito Chiwa dublando imponente uma garota de atos e modos violentos (Senjougahara manda abraços) e o já citado Katsuyuki Konishi em plenos pulmões no papel de Kazama, um pseudo-delinquente cujo almoço é preparado pela irmã mais nova. Você verá (Takao) peitos arremessando objetos a mais de vinte metros de distância, zíperes que se tornam armas mortais, encenações de confrontos épicos e rodadas de jogos de tabuleiros pornôs serem realizados no Clube de Criação de Jogos (sim, elas afinal criam alguma coisa, por mais idiotas que sejam), batalhas de polegares e discussões sem sentido; fragmentos de uma agitada e incomum vida escolar, para desespero de Kazama, que escolheu a escola errada para dominar.



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    Nota: 8


    (clique para uma melhor visualização)













    No MyAnimeList (14-04):

    O anime está na 646ª posição, com nota 7.88. Já o mangá tem nota 7.97, e é o 1077º colocado.



    Personagens mais favoritados:



     - Takao - 221 favoritos










     - Roka Shibasaki - 182









     - Kenji Kazama - 60









     - Sakura Mzukami - 28









     - Funabori- 24









     - Chitose Karasuyama -  13














    Meus perfis:

    MyAnimeList (com recomendações semanais de posts de outros blogs)

    Fim de Temporada: Melhores Animes Inverno 2014

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    Chegou ao fim mais uma temporada de animes e como de costume elaborei meu top pessoal com os melhores animes que terminaram no fim dessa temporada de inverno. As escolhas foram um pouco mais difíceis que o normal, graças a grande quantidade de animes de níveis semelhantes. Como critério de desempate optei por escolher as obras com maior originalidade e com personagens que mais me marcaram.

    Dos 70 animes terminados recentemente, assisti cerca de 13 ou 14 ou 15 deles (não lembro ao certo), alguns títulos como Log Horizon e Magi: The Kingdom of Magic não estão na lista pelo simples fato de eu não ter assistido ainda. Por isso não me crucifiquem se não encontrarem tais animes por aqui.

    Sei que algumas pessoas costumam usar meus tops de fim de temporada como um guia para assistir animes, por isso quero deixar claro que recomendo fortemente os animes das 5 primeiras posições dessa lista em específico. O restante do top é composto por animes bons e medianos, porém vale a pena assisti-los se você tiver um pouquinho mais de tempo e desejar conhecer mais obras interessantes.


    Sinta-se convidado a compartilhar seu top da temporada nos comentários e aproveite para concordar ou discordar da minha lista também. Para saber as sinopses dos animes clique aqui.


    Agora vamos ao que interessa.


    10°  
    Toaru Hikuushi e no Koiuta
    Nota: 6/10 
    Estúdio: TMS Enterteniment
    Episódios: 13
    Gênero: Aventura, Drama, Romance
    Me chamou atenção primeiramente por se tratar de uma série de aventura envolvendo romance e fantasia. A ambientação e os aviões também me agradaram. Pena que o enredo não é consistente o bastante como o filme que deu origem a série de tv. O anime tem ritmo meio lento e demora muito a desenvolver a trama principal. No fim acabou deixando um gosto de desperdício, pois o mundo existente no anime e os dramas dos personagens não são explorados de maneira satisfatória, deixando tudo muito vago e superficial. É uma pena. Recomendo o filme Toaru Hikuushi e no Tsuioku, já a série fica dispensável. 



                                                            Saki: Zenkoku-hen
    Nota: 6/10 
    Estúdio: Studio Gokumi
    Episódios: 13
    Gênero: Game, Slice of Life


    Terceira temporada do universo das meninas jogadoras de mahjong e segunda temporada direta de Saki. Eu esperava muito mais de Saki: Zenkoku-hen, já que a primeira temporada teve mais partidas e consequentemente mais empolgação. Já Saki: Zenkoku-hen começou recapitulando momentos através de lembranças dos personagens e focando no background das meninas. As pouquíssimas partidas que tiveram presentes no anime foram boas, mas no fim acabou decepcionando por deixar o mahjong quase que em segundo plano, isso sem falar que a protagonista que leva o nome da série praticamente só aparece em parte de um episódio e quase não fala. O jeito é esperar pela próxima temporada para poder assistir à partida da Saki contra a irmã dela.



     8°
     Kuroko no Basket 2
    Nota: 6/10 
    Estúdio: Production I.G
    Episódios: 25
    Gênero: Esportes
    Continuação direta da primeira temporada do anime de basquete mais estiloso e posudo já produzido. O ritmo continua o mesmo da temporada anterior, ou seja, ainda vale a pena assistir e curtir as partidas “super poderosas” dos rapazes bonitos que fazem as fãs irem ao delírio. Destaque para a ótima abertura, e contras pelos momentos em que a beleza atrapalha o desenvolvimento das partidas.

     


     
     
    Kill la Kill
    Nota: 6/10 
    Estúdio: Trigger
    Episódios: 24
    Gênero: Comédia, Ecchi, Ação
     
    Bela animação e ótimo design do novo estúdio Trigger. Músicas boas, ritmo acelerado, humor nonsense, fanservice e muita ação. Esse anime tem tanta ação que deve ter extinguido todas as reservas de aços grandes do mundo (sei que essa piada foi podre, mas eu não resisti).

    Eu gostei dos episódios iniciais, mas conforme fui avançando no anime senti um certo ciclo sem fim. A estória continuou a mesma: lutar, ficar mais forte com roupas (ou sem roupas) mais fortes, mais lutas, mais roupas, mais situações sem sentido com conclusões iguais e cada vez mais os uniformes ficando menores e as partes dos corpos das meninas e também dos rapazes ficavam mais expostas e continuavam as lutas e cada vez menos roupas e mais lutas e super poderes e lutas e poderes e roupas e nudez e lutas.... Acho que já deu para entender onde quero chegar.

    Se fosse um OVA, ou um filme, ou até mesmo uma série de 12 ou 13 episódios, a obra teria menos chance de fracassar, mas depois de 24 episódios de mais do mesmo tornou-se maçante e repetitivo demais para o meu gosto. Recomendo assistirem alguns episódios, não é necessário assistir o anime inteiro, afinal nada vai mudar mesmo. Infelizmente mataram Kill la Kill. 

      


    Noragami
    Nota: 6/10 
    Estúdio: Bones
    Episódios: 12
    Gênero: Ação, Aventura
     
    Divertido e com personagens bacanas, principalmente os deuses bizarros presentes na série. O enredo não é lá grande coisa, mas compensa nos diálogos e nas atitudes de certos personagens. A animação é de boa qualidade e as músicas me agradaram também. Não sou fã do gênero sobrenatural, pois na maioria das vezes ele é mal feito, mas em Noragami ele não chega a atrapalhar. O ponto negativo da série é um rapaz chamado Yukine, ele traz um ar melodramático em alguns episódios e isso eu não curto muito. De qualquer forma esse foi um dos poucos bons animes de janeiro de 2014.




     5°
    Nagi no Asukara
    Nota: 7/10 
    Estúdio: P.A.Works
    Episódios: 26
    Gênero: Fantasia, Drama, Romance

    Clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap… palmas para o estúdio P.A Works!  Esse estúdio foi responsável pela animação de Nagi no Asukara, que é um espetáculo visual. Possui cenas deslumbrantes, verdadeiras obras de arte. Basta olhar com um pouco mais de cuidado para perceber os ricos detalhes visuais presentes em quase todas as cenas do animes. Os objetos, as roupas, a natureza, os personagens e tudo mais foi feito sobre medida. Todos os quesitos técnicos são maravilhosos. Essa com certeza foi a série de tv mais bem animada e com melhor visual já produzida.

    O enredo é interessante, mas batido e melodramático além da conta. O universo do anime é curioso e prende a atenção. É fácil se envolver com a estória e torcer pelos personagens, e apesar do elemento fantasia presente na obra, ainda assim parece que aquele mundo existe. Eu gostei bastante desse anime e fiquei maravilhado com sua beleza, mas o vai e vem de emoções que não chegam a lugar algum enjoa. A personalidade do protagonista não chega a ser irritante, mas tem momentos que faz dele um pé no saco. No fim das contas ainda vale a pena assistir Nagi no Asukara graças a sua estória bonita e seu visual avassalador. Nunca esquecerei os belos momentos e tons de azul presentes nessa série.


     
    Hoozuki no Reitetsu
    Nota: 7/10 
    Estúdio: Wit Studio
    Episódios: 13
    Gênero: Comédia, Fantasia, Supernatural

    Agora irei convidar todos a dançarem o hino do inferno japonês, onde existem 273 (acho que é isso) tipos diferentes de infernos. Cada um deles feitos especificamente para determinados tipos de pecados. Então solte a voz com essa excelente abertura clicando aqui.

    Hoozuki no Reitetsu é um comédia slice of life retratando o cotidiano dos funcionários dos infernos japoneses. As situações de humor negro presentes no anime são criativas e divertidas. É difícil não assistir Hoozuki no Reitetsu sem um sorriso no rosto. Coisas como coelho fofinho se tornam vingadores assassinos sadistas e provocam situações surreais de tão estranhas que são. Hoozuki é o principal sadista do anime, ele meio que o gerente do inferno e usa toda sua seriedade para trolar e levar dor e vergonha para os outros.

    Recomendo para quem gosta de uma boa comédia fora dos moldes convencionais. O humos negro é agradável e em nenhum momento apelativo. As brincadeiras são inteligentes e criativas com o único intuito de fazer o espectador saborear as iguarias do inferno. Então venha para o jigoku!


     
    SpaceDandy
    Nota: 8/10 
    Estúdio: Bones
    Episódios: 13
    Gênero: Comédia, Sci Fi

    Quase dois anos depois da sua última obra animada, o mestre Sinishiro Watanabe (Cowboy Bebop) voltou à ativa com um anime de humor.

    SpaceDandy não é um anime feito para provocar gargalhadas, o tipo de humor presente na série é mais introspectivo e casual. É interessante ver como cada episódio se diferencia completamente do outro. Eu sempre gostei de aventuras episódicas com uma trama central ligando pontos principais para serem resolvidos no final, mas o que vemos nessa primeira temporada de Space Dandy se diferencia um pouco disto, já que os episódios são muito mais soltos e livres entre si. A explicação mais convincente para isso é o fato da trama se passar em universos paralelos, o que por si só já é um motivo quase que inquestionável e dá uma liga à trama que parecia não haver. Eu confio no Watanabe e sei que na próxima temporada o mundo de Dandy fará mais sentido.

    Como o anime é episódico, existem oscilações na qualidade. Dos 13 episódios dessa temporada inicial eu só não gostei de 3 deles, por outro lado tem alguns que são épicos, como o #4 que trata de zumbis, o #5 que tem uma garotinha órfã, o #7 com uma corrida maluca espacial e conta com um desfecho surreal e o #9 que mostra a psicodélica terra das plantas, além de outros que não me recordo no momento.

    Os personagens também são um show à parte, eu sempre me apaixono pelas personalidades que o Watanabe consegue dar aos seus personagens, é sempre tão real que é difícil acreditar que são apenas desenhos. Até mesmo o simpático robô QT consegue emocionar no episódio #13.

    SpaceDandy tem a “zueira” como ponto de partida, mas não se deixe enganar, é só prestar um pouquinho de atenção e você vai ver críticas e mensagens profundas. É um ótimo anime para refletir certos aspectos da vida.

    Agora só me resta esperar pela próxima temporada que chega em julho desse ano e que certamente estará presente no top de fim de temporada futuramente. Recomendo Space Dandy para todos que apreciam animação de qualidade e personagens bem construídos. Assista os episódios que citei como melhores que você não irá se arrepender.


     
    Gin no Saji 2nd Season
    Nota: 8/10 
    Estúdio: A-1 Pictures
    Episódios: 11
    Gênero: Comédia, Slice of life


    Continuação direta de Gin no Saji e cada vez melhor! Essa nova temporada começou forte e seguiu bem até o seu desfecho. É gostoso ver o desenvolvimento dessa série, que vai gradativamente ganhar mais força emocional, mas sem perder a leveza do humor. Eu diria que a primeira temporada foi muito boa e que essa segunda foi além, pois é fácil perceber o amadurecimento e uma imersão maior nos conflitos dos personagens.

    Para quem assistiu e gostou da primeira temporada essa é quase que obrigatória e para quem ainda não conhece a obra, corra atrás e divirta-se.



    Hajime no Ippo: Rising
    Nota: 9/10 
    Estúdio: Madhouse
    Episódios: 25
    Gênero: Esporte, Drama, Comédia

    Depois de mahjong e basquete, esse é o terceiro anime de esporte presente nesse top. Fato que está se tonando cada vez mais regular nos meus tops, graças as produções recentes desse gênero.

    Hajime no Ippo: Rising é sensacional, possui um ritmo bom e empolgante, assim como toda as outras temporadas da série. Está cada vez mais interessante de ver a evolução de Ippo e companhia. Os personagens continuam ganhando mais XP, tanto físico quanto psicológico. Eu fico maravilhado com o background e realidade imprimida em cada um dos personagens, até mesmo naqueles que tem menos importância. O autor do manga George Morikawa certamente fez um detalhado trabalho de gênesis de personagem.

    Enfim, o cinturão de ouro está em ótimas mãos. Ippo levou essa por nocaute, embora tenha sido uma vitória suada.





    Uchuu Kyoudai
    Nota: 10/10 
    Estúdio: A-1 Pictures
    Episódios: 99
    Gênero: Sci fi, Comédia, Drama



    E pela primeira vez na história de 2 anos do Animecote um anime conseguiu o prêmio supremo do blog, o diamante!

    Diamantes são eternos, lindos, raros e únicos. Nada melhor que presentear um anime com as mesmas características de um diamante do que com um diamante. Uchuu Kyoudai conseguiu esse feito inédito nesse que é o nono post de fim de temporada do Animecote. Depois de quase 100 animes apareceu um que se sobressaiu sobre os demais.

    Para começar dou os parabéns para o estúdio A-1 pictures que vem fazendo um trabalho louvável evoluindo a animação japonesa. E foi esse estúdio que ficou responsável pela animação do excelente anime Uchuu Kyoudai, ou seja, os Irmãos do espaço.

    O enredo da série é simples, mas com variantes intrigantes. Acompanhamos o processo dos dois irmãos Nanba durante o anime. O irmão mais novo, Hibito, já é uma revelação como astronauta, enquanto o irmão mais velho, Mutta, está trabalhando para ser um astronauta. A premissa é simples e o objetivo de ambos é ir para a lua. O que torna esse anime tão especial é a maneira como ele se desenvolve focando no aprendizado e dificuldades pessoais de seus personagens. Não são raras as vezes que nos deparamos com conflitos complicados, onde o certo ou errado são subjetivos, permitindo que o caráter dos personagens se sobressaiam em situações extremas com inteligentes desfechos para situações delicadas.

    Muitas questões levantadas no anime representam pontos cruciais da vida. A maneira como essas questões são abordadas fazem o espectador refletir sobre como resolver determinadas situações e o mais legal de tudo isso é que nem sempre tudo dá certo, as vezes é necessário desistir e seguir por outro caminho e reaprender a viver buscando outros objetivos, afinal tudo na vida é passageiro.

    Os personagens são a alma do anime. Eu sempre dou preferência a obras com personagens bem construídos e com um amplo leque de emoções e intelecto, e em Uchuu Kyoudai isso tem de sobra. As músicas são boas, a animação é acima da média, principalmente se tratando de uma série longa, só nessa primeira temporada foram 99 episódios e ainda tem muita trama para se desenrolar.

    Sentirei saudades da companhia de Ucchu Kyoudai, já que passei dois anos junto a eles, já estava me sentindo parte da família Nanba. Só espero que a próxima temporada não demore muito e que mantenha a excelente qualidade da obra. Recomendo fortemente esse anime para todos e agradeço aos irmãos Nanba pelo excelente entretenimento que me foi concedido. Mutta e Hibito merecem esse diamante. 


     
    Fico por aqui e espero que na próxima temporada tenha tantos animes bons como tiveram nessa. Agradeço a todos que prestigiaram esse texto e deixo um abraço para os que concordam com meu top e um beijinho no ombro para os que não concordam. Fui!

     

    Até aproxima temporada!








    See you Space Brothers

    Conhecendo o mercado de mangás nacional (Abril 2014)

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    Que tal ajudar os blogs a entender o gosto dos otakus brasileiros?
    Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todosque tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.
    Aos que já conhecem o projeto, peço mais uma vez seu apoio e sua disposição, mas aos que não conhecem, o mesmo trata-se de uma iniciativa do Anime Portfolio em parceria com os blogs AnimeCote Only good animesMangatom, Netoin!Otaku Inside e Naty in Wonderland que visa fornecer dados numéricos para que nós blogueiros e os demais fãs brasileiros de mangá possamos ter uma melhor noção de como anda o mercado nacional.

    AnimecoteCast #52: Animes Curtos

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    Nessa edição do AnimecoteCast vamos falar sobre animes curtos. Animes que possuem entre 1 e 14 minutos de duração, geralmente de comédia ou slice of life.


    Aproveite e deixe seu comentário sobre o tema. Você curti animes curtos? Você sabe de qual anime é a imagem desse post?
    Bebop, Evilásio, Anachan, Erick e Carlírio Neto são os participantes dessa edição.
    Você escutar o podcast através do player desse post ou fazer download. Para assinar o feed exclusivo do AnimecoteCast clique aqui 


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    Duração: [1:41:30]

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    Podcasts recomendados:
    AnimecoteCast #46: Detroit Metal City
    AnimecoteCast #43: Tops Animes de 2013!


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    X-10: Dez animes curtos de 2012
    X-10: Dez animes curtos de 2013
    3 em 1: Peeping Life, Rain Town e Super Seisyun Brothers 
    3 em 1: Cyclops Shoujo Saipuu, Kogepan e Out of Sight 


    E-mail: animecote@yahoo.com

    SOS! Tokyo Metro Explorers: The Next

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    SOS! Tokyo Metro Explorers: The Next


    Ano: 2007
    Título alternativo: Shin SOS Dai Tokyo Tankentai
    Diretor: Shinji Takagi
    Estúdio: Sunrise
    Episódios: 1
    Duração: 40 min
    Gênero: Aventura
     
    (Essa resenha foi publicada originalmente no site Animehaus em 17 de Dezembro de 2010) 

    SOS! Tokyo Metro Explorers: The Next é um movie de apenas 40 minutos adaptado do manga "SOS! Tokyo Metro Explorers" criado por Katsuhiro Otomo, mais conhecido pela sua famosa criação, "Akira". A direção ficou a cargo de Shinji Takagi, e o estúdio que produziu o filme foi o Sunrise (Cowboy Bebop).

    Como o próprio nome do movie revela, a história acontece na cidade de Tóquio e, em sua maior parte, no subsolo. Shouhei Ozaki é um jovem estudante que mora com seu pai e seu irmão Satoshi Ozaki, mais conhecido como Sasuke. A grande aventura dos irmãos começa quando Shouhei encontra um misterioso mapa nas velharias do seu pai. Então Shouhei e Sasuke decidem seguir o percurso do mapa até o suposto tesouro escondido. Sasuke tem uma idéia muito pessoal para o termo tesouro: para ele, um monstro chamado Kazilla seria a recompensa ideal, uma vez que pegadas gigantes foram encontradas no subsolo de Tóquio algum tempo antes, nascendo assim o mito Kazilla. Os irmãos Okazi convocaram dois amigos para ajudarem-nos na busca pelo tesouro, são eles: Shun Sakuragi e Yoshio Ohkido. Com tudo planejado, eles se encontram na hora marcada e partem para a aventura, e assim que colocam os pés no obscuro mundo subterrâneo, percebem como aquele mundo pode ser assustador e perigoso, apesar de conter segredos magníficos.

    SOS! possui um enredo interessante, a idéia de desbravar o subsolo em busca de tesouros é bastante original, já que geralmente as histórias estilo "Em Busca do Tesouro Perdido" quase sempre levam a ilhas ou lugares remotos. Por isso, essa foi a grande sacada de Katsuhiro Otomo: por que não procurar por um tesouro em uma metrópole como Tóquio?
     
    Os mistérios escondidos durante as escavações dos trilhos do metrô são inúmeros, isso faz com que cada curva dentro dos túneis escuros traga uma nova surpresa para os garotos. Aventura é o que não falta nesse anime, também existem boas cenas de ação e comédia, em sua maioria protagonizadas por um curioso personagem chamado Kusajiro Yamashita. Aliás, essa resenha não estaria completa sem pelo menos uma breve explicação sobre esse curioso personagem, mas isso é assunto para daqui a pouco.

    Chegou o triste momento de elucidar os problemas da obra, e para não perder o costume, começarei com o principal tropeço do enredo. Mais ou menos na metade da obra, o roteiro desanda um pouco, com cenas menos construtivas e fatos quase irrelevantes, isso acaba fazendo com que o anime perca a ótima dinâmica que vinha construindo. Existem outros pequenos problemas como os diálogos simplistas demais de alguns personagens e as fugas exageradas, que tiram bastante do realismo que a história continha inicialmente.

    Defeitos à parte, chegou a hora de apresentar o que o anime tem de melhor. Kusajiro Yamashita é um velho guerreiro que está senil por causa de sua avançada idade. Ele foi um bom soldado e batalhou na Segunda Guerra Mundial, porém Kusajiro não quer saber de aposentadoria e ainda acha que esta lutando na guerra! Não posso comentar muito mais ou acabarei enchendo a resenha de "spoilers", mas quero deixar bem claro que esse personagem é primordial no desenvolvimento do anime. O trabalho gráfico de SOS! Tokyo Metro Explorers: The Next é de primeira. A computação gráfica usada combinou com o estilo do anime. E como na maioria das animações em CG de seres humanos, possui problemas na fluidez dos personagens, deixando-os com os movimentos meio pesados, mas nada que chegue a atrapalhar a ação. A pouca trilha sonora é mediana, e a dublagem está mais que ok.

    Esse é um filme divertido e rápido de se assistir, vale a pena perder alguns minutos para conferir essa obra. É sempre bom variar o cardápio, e esse anime é uma boa opção. Recomendo a leitura do mangá para os que gostaram muito da história, que apesar de ser uma obra mais voltada ao publico infanto-juvenil, garanto que irá agradar a muito otaku experiente por ai.



    Nota: 65%
    Posição no MAL: 5759

    http://myanimelist.net/anime/4471/Shin_SOS_Dai_Tokyo_Tankentai

    High School of the Dead

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    High School of the Dead

    Ano: 2010
    Título alternativo: Gakuen Mokushiroku - Highschool of the Dead
    Diretor: Tetsuro Araki
    Estúdio: Madhouse
    Episódios: 12
    Duração: 24 min
    Gênero: Ação, Terror, Ecchi

    (Essa resenha foi publicada originalmente no site Animehaus em 24 de Dezembro de 2010) 

    Highschool of the Dead, ou simplesmente HOTD, é uma adaptação do mangá homônimo escrito por Daisuke Sato. O manga começou a ser publicado em 2007 e ainda não tem previsão de término. O enredo de HOTD gira em torno de estudantes adolescentes, tendo como protagonistas o casal Takashi e Rei. Takashi é um rapaz distinto, mas costuma matar aulas e age de forma arisca com seus colegas. Provavelmente esse comportamento se deve a um conflito pessoal, onde ele luta contra sentimentos em prol da amizade. Rei é uma garota de atitude, possui um corpo que desperta inveja nas meninas e desejo nos meninos, seu temperamento forte deixa claro seus objetivos e desejos. Ela é amiga de Takashi, porém existe um mistério envolvendo os dois. Bom, o grande acontecimento começa quando Takashi está matando aula como de costume. Porém, nesse dia ele presencia um acontecimento incomum na entrada da escola. Um homem estranho tenta entrar na escola, quando é interceptado por uma professora. O homem mata a mulher e consegue entrar na escola, no entanto o fato mais incrível foi o que aconteceu com a professora após ser morta. Ela levantou como um zumbi e passou a agir da mesma forma que o invasor. Takashi percebeu o perigo iminente e corre para salvar Rei, juntamente com Hisashi, amigo em comum de ambos e namorado da Rei. Os três se refugiam no terraço e percebem que a cidade inteira está repleta de zumbis. E agora, o que fazer? Pra onde fugir?
     
    Esse é o enredo de HOTD: zumbis para todos os lados e pessoas sendo mordidas e transformando-se em zumbis. Enquanto todo esse caos acontece, os alunos lutam para sobreviver e discutem sobre...namorados! Isso mesmo, imagine você presenciar várias mortes e ficar parado olhando, sem levantar um dedo para ajudar. Essa é atitude dos sobreviventes da escola, mas até aí tudo bem, uma vez que eles podem estar com muito medo e não quererem se envolver em situações de risco. Porém nada explica o fato de eles mudarem de ideia quando aparece uma jovem bonita sendo atacada, ou seja, em uma situação bem complicada eles criam coragem e salvam a garota. É ridículo como eles ignoram o pedido de socorro de tanta gente, e sem mais nem menos salvam uma garota só para em seguida voltarem a ignorar os pedidos dos outros.

    Existem cenas de "ecchi" onde não deveriam, o anime chega ao cúmulo de tocar musiquinhas de herói para um super salvamento, porém um minuto antes o "grande herói" estava assistindo pessoas morrerem com uma arma na mão e discutindo sobre garotas tomando banho. Tudo nessa série é forçado, os argumentos são péssimos, ao ponto de colocarem musicas e mudarem a personalidade do protagonista por alguns minutos para dar um ar mais valente ao personagem, mas tudo em vão. E os diálogos, hahahaha, não conseguem convencer nem uma criancinha, é ridículo ver uma pessoa como Takashi discutindo com um adulto por ter sido chamado de criança. Decidi pular logo para a parte técnica, pois é o único ponto positivo nessa série, já que a qualidade da animação mais uma vez honra o nome do famoso estúdio Madhouse. O "character design" é pura beleza, as meninas estão lindas, pena que exibem seus corpos nas situações erradas e forçam a barra incessantemente. A trilha sonora é mediana, mas o fato de colocarem música onde não deveriam estraga tudo.


    Eu poderia encher várias páginas falando sobre os defeitos desse anime, mas como sou um pessoa otimista não farei isso. Espero que o diretor Tetsuro Araki tenha vergonha na cara e não destrua mais nenhuma obra dessa maneira. Tá certo que a história original do mangá não é lá essas coisas, mas o que fizeram com a série animada foi o fim. Aconselho a quem estiver interesse pela obra a ler o mangá, pois o anime é muito ruim. Aconselho o anime apenas para as pessoas que gostam de rir de erros bizarros, pois vocês se surpreenderão com o cúmulo do ridículo.


    Nota: 53%
    Posição no MAL:  879
    http://myanimelist.net/anime/8074/Highschool_of_the_Dead

    AnimecoteCast #53: Temporada de Primavera 2014 - Parte 1

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    A Primavera chegou no país dos animes e trouxe uma penca de obras novas, são tantas séries que tivemos que gastar muitas horas gravando o AnimecoteCast. Em Abril tivemos mais de 70 estreias e iremos comentar sobre a maioria delas. Nessa primeira parte parte falamos sobre 24 animes do total de 46 animes contidos no podcast. Diferentemente das últimas temporadas, dessa vez temos uma maior variedade de gêneros e bastante obras originais, o que faz dessa temporada a melhor do ano. Tem anime de tudo que é tipo, desde um lutador de sumô insuportável , passando por um ovo frito reclamão e chegando a meninas que se comportam como animais. Além de sumô, tem outros animes de esportes como vôlei e ping pong.


    Os participantes dessa edição são: Carlírio Neto, o padrinho da otakusfera nacional; Erick Dias e seu problema em confundir esportes; Anachan mostrando que tem gente que não sabe de nada (inocente); Luk com sua indignação por certos pinguins; Evilásio questionando notas e Bebop tentando colocar ordem no barraco.



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    Duração: [2:11:38]

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    Links relacionados:
    Especial: Temporada de Primavera 2014
    Versão alternativa de Black Bullet
    Pinguins


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    AnimecoteCast #25 - Temporada de Primavera 2013 (Parte 1)
    AnimecoteCast #26 - Temporada de Primavera 2013 (Parte 2)


    E-mail: animecote@yahoo.com


    Sistema de avaliação: 
    Maçã vermelha= 1 ponto
    Maçã comida = 0,5
    Maçã podre = Recebeu nota 0.
    Maçã do amor = Nota máxima por unanimidade.


    A nota em maçãs é a média geral. Para saber a nota individual dos participantes, aperte o play e ouça o podcast!
     Abarenbou Rikishi!! Matsutarou


     Dragon Ball Kai 2014*
     


     Marvel Avenger*



     
     Fairy Tail 2014*


    Kamigami no Asobi
     



     Ping Pong The Animation
     




    Fuuun Ishin Dai Shogun




     Kenzen Robo Daimidaler*
     




    Isshuukan Friends



    Black Bullet




    JoJo's Bizarre Adventure: Stardust Crusaders
     




    Akuma no Riddle 




    Haikyuu!! 




     Mushishi Zoku Shou
     




     Mangaka-san to Assistant-san to
     



     Blade and Soul
     



     Escha & Logy no Atelier: Tasogare no Sora no Renkinjutsushi
     




    Kantoku Fuyuki Todoki
     




    Gudetama
     


    Kutsushita ga Daru Daru ni Nacchau Wake: Imadoki Youkai Zukan* 
     





     Meshimase Lodoss-tou Senki: Sorette Oishii no? *




    Puchimas!!: Petit Petit iDOLM@STER *





    Mahou Shoujo Taisen
     





    Inugami-san to Nekoyama-san 
     




    Os animes que estão com o símbollo (*) ao lado do nome só recebeu voto de 1 participante.


    Chrno Crusade

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    Olá pra todos que acompanham o site: sou a Escritora e tenho dado uma forcinha fazendo resenhas e espero que estejam curtindo.

    A resenha abaixo me traz boas lembranças. Foi um dos primeiros animes que gravei – ao lado de “DNAngel” e “Matantei Loki Ragnarok” – quando os melhores vídeos eram em RMVB, e anos depois o mangá deu as caras e pude colecionar por completo. Fiquei muito feliz quando soube do lançamento do mangá e apesar de uns adiamentos e atrasos, principalmente da última edição, ao menos é mais uma série em minha coleção escassa de mangás. Por isso, espero expressar um pouco desta sensação ao escrever sobre esta série.



    **********



    Ano:2004
    Diretor: Yuu Kou ("Giant Killing")
    Estúdio: Gonzo
    Episódios:24
    Gênero:Aventura / Comédia / Terror
    De onde saiu: Mangá, 8 volumes, finalizado.


    Por Escritora Otaku



    Como vai o seu tempo? Tem aproveitado as oportunidades que a vida lhe traz? Estas são algumas perguntas que temos que aturar durante a vida e, muitas vezes, desperdiçamos o tempo em coisas bobas e sem sentido. Poucos sabem administra-lo no cotidiano corrido e estressante que passam dia após dia.

    E, se você não tivesse muito tempo?

    A premissa da série trata exatamente desta questão e aborda como fazer seu tempo valer a pena, seja nos bons ou maus momentos. Para isso, os personagens vão ter de saber quais objetivos terão prioridade, e se o caminho a ser escolhido os levará mais perto ou não desta decisão.“Chrno Crusade” iniciou em mangá, publicado pela Kadokawa Shoten – revista que trouxe “Karin”, “Deadman Wonderland” e “Sora no Otoshimono”, entre outros títulos – lançado entre 1999 e 2004, totalizando 8 volumes. O mangá foi publicado no Brasil pela Panini de 2008 a 2010, com periodicidade bimestral. O mangaká por trás da trama é Daisuke Moriyama, que nos posfácios é representado por um cachorrinho, que revela ser um pouco desajeitado e desorganizado com as coisas e com ele mesmo – e ainda recebe reclamações dos próprios personagens da trama, aumentando a comicidade e nos dando uma ideia de como a série se desenvolveu ao longo dos anos.

    A série se passa nos Estados Unidos na década de 20, quando o progresso chega a patamares jamais vistos pelo país, um pouco antes da depressão de 1929. Neste cenário de crescimento urbano, muitos partem para obter uma nova vida no país e isto inclui a chegada de criaturas que gostam de causar confusão, conhecidas como demônios. Estes seres ocasionam medo e problemas que nem mesmo a polícia pode enfrentar, e para encará-los é criada a “Ordem de Magdala”, que fica responsável de proteger as pessoas destes seres obscuros. O grupo pertence à Igreja Católica e os que cuidam de tais criaturas são padres e freiras que usam um arsenal de armas e outros apetrechos.

    Nesta ordem, uma das freiras é Rosette Christopher, uma garota animada e de pavio curto, que trata destes problemas, mas, a própria ocasiona mais destruição que seus inimigos. E isso irrita a atual responsável pela ordem em Nova Iorque, que quer a situação resolvida sem danos maiores. O parceiro desta jovem é Chrno, um “garoto” que tenta, em vão, evitar a destruição que sua companheira faz sem querer. Apesar da aparência infante que possui, ele na verdade é um demônio, que decidiu seguir uma vida mais tranquila e possui um passado interligado a Rosette. Os dois se conheceram quatro anos atrás, quando a garota vivia em um orfanato e uma ironia do destino os levou a conviver juntos. Na época, a garota tinha um irmão e devido a uma desventura, acabaram topando com Chrno, que perdera a vontade de viver. O contato com eles deu uma nova vida para Chrno, que acabou tendo de pagar um alto preço pela decisão: outro demônio pegou o irmão dela e para que pudesse ajudar Rosette, ele faz um pacto para usar seus poderes.

    Este pacto faz com que ela dê sua energia vital para que Chrno possa usar seus poderes e a marca deste pacto está no relógio que ela porta no pescoço. Quando é preciso usar sua real forma, Rosette usa o relógio e quanto mais utilizar os poderes, o tempo de vida dela diminui. E eles farão de tudo para salvar o irmão dela, portanto, o tempo é curto, pois não se sabe quanto Rosette irá viver e vão aproveitar para conseguir cumprir este objetivo. Nesta jornada conhecerão outros personagens que também passam uma situação semelhante e querem realizar seus objetivos antes que o tempo termine ou algo pior.


    “Chrno Crusade” destaca o fator do tempo e as escolhas que os personagens têm de tomar para cumprir seus objetivos de vida, fazendo com que reflitamos a questão de saber usar o tempo de maneira sensata. Junto a isso, a série traz um panorama de um dos momentos mais importantes dos Estados Unidos e as sequelas de tanto progresso: afinal, a Era de Ouro deles foi nesta época e ninguém esperava que terminasse de forma devastadora e cruel. A trama possui uma alcunha religiosa – presente tanto no mangá quanto no anime – revelando uma identidade e preocupação de manter as coisas em ordem. Só não chega a ridicularizar, apenas mostra os ideais que a “Ordem de Magdala” quer para o bem-estar das pessoas. Os que fazem parte desta organização abdicaram viver uma vida mundana e seguem as regras imposta para proteger aqueles que querem ter uma vida sem transtornos. Por isso suas roupas identificam suas posições e a qual tarefa são designados.

    Os personagens são um dos destaques da série, pois mesmo sendo um tanto clichês, demonstram carisma e personalidade. Dos principais aos secundários acabamos nos identificando com a forma de pensar e as ações que realizam ao longo da trama em si. O traço não é inovador e nem detalhista, diga-se que é convencional; a constituição de época possui alguns equívocos, que não chegam a irritar e consegue ter um equilíbrio entre momentos dramáticos e cômicos, na maior parte do tempo.

    E afinal, qual é o melhor: o mangá ou o anime?

    Nos termos de adaptação, ambas seguem juntas e tirando uma cena aqui e acolá, são similares; a dramaticidade, no entanto, é diferenciada; a partir do quarto volume do mangá e episódio 18 da série, ocorre a separação e seguem seus próprios rumos. No mangá, a história prossegue revelando algumas questões a respeito de Chrno e o embate final entre os demônios e a “Ordem de Magdala”. Já o anime segue um rumo mais dramático e seu final pasmem mais bonito que no mangá, quem assistiu sabe bem o que houve.

    Considerado um dos melhores trabalhos do estúdio Gonzo, na parte técnica a série consegue manter o traço e dá um charme a mais na ambientação e nos personagens. A dublagem também se destaca, onde os dubladores encarnam seus personagens e torna a animação mais simpática de assistir. Já na trilha sonora, temos como tema de abertura “Tsubasa wa Pleasure Line”, cantada pela Minami Kuribayashi, possuindo melodia animada e de certa forma, reflexiva; e o tema de encerramento “Sayonara Solitia”, cantada pela cantora e dubladora Saeko Chiba, de estilo filosófico e um tanto melancólico, revelando as decisões tomadas pelos personagens da trama. Detalhe curioso no encerramento desta série é a respeito da versão completa: se prestarem atenção na música, vão ouvir batidas de coração até perto do fim, onde para de bater. Tal como o nosso coração...


    Ciente de que muitos já tenham visto a série e a achem datada, vale lembrar que o tempo não tirou o brilho e nem suas características mais influentes. Apesar de mangá e anime seguirem rumos completamente adversos, ambas trazem uma história em que saber usar o tempo é uma prioridade para que tenhamos uma vida mais significativa e possamos valorizar cada experiência para sermos alguém neste mundo.


    *****



    AnimecoteCast #54: Temporada de Primavera 2014 - Parte 2

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    A Primavera chegou no país dos animes e trouxe uma penca de obras novas, são tantas séries que tivemos que gastar muitas horas gravando o AnimecoteCast. Em Abril tivemos mais de 70 estreias e iremos comentar sobre a maioria delas.

    Nessa segunda parte parte falamos sobre 22 animes que juntamente com os 24 comentados na parte 1 do podcast somam 46 animes no total. Tem animes sobre jogos, anime da Shaft, animes infantis, spin of de Soul Eater, anime sobre tênis, anime sangrento com meninas bonitas, ficção científica de boa qualidade em CG, anime de card game com clima mais tenso e muitos outros. Aproveite e ouça a parte 1 desse podcast clicando aqui.

    Os participantes dessa edição são: Carlírio Neto, o padrinho da otakusfera nacional; Erick Dias e seu problema em confundir esportes; Anachan mostrando que tem gente que não sabe de nada (inocente); Luk com sua indignação por certos pinguins; Evilásio questionando notas e Bebop tentando colocar ordem no barraco.


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    Duração: [2:17:34]

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    Links relacionados:
    Especial: Temporada de Primavera 2014



    Podcast relacionados:
    AnimecoteCast #53: Temporada de Primavera 2014 - Parte 1
    AnimecoteCast #25 - Temporada de Primavera 2013 (Parte 1)
    AnimecoteCast #26 - Temporada de Primavera 2013 (Parte 2)

    E-mail: animecote@yahoo.com

    Sistema de avaliação: 
    Maçã vermelha= 1 ponto
    Maçã comida = 0,5
    Maçã podre = Recebeu nota 0.
    Maçã do amor = Nota máxima por unanimidade.

    A nota em maçãs é a média geral. Para saber a nota individual dos participantes, aperte o play e ouça o podcast!
    No game no life


    Baby Steps


    Mekakucity Actors


    Gokukoku no Brynhildr



    Gochuumon wa Usagi Desu ka?


    Nandaka Velonica


    Keroro



    Kiniro no Corda: Blue Sky*



    Kindaichi Shounen no Jikenbo Returns*


    Mahouka Koukou no Rettousei


    Sidonia no Kishi



    Soredemo Sekai wa Utsukushii



    Selector Infected WIXOSS


    Bokura wa Minna Kawaisou



    M3: Sono Kuroki Hagane*



    Ryuugajou Nanana no Maizoukin 



    Soul Eater Not!


    Captain Earth


    Majin Bone



    Kanojo ga Flag wo Oraretara



    Seikoku no Dragonar*


    Hitsugi no Chaika
     




    Essa edição do AnimecoteCast é um oferecimento de Sidonia no Quiche




    Os animes que estão com o símbollo (*) ao lado do nome só recebeu voto de 1 participante.

    X-10: Os dez piores animes já feitos, segundo o MyAnimeList

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    Mesmo que aqui no Animecote eu faça em todo final de temporada um ranking com as notas dos animes finalizados, reconheço que o hoje não tão querido MyAnimeList tem muitas divergências e injustiças em relação as avaliações dos usuários; eu mesmo estou achando um absurdo certa estreia da primavera ter no momento 8.50 de nota enquanto outra, de sci-fi, fica oscilando na casa dos 7... Enfim, isso de avaliações sempre gera discussão desnecessária, e seria ótimo se esse fosse o único problema pelo qual o site está passando atualmente.



    Mas, como defender um anime cuja nota é 4.37? 3.86? 2.49?! Podemos duvidar, e com razão, quando a nota é muito alta; se ela é intermediária ou só um pouco abaixo do normal, ainda valem algumas ressalvas, porque ali se concentram animes cujas opiniões divergem muito ou que não são trabalhos bem lapidados, contudo podem se tornar um bom passatempo; entretanto, no MyAnimeList pelo menos, se uma animação tem nota abaixo de 6.5 ela não deve ter salvação - e nesse caso começa a se impor a regra de que, se muitas pessoas avaliam mal, é porque realmente a situação não é boa. Menos de 6? Alguns usuários, por princípios, nem se atrevem a chegar em um nível tão baixo! Inferior a 5?! Meu Deus, isso é possível?!

    Para os dez animes listados nesse post, é possível, sim, e com extrema facilidade. Até hoje na seção X-Dez eu indiquei animes sobre determinados temas, mas dessa vez o cenário é diferente: não recomendo nenhum dos animes citados aqui, mas acredito ser interessante de vez em quando observar o outro lado da moeda e assistir algo que, sem sombra de dúvidas, é ruim, horrível, péssimo, tão mal feito que se torna uma comédia mesmo a história se apresentando como um drama estudantil ou um terror sci-fi. Você reclama de em toda temporada haver aqueles ecchis apelativos e bobos? Meu Deus, pobre sujeito, tente aturar 1 hora e meia de "Armageddon" e sua ideia de que os humanos foram criados por supercomputadores. Achou "Pupa" a pior coisa já feita? Seu fraco, 36 minutos divididos em 12 episódios é um beliscão de criança perto dos angustiantes 20 minutos da lenda "Mars of Destruction". Durante uma semana eu vi os 10 animes com piores notas no MyAnimeList, e trago nesse post um pouco da experiência que tive com eles. Por crer não ser correto coloca-los no mesmo nível, ignorei nesse processo curtas de episódio único com até 10 minutos de duração, pois os que vi pelo caminho eram todos projetos experimentais - mas não deixarei de menciona-los, leiam a explicação mais abaixo sobre isso.

    Ataques de alienígenas e protagonistas destinados a salvar uma tribo/nação/planeta; esses são de longe os argumentos mais usados por tais preciosidades, que vão desde filmes da década de 90 ao novinho "Pupa", sétimo colocado na lista - sim, é só o sétimo! Em alguns títulos, na maioria, não pude evitar em dar spoils, mas nessa situação julguei não ser preciso me segurar, porque tenho consciência de que muitos de vocês não se darão ao trabalho de verem tais animes. Leiam, vejam através do meu ponto de vista o que faz cada animação ser tão ruim, e descubram um mundo de mortes patéticas, conversas imbecis e reviravoltas estúpidas, tudo isso com baixíssimos orçamentos!

    O post, aliás, está aberto a quem quiser desabafar sobre os piores animes que já teve o desprazer de ver.





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    Antes de começarem a leitura da lista, entendam a montagem do post:

    -Anime(0000º, 0.00)

    Em vermelho significa a posição do anime nessa lista, sendo o 10º colocado o de melhor nota no MyAnimeList, e o 1º o mais mal avaliado. Entre parênteses, ao lado de seu título, tem-se a posição dele naquele site, seguida por sua nota (dados do dia 16/05/2014). Como dito acima, eu ignorei animações curtas experimentais de episódio único, que tivessem no máximo dez minutos de duração, porque vi que compara-las com as demais obras seria bastante injusto - e convenhamos, também seria difícil fazer um texto muito interessante de algo que dura apenas, por exemplo, 1 minuto, não concordam? 

    Entretanto, esses animes, 7 ao todo, ainda surgirão no post, na ordem em que se encontram no MyAnimeList; porém, eu só falarei muito brevemente de seu conteúdo, deixando junto sua posição e nota, e não serão contados na lista geral. Farei isso somente para deixar o post algo mais completo mesmo.


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    10º - Armageddon(6991º, 4.37)







    De onde saiu: Manhwa (quadrinho da Coreia do Sul), 11 volumes, finalizado.

    A história: Há 4 bilhões de anos, na galáxia de Andrômeda, foi iniciado um projeto ambicioso: uma antiga raça de alienígenas, vendo que não existiam outras formas de vida inteligentes no Universo, programou seus supercomputadores com a missão de produzirem seres que pudessem se tornar sencientes. Tal projeto foi chamado de "Programa Ômega", e dele surgiu a raça humana.

    Contudo, os humanos não foram as únicas crias desse programa, e em um futuro não muito distante uma outra raça está destinada a enfrenta-los. Estando o inimigo em maior número e possuindo tecnologia superior, a Terra carrega suas esperanças em uma arma secreta do "Programa Ômega"; o Delta Boy, um avatar do supercomputador que iniciou a vida no planeta.

    Seu desafio agora é permanecer vivo o bastante para salvar não só o seu futuro, como o de toda a humanidade.

    Uma das cenas mais marcantes: A habitual etapa onde o protagonista, que carrega nos ombros a missão de salvar a Terra, treina suas habilidades antes de seguir em frente com sua jornada: que melhor forma de fazer isso senão ir até o fundo do mar e causar uma carnificina matando dezenas de tubarões? "É uma espécie feroz que está destruindo outras criaturas", explica sua companheira de viagem alienígena; oras, boa desculpa! Sendo assim, então não deve haver problema em massacrar leões para salvar as pobres zebras, ou matar orcas a fim de ajudar os simpáticos pinguins...


    Já começou errado: "Armageddon", na verdade, não é uma animação japonesa, mas sim sul-coreana - porém o MyAnimeList permite o registro de obras não unicamente do Japão, como também da Coreia do Sul e China. Deixando isso de lado, o único longa-metragem da lista responde a várias perguntas que estão aí há séculos nos importunando; a raça humana, e todo o sistema solar, foi criada por um supercomputador, que por sua vez foi programado por alienígenas que pareciam não ter nada para fazer. Outro supercomputador, esse do mal (!), criou uma raça inteligente de répteis láááá no outro lado do universo, e agora quer tomar o nosso planeta porque o deles está à beira da extinção. E se ambas as raças começaram a dar seus primeiros passos ao mesmo tempo, produzidos por computadores inicialmente iguais, por que então nossos inimigos são bem mais avançados? Simples: os humanos chegaram a evoluir rapidamente, mas retrocederam muito após a queda de Atlântida durante uma guerra nuclear. Mais alguma pergunta? E saiba que, no começo, a ideia era deixar a Terra nas mãos dos dinossauros, pois nós éramos somente a segunda opção!

    Não apenas "Armageddon", como praticamente todos os títulos dessa lista, são curiosos exemplos de enredos apressados cheios de furos e incoerências, e é exatamente o que acontece nos primeiros momentos desse filme. Em oito minutos um pivete é salvo de um acidente por uma mulher misteriosa vinda do futuro, que já se transfere para a sua escola no outro dia (até tu, Coreia?!), e sem enrolação vemos na sequência tomadas rápidas dos dois se comportando como namoradinhos de longa data - o garoto não dorme no ponto, mas infelizmente eles são atacados logo em seguida pelo inimigo, obrigando o protagonista a "despertar", sofrendo assim uma transformação a lá sayajin mesclado com Hulk que o torna um adulto cabeludo musculoso que deve proteger a Terra. Desculpa pelo spoil, mas tão tarda a ocorrer a - hilária - morte dessa sua amiga, e o que vemos? Flashback das cenas que por si só já eram flashbacks de tão rápidas que passaram, tocando ao fundo uma melosa música da década de 80!Deve-se bater palmas para a tamanha cara de pau de quem fez isso - mas o antes pirralho, agora adulto, rapidamente se recupera da perda, pois em pouco tempo conhece e se apaixona pela irmã gêmea dela...

    Possuindo diversas passagens de tempo bruscas e estranhas, isso e outros fatores só não dificultam na compreensão do enredo como um todo porque, em sua essência, ele é bem simples e claro. Há uma introdução bastante didática, e tem-se um objetivo final direto, que é chegar até o supercomputador do bem e, e... Ah, lá verão o que deve ser feito; o problema mesmo é que no meio disso algum roteirista novato com nada de criatividade preferiu ficar jogando os personagens pra lá e pra cá pelo espaço sem muitas explicações, num ritmo acelerado repleto de reviravoltas e diálogos sem sentido. Não questione o método de treinamento do protagonista (que é inútil, porque na maioria das vezes ele facilmente age instintivamente como se alguém o guiasse, e um usado à exaustão flashback da mãe falando sobre o incrível poder do amor o salva em 98% dos casos, superando inclusive qualquer lei da física), não pergunte a razão de um humano estar liderando o ataque à Terra de uma raça alienígena avançada, não pense em como pode um réptil robótico gigante, imenso, quase um Godzilla, conseguir surgir atrás de alguém e esta pessoa só perceber ele no último segundo (há limite para o quanto alguém pode ser desatento, não?),e, POR FAVOR, ignorea cena onde o humano inimigo tira a camisa, mostrando seu músculos torneados, como se estivesse prestes a começar uma luta corpo a corpo... Para depois ser visto entrando em uma nave e indo atrás dos mocinhos! Não passou de mero exibicionismo!

    Sem falar que o supercomputador do mal é um gigante cérebro vivo que se contorce todo (urgh!), e na batalha final o inimigo usa espada e escudo, porque logicamente isso é um método de combate avançadíssimo, e por aí vai... Gente, de "Armageddon" e de outros animes abaixo é bem mais divertido e interessante ficar mencionando as pérolas que li e vi nessas últimas duas semanas porque, no fim, analisar mais seriamente tais obras seria repetitivo e uma perda de tempo. Esses animes e os demais integrantes dessa lista carecem de qualquer desenvolvimento racional nos personagens, na história, não têm animação decente e nem uma trilha sonora bem feita: são inegavelmente ruins. E de tão ruins, possuem a chance de arrancar alguns risos involuntários de quem os assiste, mesmo que a intenção dos produtores fosse criar um drama espacial com muita ação, como é o caso de "Armageddon". Puxa, não teve como eu não rir em pelo menos duas cenas onde alguém morre (pois é, rir nessas horas) de tão baratas e mal feitas que foram -dica: colocar no céu uma imagem enorme e transparente do sujeito não é uma boa ideia para dramatizar, nunca foi - ou da falta de expressão dos personagens em diversos momentos. É trash, é péssimo, e isso porque estamos falando do melhor colocado da lista!


    Aos corajosos : Pela internet não se acha versões legendadas desse filme, seja em qualquer língua, mas há uma (horrível) versão dublada em inglês. Clique aqui para vê-la no Youtube.



    9º - Joshidai: Ecchi Soudanshitsu (6992º, 4.29)








    De onde saiu: Animação original.

    A história: É mostrada uma estudante, chamada Madoka, e sua amiga embarcando numa série de aventuras eróticas com seus professores.

    Uma das cenas mais marcantes: Qualquer uma de sexo onde os efeitos sonoros se assemelham a papel crepom sendo amassado.


    Sim, é hentai -no MyAnimeList esse tipo de animação geralmente não tem avaliações muito altas; hoje, apenas 10% dos títulos possuem nota acima de 7 (pois é, pesquisei a respeito), e a grande maioria fica na casa dos 6 - o que não é ruim, porque é realmente complicado dar notas muito boas para um anime desses, mesmo gostando, uma vez que sejam comparados com obras normais. Afinal, os critérios quanto a sua qualidade são totalmente diferentes, se é que me entendem.

    Mas claro, isso não é o caso de "Joshidai", animação de 2001 produzida por um estúdio que nesse mesmo ano lançou outros nove títulos, para em seguida encerrar suas atividades - vá saber a razão disso. Feito em flash, a "história" é sobre duas alunas que fazem sexo com dois de seus professores, nada mais. E o curioso é que para quase todo ato realizado ouvimos um som parecido ao de papel crepom sendo amassado, seja nos momentos em que ocorre alguma penetração (ah, que vulgar de minha parte!) ou quando a garota mais "liberal" pisa no rosto de um professor masoquista. Em outros instantes, em cenas que, creio eu, não preciso dizer quais são, parece mais que estamos escutando um animal com muita sede tomando água em um rio...

    Dublagem não batendo com o movimento da boca do personagem é algo comum, mas ver isso acontecer o tempo inteiro e com longos intervalos, como a garota parando de falar e sua boca se mexendo durante mais uns dois segundos, ou dizendo algo, porém levar esse mesmo tempo para começar a ter algum movimento labial, é algo raro e exige muito esforço da equipe de edição. Do mesmo modo é preciso bastante empenho para ser capaz de desenhar de forma tão desproporcional e assimétrica cenários e personagens, que por sua vez não mostram uma variedade grande nas expressões porque o limitado flash não o permite - oras, uma falha imperdoável para um hentai! Movimentos repetitivos (nas cenas de sexo, óbvio) que seguem um loop quase infinito, efeitos sonoros amadores que dão um toque cômico ao que deveria, em tese, causar outro tipo de sensação, e pra fechar uma revelação final "bombástica", onde descobrimos que o professor garanhão e gato que pega todas as estudantes na escola fala fino e também gosta de ser dominado na cama - mas entre quatro parede pode-se de tudo, né, sem preconceitos. Mesmo porque isso, na verdade, não surpreende tanto após vermos o professor masoquista e tímido levar das garotas chicotadas nas costas e ter objetos estranhos inseridos no... Opa! 

    "Joshidai" prova que, se vai fazer pornografia em flash, que seja no máximo um joguinho erótico, daqueles que muitos de nós deve ter esbarrado nos primórdios da internet, porque caso tente criar uma animação o resultado será tão medonho quanto esse. Enfim, próximo anime. 



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    Battle of Clay (6993º, 4.28)
    Animação em stop-motion com argila, na qual em 1 minuto é visto um homem de argila vermelho importunando um homem de argila amarelo. E nem é algo assim horrendo, vejo muita coisa pior todo ano no Anima Mundi, mas cai naquilo de ser injusto dar nota pra ele tendo como comparação animações comerciais maiores de estilos e propósitos adversos. 


    Aos (6994º, 4.26)
    Curta de 9 minutos da década de 60, que segundo o MyAnimeList é uma "explicação surrealista da realidade", mostrando pessoas presas em uma sala.

    Pop (6995º, 4.21)
    Curta de 2 minutos de 1974, que no site é descrito somente como algo experimental. Detalhe: é do mesmo diretor de "Aos", Yoji Kuri, figura conhecida no cenário independente da animação.




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    8º - Wonder Momo (6996º, 4.18)








    De onde saiu: Jogo arcade.

    A história: Certo dia, um grupo de alienígenas invade Tóquio, com o intuito de dominar a Terra. Momoko, uma jovem aspirante a idol, se envolve nesse conflito, ainda que de maneira inesperada; ela ganha poderes e se torna Wonder Momo, heroína que passará a combater e frustrar os planos de Warudemon, o rei do império alienígena.

    Uma das cenas mais marcantes: Qualquer uma em que se ouve a atuação sofrível da dubladora estreante Yuka Fujiwara no papel de Momo.


    Jogos são uma fonte inesgotável para animes ruins (e filmes, e livros, e séries...), logo não é surpresa alguma ver aqui uma - ou cinco! - adaptação dessa área; "Wonder Momo" se baseia em um jogo de arcade ao estilo side-scrolling de 1987, lançado pela Namco, cujo cenário era um palco de teatro onde uma garota fazia o papel de Wonder Momo, heroína que tinha de combater alienígenas para salvar a Terra - basicamente, se tratava de uma paródia a histórias do gênero tokusatsu, clique aqui se desejar ver um vídeo dele. Para a época, esse jogo teve consideráveis novidades, como trazer uma protagonista jogável feminina e apresentar um razoável teor de fanservice (havia, por exemplo, um rapaz na multidão que tentava tirar fotos da calcinha da garota, e quando conseguia isso ela ficava atordoada por alguns segundos...), e 27 anos depois a série voltará com um novo jogo, sendo que esse anime, exibido pela internet, serviu justamente para divulga-lo.

    Sim, "Wonder Momo" é do início de 2014, não pense que essa lista traria unicamente animações cheirando a mofo - e para entrar nesse Top exclusivo ele tirou um longa que tem Dracula morando em Boston, pérola que eu adoraria mencionar no Animecote um dia. O jogo de 1987 teve ótima recepção na sua época; o atual, mesmo que eu não tenha conseguido confirmar se já foi lançado oficialmente, obteve boa repercussão em eventos no último ano; já o anime... Composto por 5 episódios de 7 minutos cada, considero como o que menos merecia ser citado nesse post, ainda que a experiência em assisti-lo não tenha sido nada agradável. Momo é talvez uma das protagonistas mais imbecis e toscas que tive o desprazer em conhecer, não só pelo seu falho comportamento moe tão irritante (tropeça no ar, entende tudo errado, é imensamente burra, realiza aquele trejeito patético de bater na cabeça e mostrar a língua...), como principalmente por conta da vergonhosa dublagem realizada por Yuka Fujiwara, que deu à sua personagem uma voz insuportável de tom excessivamente alto que não combina com a garota - ou até combina, de tão chata que é de se ouvir. Aparecendo alienígenas - aqueles lacaios típicos de tokusatsus - do nada, Momo aprende com invejável rapidez a se tornar uma heroína, e nos cinco episódios a vemos lutar, ou tentar lutar, contra o inimigo, para no fim testemunharmos um final em aberto que deve continuar no jogo.

    Dá para "perdoar" muita coisa em "Wonder Momo" simplesmente pelo motivo de ele não se levar nem um pouco a sério, o contrário de outros animes daqui que tentam dramatizar e passar lições de moral com seus enredos furados e frouxos; trata-se de mero material de divulgação de um futuro jogo, ao mesmo tempo em que realiza um tributo ao antigo título - um deles é o capricho em ter a seiyuu original de Wonder Momo (que ganhou voz depois de o jogo ser portado para outras plataformas), Haruko Momoi, dublando a mãe da nova Momo, sem esquecer que alguns vilões de 1987 ressurgem aqui, mesmo que rapidamente, e há diversas cenas e golpes parecidíssimos com o que é visto no original - nesse sentido, é uma adaptação fiel e competente, possivelmente nostálgica para muitos. Além disso, preferiram permanecer com o lado paródico aos tokusatsus, o que de certo modo foi uma escolha compreensível (com o que tinham em mãos não dava para fazer algo muito diferente), porém infeliz; esse método em um jogo velho ficou legal, mas para um anime atual se mostrou um tiro pela culatra, visto que as piadas são horríveis e certamente várias pessoas que o assistiram não o viram por esse lado, tachando-o somente como uma obra cheia de clichês e lugares-comuns. Dessa forma, se somos apresentados a uma protagonista retardada com dublagem detestável e repleta de tiques reciclados (pra mim é de longe a maior falha do anime, dublagem ruim + personagem líder mal construída), presa a uma trama que não dá a mínima em colocar algum sentido em tudo que ocorre, fica difícil não dar uma nota baixíssima a ele, uma vez que presenciamos lutas aleatórias que começam e terminam do nada, vilão polvo pervertido soltar raios laser pelos olhos, capangas fazendo - literalmente - fila para serem atacados, idols lutando pelo bem da Terra, mudanças repentinas no modo de agir dos personagens, lutas com coreografias vergonhosas, rei alienígena que só aparece assistindo tudo lá do espaço enquanto come hambúrguer e toma Coca-Cola... 

    "Wonder Momo" é estúpido, é acéfalo, é realmente ruim, mas repito que não mereceria tanto aparecer nessa lista pelo fato de ser capaz em atingir seu maior propósito, já explicado, e por se apresentar o tempo inteiro com um sorriso bobo no rosto tão largo quanto o da heroína principal e dos capangas de roupa preta que ela enfrenta. O anime peca por sua comédia desastrosa, mas fora isso o resultado restante foi intencional, e só esse pormenor me foi o suficiente para termina-lo com um desgosto bem menor do que o causado por um "Armageddon" ou "Pupa" da vida, o próximo título da lista.


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    G Sejou no Higeki (6997º, 4.15)
    Mais um curta experimental de Yoji Kuri, produzido em 1969 e com 9 minutos de duração.





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    7º - Pupa (6998º, 4.09)


    De onde saiu: Mangá, 5 volumes, finalizado.

    A história: Os irmãos Utsutsu e Yume Hasegawa não carregam um passado feliz; agredidos constantemente pelo pai que os abandonou e deixados de lado pela mãe, os dois hoje vivem sozinhos, com Utsutsu nutrindo um forte senso de proteção pela irmã mais nova. Há cicatrizes que não curam, mas um se apoia no outro para continuar vivendo.

    Porém, certo dia ao voltar da escola Yume encontra borboletas vermelhas em um parque, e estas a fazem passar por uma mutação, tornando-a uma criatura devoradora de homens. A partir disso, os dois irmãos se veem envolvidos com pessoas estranhas, enquanto Utsutsu tenta lidar com a situação de Yume.


    Uma das cenas mais marcantes: O episódio 6, inteiramente dedicado a uma das refeições de Yume com seu irmão como prato principal; que sons de mastigação angustiantes!


    "Wonder Momo" é desse ano mas quase ninguém o viu; já "Pupa", coitado, é ruim sim, e muito, mas essa superexposição foi causa do hype absurdo posto em cima dele, devido aos 
    adiamentos seguidos quanto a sua estreia, os boatos sobre a censura, a falta de informações precisas, os blogs se declarando ansiosos pelo anime sem sequer lerem o mangá antes, a divulgação de um trailer que mostrava cenas desse fatídico episódio 6... Expectativa demais para algo cujo mangá mal era falado. Quando anunciaram que seria uma animação de episódios curtos, então, os ânimos esfriaram, e o ódio generalizado a "Pupa" começou de vez após a exibição do desastroso primeiro episódio, resultado de uma péssima adaptação de um material que já nem era assim tão bom. 

    O mangá, serializado pela revista Comic Earth Star (que teve recentemente outros títulos adaptados para animes curtos, como "Mangirl!", "Yama no Susume" e "Teekyuu"), por si só é fraquinho, mas pelo menos o início tinha certo impacto, ao retratar a triste e implicitamente incestuosa história entre dois irmãos - depois disso a mangaká novata Mogi Sayaka foi perdendo o foco, e em pouco "Pupa" se tornou uma trama cheia de diálogos afetados e pensamentos ilógicos, substituindo a tensão psicológica pelo maior número possível de mutilações e mortes. Se tornando uma animação, essa ideia poderia ter se saído bem melhor caso virasse um OVA único ou tivesse poucos episódios com duração maior do que 3 minutos cada; o enredo se perderia do mesmo jeito, isso vem da origem, porém dava para ter se tornado no mínimo uma história de terror razoável. Só que isso não aconteceu, e o que se viu foi um anime pequeno que detonou o início da história em poucos minutos com um resumo confuso e picotado, como se pegassem um episódio normal e tirassem a esmo algumas cenas sem se importar com lógica ou linearidade. Para quem for ficar somente nele, logicamente não compreenderá a real razão de uma organização estar interessada nos irmãos, ou o envolvimento do detestável pai nessa situação e até mesmo por que Yume, desde seu nascimento, já era um monstro, pois as tais borboletas apenas a "despertaram" - tudo bem que o mangá não tem respostas assim tão convincentes para tudo isso, mas possui ao menos um pingo maior de coerência.


    Irmã se torna um monstro, mulher misteriosa com cicatrizes revela ao irmão o que aconteceu, ele é morto por Yume ao tentar consola-la, cena da irmã sofrendo alucinações e em seguida devorando o irmão em um banheiro público, no outro episódio Utsutsu revive e a pesquisadora dá uma explicação meia-boca sobre o porque de isso ter ocorrido, mãe dos irmãos falando a respeito da filha monstro quando bebê... "Pupa" vai assim, perdido, narrando uma trama onde os episódios mal se interligam, tendo ao fundo efeitos e trilha sonora antiquados e em alguns episódios uma censura tão forte que na maior parte do tempo se verá uma tela quase toda preta ou as amáveis faixas brancas. Estoure seus tímpanos ouvindo Yume falando "onii-chan" em 70% de suas falas, quebre a cabeça tentando compreender a linha de raciocínio de personagens tão ridículos, e guarde algumas risadas para os momentos de pura carnificina, caso consiga enxergar qualquer coisa nessas horas; "Pupa" é um terror, no sentido extremo da palavra, mas no fim ele também foi vítima de uma superexposição desnecessária, e 3 minutos desse castigo por vez são bem menos letais do que as doses inteiras de alguns outros títulos citados aqui.

    Mas, sério, se alguém lhe aconselha a ficar longe de borboletas vermelhas, não vá depois disso ver um monte delas e ficar as admirando...



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    Shitcom (6999º, 3.99)
    Alerto que estamos chegando a um ponto de não retorno, onde algumas animações podem causar sérios e permanentes prejuízos mentais! De Takena Nagao, mesmo diretor de "Battle of Clay", citado um pouco acima, esse anime com título, hum, "curioso" conta uma história de amor - isso segundo o MyAnimeList. No Youtube é fácil acha-lo, e dura somente 1 minuto, porém eu não recomendaria que o visse para não se sentir extremamente ofendido - mas creio que alguns a essa hora já estão carregando o vídeo...


    Utsu Musume Sayuri (7000º, 3.97)
    Curta de 2003 feito em 3D e com 3 minutos de duração, mostrando uma família realizando uma festinha para a filha.

    Acho que, talvez, eu tenha acabado de assistir uma espécie de pornô surreal, mas realmente não quero pensar muito nisso, não quero. E não ha nada melhor para esquecer essa bizarrice do que ver um anime que tem nota ainda pior!


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    6º - Panzer Dragoon (7001º, 3.92)








    De onde saiu: Jogo para Sega Saturn.

    A história: Lendas falam sobre uma Torre Negra na qual uma raça feroz de dragões aguardam pelo comando para se erguerem e darem início ao pânico. Kyle acreditava se tratar de algo que não passava disso, uma lenda, até que sua amada, Alita, é sequestrada por um dragão negro!

    Agora será necessário que Kyle junte forças com Blau, um dragão azul, a fim de resgatar Alita antes que ela seja usada como catalisador para a etapa final do programa da Torre Negra, que pretende destruir o mundo.

    Uma das cenas mais marcantes: Quando Alita, que era cega mas por algum milagre voltou a enxergar, vê o dragão Blau voando baixo, e pergunta o que era aquilo; Kyle dá um sorriso e responde que era "a imagem do destino". Oh, que tocante!


    Ôpa, a nota já se encontra na casa dos 3, que segundo o MyAnimeList significa "Very Bad" - duas palavras que a esse ponto soam como eufemismo, porém não tanto para esse aqui. Outra animação vinda de um jogo, "Panzer Dragoon" é adaptação de um título do (não muito) saudoso Sega Saturn, tendo sido um dos primeiros lançamentos para esse console, em 1995 - esse OVA veio um ano depois. Controlando um dragão e seu montador que usava uma arma a laser, o jogo de tiro, do qual podem ver um vídeo clicando aqui, foi um sucesso na época e ainda gerou cinco sequências, a última para Xbox em 2002. 

    Enquanto isso, o anime, em si, vai, não é uma assombração, apenas se trata de mais uma obra originada de um jogo que não dá a mínima em ser coerente para quem não conhece a história original; a questão é que "Panzer Dragoon" chutou o balde lááá longe, preguiçosamente não querendo dar explicação de absolutamente nada com nada. Após vermos um grupo de soldados ativar alguma coisa que os destrói e desperta um dragão negro, compreendemos que no dia seguinte a isso dois rapazes e uma garota cega estão caçando, e de repente surge esse dragão, leva ela embora e mata um dos caçadores; nisso, o nada simpático mocinho se encontra com um dragão azul e este esclarece que está atrás do dragão malvado. Os dois partem em uma viagem, se deparam com soldados do império cujo papel na trama não é esclarecido, quase são mortos por eles, chegam na Torre Negra, o dragão do mal está com a garota, entorpecida, presa ao seu corpo, ocorre uma batalha entre as duas criaturas e... Ah, não vou estragar um final tão sentimental!

    O que essa tal Torre Negra faria contra o mundo exatamente? Qual a participação do império, ou da garota cega, nisso tudo? Como o rapaz consegue soltar sem mais nem menos um poder ao estilo kame-hame-ha? Por que temos um dragão azul bonzinho? De que maneira Alita voltou a enxergar? E como assim, na cena em que o protagonista analisa uma arma a laser, ele fala que parece ser algo do "mundo antigo"? Enfim, é tanta falta de informação, a um nível tão absurdo, que acaba se tornando um marasmo assistir "Panzer Dragoon" já que, para piorar, temos diálogos curtos e vazios ("Não faça isso, dragão!", "Alitaaaa!", "Alitaaaa!" cerca de quinze vezes) e um personagem principal que, chorando ou gritando ou se mostrando feliz, sempre apresenta a mesma dura expressão no rosto - e olhe como estou me repetindo mesmo não querendo; ainda estamos no sexto colocado, mas já citei defeitos desse tipo em umas três ocasiões, e a tendência é que isso só piore.

    Ah, e quer prova maior da falta de comprometimento com a produção de um anime quando decidem reutilizar os mesmos - feiosos - modelos 3D do jogo para os cenários? Só faltou deixarem os dragões em CG também, aí é que a nota do anime seria mais baixa ainda.


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    5º - Byston Well Monogatari: Garzey no Tsubasa (7002º, 3.86)









    De onde saiu: Spin-of de "Aura Battler Dunbine", anime de 1983.

    A história: O maior problema de Chris era conseguir entrar em uma boa faculdade, isso até seu espírito ser sequestrado por uma criatura de luz e ser transportado para um mundo antigo. Invocado por uma tribo escravizada com o intuito de liderar uma revolta sangrenta, Chris agora deve se adaptar rapidamente a esse novo ambiente, caso queira permanecer vivo.

    Uma das cenas mais marcantes: Ver logo nos primeiros minutos um rapaz nu usando uma lança para lutar e tendo asas em seus calcanhares já é um belo cartão de visitas, não?


    Yoshiyuki Tominoé criador, pasmem, da extremamente rentável franquia de "Gundam", mas em certo momento de sua carreira ele também criou essa monstruosidade chamada "Byston Well Monogatari", OVA com 3 episódios de 30 minutos cada, lançada em 1996, que é spin-off da série de TV "Aura Battler Dunbine", produzida em 1983 - a ligação entre os dois é somente o mundo de fantasia, porque em "Aura Battler" é outro rapaz, e por razões diferentes, que chega a ser transportado para lá. Logo, não há desculpa para esse OVA; ele possui uma história independente, e pessimamente narrada, por sinal.

    Por algum motivo Chris foi transportado até uma terra antiga onde o tratam como um "Guerreiro Santo" capaz de liderar uma tribo que foge da escravidão, mas no Japão ficou uma outra parte de si, vivendo normalmente e com quem consegue conversar. Se uma pessoa dessas revelasse aos parentes e amigos que ouve vozes do seu outro "eu" que está preso em um mundo mágico, e correndo perigo de vida pois um grande exército está atrás dele e da tribo, seria justo ela ser tachada de louca e demorar algum tempo até ser levada a sério; mas em "Byston Well" ocorre o oposto, com todos aceitando sem questionar o que está acontecendo (ou então, quem sabe, por indulgência, imaginam se tratar de delírios por parte de alguém que fracassou duas vezes no vestibular), e isso é apenas uma das pequenas e várias irracionalidades que vemos nesses 3 OVAs. O modo desordenado como a história se desenvolve é um grande defeito, mas a parte na qual a animação mais "brilha" é em seus inspiradíssimos diálogos, por enquanto os piores entre as obras já citadas até aqui, se estiver lendo na ordem exata.

    Claro que não temos como saber de verdade como alguém conversaria com sua outra metade, porém não deverá ser nada parecido com o modo que Chris fala consigo mesmo, pois o que ficou no Japão não se importa em começar a dialogar com o outro do nada sem notar quem está por perto (é delírio mesmo, o pobrezinho estudou demais!), e pensa que ler trechos de enciclopédias velhas e frases genéricas sobre táticas de guerra ajudarão na difícil missão de guiar mil pessoas à liberdade - ah, sim, mais precisamente rumo a uma tal Grande Árvore Barju, nunca explicada do que se trata, mas é algo de grande interesse ao líder que escravizou a tribo, que no começo da história, após detalhar seus planos e dar ordens, não aparece mais no anime! Na realidade, se formos reparar, o que não falta em "Byston Well" são personagens que aparecem e somem e retornam sem aviso prévio, outros com motivações esdrúxulas, e uns terceiros que traem ou sentem inveja por motivos rasos, sem esquecer que devemos estar falando de um mundo bastante antigo mesmo, porque o vocabulário de todos é tão singelo e limitado quanto o de uma criança, repetindo palavras à exaustão e com frases precariamente formuladas. Falta-lhes inteligência, também, pois o "Santo Guerreiro" traz ideias banais para enfrentar o inimigo que são encaradas como inovações fenomenais, tais como a criação de armadilhas básicas ou o uso mais efetivo de flechas e pólvora com truques deveras intuitivos- mas eu ainda aguardo uma resposta para a parte na qual o protagonista criou um trampolim durante o calor de uma batalha. E olha que estamos falando de um estudante preguiçoso que antes era somente bom em kendo, mas foi só conseguir escapar de um cerco do inimigo no fim do primeiro episódio que, em instantes, passa a aprender todo tipo de atividade braçal, incluso o manejo de espadas, e além disso adquire um ar de líder veterano e uma confiança desmedida em suas habilidades - não se parece em nada com o Chris no início da história (meia hora atrás!), um bobão atrapalhado que só queria voltar para casa o quanto antes.

    Por fim, é uma tribo que pretende chegar a uma árvore mágica com a ajuda de um "ronin", então claro que não devem ser muito espertos nessas coisas, porém é gritante como as conversas sobre a fuga e as batalhas são tão contraditórias e simplórias; correm do inimigo, são cercados, encenam uma batalha de pobres efeitos visuais, correm de novo, tentam fazer desvios, depois querem realizar um ataque frontal, se separam em grupos, se reagrupam, são cercados mais uma vez, nova batalha, novo desvio, novos inimigos...É impossível acompanhar o raciocínio e a logística desses confrontos, e pra mim o roteirista é que deveria ter lido enciclopédias e livros de táticas, para ir além de frases como "Vamos por esse vale", "Vamos surpreender o inimigo", "Vamos pegar esse desvio" e etc. Alguém desse um mapa para eles e pronto, seria muito mais útil - mas não um mapa minúsculo desenhado por uma fada, tenha dó!

    Acabou a tagarelice, do próximo anime o texto será curto.


    *****

    4º - Tsui no Sora (7003º, 3.80)








    De onde saiu: Visual novel.

    A história: Após a morte repentina de uma estudante, coisas misteriosas passam a acontecer em uma escola.

    Uma das cenas mais marcantes: Todas que possuem uma das censuras mais bizarras e brochantes já vistas.


    Outro hentai, dessa vez baseado em uma visual novel cujo roteirista e ilustrador foi SCA-JI, criador original de "Ebiten" e "H2O: Footprints in the Sand" - duas obras que, se você conhece, então não deve achar estranho ver esse nome por aqui...

    Um papo "profundo" sobre metapsicose (?); uma garota cometendo suicídio; um garoto vilão e estuprador cuja voz parece a de um homem de 50 anos; efeitos sonoros, novamente, que se assemelham a papel crepom amassado (ou talvez seja agora duas lixas se esfregando entre si?)... E, depois disso tudo, vemos o protagonista acordar com a imagem da amiga de infância em cima de sua cama, exibindo sem pudor uma calcinha branca - ah, até que enfim algo que faz sentido! "Tsui no Sora" joga na sua cara, desde os primeiros segundos, um fiapo de enredo nonsense metido a filosófico, que no final se resumirá a garotas desaparecendo e servindo de escravas sexuais para um estudante que almejava ver o "fim do céu", ou algo assim, pois creio que nem ele mesmo sabia do que estava falando.

    E, no meio disso, enquanto não chegamos à cômica reviravolta final, presenciamos uma animação de qualidade ímpar (repare nas casas da imagem acima!) onde aquelas habituais conversas estúpidas e esfarrapadas se intercalam com cenas de sexo, como se vê em qualquer hentai ordinário, isso não é nenhuma novidade; contudo, eu imagino se deram aos dubladores falas o suficiente para um anime de 30 minutos, mas então quando viram que teriam somente 20 à disposição pediram para que dessem uma agilizada, porque chega a ser incômodo reparar como os personagens conversam quase que sem fazer pausas, praticamente atropelando o final da frase um do outro, como por exemplo a garota falar "Eu não tenho certeza, mas provavelmente..." e ser em um milésimo de segundo cortada pelo colega respondendo apressado "Ah, tanto faz. Além disso...", parecendo mais que nem estava dando atenção a ela. E fechando esse breve resumo do hentai mais odiado pela comunidade do MyAnimeList, "Tsui no Sora" ostenta um tipo de censura vanguardista, prevendo em 2001 o que está aos poucos se tornando realidade em 2014 (me refiro às novas medidas sobre censura no Japão). Palavras não seriam o suficiente em tal momento, logo exibir esta imagem (NSFW, óbvio) é o melhor meio de terem uma ideia do nível de censura visto nas irrisórias cenas de sexo.

    E o pessoal depois ainda reclama de alguns pixels ou feixes de luz localizados!

    *****


    3º - Soujuu Senshi Psychic Wars (7004º, 3.59)








    De onde saiu: Animação original.

    A história: Ukyo Rettsu, um cirurgião, recebe em seu hospital uma idosa enigmática que sofre de um "câncer" misterioso. Tal doença progride e se apresenta como um mensageiro do Japão antigo, anunciando uma invasão demoníaca na Terra. Ukyo deve agora voltar no tempo e lutar contra uma raça antiga de demônios.

    Uma das cenas mais marcantes: As do protagonista usando seus poderes pela primeira vez, nesse caso a super velocidade; é algo tão repentino e tosco que não puder evitar em voltar cena só para rir mais um pouco...


    Ontem ele era um médico promissor que realizava cirurgias do coração em humanos, mas hoje ele é um médico superpoderoso que consegue arrancar corações de demônios com as mãos!

    No começo desse OVA de 50 minutos é dito que há uma lenda sobre uma certa tribo, de 5 mil anos atrás, que deu origem ao Japão atual, a mesma que nosso herói Ukyo Rettsu deve proteger de um ataque dos demônios. São boatos, claro, seria a descoberta do século, segundo um paleontólogo, caso fossem encontrados indícios de sua existência, mas isso não impede o sortudo protagonista de vagar por uma floresta durante a noite e, assim, sem nem estar procurando, se deparar com IMENSAS ruínas dessa tribo em uma caverna. Após isso ele viaja no tempo de alguma forma inexplicável (para variar), conhece os demônios e a tal tribo, e parte em uma jornada a fim de garantir o futuro de sua nação. Mas espera, se ele está vivo em um Japão moderno, isso significa que os demônios não massacraram a antiga civilização, então não precisaria viajar no tempo; porém, não viajando, a tribo será derrotada, e o Japão de hoje não existirá, mas... Oras, se o sempre problemático "time paradox" fosse o único defeito aqui...

    Dá pra questionar se esse médico achava assim tão fácil realizar sua missão, a ponto de matar dois ou três demoniozinhos com socos na virilha ou explodindo caminhões tanque e pronto, o Japão está salvo - precisou alguns convenientes espíritos mensageiros lhe alertarem que agora seria necessário matar a "Rainha da Escuridão" para impedir a destruição da tão aclamada tribo que só aparece em duas rápidas cenas - puxa, que bando de ingratos! "Psychic Wars" padece do mesmo mal do lindo "Byston Well Monogatari" (pra ser sincero, podemos dizer que quase todos os pacientes citados nesse post sofrem dos mesmos sintomas!), ao se contradizer em alguns pontos com seu suposto roteiro e, igual também a "Armageddon", jogar o personagem principal de um canto a outro sem a menor explicação,a começar que logo no início o Doutor Ukyo decide por puro capricho ir até uma pequena casa em uma floresta e, uma vez lá, ganha seus poderes de uma entidade que não se identifica.Batalhas visualmente sujas e pífias, idas e vindas bagunçadas entre o passado e o presente, mais um protagonista de estilo "blasé" na coleção e, no final de tudo, outra reviravolta abissal, na qual descobre-se que a tediosa e coadjuvante namorada do médico era a "Rainha da Escuridão" disfarçada! Pois é, o inimigo está onde menos se imagina!

    Enfim, chega, vamos em frente.



    *****



    Ningen Doubutsuen (7005º, 3.10)
    A última animação "intrusa" no post é outro curta de Yoji Kuri, produzido em 1962 e com 2 minutos de duração. Baseado em um poema do autor Shuntarou Tanikawa, o tema é sobre um zoológico humano.




    *****


    2º - Mars of Destruction (7006º, 2.60)








    De onde saiu: Jogo para Playstation 2.

    A história: Em 2010 uma sonda tripulada, enviada a Marte, explode na atmosfera da Terra durante sua viagem de retorno, e fragmentos contendo amostras de DNA de possíveis alienígenas caem no Japão.

    Esse incidente causa mutações pelo país, originando criaturas batizadas de "Anciões", e um grupo especial é formado para combatê-las, o AAST. Em certa ocasião, eles são designados para proteger o transporte de alguns fragmentos com destino aos Estados Unidos, contudo acabam sendo atacados por Anciões mais fortes do que o normal; resta, então, como último recurso nesse confronto decisivo, que o jovem Hinata Takeru use o "Mars", um traje especial que lhe garante força sobre humana.

    Uma das cenas mais marcantes: A luta final entre humanos e alienígenas, na qual ouve-se um uso grotesco de composições de Chopin, Beethoven e Wagner se atropelando a um volume altíssimo.


    Ah, "Mars of Destruction", adaptação de um jogo homônimo para Playstation 2... Creio que alguns que frequentem o MyAnimeList há algum tempo estejam surpresos ao vê-lo em segundo lugar, já que durante anos foi a animação de menor nota no site - mas então outro anime com a qual ele tem algumas ligações foi finalmente traduzido, e a comunidade julgou que existia algo pior do que isso. Inclusive, justamente por conta de sua má fama, "Mars of Destruction" é com folga o segundo anime mais visto dessa lista por membros do MyAnimeList, ficando atrás somente de "Pupa" devido à superexposição sofrida pela irmãzinha comedora de gente. São atualmente 9,100 curiosos masoquistas, que desejavam saber o que essa obra trazia de tão ruim, e ao fazerem isso acabaram perdendo 20 minutos de suas vidas.

    Olha, a esse ponto já estou sem adjetivos depreciativos inéditos para continuar falando mal dessas animações, porque, como posso me expressar, vigorosamente, sobre um anime onde nos primeiros minutos testemunhamos uma simples garota, uma menina alegre e simpática (ironia), ter sua cabeça explodida por alienígenas que soltam laser pela boca!? Chega a ser de tal forma arrasadora essa cena que o MyAnimeList criou uma página só para ela, nomeando-a somente de "Girl from AAST", visto que nunca descobrimos seu verdadeiro nome. Disparada a personagem mais favoritada do anime, em sua página ela é descrita como alguém que "viveu sua vida ao máximo", e pouco importa que tenha tido apenas duas falas antes de morrer! - entretanto, o mais instigante nisso tudo é quando, depois do confronto, vemos uma médica cuidando do protagonista e ao lado de sua cama tem o corpo dessa garota, ao qual dá um último parecer dizendo que ela não tinha mais salvação. Mas, assim, ainda seria possível, de alguma forma, salvar alguém cuja cabeça explodiu?

    Eu sofri mais com "Armageddon" porque ele dura 1 hora e meia; eu fiquei mais perdido em "Byston Well Monogatari" porque nem os personagens sabiam o caminho que estavam traçando para fugir do inimigo; e "Joshidai" me causou maior repúdio pois um idiota pensou em produzir um hentai inteiramente em flash. "Mars of Destruction" é bisonhamente ruim, porém não é tão diferente dos demais títulos: comete as mesmíssimas falhas, em maior grau com umas e em menor com outras, mas com o tempo virou “moda” esculachar e tacha-lo de o pior anime já feito na história. Para ser preciso, tirando os buracos e incoerências no roteiro, as atuações pobres dos dubladores e a falta de expressão dos personagens (atributos que vocês viram que é padrão nesses animes, de tanto que falei neles), “Mars of Destruction” deve-se vangloriar mesmo, para justificar esse seu ingrato título de pior dos piores, por apresentar uma das sequências de ação mais letárgicas jamais animadas, junto ao pior uso que se possa imaginar de uma trilha sonora e um desfecho, no mínimo, embasbacante.

    É o acontecimento principal do anime, que pega um terço de todo esse OVA de 20 minutos. Sendo obrigado a usar o traje especial construído por seu pai (cuja relação entre os dois é uma cópia fajuta de "Evangelion"), o protagonista Hinata se junta a um grupo de garotas para lutar no meio da rua com um alienígena de visual extravagante; sendo exato, pelo que vemos nessa parte mais parece que sem querer diminuímos a velocidade do vídeo, uma vez que o movimento dos personagens ocorre a um ritmo bastante lento - sem contar que essas garotas certamente mentiram no currículo e são na realidade amadoras no assunto, pois, se é grupo especial que atua em conjunto, por que raios cada garota faz um movimento de cada vez, né? Porém, o mais especial nessa sequência é o estupro auditivo ocorrido com a perspicácia em inserir composições conhecidas de Beethoven, Chopin e Wagner (esse último mais conhecido por "Ride of the Valkyries") uma atrás da outra enquanto Hinata luta - ou ensaia passos de dança... - contra o inimigo. É uma mescla imbecil de trechos dessas grandes obras em um volume altíssimo se acotovelando para ver quem se destaca mais, sendo que de forma alguma elas se harmonizam com a cena em questão, se tornando, possivelmente, o momento mais hilário que você testemunhará nos animes citados nessa lista, caso seja tonto em querer se arriscar a vê-los (e um atrás do outro ainda, que nem certo alguém...). Por todo o OVA, aliás, se ouve um abuso criminoso contra clássicos instrumentais, talvez porque são de domínio público e assim não precisa nem contratar alguém para criar algo original...

    Após isso, "Mars of Destruction", como de praxe, nos joga um "plot wist" que nos deixa bastante boquiabertos enquanto ouvimos "Moonlight Sonata" de Beethoven, de tão, de tão... Babaca e inesperado que é. Quem sabe, ao invés de moda, o ódio que esse anime transmite só ao ser ouvido seu nome seja justamente por causa desse final, um último momento tão monstruoso que fará você, durante algum tempo, ser indulgente e tolerante com o encerramento de qualquer outra animação, por mais ruim que ele seja.


    *****


    1º - Tenkuu Danzato Skelter Heaven (7007º, 2.49)








    De onde saiu: Jogo para Playstation 2.

    A história: Em um futuro distante, um alienígena gigante aparece de repente no centro da cidade de Tóquio. A unidade secreta "Alta Mira Agency", ou AA, é encarregada de investigar e destruir o alvo, e quatro garotas se juntam a essa missão.

    Uma das cenas mais marcantes: Quando a protagonista Lin, ao ver duas de suas amigas serem atacadas, decide socorre-las; o capitão manda que continue a missão, ela tenta replicar, ele responde que são ordens, e o que a garota faz? Dá um dos gritos mais ensurdecedores e forçados já ouvidos...


    Faz pouco tempo que "Tenkuu Danzato" foi jogado para a última posição no MyAnimeList, devido a alguns fansubs corajosos que finalmente o traduziram e espalharam essa maravilha moldada, vejam que surpresa, pelas mesmas mãos que trouxeram "Mars of Destruction"! O diretor Yoshiteru Satou foi responsável por essas duas animações produzidas entre 2004 e 2005 pelo estúdio Idea Factory, e elas e outras obras lhe renderam um apelido difundido pela internet, que é a de ser o "Uwe Boll dos animes", em referência ao icônico diretor alemão criador de adaptações trash de jogos para o cinema, tais como "Far Cry" e "Bloodrayne 3". Enquanto em "Mars of Destruction" ele só dirigiu, aqui Yoshiteru também foi creditado pela criação do roteiro, mas não creio que ele soubesse exatamente o significado dessa palavra...

    Antes disso, devo concordar com o que li em alguns fóruns americanos, de que a historinha clichê em si de "Tenkuu Danzato" não é exatamente um desastre sem igual em relação a fatos; comparando-o com os outros nove títulos daqui, ele ficaria com folga lá no topo se levássemos só isso em conta (o que não significa nada, mas devem ter entendido). Logo, porque se tornou o anime com menor nota no site? Segundo vários comentários que vi de usuários do MyAnimeList, "Mars of Destruction" e outras bombas podem ser horríveis, mas de tão ruins em alguns instantes eles acabam causando algumas involuntárias risadas, um detalhe que já abordei lá em cima; enquanto isso, "Tenkuu Danzato" é somente uma tediosa animação muito mal feita e aleatória, sem momentos tão épicos e inesperadamente engraçados. Então, seguindo esse raciocínio do MAL, se esse "diverte" menos do que "Mars of Destruction", tem de ter uma nota menor do que ele, e pronto. Compreensível, mas questionável.

    Yoshiteru não tem noção de fluidez; "Tenkuu Danzato" possui as cenas mais mal interligadas entre todos os animes da lista, onde, por exemplo, em questão de um minuto você vê as garotas recebendo o comunicado do ataque, falarem algumas bobagens enquanto brincam com seus mechas, depois cortam para duas delas tomando banho, em seguida as mostram realizando um exercício sugestivo de eficiência duvidosa, e, puxa, quando menos se espera já estão em prontidão na sala de comando recebendo ordens! Duas meninas, coitadas, igual à garota de "Mars of Destruction" sequer têm chance de falar muito e já são derrotadas no confronto, mas não é algo surpreendente visto que esses mechas são um convite ao inimigo, deixando-as facilmente expostas - e que colírio para os olhos enxergar essas máquinas em CG se unindo com naturalidade (ironia de novo) à animação 2D, isso quando não decidem deixar a piloto também em um atrativo 3D! O anime, em 18 minutos, não se contenta em narrar uma história simplória de jovens lutando contra um alienígena cabeçudo; ele adiciona na receita confissões artificiais de amor no momento mais inapropriado, ciúme infantil de uma personagem secundária pela protagonista devido a ela ter o papel principal na missão, hesitações estranhas do capitão por deixar os sentimentos interferirem em seus atos e, inclusive, flashbacks incompletos dele com as meninas e outro sobre o segredo por trás da origem delas. E tudo isso comprimido entre uma música de abertura e outra de encerramento, que aproveitam imagens do jogo! É uma miscelânea magistral de argumentos e temas que são pegos e abandonados a esmo, e ainda assim conseguiram inserir um atributo exclusivo desse título: se em "Tsui no Sora" reclamei da pressa dos diálogos, em "Tenkuu Danzato" acontece o oposto, porque parece que os personagens sofrem de algum leve retardo mental, já que é meio esquisito você falar com alguém e essa pessoa demorar muito mais do que o normal para responder...

    E para não perder o costume, após uma sangrenta batalha (acho que deve ter sido sangrenta, porque só vemos os personagens realizarem movimentos em close, tipo focando em um braço ou na ponta de uma arma, e instantes depois, por mágica, tem-se o resultado disso), o anime nos agracia com outro final estonteante, chavão nessas dez adoráveis obras listadas, mas não tão impactante ou cômico quanto os outros, apenas miseravelmente idiota. Pessoalmente, por conta da lenda construída em volta, penso que "Mars of Destruction" deveria ter permanecido com seu posto que defendeu bravamente durante tantos anos; o líder atual se esforça, porém não tem o mesmo brilho, nem a mesma capacidade destrutiva de ideias - ou então, depois de dias dando atenção a animes tão ruins, fiquei indiferente e imune aos danos causados por eles, e acho que vou aproveitar essa ocasião para finalmente terminar "Sword Art Online" (ops!)...


    Mais: Como castigo, "recomendo" "Generation of Chaos" e "Spectral Force", outros dois OVAs dirigidos por Yoshiteru que também são baseados em jogos. Eles já são animes imensamente melhores, possuindo nota acima de 4 no MyAnimeList! 



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    Meus perfis:

    Conhecendo o mercado de mangás nacional (Maio 2014)

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    Que tal ajudar os blogs a entender o gosto dos otakus brasileiros?
    Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todosque tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.

    Aos que já conhecem o projeto, peço mais uma vez seu apoio e sua disposição, mas aos que não conhecem, o mesmo trata-se de uma iniciativa do Anime Portfolio em parceria com os blogs AnimeCote Only good animesMangatom, Netoin!Otaku Inside e Naty in Wonderland que visa fornecer dados numéricos para que nós blogueiros e os demais fãs brasileiros de mangá possamos ter uma melhor noção de como anda o mercado nacional.

    AnimecoteCast #55: Animes de Vampiros

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    Prepare seu pescoço para escutar essa edição do AnimecoteCast que tem como tema animes de vampiros.
    Convido a todos a visitar o castelo dos imortais e conhecer boas obras do gênero e também algumas não tão boas assim. Entre as obras comentadas estão Vampire Hunter D, Don Drácula, Hellsing, Shiki, a série Blood, Karin, Master Mosquiton, Vampire Princess Miyu, entre outras.

    Os participantes dessa edição são: Anachan, Evilásio, Erick Dias, Carlírio padrinho Neto e Bebop.
    E-mail: animecote@yahoo.com 
    Assine o Feed do AnimecoteCast


    Download
    Duração: [1:35:34]

    Links dos participantes:
    Anekicorner
    Animeportifolio
    Netoin! 
    Netoin! Mais! 
    Minna Suki

    Podcast relacionados:
    AnimecoteCast #24 - Animes de Terror - Pt1
    AnimecoteCast #27 - Animes de Terror - Pt2



    Conheça o Projeto Além dos Olhos Grandes e aproveite para adquirir seu mangá diretamente com a roteirista Anachan!
     Você pode encomendar diretamente pelo e-mail: miyoru.chan@gmail.com
    ou acessando o facebook do projeto: Facebook


    Isshoni Sleeping

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    O único anime para o qual o adjetivo "sonolento" não é uma ofensa...



    Ano:2010
    Diretor:Shinichiro Kimura ("Cosplay Complex", "Maburaho")
    Estúdio:Primastea / Studio Hibari
    Episódios:1
    De onde saiu: Continuação de "Isshoni Training", cuja resenha podem ver clicando aqui.





    Após o inesperado sucesso do “revolucionário” e “excitante”“Isshoni Training”, OVA que exibe uma garota – peituda – fazendo exercícios (ou seja, balançando seus peitos para cima e para baixo), o estúdio Hibari, em conjunto com Primastea, voltaram a surpreender ao produzirem uma sequência que, mais uma vez, abordou um tema antes inédito no mundo dos animes - e em qualquer outra mídia de entretenimento, na verdade. Para esse ousado projeto o novato Suzuki Iku, infelizmente, caiu fora, sendo substituído pelo veterano Shinichiro Kimura, diretor de animações como "Karin", "Maburaho" e "Hand Maid May".

    Okay, isso pouco importa nesse caso.

    Em “Isshoni Sleeping” invadiremos novamente a intimidade da bobinha Hinako, que continua trabalhando no anime de garotinhas mágicas. Dessa vez, a espiaremos na praia em seu dia de folga? A acompanharemos numa casa de banho? Um encontro num parque de diversões?

    Não, nada disso. A veremos dormir.

    Flagramos a protagonista durante a noite ainda acordada, e então ela tem a magnífica ideia de dormir conosco. Tolos que somos, pensamos que esse “dormir” é outra coisa; ah, sim, agora vai, valeu a pena acompanha-la naqueles exercícios cansativos...

    Mas passados quatro minutos Hinako já está roncando, nos deixando sozinhos. Pois é.

    Na maior parte dos extensos e eternos quarenta e nove minutos desse OVA assistiremos ela realmente dormindo, se virando de um lado a outro da cama usando somente uma regata e calcinha, e roncando acima do normal. Logicamente, há os closes indiscretos e inapropriados – somos um bando de monstros, olhando desse modo para uma garota em situação tão indefesa...– e as cenas ostensivamente recicladas. A única classificação possível para essa obra, “ecchi”, se deve graças às longas partes focadas na roupa íntima e no decote da camisa, onde os seios parecem se mexer mais do que a própria dona.

    Mas claro que há muita “ação” durante a noite; depois de vinte e dois minutos em total escuridão e silêncio – obviamente não há música de fundo, para não atrapalhar seu sono -, a veremos ter seguidos sonhos, desde um onde perde peso a outro em que declaramos nosso amor a ela. Também seremos flagrados acordados, e Hinako cantará uma canção de ninar para que possamos dormir. Surpreenderemos um assalto à geladeira em plena madrugada, o que fará o primeiro OVA ter sido todo inútil; e, até, receberemos um beijo quase inconsciente por iniciativa dela, coisa que talvez será o máximo que conseguiremos aqui.

    Ironias de lado, “Isshoni Sleeping” escapa de avaliações minimamente sensatas porque, desde o início, os estúdios Primastea e Hibari tinham esse objetivo em mente: criar uma animação que ajudasse a pessoa a dormir.É uma meta intrínseca, direta, e não o resultado de uma produção mal feita. O DVD e Blu-ray, inclusive, trazem a opção de deixar o vídeo rodando e se reprisando em seis modos diferentes (que vão desde 6 horas ininterruptas para quem precisa de pouco sono, até mais de 8 aos dorminhocos), para que no fim você acorde junto com Hinako - pois nos últimos minutos o estridente despertador dela é tocado diversas vezes, sendo que em dado momento ela até grita para que nos levantemos. E, olha que extra formidável, você também é capaz de ordenar os "acontecimentos" que se passam durante a noite de Hinako; caso não goste da ordem sonhos/canção de ninar/assalto à geladeira/beijo inconsciente, pode então mudar para beijo inconsciente/assalto à geladeira/canção de ninar/sonhos ou qualquer outra variante. É quase como se assistisse um anime diferente a cada vez! E é impossível acabar com todas as possibilidades de combinações porque, bem provável devido ao uso prolongado, a vida útil do seu aparelho terminará antes!

    Mas, apesar disso, mesmo que consideremos a real intenção do anime (que julgo ser bem mais sincera do que a de seu antecessor), ele não deixa de ser imensuravelmente monótono e... sonolento (!). Enquanto o primeiro OVA alcançou o topo da lista de DVDs mais vendidos no Japão, “Isshoni Sleeping” foi modesto; teve números satisfatórios – o suficiente para garantir uma sequência, pois a vida de Hinako é agitadíssima -, porém nada que se aproximasse de "Isshoni Training". Provavelmente os otakus estavam acordados (desculpa pelos trocadilhos, não aguentei...) e espertos dessa vez e tinham noção de que, caso sofressem de insônia, calmantes seriam bem mais efetivos do que uma peituda inocente - a não ser, claro, que quisessem se sentir dentro de um daqueles jogos ou animes onde o protagonista tem à disposição uma zelosa e barulhenta amiga de infância – ou irmãzinha - para fazê-lo sair da cama.


    No final, Hinako pergunta se ela poderá dizer, a uma colega de trabalho, que dormimos juntos; balançamos a cabeça negativamente, algo que é muito prudente de nossa parte. Se descobrissem que passamos a noite com uma garota tão pura e ingênua...


    **********


    Nota: 1


    (abra em nova aba para uma melhor visualização)


    * Um dos vários hentais que surgiram com essa ideia após "Isshoni Training" - e há de admitir que ela não teria maior utilidade em outros gêneros. Preferi não colocar todos na imagem porque achei desnecessário, mas se quiser procure por "Akina to Onsen de H Shiyo!", "Issho ni Ecchi", "Shikatte Ingo", "Aneki no Kounai Kaikinbi" e "Betsu ni Anta no Tame..." (esse último tem um título imenso). 

    ** É um especial de 15 minutos de "Mashiroiro Symphony: The Color of Lovers", anime baseado em um eroge. O protagonista, para surpresa de muitos, termina junto com uma das garotas na série de TV, e essa animação mostra ele escolhendo outra das (várias) pretendentes, e tendo um encontro com ela que vemos em primeira pessoa. Que coisa, pulamos de sexo sem preliminar algum para um encontro puro com uma menina inocente e virgem...


    No MyAnimeList (25-05):
    O anime se encontra na 6980ª posição, com nota 4.69.



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    Meus perfis:

    AnimecoteCast #56: Animes Românticos S2

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    O AnimecoteCast está no clima de paz e amor e nessa edição falamos sobre animes de romance. Obras como Karekano, Mimi wo Sumaseba, Lovely Complex, Nazo no Kanojo X, True Tears, Ef A Tale of Memories, e muitas outras estão presentes nessa tranquila edição da série de podcasts. Aproveite o dia dos namorados e divirta-se conosco. S2
    Evilásio, Anachan, Bebop, Carlírio Neto e Luk são os participantes da vez.



    E-mail: animecote@yahoo.com
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    Duração: [1:32:44]

    Links dos participantes:
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    Netoin! 
    Netoin! Mais! 
    Minna Suki

    Podcast relacionados:
    AnimecoteCast #36: Animes Ecchi
    Yopinando Podcast 12 – Sakamichi no Apollon



    Conheça o Projeto Além dos Olhos Grandes e aproveite para adquirir seu mangá diretamente com a roteirista Anachan!
     Você pode encomendar diretamente pelo e-mail: miyoru.chan@gmail.com
    ou acessando o facebook do projeto: Facebook

    Conhecendo o mercado de mangás nacional (Junho 2014)

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    Que tal ajudar os blogs a entender o gosto dos otakus brasileiros?
    Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todosque tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.
    Aos que já conhecem o projeto, peço mais uma vez seu apoio e sua disposição, mas aos que não conhecem, o mesmo trata-se de uma iniciativa do Anime Portfolio em parceria com os blogs AnimeCote Only good animesMangatom, Netoin!Otaku Inside e Naty in Wonderland que visa fornecer dados numéricos para que nós blogueiros e os demais fãs brasileiros de mangá possamos ter uma melhor noção de como anda o mercado nacional.

    AnimecoteCast #57: O Anime é bom, mas o final estraga

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    O tema dessa edição do AnimecoteCast é Animes bons com final estragado, ou seja, falamos sobre obras que tinham tudo para serem ótimas, porém por algum vacilo de execução ou do próprio enredo, o final ficou meia boca ou em alguns casos ruim mesmo. Comentamos sobre Karekano, Another, Aku no Hana, Madoka movie 3, Claymore, Higashi no Eden, Death note e mais alguns.

    Os participantes dessa edição são: Evilásio, Carlírio Neto, Anachan e Bebop.


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    Duração: [1:05:45]

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    Podcasts relacionados:
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    AnimecoteCast #30: Todos Gostam, Menos Eu 
    Yohohoho 5: Sankarea e Além dos Olhos Grandes


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    Especial: Qual personagem você gostaria de ter como irmãzinha?

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    Junho foi um tanto parado no Animecote, e no meu caso só voltarei a ativa mesmo em julho. Então, como de praxe, que tal mais um post “tapa-buraco” para dar algum movimento ao blog, e dessa vez falando de irmãzinhas?


    O site japonês Charapedia (que serve como um largo banco de dados sobre personagens de animes e jogos) montou há algum tempo uma enquete perguntando aos seus usuários qual personagem de anime gostariam de ter como irmã mais nova - as idolatradas imouto! Foram contabilizados mais de 10 mil votos, sendo 65% do público masculino e 35% do feminino. Abaixo verão as dez personagens mais votadas em três categorias: classificação geral, classificação de acordo com os votos do público masculino e classificação levando em conta somente os votos do público feminino, valendo ressaltar que os números dos rankings não são de votos exatos, que foram bem maiores, e sim de um sistema de pontuação que o site Charapedia usa para contabiliza-los.


    Pessoalmente, achei uma grata surpresa ver Ui Hirasawa, garota dócil que enche de mimos sua irmã mais velha Yui em "K-ON!", ter sido a mais lembrada na votação geral. Deixando lolis que tem ou não complexo de irmão e tsunderes chatinhas (hum, isso soa meio redundante!) para trás, julgo que Ui deve ter ganho justamente por conta disso, ao mostrar um comportamento de "irmãzinha dos sonhos" dos otakus sem precisar apelar para um lado mais erótico e questionável ou exibir uma personalidade muito fora do comum - os homens devem ter preferido em primeiro lugar a polêmica Kirino (seria pela chance de ter alguém com quem compartilhar seu hobby? Não vejo razão melhor...), e as garotas ficaram com a louquinha da Kagura de "Gintama", porém ambos se lembraram em bom número dessa menina que, no fim, parece antes uma irmã mais velha para a tonta e avoada Yui. 

    E outro ponto interessante nesses rankings é reparar como Gou Matsuoka de "Free!" obteve 100% de seus votos das mulheres, provando, algo raro, o quão elas se simpatizaram com uma personagem feminina de um anime com harém masculino - talvez isso foi graças, em maior parte, ao seu engraçadinho comportamento tão natural e identificável em meio a um bando de belos rapazes seminus...



    Enfim, seguem os rankings:





    *****

    Qual personagem você gostaria de ter como irmãzinha?

    TOP 10 - Votação geral:



     Hirasawa Ui (K-ON!) - 321 pontos









     Kagura (Gintama) - 285


















     Azusa Nakano (K-ON!) - 168








     Gou Matsuoka (Free!) - 164








    10ª Komachi Hikigaya (Yahari Ore no Seishun Love Comedy wa Machigatteiru.) - 87











    *****



    TOP 10 - Público Masculino



     Silica (Sword Art online) - 126




     Mikan Yuuki (To LOVE-Ru) - 114









    10ª Hinata Hakamada (Ro-Kyu-Bu!) - 110











    Só chamo a atenção para a personagem Komachi Hikigaya, que no ranking geral obteve 87 pontos enquanto, no masculino, é mostrada com 150; não sei dizer o porque disso, mas podem confirmar essa pontuação no site do Charapedia, para não acharem que foi engano meu.


    *****



    TOP 10 - Público Feminino



     Kagura (Gintama) - 285









     Gou Matsuoka (Free!) - 164











    10ª Anna Kushina (K) - 66











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    Meus perfis:

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