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Sobre Músicas e Animes 62: Vilões Caricatos

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Yo! Está no ar mais uma edição do podcast Sobre Músicas e Animes, o podcast musical mais caricato da podosfera! Nessa edição estiveram presentes Eu, Evilasio Junior, do Yopinando, o Carlírio Neto, do blog Netoin, o Luklucas do Chuva de Nanquim e o Erick, do Animecote.

O tema da vez foi Músicas de animes que possuem vilões caricatos. E como todo bom vilão caricato, essa edição está cheia de bons motivos para lhe fazer rir, aliás, será que você descobre de qual vilão é a gargalhada da vírgula sonora desta edição? E é claro que o podcast vem repleto de boas indicações de músicas e de informações sobre animes diversos. Não deixem de conferir mais essa gravação e preparem-se porque a famosa edição 64 está próxima.

Não tem enquete nessa edição porque o tema de dezembro já está definido, afinal todo fim de ano é o momento que nos reunimos para falar das anisongs do ano vigente.


Duração: 01:50:42

Podcast:Download Alta Qualidade (76.0 MB) | Download Média Qualidade (50.7 MB)
Download alternativo: Clique aqui (Mediafire)

Feed de Podcasts do Yopinando:http://feeds.rapidfeeds.com/45097/ | Clique aqui para ver os podcasts do Yopinando no Itunes.

Canal do Yopinando no Discord: https://discordapp.com/channels/161628467933216768/161628467933216768

Blogs participantes desta edição:

Músicas indicadas neste podcast:
  • Hunter x Hunter - "E-Jan - Do You Feel Like I Feel" by Masato Nagai
  • Yakitate!! (no) Japan - "To All Tha Dreamers" by SOUL'd OUT
  • Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu - "Redo" by Konomi Suzuki
  • Dom Dracula - "Paradise Dracula" by Kenji Utsumi & Koorogi '73
  • Jinrui wa Suitai Shimashita - "Real World" by nano.RIPE
  • Panty & Stocking with Garterbelt - "Fallen Angel" by Mitsunori Ikeda ft. Aimee B
  • Tenkuu no Escaflowne - "Black Escaflowne" by Yoko Kanno
  • Abertura brasileira de Popolocrois Monogatari
  • Baccano - "Hikari to Kage no Futatsu no Cannon" by Yoshimori Makoto

Clique na imagem para ir para a playlist no youtube

BGM’s :
  • "Funny Sunny Day" by SxOxU
  • Katekyo Hitman Reborn OST 1
  • Soul Eater OST 2

Corrente de Reviews: Sora no Manimani

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E pela terceira vez o Animecote participa da "Corrente de Reviews", projeto idealizado pelo site Anikenkai cujo intuito é fazer com que blogs indiquem uns aos outros mangás e animes a serem resenhados - quem nos precedeu foi o Gyabbo!, que indicou para nós o anime "Sora no Manimani". Eu, Erick Dias, fui novamente o responsável pelo texto a ser criado.

Aliás, aos que tiverem interesse clique aqui para ver a primeira participação do Animecote na "Corrente de Reviews" com o mangá "Kokuhaku" em 2013, e aqui para dar uma olhada na resenha da edição de 2014, onde falei a respeito do anime "Tenkuu no Escaflowne".

*****


Ano: 2009
Diretor: Shinji Takamatsu ("Danshi Koukousei no Nichijou", "Gintama", "Nanbaka", "Sakamoto desu ga?", "School Rumble")
Estúdio: Studio Comet
Episódios: 12
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
Tema: Astronomia / Clube / Escolar
De onde saiu: Mangá, 10 volumes, finalizado


Um rapaz reservado, sua amiga de infância barulhenta e a rotina de um quase extinto clube de astronomia que - surpresa! - é realmente focado nesse assunto


Mudar de cidade, perder contato com amigos e vizinhos: Para o protagonista Saku Ooyagi isto é um processo habitual, já que desde criança ele foi obrigado a morar em diferentes lugares do Japão devido ao trabalho de seu pai. Porém, agora adolescente, Saku retorna após 7 anos para uma pequena cidade onde passou parte de sua infância, e dessa vez se fixará nela com sua (carente) mãe enquanto o pai viaja sozinho.

Apesar de estar grato por não ter de continuar se mudando pra lá e pra cá, o rapaz não se encontra muito feliz com a cidade escolhida, e o motivo disso é apenas um: Mihoshi Akeno.


Hiperativa, tagarela, um ano mais velha; tal garota, que era sua vizinha, se comportava de modo extremamente oposto a Saku, que já bem jovem preferia a companhia silenciosa dos livros ao invés de realizar atividades externas ou interagir com outras crianças de sua idade - ela, logicamente, não dava a mínima para isso, e achava natural forçar suas brincadeiras nele e arrasta-lo pra todo canto. Por conta disso Saku pegou certo trauma dela, principalmente porque, na última vez que se viram sete anos atrás, um desses passeios forçados terminou com um pequeno acidente que o deixou hospitalizado por algum tempo.

Bem, isso é passado, já foi! E se for ver o lado bom, esta turbulenta amizade ao menos apresentou para ele o hobby de se observar as estrelas, visto que Mihoshi adorava ver e estuda-las por influência do pai. Entretanto, como estamos falando de uma comédia romântica juvenil, é de se esperar que no primeiro dia em sua nova escola Saku acabará esbarrando justamente na "temível" amiga de infância, descobrindo logo de cara que mesmo depois de tanto tempo ela continua sendo a mesma pessoa agitada. Sua admiração por estrelas também não mudou, tanto que ela fundou um clube de astronomia... Que mal possui recursos ou equipamentos e não seguirá em frente caso seja incapaz de alcançar o número mágico de cinco membros.

Sim, o resto permanece seguindo o mesmo roteiro de sempre: O protagonista se juntará ao clube por determinados motivos - recuperando assim seu interesse por algo que deixou um tanto de lado após ir embora dessa cidade -, ajudará na busca por novos membros já que ele ainda é o quarto integrante, e participará de uma série de eventos habituais ao lado de Mihoshi e seus novos colegas. Saku não usufruirá daqueles dias de paz e de aluno que não chama a atenção que ele almejava em sua nova fase estudantil, e até reclamará disso no começo, mas é claro que com o tempo se acostumará com o barulhento grupo formado à sua volta.



E é com essa sinopse grandinha que apresento "Sora no Manimani", anime de 2009 baseado em um mangá seinen de 10 volumes que foi publicado entre 2005 e 2011 na revista Afternoon ("Parasyte", "Nazo no Kanojo X", "Mushishi"). Ao contrário de grande parte das animações dirigidas pelo ótimo Shinji Takamatsu, profissional experiente em comédias compostas por muitas gags visuais e nonsense, "Sora no Manimani" é mais discreto nessa questão, trazendo um humor de nível moderado e um amontoado de acontecimentos que, loucuras ocasionais de um ou outro personagem à parte (em 90% dos casos a Mihoshi), não se mostrarão nada absurdos e tampouco fugirão do padrão para obras desse tipo. Ou seja, é um anime cujo desenrolar de sua história e desenvolvimento mínimo de seus personagens não virão com qualquer pingo de novidade, mas... O elenco é divertido, tem-se um uso satisfatório da maioria dos lugares comuns inerentes a tramas focadas no clube de uma escola e o tema do mesmo é interessante e muito bem tratado, atributos esses que pra mim bastaram para chegar ao fim dessa animação com uma visão positiva a seu respeito.


Takeyasu Roma, presidente do clube que possui uma saúde bastante frágil e, normalmente, será visto cuspindo sangue caso fale ou se mexa por muito tempo;Sayo Yarai, garota calma e inteligente que com frequência é a voz da razão no grupo; Masashi Edogawa, membro do clube de fotografia obcecado por garotas de maiô que, contudo, participa extraoficialmente das atividades do clube de astronomia; eHime Makita, garota que ao entrar no clube como quinta integrante o impede de ser desfeito, sendo importante ressaltar que no começo ela só faz isso para ficar próxima do amado colega de classe Saku - além de querer impedir que ele e sua pseudo rival amorosa Mihoshi fiquem grudados o tempo inteiro. Estes são os personagens de maior importância com seus traços unidimensionais, porém vale destacar também a certinha Fumie Kotozuka, presidente do conselho estudantil que desdenha o clube de astronomia e sempre declara querer fecha-lo, entretanto no fundo (láááá no fundo) não deixa de se preocupar com eles de quando em quando. Nisso, seja por conta de Makita e suas infrutíferas tentativas para chamar a atenção do rapaz que gosta, Fumie e sua birra quase infantil pelo clube, Mihoshi e seu entusiasmo infinito com qualquer coisa relacionada a astronomia e Saku e sua paciência para aturar e replicar tanto a paixão desenfreada da amiga de infância por estrelas, quanto as besteiras ditas pelo pervertido colega Edogawa, a interação do simpático elenco de "Sora no Manimani" me atraiu com facilidade desde o primeiro episódio, e é justamente ela que mais me faria recomendar tal anime se alguém estivesse procurando uma comédia nestes moldes. Por outro lado, se os eventos e argumentos presentes nos 12 episódios não chegam a ser mau usados, confesso que a previsibilidade e padronização deles impediram que eu me apegasse mais a esta série e seus personagens - e é claro que aqui pesa contra o número de animes semelhantes que já vi, pois se eu tivesse assistido ele na época de seu lançamento, por exemplo, talvez não estaria pegando tanto em seu pé nesse quesito.


Não estou falando apenas da típica preparação e expectativa diante do próximo festival escolar ou de viagens estudantis pro litoral no verão ou para as montanhas no inverno, mas também o fato de Makita tomar coragem e praticamente se confessar para o protagonista, porém este, por mero acaso, não ouvir nada; ou então Mihoshi declarar que ama Saku (isso ele ouviu em alto e bom som!), mas pouco depois completar com um sorriso largo no rosto que ama todos igualmente - sem falar em outro episódio onde ela conversa e parece reconhecer Makita como sua rival e diz que não irá perder, para minutos mais tarde descobrirmos que a garota achava ingenuamente que o assunto era sobre estrelas, e não amor. Saku chegará ao ponto de não suportar o comportamento de Mihoshi, tentará se afastar dela, mas acabará voltando atrás? Sim. Ocorrerão pequenos e tolos mal entendidos entre os dois que precisarão da ajuda de terceiros para serem resolvidos? Sim. Saku se incomodará, sem entender ao certo o porque, ao ver Mihoshi agindo de forma íntima com outro homem (mesmo que reclamasse do quão ela era grudenta consigo)? Sim de novo.E a fofa, tsundere e sonhadora Makita, em algum momento terá chances reais de expressar seus sentimentos e ser correspondida? Ah, óbvio que não, coitada, está aqui só pra fazer número mesmo. Não dá pra esperar surpresas, mas ressalto novamente como esses acontecimentos e seus elementos são expostos de maneira decente e modesta, seja nos momentos de comédia ou nos breves trechos de teor mais dramático. Posso dizer em termos gerais que, se em outros animes tal experiência me seria exaustiva, aqui ela foi apenas... Morna e tolerável, digamos assim, não chegando a me causar grande incômodo ou fazendo-me sentir que estava perdendo tempo a cada episódio visto, e a razão para tal, fora o carisma do elenco e a narrativa limpa, se encontra nas estrelas (perdão pela piadinha).



Este é um detalhe um tanto mais difícil de me fazer recomendar o anime a alguém por ser algo muito específico, contudo achei admirável como "Sora no Manimani" aproveita os conhecimentos relacionados a astronomia, não sendo aquilo de termos um clube que mal discute ou realiza atividades sobre o seu próprio tema. Praticamente tudo que citei no parágrafo anterior tem isso como destaque (viajam ao litoral sim, porém estrelas em primeiro lugar, para tristeza de Edogawa!), e é rotineiro ver conversas românticas ou explicações tanto em torno dos truques e instrumentos usados para se observar os astros, quanto das características, posições e origens dos nomes de constelações e estrelas como Auriga, Gêmeos, Denebola, Espiga, Pegasus, Pleiades, Cassiopeia, BetelgeuseAldebarã e Orion, dentre várias outras - e olha que o mangá é ainda mais detalhado, reservando páginas no início de alguns capítulos para exibir mapas e comentários da autora Mami Kashiwabara. Confesso que, isso sim, me pegou de surpresa, pois é raro achar animes voltados a clubes escolares (em especial os não esportivos) que deem real atenção às suas atividades e consiga expressar a paixão de seus envolvidos pelo que fazem. A contagiante alegria dos personagens ao falarem e praticarem esse hobby, e o conteúdo relativo a astronomia em sua maior parte superficial, mas suficiente para fisgar um leigo no assunto serviram como um contrapeso essencial para os pouco inspirados argumentos onde eles foram inseridos.



Enfim, espero que tenha conseguido deixar claro os prós e contras de "Sora no Manimani", que mesmo tendo me desanimado em alguns pontos soube me agradar em outros. Como informações extras, a animação e seus três curtos episódios especiais adaptaram muito fielmente (com exceção de dois capítulos que foram bastante resumidos, além da exclusão de pequenas piadas no finzinho de cada história) os 4 primeiros volumes do mangá - volumes esses que até hoje foram os únicos traduzidos por fãs, sendo pouquíssimo provável que vejamos mais à disposição uma vez que o projeto está parado desde 2014. Uma pena, porque bem que gostaria de ver se o "romance que de tão lerdo não é romance mas finge que é" testemunhado no anime toma algum rumo mais direto nele - e é lógico que estou me referindo a Saku e Mihoshi, pois há tempos não via uma personagem como a Makita entrar cedo numa rixa amorosa já estampando, assim tão na cara, a faixa de derrotada...




(abra em nova aba para uma melhor visualização)




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Após a participação do Animecote passo a corrente para o canal VítorVerde, que na próxima 
segunda-feira dia 21 deverá postar seu vídeo sobre "Mononoke", anime de 2007 dirigido pelo ótimo Nakamura Kenji - é a segunda vez que aproveito o evento para indicar uma obra dele, tendo sido a primeira para o blog Mangás Cult em 2013, a quem recomendei o psicodélico "Kuchuu Buranko".

Até mais!


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Meus perfis:

Comentários semanais: All Out!! #06 e #07

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Por Tadashi Katsuren (Gabriel Katsu)

Saudações, caros leitores! Aqui quem fala é Gabriel Katsu e... Perdão! Hahahaha... Como puderam notar, na semana anterior eu não consegui entregar os comentários semanais sobre “All Out!!” em tempo hábil; estou levemente corrido nessas duas semanas por conta da minha formatura, mas consegui um tempo para fazer o post agora! Então, sem mais delongas, vamos falar hoje dos episódios 6 e 7 de “All Out!!”.


O sexto episódio começa com o segundo dia de treinamento durante a Golden Week, onde vemos Shingo coordenando o treino desde o início da manhã. Nisso, temos como destaque o personagem Ebumi, uma vez que o vemos saindo escondido em plena madrugada nos primeiros minutos do episódio e, depois, ele também acaba causando uma confusão no meio do treino por discordar da falta de atitude dos jogadores durante o mesmo. Ao fim do dia de treino, Shingo os questiona sobre suas metas como time, e aqui é dito sobre o Hanazono, o intercolegial nacional de rúgbi japonês. O técnico joga um balde de água fria em todo mundo e diz que para eles conseguirem uma chance o treino seria dez vezes mais duro, ao qual Gion se anima com isso e Sekizan concorda em silêncio balançando a cabeça.

Na segunda parte do episódio, vamos finalmente descobrir o que Ebumi faz de madrugada, pois Matsu o segue para bisbilhotá-lo - o enredo então nos mostra que todas as vezes em que Ebumi esteve ausente ou quando escapava à noite, ele saia para treinar individualmente. Dali, Matsu o acompanha no treino, e pouco tempo depois Ebumi conta a sua história com rúgbi, falando sobre o porquê de amar o esporte e se dedicar tanto para ele. A conversa é interrompida quando Gion e boa parte do resto do time também aparecem querendo treinar - mas logo são interrompidos por Sekizan, que os manda voltar a dormir.


O treino do dia seguinte corre sem maiores problemas, além da dificuldade que aumenta consideravelmente. Finalmente vemos o nome do anime sendo mencionado, ao que o técnico explica que até mesmo um time sem muita prática e experiência pode conseguir alguma coisa caso deem tudo de si.



O sétimo episódio, por outro lado, já começa com um flashback que nos indica quem será o destaque da vez: O protagonista Gion! O treino pela manhã do próximo dia se passa sem problemas, e depois da pausa para o almoço Shingo decide por fazer então um pequeno jogo-treino de 12 contra 12. Os times são divididos e Gion começa já dentro de jogo, assumindo a posição de Wing/Asa - contudo as suas ações não são lá tão elogiadas, tanto que, durante o intervalo da partida, o técnico o culpa por seu time estar perdendo. Gion ainda tenta se desculpar, dizendo que vai compensar com suas investidas, mas o técnico dá outra lição de moral que o faz ficar para baixo.

Gion desaparece pelo resto do treino - Iwashimizu o encontra depois de muita procura, sentado no terraço da escola. Neste momento, foi a hora do alto agora consolar seu amigo em troca do que fez durante o jogo contra a escola Keijo, chegando a questionar o motivo de Gion só querer atacar as outras pessoas e se estaria descontando a raiva da vida toda - e ele ainda comenta sobre querer colaborar e poder fazer tudo que é possível pelo time. Depois disso, Gion ainda permanece pensativo por mais um bom tempo. O dia termina, o treino se encerra e assim segue a manhã de treino seguinte, onde na parte da tarde o técnico Shingo anuncia que novamente vai fazer um jogo de treino de 12 contra 12, com Gion ficando de fora desde o início.


Porém, nos minutos finais da partida, o técnico nota que Gion está finalmente tentando entender o que era preciso para ser um real jogador de rúgbi, o trabalho de equipe que lhe faltava. Por fim, Shingo deixa que o protagonista jogue pelos últimos cinco minutos, e nisso o pequeno participa da jogada que garante que o seu time fique na liderança e ganhe a partida. Ao fim do jogo seu esforço é reconhecido e Gion volta a ter a personalidade de sempre, embora agora sua determinação tenha mudado de foco.



Enfim, vamos aos comentários, divididos por episódios!


- Foi bem legal finalmente mostrarem um pouco do Ebumi, visto que ele já aparenta desde o início da série ter um gênio forte e algum motivo muito bom para estar ali. Novamente, eu me incomodo um pouco sobre como o enredo tenta apresentar e desenvolver melhor os personagens; não que seja ruim, é só que não estou conseguindo me surpreender ou me emocionar demais com quase nada que vem sendo apresentado. Quando é explicado como Ebumi conheceu o esporte e por que ele se dedica tanto, a única coisa que pude pensar é que aquilo justificava suas ações, mas nada além disso. Frisando o pensamento: Não é que foi ruim, apenas não foi nada de mais.


As ações de Gion sobre as coisas que descobre a cada novo treino são boas. É exatamente o que é necessário num protagonista que está conhecendo o esporte no correr da série, fora que é a melhor desculpa para que haja explicações em torno das táticas de jogo, bem como também sobre o cenário competitivo de rúgbi no ensino médio japonês. Daí, a gente só tenta relevar o fato de que ultimamente quase não vemos correlação entre o protagonista e outros personagens: Já faz um tempo que não vejo uma troca de conversa decente com Iwashimizu, Hachiouji, Ooharano e até mesmo Sekizan. A única que apareceu neste episódio foi a de Matsu com Ebumi.


Eu estou achando super curioso o modo como Sekizan age agora que eles tem um treinador. Não sei dizer se estou gostando ou não, somente acho interessante ver aquela figura que geralmente era o ponto máximo de liderança agora juntar as mãos e olhar para baixo com incerteza no que diz. Às vezes gostaria que sua atitude não tivesse mudado tanto em relação às suas metas e aos seus objetivos dentro do treino, como por exemplo, quando lhe é perguntado a sobre o objetivo do time e ele hesita em responder. Mas de outro lado, é curioso e legal notar como ele se porta agora que realmente possuem um técnico.


E sobre o episódio sete...


É muito bom que o anime dedique alguns episódios a fim de criar caminhos para o crescimento do protagonista - todavia, ainda me incomodo um pouco com a maneira que "All Out!!" faz isso, talvez pelo fato de tudo se resolver tão rápido, ou então os flashbacks não serem efetivos pra quase nada senão justificar uma ação presente. Bom, eu permaneço pensando da mesma forma: O anime apresenta as justificativas para que o enredo se encaixe e avance, mas não consigo sentir quase nada além disso - só um pouco mais de empatia pelo personagem, mas isso é de praxe uma vez que acompanhamos o episódio com destaque nele.


Fico contente que Iwashimizu apareça um pouco mais neste episódio, depois de estar sem uma cena de mínimo destaque já há uns 3 ou 4, praticamente. Uma vez que a série o apresenta quase como o segundo personagem em importância depois do protagonista Gion, é necessário que se mostre mais dele, e tanto a cena da conversa com o baixinho, quanto a sua ação o ajudando a enfrentar Ebumi no final do jogo mostram que isso está aparecendo com maior frequência.


Os treinamentos que surgiram no correr destes dois episódios são bem interessantes, mas eu realmente gostaria de ver mais deles - quero dizer, do treinamento em si, e não dos jogos-treino. Explico melhor: Quase em todo momento deste episódio em que vemos cenas de exercícios passados por Shingo, temos a média de um minuto a um minuto e meio de animação e conversa sobre o treino (às vezes menos), e depois vemos apenas uma sequência de frames parados mostrando como correu o resto do treinamento. Isso era tempo hábil interessante para testemunhar um pouco de interação entre personagens. Quando foi dito que o treino ficaria dez vezes mais pesado, no final do episódio anterior, eu realmente esperava VER e NOTAR que o treinamento estava mais rígido - porém pareceu apenas mais do mesmo; não que fosse simples, mas não tive grau de comparação para ver crescimento.

E assim termino a análise destes dois episódios! "All Out!!" está dividindo minha opinião em muitos pontos, trazendo coisas interessantes e outras bem desanimadoras ao mesmo tempo. Acho que caso eu não fosse um fã de animes de esportes ou de rúgbi, estaria reclamando ainda mais de alguns pontos onde o anime não se destaca em nada quando colocado em comparação com outras animações de gênero esportivo. Ainda assim, aguardemos por melhoras!


Um grande abraço, e até a próxima!





   




A resposta é 42: Ele morre no final!

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Olá! Um pouco muito atrasado, mas finalmente estou aqui para um texto oriundo de minha eterna busca pela pergunta correta. Hoje decidi falar de um assunto que para alguns é polêmico, o tal do Spoiler. Antes de qualquer coisa devo falar que esse texto pode ou não conter Spoilers de animes, afinal quem sou eu para definir o que é ou não Spoiler? Sem muita enrolação vamos ao Spoiler tema.



O termo “Spoiler tem origem no verbo spoil, que significa estragar, é um termo de origem inglesa. Spoiler é quando alguma fonte de informação, como um site, ou um amigo, revela informações sobre o conteúdo de algum livro, ou filme sem que a pessoa tenha visto.
O spoiler é uma espécie de estraga-prazeres, pois ele é aquele indivíduo que conta os finais, ou o que vai ocorrer com determinado personagem em filmes, séries, livros, sem saber se a outra pessoa realmente quer saber. O spoiler não necessariamente precisa contar o fato todo, pode ser qualquer parte de uma fala, texto, imagem ou vídeo que faça revelações importantes sobre determinados assuntos...”

Já segundo o tecmundo.com.br:

“Spoiler é quando algum site ou alguém revela fatos a respeito do conteúdo de determinado livro, filme, série ou jogo. O termo vem do inglês, mais precisamente está relacionado ao verbo “To Spoil”, que significa estragar. Numa tradução livre, spoiler faz referência ao famoso termo “estraga-prazeres”.”

Poderia adicionar significados oriundos de outras fontes, mas acredito que já esteja suficientemente claro que o spoiler está diretamente ligado ao ato de estragar de alguma maneira a sensação que aquele que “recebe” o Spoiler (“a vítima”) teria, sendo essa sensação relacionada ao fato revelado. É claro que, embora os significados acima não especifiquem, o termo pode ser utilizado para outros produtos de mídia audiovisual além dos supracitados, inclusive animes e mangás.

E porque será que eu me dei o trabalho de começar esse texto apresentando o significado do termo? Afinal todo mundo sabe o que é Spoiler, não é verdade? 


Será que todo mundo sabe mesmo? Será que não tem gente que acha que qualquer coisa é Spoiler, mesmo quando não “estraga o prazer” de acompanhar parte ou toda uma obra? Para ser sincero não é bem sobre isso que se trata esse texto, mas é importante que fique claro o que “na teoria” é realmente um Spoiler para que o texto a seguir faça realmente sentido (ou não?).

Enfim, decidi falar de certas ocasiões relacionadas à Spoiler e porque talvez ele, o Spoiler, seja ou não danoso, pois, embora pelo significado um Spoiler seja sempre danoso, o que alguns consideram ruim, pode ser até útil para outros. 


Começarei pelo caso mais típico e danoso do spoiler, quando alguém conta o final de uma obra. Nesse caso é costume ocorrer duas coisas: apenas o final da obra é estragado, embora o resto da obra continue boa; ou a obra como um todo perca certo sentido, ou pelo menos a experiência de ver a obra seja como um todo muito menos interessante. 

Certamente muitos irão dizer que uma boa obra não pode ser estragada por apenas um spoiler de final, pois a experiência de acompanhar o anime ou mangá conta mais. Porém, existe animes e mangás (e outras obras) que são todas construídas para chegar a um final ou que o final liga tudo, de modo que conhecê-lo a princípio pode estragar ao menos a primeira experiência da pessoa com essa obra. 

Animes como Paranoia Agent e Shigatsu Wa Kimi no Uso são séries que ligam os pontos de modo às repostas mais importantes serem as últimas. Por isso, a primeira experiência com esses animes sempre será diferente de quando reassisti-los. Claro que reassistir um anime bom com essa característica, ainda possivelmente gere uma boa experiência, mas não é a mesma coisa.  Outro anime que considero que você vai aproveitar muito se souber o final, porém ainda mais se não souber é o filme Hotaru no Haka do estúdio Ghibli.

Há também aqueles casos em que saber o spoiler do final, provavelmente só afeta o final, acredito que animes como Evangelion (surpresos?), Omoide no Marnie e Boku dake ga inai machi (esse último também porque o culpado está bem na cara desde o começo, né?) são exemplos desse tipo de obra. Animes assim costumam ter partes bem definidas e que funcionam, dentro de suas propostas, quase que separadamente e por isso saber o final não afeta tanto assim o resto da obra.


Para muitos o Spoiler do final é o pior tipo de Spoiler, mas existem algumas obras em que até eu, que se considera um cara que não se importa muito com Spoilers, acredita que o Spoiler em qualquer momento, não apenas no final, às vezes até menos no final, é prejudicial ao prazer que se consegue ao ver a série. Animes comoBokurano, Higurashi no Naku Koro Ni, Kino no Tabi, One Outs, Shiki e Shin Sekai Yori são construídos de maneira que a história que quer se contar é dividida em todos os seus episódios, ou arcos. Deste modo, até os episódios “ruins” acabam tento importância e mesmo a sensação de desgosto que pode se ter com estes episódios não justifica Spoilers. 

Geralmente essas obras possuem reviravoltas ou apresentam subtramas, ou ainda tentam ensinar uma lição em cada um de seus episódios. No caso de filmes isso é mais difícil, porém eu acredito que alguns poucos casos como, por exemplo, Millennium Actress, devem ser conferidos sem "Spoiler" nenhum, no entanto é até difícil falar Spoilers desse tipo de filme.

Há também aquelas obras em que o Spoiler de alguns momentos específicos pode realmente estragar a experiência de acompanhar por si mesmo aquele momento. Sem citar o spoiler, aqueles que viram Full Metal Alchemist, Hajime no Ippo, Major e Tengen Toppa Gurren Lagann, sabem que tem certas cenas não se conta, a não ser que você seja um tremendo de um spoiler


Apesar de alguns questionarem isso, eu acredito que nem sempre o dito Spoiler é danoso. Provavelmente não seria nem correto chamar essas informações "não danosas" de Spoiler, mas como nem todo mundo concorda com isso fazer o quê? Pois bem, estou querendo falar daquelas obras que não dar pra compreender nada da forma correta apenas pela informação de um terceiro. É preciso de fato presenciá-la para entender e sentir o que aquele momento daquela obra, ou o que todos os momentos daquela obra, transmitem.

Não dar para entender o que Cowboy Bebop mostra sem você ver Cowboy Bebop, seja no momento que “See you space cowboy” é apresentado ou quando na verdade surge um “See you space samurai”. Não dar pra entender porque tanta gente acha algo que, se contado não parece tão absurdo, mas que se visto em Suzumiya Haruhi no Yuutsu foi para muitos que assistiram esse anime. E nem preciso exemplificar muito como (quase) nenhum Spoiler faz sentido quando está se referindo a Serial Experiment Lain, a FLCL ou a Golden Boy.


Por último, há casos em que saber pouco sobre a obra é bom, mas que saber um pouco sobre ela antes de conferi-la pode ser bem útil, não apenas para minimizar negativamente alguma surpresa, mas porque pode ajudar você a se interessar pela série e ainda o fazer entrar no clima ideal quando for começa a consumir essa obra. Sei que isso é questionável, uma vez que realmente há pessoas que odeiam saber qualquer coisa sobre uma série, filme, livro, quadrinho, animação, ou que seja, de terceiros e que, muitas vezes por esse motivo ao ser exposto a um Spoiler têm sua experiência estragada por antecipação, mas cá entre nós, você que viu animes como Dragon Ball, One Punch-Man, Sakamichi no Appolon, Nodame Cantabile e Beck realmente acham que seria (ou foi) tão ruim assim saber uma pequena informação sobre eles antes de conferi-lo. 

E quem viu Azumanga Daioh, School Rumble, Detroit Metal City, Full Metal Panic? Fumoffu e Hetalia, ou que só ouviu alguém contar alguma piada deles, não se sentiu um pouco mais interessado em ver ou rever esses animes?

Obras de comédia baseadas em gags visuais, obras de ação que misturam momentos engraçados com momentos de batalha, obras de música com sequencias musicais empolgantes, obras de esporte que tem disputas simples, mas que te fazem torcer de fato, geralmente tem certos momentos que quando contados, mais ajudam uma pessoa a se interessar por aquela série do que a desgostar daquela cena de que já havia ouvido falar. 


É claro que a linha entre um Spoiler que pode empolgar alguém e outro que pode, de fato, ser considerado um Spoiler, por estragar ou minimizar uma experiência, é tênue. Por isso é importante saber respeitar as pessoas que realmente não estão interessadas em saber do Spoiler.  Por outro lado, é importante que uma pessoa saiba que não há garantias reais de que algo seja um Spoiler, ou só uma informação pouco significante. Mesmo ao se ler sinopses, ou ver trailers, você pode está sendo exposto a algo que possivelmente você queria consumir apenas ao ler o livro, ver o filme, assistir o anime e etc. 

Não há uma resposta realmente certa sobre o que pode ou não ser dito, nem sobre o que deve ou não ser lido ou visto. Assim sendo, o máximo que posso tentar fazer e que sugiro (aos não haters) é tentar ter sempre bom senso. Na dúvida, pergunte se a pessoa quer saber mesmo. Pense bem se você quer ler a resenha antes de acompanhar a obra. Tenha em mente que  a sinopse (quase sempre) tenta lhe trazer apenas as informações relevantes e que ela não quer ser danosa. E também por fim, tente aproveitar ao máximo cada momento da obra da melhor maneira que puder, pois muitas vezes isso já fez Spoilers até grandes se tornarem irrelevantes para mim e pode acontecer o mesmo com vocês.



Finalmente, as perguntas derradeiras que deixo neste post são: Porque dar tanta importância assim a Spoilers? E é verdade que um rato roeu a roupa do rei? Entendedores entenderão qual o sentido da última pergunta, odiadores odiarão esse spoiler e a maioria só vai pensar que foi uma piada ruim.

Ficamos então por aqui! Continuarei em busca da resposta da pergunta fundamental, já que “Quanto é 6 x 9?” não parece funcionar tão bem assim. Em breve trarei novos textos, com novas reflexões e novos questionamentos é claro. Até mais! 


Uma rápida passagem pela temporada de outono 2016: Edição #07

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Post publicado com um dia de atraso por culpa da resenha do Corrente de Reviews (porque inventei de ver o anime faltando três dias para a postagem do texto), mas não se preocupem: Esta semana darei início a montagem do guia da temporada de inverno, então esperem por novos atrasos!



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E só por conta do barulho feito em volta desde o seu anúncio é que comecei a assistir "Pokemon Sun & Moon" - a última temporada desta franquia que acompanhei regularmente foi ainda durante a época da Record, pois fora isso vi apenas alguns episódios isolados de quando em quando no Cartoon Network.

Podem ver que no ranking ao final do post eu dei uma baixa avaliação pra ele, que foi nota 5. Não é que o tenha achado ruim, mas, como me encontro tão longe do (real) público alvo da animação, fica difícil me apegar muito ou evitar de dar uma de chato ao notar suas limitações e pequenas bobagens de enredo. Possuindo um tom maior de comédia, achei razoável a mudança no "character design" do Ash (ou Satoshi no original, mas não consigo me acostumar com esse nome), que ficou mais infantil - e chega a ser cômico o número de comentários como "não estão levando Pokemon a sério" e outros semelhantes que li vindos de marmanjos com vinte, vinte e cino anos nas costas...


A historinha? Ash viaja com sua mãe para uma nova região chamada Alola - deixando novamente todos os seus pokemon de lado com exceção de Pikachu, é claro - e lá conhece o primo bronzeado do Professor Carvalho que não cansa de inventar péssimos trocadilhos, faz novas amizades, recebe um acessório do travesso pokemon lendário local que o permite realizar o "Z-Move" (técnica presente na nova geração de jogos onde os movimentos do treinador e seu pokemon entram em sincronia para a liberação de um golpe bastante forte) e, outro argumento que gerou discussão desde que foi revelado, passa a frenquentar uma escola pokemon!


Mão boba do Mr. Mime

Ash e Pikachu correndo de um pokemon fofinho que na verdade é bem violento

Primeira visita de Ash na tal escola pokemon

Professor Okido, primo cabeludo e bronzeado do professor Carvalho

Reação normal após ouvir um dos trocadilhos do professor Okido

Ash se intrometendo em brigas alheias ao achar que o cara morenão e seu Charizard não dariam conta de um bando de Zubats e outros pokemon fracotes

Professor Okido mostrando o quão adora seu trabalho ao se fantasiar pra uma aula onde explica as diferenças que podem ocorrer no porte fisíco de um pokemon dependendo da região em que este vive

 Não disse que os trocadilhos dele são ruins?


Ele está pilotando um jet ski? Não, mas sim montando um pokemon que você pode usar como meio de locomoção na água


Grande conhecedora de assuntos que envolvam pokemon, mas muito medrosa para se relacionar com eles, a garotinha Lilie tem sido a mais presente em fanarts criadas pelo fandom

Porém, deixando perversões de lado, ela é mesmo bem bonitinha

Kapu Kokeko, pokemon lendário que já tratou de favorecer o Ash logo de cara ao dar-lhe o "Z-Ring", item necessário para realizar os poderosos "Z-Move"


Alguém usando o tal "Z-Move" ao exibir poses obviamente mais "cool" do que as inventadas pelo Ash, como podem ver logo abaixo


Revelo-lhes que precisei reunir certa paciência para terminar os dois primeiros episódios (foram exibidos no mesmo dia, e semana que vem farão isso de novo com mais dois), já que os diálogos e eventos me foram muito bobinhos. De todo modo, seguirei em frente com este anime.

Aliás, apesar de não ter acontecido nada de muito grave até agora, e de haver um foco maior na comédia, o trailer americano de "Pokemon Sun & Moon" tratou de apresentar a série de uma maneira cuja palavra "distorcida" seria pouco para defini-la...


 Quem é esse pokemon!? Dica: É do tipo elétrico!


***

E é claro que ela não entendeu a longa carta de amor de 15 páginas, contudo isso não impediu Kaguya de, no final do sexto episódio de "Fune wo Amu", aceitar a confissão de Majime e falar que também sente o mesmo por ele - admito que "gritei" internamente "aaaêêê!" nessa parte... 

Acho interessante o modo como esse anime destaca os gestos e reações de seus personagens, algo que foi bastante aproveitado nas cenas onde esses dois interagiram. Fica agora minha curiosidade pra testemunhar os primeiros passos de tal relação, considerando o comportamento tão fechado e tímido de Majime.





***

Falando em romance e confissões, "WWW.Working!!" também teve disso no episódio 8... Ou quase. Entre uma Miyakoshi que força Higashida a sair com ela e se maravilha com os privilégios obtidos quando se é namorada de alguém, e um Masahiro que só cria mais nós em sua relação com Sayuri por ter o azar de falar o que não deve nos piores momentos, o anime tem seus pequenos e ingênuos casais, todavia uma mera temporada não seria suficiente para fazê-los chegar a um mínimo de senso comum - quem sabe umas três seria o suficiente, né, igual ocorreu com o elenco da série principal...


Algum interesse por trás? Imagina...

Isso é tão errado e certo ao mesmo tempo


Aliás, Higashida já ganhou tanto chocolate (a maioria tendo lhe causado experiências de quase-morte) que seria mais fácil dizer em quais episó
dios ele não ganhou nada...

Eu até estava achando a comédia desse anime bem fraquinha após o terceiro episódio, porém admito que os últimos dois já foram consideravelmente melhores, graças a essas discussõezinhas pseudo amorosas.

***

O episódio 7 de "Kiitarou Shounen no Youkai Enikki" trouxe como novidade o "Tenome", um youkai que possui a aparência de um homem idoso e cego cujos olhos se localizam em suas mãos. Sua lenda principal diz que ele era um humano com deficiência visual que, depois de ser espancado por ladrões, declara estando à beira da morte que gostaria ao menos de ver os rostos daqueles que o atacou - e no fim a sua agonia e raiva o fazem tornar-se num youkai extremamente hostil aos humanos.

Já no anime o Tenome não pareceu ter um background tão pesado e tampouco foi violento, apenas se mostrou um velhinho trapaceiro que adora fazer apostas e que conseguiu tirar quase tudo - tudo mesmo, inclusive a roupa de baixo! - do protagonista Kiitarou. No último instante o rapaz percebeu seu truque, pois ele se aproveitava do olho em sua mão para poder ver as cartas do jogo.

Okay, outro youkai apresentado, mas o que chamou atenção mesmo nesse episódio foram as referências ao excelente "Kaiji", anime e mangá onde o protagonista é um homem pra lá de azarado que se vê obrigado a participar de diversos jogos e apostas para pagar uma dívida. Trataram de imitar desde os efeitos sonoros até os traços caricatos (feios?) e expressões de seus personagens.




***

Ataque surpresa de garota ninja, sangue e mortos por todos os lados, chefe usando seu exército para retrucar as ilusões de seu fiel companheiro, líder inimigo sendo confundido por outra pessoa e vitória de Oda Nobunaga mesmo estando em menor número: O sétimo episódio de "Nobunaga no Shinobi" abusou da violência, mas sem deixar de ainda ser bonitinho e bem humorado, para retratar a famosa batalha de Okehazama (1560) - conflito esse no qual Oda realmente enfrentou e derrotou Imagawa Yoshimoto com um exército de tamanho inferior, isso graças às táticas usadas.

Sinceramente, eu não esperava ver uma batalha tão moe assim!





Oh não, Chidori foi atingida...

 Brincadeirinha, é claro que ela conseguiria parar uma flecha com as mãos...

 Uma ninja quase que invencível, mas ainda assim cabeça de vento


***

O sétimo episódio de "Teekyuu 8" foi de longe o melhor até agora nesta temporada. Nele, as garotas do clube de tênis que quase nunca sequer mencionam tal palavra se encontraram dentro de um jogo online, e realizaram diversas piadinhas em relação a esse mundo: 

Pior que já fiz algo semelhante em um jogo online que nem existe mais 

Mas não cheguei a esse ponto também...

E a personagem de Hanazawa Kana, pra variar, protagonizou mais uma piadinha pervertida

 Não é recomendável atacar NPCs (quando o jogo permite), pois, além de na maioria das vezes não se ganhar nada com isso... 


Você pode acabar sendo penalizado, principalmente se o NPC for tão bom de briga quanto esse


A Nasuno se aproveitou em outras cenas de seu status de usuária Premium, as garotas "aprenderam" a como atacar em grupo sem usar tática alguma e o NPC anterior ressurgiu para salva-las de um dragão... E em seguida mata-las, porém como já exagerei na quantidade de imagens fiquemos por aqui.

***

Acampamento! Entre brincadeiras e novas descobertas, a pequena Chi teve sua primeira grande aventura fora de casa em "Chi's Sweet Home (2016)". Não tenho nada de relevante a falar do episódio 7, somente quis aproveitar o espaço no post para compartilhar algumas imagens do belo e colorido cenário dele.




***

Na minha opinião o episódio 7 de "Nanbaka" foi por ora o mais fraco do anime até o momento, visto que ele foi praticamente todo focado no drama - algo que pra mim não cai bem no estilo dessa obra, ainda que a execução não tenha sido mal feita. Contando um evento passado no qual descobrimos que aquele detento ninja do episódio 3 é na realidade um ator, ficou para a próxima semana a continuação do ocorrido no episódio 6, que terminou com a transformação de Juugo.




***

Quantas Papikas! Depois de 7 episódios "Flip Flappers" já até explicou bastante coisa em relação a alguns dos conceitos apresentados, enquanto outros permanecem sendo especulados de acordo com o que foi mostrado até esse ponto. Para um anime em sua maior parte episódico que tem outros 6 episódios pela frente, ele deverá ser capaz de reunir as principais pontas soltas, porém imagino se suas explicações serão tão ou mais atraentes do que as teorias que os fãs têm levantado - não é incomum ver animações originais desse tipo se encerrarem de maneira menos criativa e impactante do que o imaginado por aqueles que lhe acompanham.

De todo modo, "Flip Flappers" segue firme como um anime divertido de se ver seja por conta de seus elementos de fantasia, ou então de seu trabalho artístico e simbolismos - tem também o grupo que curte shippar Cocona e Papika, sempre aguardando por novos momentos de intimidade entre elas, mas isso em particular já não seria de meu interesse.



Se você é que nem eu e fica um tanto perdido com o que vê a cada episódio, recomendo dar uma olhada nos tópicos de discussão em sites como Reddit ou Anime News Network, onde o pessoal conversa mais a fundo sobre o que ocorre no anime - também há os comentários, já indicados noutro post, que Panino Manino tem feito no fórum Minnasuki

***

"Keijo!!!!!!!!" teve outro episódio "calmo" nesta semana em comparação com os níveis de nonsense que ele pode alcançar, ainda que tenhamos visto uma garota sendo obrigada a arrancar nabos em perfeitas condições com sua bunda a fim de ter maior controle sobre ela - isso porque Nozomi ganhou músculos e por consequência, peso em seus glúteos durante o período em que usou aquele apertado traje especial, o que lhe resultou em movimentos mais lentos.

Haters gonna hate, mas acho um tanto elogiável em como "Keijo!!!!!!!!" empurra argumentos desse tipo para haver um mínimo de desenvolvimento em sua personagem e na trama como um todo. E semana que vem, enfim, deveremos ter novos confrontos entre bundas (...).


Isso que é profissional, mesmo porque...

... esses galhos parecem ser bem perigosos, né

Cena de quando Nozomi finalmente percebe o truque por trás de tal desafio, após inúmeros nabos sacrificados


***

O episódio 7 de "Udon no Kuni no Kiniro Kemari" voltou ao seu nível de fofura de episódios passados e prosseguiu com o turismo nada velado da prefeitura de Kagawa - a principal atração foi o belo Ritsurin Garden, um jardim criado em 1625 na cidade de Takamatsu. Clique aqui para vê-lo no Google Maps.

Fora isso, além da curiosa "transformação" do monge Fujiyama ao dar uma de DJ (o fato de ele ter Fukuyama Jun como dublador me faz imaginar que sua participação será mesmo maior nas próximas semanas) e das habituais cenas bonitinhas de Poco, também cabe destacar tanto as pequenas lições que Souta aprendeu com sua paixonite juvenil a fim de lidar melhor com o garoto, quanto o comportamento sem birras da Nozomi nesse novo encontro - ela praticamente agiu como se fosse uma irmãzinha mais velha, e pessoalmente achei isso uma graça. 

Em se tratando de eventos relevantes o episódio em si não trouxe quase nada, mas mesmo assim ele foi agradável e relaxantes de se ver.


Claro que eu não deixaria de mostrar essa cena - ela era a que eu mais queria achar uma gif a respeito



Adoráveis pestinhas


***

O orçamento do anime estourou, o projeto está tendo um retorno muito abaixo do esperado? Okay, então vamos aproveitar a chance e viajar pra Okinawa! O episódio 6 de "Gi(a)rlish Number" mostrou novos meios de como não gerenciar a produção de um anime, porém não é como se certo produtor pilantra desse a mínima para isso...

Praia, menos fanservice do que eu imaginava (o que achei bom), garotas se divertindo, ficando bêbadas - pois é, os traços até nos fazem esquecer um pouco que são adultas; a Koto por exemplo já tem 26 anos! - e ofendendo os pobres autores de light novels, audições para novos trabalhos, festa decente dedicada ao término de um anime de sucesso, festa caída para o fim da primeira temporada de um anime horrível... E Chitose, bem, continua fugindo da realidade, simples assim. Ela perceber sua situação precária (não consegue novos papéis, enquanto as demais colegas tem trabalhos em andamento e se saem bem nas audições) pode ser um avanço, contudo resumir isso como "falta de sorte" ou politicagem interna é outra coisa. Tudo bem que neste episódio não aconteceu nada de tão importante que fosse mudar sua conduta ou modo de pensar, mas continuar vendo cenas assim dela irrita mesmo.

Por outro lado, é interessante como a loirinha Momoka se mostrou tão incomodada ao ser convidada a participar de um anime mahou shoujo (menção a famosa franquia "Pretty Cure") por influência de sua mãe, que foi uma dubladora muito popular. Talvez seja preferível esperar dela algum desenvolvimento de caráter.

E pra encerrar, o produtor caiu fora do projeto depois de gerencia-lo tão mal, deixando nas mãos de seu assistente a bomba da segunda temporada de um anime falido. Que filho da mãe!





Talvez soe menos ofensivo se for considerado que o criador original do anime é um autor popular de light novels?

 "Starting My Exciting Wage-Slave Life From Negative in Another World" me lemboru na hora de "Re:Zero"...

O pior cego é aquele que não quer ver?


***

Se levasse ouro mesmo assim eu teria achado exagero: Após a participação modesta do chinês Guanghong Ji, nova atuação orgasmática (literalmente!) do suíço Christophe, a apresentação perfeita do tailandês Phichit - que no fim conquistaria o primeiro lugar -, a fraca aparição do americano Leo De La Iglesia (desse não vimos quase nada, mas sabemos que ficou em último) e a segunda parte da encenação quase que teatral e tragicômica do russo Georgi Popovich, Yuri entrou no ringue de patinação... Bastante nervoso e pilhado, mas teria sido pior se não houvesse ocorrido momentos antes uma conversa tão aberta entre ele e Victor neste sétimo episódio de "Yuri!!! on Ice". O diálogo dos dois no estacionamento foi pra mim uma das melhores cenas dessa semana.





10/10 das garotas devem ter aprovado o visual andrógino de um Victor mais novo

Pô, meu, para com isso...

Doido.

Já essa cena deve ter sido a mais compartilhada da semana, sem dúvida


***

E encerrando, o episódio 7 de "Hibike! Euhponium 2" enfim deu forma ao drama de Asuka - que é dos mais típicos em obras desse tipo, mas isso não impediu de ele ter se apresentado com grande força e boa execução. Achei também admirável a postura do professor Taki em relação a isso, não cedendo a pressão da mãe da garota.



E depois de tanta incerteza e insegurança do grupo quanto a possível saída definitiva de Asuka, coube a Haruka roubar a cena no concerto final ao fazer um solo com seu saxofone barítono:



Que venha com mais alguns episódios nesse ritmo e eu perdoarei totalmente aqueles quatro primeiros que critiquei tanto...


*****

Segue o ranking, atualizado hoje dia 21/11 (os números em parênteses mostram o quanto cada um subiu ou desceu de posição):

1º Natsume Yuunjichou Go - 8 (-)
2º Udon no Kuni no Kiniro Kemari - 8 (-)
3º Yuri!!! on Ice - 8 (-)
4º Fune wo Amu - 7 (/\ 1)
5º Gi(a)rlish Number - 7 (\/ 1)
6º WWW.Working!! - 7 (-)
7º 3-gatsu no Lion - 7 (-)
8º Stella no Mahou - 7 (-)
9º Hibike! Euphonium 2 - 7 (-)
10º Nobunaga no Shinobi - 7 (/\ 1)
11º Flip Flappers - 7 (/\ 3)
12º Ajin 2nd Season - 7 (\/ 2)
13º Nanbaka - 7 (\/ 1)
14º All Out!! - 7 (\/ 1)
15º Shuumatsu no Izetta - 7 (-)
16º To Be Hero - 6 (-)
17º Long Riders! - 6 (-)
18º Chi's Sweet Home (2016) - (/\ 1)
19º Show By Rock!! # - 6 (\/ 1)
20º Teekyuu 8 - 6 (\/ 1)
21º Bernard-jou Iwaku. - 6 (/\ 1)
22º Sengoku Choujuu Giga - 6 (\/ 1)
23º Keijo!!!!!!!! - 5 (-)
24º Pokemon Sun & Moon - 5 (NOVO)
25º Okusama ga Seitokaichou!+! - 5 (\/ 1)
26º Kiitarou Shounen no Youkai Enikki - 5 (/\ 1)
27º Nyanbo! - 5 (\/ 2)
28º Girlfriend (Note) - 5  (\/ 2) (Finalizado)
29º Kaijuu Girls - 5 (\/ 1)
30º Mahou Shoujo Nante Mou li Desukara. 2nd Season - 5 (\/ 1)
31º Tiger Mask W - 4 (\/ 1)
32º 3-Nen D-Gumi Glass no Kamen - 3 (\/ 1)
33º Getsuyoubi no Tawawa - 3 (\/ 1)
34º Gakuen Handsome - 3 (\/ 1)
35º Idol Memories - 2 (\/ 1)
36º Cheating Craft - 2 (\/ 1)
37º Soul Buster - 1 (-)
38º Nazotokine - 1 (\/ 2)
39º Anitore! XX - 1 (\/ 1)
40º Ao Oni The Animation - 1 (\/ 1)
41º Bishoujo Yuugi Unit Crane Game Girls Galaxy - 1 (\/ 1)

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Meus perfis:

Kyoudai Podcast #40: Yaoi e Yuri - conceituando e projetando o futuro

A resposta é 42: Obras para mulheres adultas ou para pessoas de bom gosto?

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Olá! Essa é mais uma edição da coluna mais curiosa do Animecote. O texto de hoje é mais uma republicação revisada e atualizada de um texto feito para o blog Anime Portfolio e dessa vez o tema é Mangás e Animes Josei

Ainda tenho muito a aprender sobre estas obras e conheço um número diminuto de animes e mangás que se enquadram neste perfil, mas posso afirmar que alguns dos meus animes e mangás favoritos são Josei e hoje tentarei expor o porquê dessas obras, que são destinadas a um público alvo ao qual não pertenço, encantarem tanto a mim. Enfim, é hora de falar de Josei!


Josei é um termo que ao pé da letra pode ser traduzido como mulher(es) madura(s) ou senhora(s). No sentido aqui tratado, o termo é usado para ilustrar o público alvo ao qual certas obras em mangá e, por consequência, em anime são destinadas (Demografia). Segundo o texto "The World of Japanese Ladies' Comics: from Romantic Fantasy to Lustful Perversion" de Ito Kinko, obras Josei são direcionadas a mulheres que possuem entre 15 e 44 anos de idade.

As primeiras revistas Josei surgiram em meados dos anos 80 a partir dos Shoujos como um amadurecimento dessas obras destinadas a jovens garotas, pois muitas destas leitoras de Shoujo ao crescerem perdiam interesse pelos romances um tanto infantis e muitas vezes fantasiosos que eram apresentados nessas obras, além de outros aspectos imaturos que os personagens destes mangás possuem. 

Com o amadurecimento das jovens, agora jovens adultas, outros assuntos passavam a ter tanta importância quanto o romance, além de que, as próprias relações amorosas são vistas por elas de forma mais madura. Para que esse público feminino mais maduro não deixasse de ler mangás, as editoras passaram a investir em artistas que possuíam um estilo mais realista e escreviam roteiros menos ingênuos. Essas novas obras se tornaram mais próximas ao Seinen (mangás destinados a adultos), porém diretamente destinadas ao público feminino, e principalmente por isto a maioria dos atuais criadores de Josei são mulheres que produziam Shoujo ou Seinen. 

Tais mangás começaram a se tornar mais famosos no século 21, em parte pelo interesse das editoras que mulheres adultas lessem mais mangás, já que o público de leitoras diminuíra bastante no fim do século 20. Uma boa parte do sucesso recente dessas obras está ligado também ao crescimento de adaptações para Doramas (séries similares a novelas, porém mais curtas) Japoneses e Coreanos, pois como os mangás Josei são quadrinhos mais realistas e ao mesmo tempo apresentam romances elaborados que prendem facilmente a atenção das mulheres (público alvo principal destas séries) é mais fácil de adaptá-las que livros e menos trabalhoso que criar roteiros originais. Além disso, como acontece com frequência com séries Seinen, mais e mais mangás Josei passaram a ser adaptados para o cinema. 

Com o sucesso que os mangás Josei começaram a alcançar unido ao aumento de blocos televisivos destinados a animes mais maduros, como é o caso do bloco noitaminA da Fuji TV, estas obras passaram a ter mais adaptações para anime (quase não há animes jousei antes do século 21). E então começou minha história com séries Josei...

No fim de 2005 conheci uma série chamada Honey & Clover, exibida no noitaminA, que falava sobre um grupo de amigos universitários vivendo os dilemas da vida. A história apresentava romances mais maduros, o problema de conseguir emprego, dilemas familiares, triângulos e até quadrados amorosos. Tudo de forma divertida, emocionante e com personagens interessantes e críveis. 

Após conhecer essa série eu passei a ver animes e mangás destinados ao público feminino de outra maneira. Até hoje Honey & Clover é meu anime e meu mangá Josei favorito. Se por um lado eu considero Genshiken a obra animada que mais marcou minha vida, por outro Honey & Clover me fez perceber de vez que existiam obras boas em anime e mangá que independente do público alvo, devem ser conhecidas. Não só passei a conhecer aquele novo grupo de histórias que eram os Josei, mas passei a ver todas as demais obras japonesas que conheci posteriormente com outros olhos, independente de serem Shoujo, Shounen, Kodomo, Seinen, Josei ou Gekigá. Hoje faço o possível para não formular pré-conceitos sobre qualquer animação ou quadrinho. 


Tal como o Seinen, são poucas as obras Josei que foram licenciadas e lançadas no ocidente, sendo essas ainda pouco conhecidas pelo grande público de anime e mangá "por essas bandas". Além disso, mesmo que a quantidade de obras Josei tenha aumentado consideravelmente desde o início deste século, ainda existem muito menos Josei do que Shounen, Shoujo e até mesmo Seinen. Somado a isso, o próprio Josei ainda não conseguiu ganhar a visibilidade necessária para se dissociar do Shoujo, por este motivo, ainda é comum que estas obras concorram junto a Shoujos nos principais concursos de anime e mangá. 

Mas afinal, qual o interesse disto para nós? Bem, tal como os concursos japoneses, muitos, principalmente homens, ainda pensam que Josei são destinados a garotas adolescentes e por este motivo nem se quer se dão ao trabalho de conhecê-los, o que particularmente acho lamentável porque tanto os homens quanto as mulheres que assim pensam estão perdendo a oportunidade de conhecer obras de arte magníficas.

Nesse ponto do texto vale a pena citar mais alguns animes/mangás Josei que adoro para tentar exemplificam as muitas possibilidades que as obras dessa demografia trazem. 

Primeiramente eu decidi falar de Nodame Cantabile (outro anime exibido no noitaminA), uma série de romance e música clássica regada a muita comédia e algumas reviravoltas. Curiosamente fiz alguns amigos gostarem de anime por causa desta série e acredito que vale a pena conferir não só o anime, ou mangá, ou o dorama, mas sim todos os três, pois cada um tem seu charme particular. Outras curiosidades (inúteis)  são que hoje eu sei o que é um mangusto, o que significa Forte Piano e que "Brilha brilha estrelinha" (Kira kira Boshi) é uma música de Mozart devido a Nodame Cantabile.

Outra série que escolhi para exemplificar um pouco do que pode ser conhecido em obras Josei é Kuragehime. As protagonistas de Kuragehime são otakus que tentam viver em sociedade e a história tenta abordar o cotidiano e a forma como cada personagem se adapta a sociedade japonesa, com um destaque maior para a protagonista que é viciada em águas vivas e para o único protagonista masculino que é um garoto (um jovem adulto para ser mais preciso) que pratica o cross-dressing. A história pode parecer absurda, mas tenta, e com êxito, se manter com o pé no chão o tempo todo. Além disso, um adendo interessante que o anime introduz é a abertura que faz referência a diversos filmes famosos. Kuragehime é uma série que junta fantasia e realidade, drama e comédia, romance e cultura pop, além de não ser nada previsível.

Por último, decidi terminar meus exemplos com Shouwa Genroku Rakugo Shinjuu. Essa série fala sobre personagens que praticam e vivem de apresentações de Rakugo, um tipo de arte japonesa pouco divulgada tanto dentro quanto fora do Japão nos dias atuais. O Rakugo é  algo como uma contação de histórias cujos personagens são todos interpretados pela pessoa que a está contando, o que torna as apresentações um tanto semelhantes a peças de teatro. Um dos grandes destaques do anime está em apresentar uma história madura que utiliza essa arte clássica como pano de fundo, ao mesmo tempo que a maior parte da história do anime poderia muito bem ser uma peça de Rakugo. Não apenas a retratação de uma arte tão pouco conhecida como Rakugo é interessante, mas impressiona também a forma verossímil como a trama trata das relações de amizade, rivalidade, romance e tragédia em que os personagens se encontram. Além disso. a trama chama atenção para todo um período da sociedade japonesa que é muito pouco abordado na mídia animada e nos quadrinhos.


Embora pareça (um pouco), a intenção deste texto não é indicar quais obras Josei que você tem de ver, mas ilustrar como animes e mangás Josei podem ser interessantes, independente de você ser uma mulher ou um homem, aliás muitas vezes, independente também de qual sua idade. Aqui cabe meus parabéns as autoras de obras Josei, que não só me fizeram rever meu jeito de pensar sobre anime ou mangá, mas principalmente por criaram essas obras incríveis que vem quebrando paradigmas. 

Uma coisa muito interessante que percebo nos mangás Josei e Seinen é que diferente das obras Kodomo, Shoujo e Shounen, elas não tem um mangá base que define o que deve ser apresentado em cada estilo, não existe um Dragon Ball, que é a base para a maioria dos Shounen de batalha do fim do século 20 e começo do século 21 para os Seinen de ação, nem uma série de Sakuras Card Captor, Peach Girls e Kimi ni Todoke's para os Josei. Cada obra parece única e diferente de praticamente todas as outras e isso meus amigos é a prova mais visível da diversidade que se pode conseguir em animes e mangás. Não me endentam mal, não acho que todo Shounen, Shoujo e Kodomo sejam iguais (muito longe disso), mas ainda é muito mais fácil ver uma variedade de conceitos em obras Seinen e Josei.

Por fim cabe a mim então apenas formular as perguntas devidas, ou melhor, a pergunta, que é:

Tal como Honey & Clover e Genshiken me fizeram perceber a imensidão de obras interessantes e diferentes que encontro e que encontrarei em animes e mangás, existe alguma obra em especial que lhe fez perceber como a animação e os quadrinhos japoneses sempre poderão lhe surpreender, independente de quantos anos passe?

Fico por aqui, ainda na busca da pergunta fundamental, e aguardo vocês no próximo post!

Mangacotecast #12: Mangás da temporada de outono de 2016

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Olá! Está no ar a décima segunda edição do Mangacotecast, o podcast de mangá do Animecote e do Yopinando que também conta com a participação de pessoas de outros blogs/sites eventualmente. Nessa edição Eu (Evilasio Junior), Tadashi Katsuren e Erick Dias, nos unimos novamente e falamos de nossa experiência inicial com 6 mangás que possuem adaptações de animes na atual temporada de outono.



Duração: 02:44:13

Podcast:Download Alta Qualidade (112,8 mb) | Download Média Qualidade (75,2 mb)
Download alternativo: Clique aqui (Mediafire)

Discord do Yopinando:https://discord.gg/0tyRsdq00JnkXs6O
Feed de Podcasts do Yopinando:http://feeds.rapidfeeds.com/45097/|Clique aqui para ver os podcasts do Yopinando no Itunes.

Blocos:

  • 00:00:00 – Introdução
  • 00:05:02 – Mangás da Temporada de Outono 2016
  • 01:40:08 – Adaptações de Mangás da Temporada de Outono 2016
  • 02:28:23 – Considerações finais


Blogs/Sites/Comunidades Participantes:



Mangás Comentados Nessa Edição:



Músicas das Transições:

  • Transição para Bloco 1 – "Seishoujo Ryouiki" by Ali Project
  • Transição para Bloco 2 – "Fighter" by Bump of Chicken
  • Transição para Considerações finais – "Saihate no Parade" by Merry


MyAnimeList dos Participantes:



BGM’s:

  • Álbum "Power of Life" by Bradio
  • "Anime Musics Mix - Special Opening WINTER 2016"
  • "Zenryoku Shounen" by Sukima Switch
  • "Flower" by Lenny code fiction
  • "Muchuuryoku Fever" by Yuuichi Nakamura, Kouki Uchyama e Kensho Ono
  • "Eyecatch! Too much!" by Haruka Tomatsu, Yoko Hikasa e Sora Amamiya
  • "Rin! Rin! Hi! Hi!" by hugs The Super Ball
  • "Gospel Of The Throttle REMIX ver." by Minutes Til Midnight
  • "Vermillion" by Maon Kurosaki
  • "Dokidoki no Kaze" by Rie Murakawa
  • "Prince×Prince" by Yuuki Ono, Keisuke Koumoto, Yoshitsugu Matsuoka e Nobunaga Shimazaki
  • "Answer" by BUMP OF CHICKEN
  • "You Only Live Once" by YURI!!! on ICE feat. w.hatano
  • "I & I" by Leola
  • "Mashi Mashi" by NICO Touches the Walls
  • "FLIP FLAP FLIP FLAP" by TO-MAS feat.Chima


Extras:


AnimecoteCast #108: Temporada de Outono 2016 - Parte 1

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AnimescoteCast com os animes da temporada de outono 2016. Essa é a parte 1 com 21 animes e quase 3 horas de duração. Os participantes dessa edição são: Bebop, Erick, Evilásio, Anachan, Carlírio, Luk e Tadashi.




Duração: [2:58:52]
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Download alternativo: Clique aqui (Mediafire)


Links dos participantes:

Chunan
Netoin! 
Netoin! Mais!

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Maçã do amor = Nota máxima por unanimidade.






A nota em maçãs é a média geral. Para saber a nota individual dos participantes, aperte o play e ouça o podcast!

 Haikyuu!!: Karasuno Koukou VS Shiratorizawa Gakuen Koukou





Occultic;Nine






To Be Hero




Gakuen Handsome





Natsume Yuujinchou Go





Keijo!!!!!!!!




Gi(a)rlish Number




Drifters





ClassicaLoid




Lostorage Incited WIXOSS




Yuri!!! on ICE




Flip Flappers




3-gatsu no Lion




WWW.Working!!







Bungou Stray Dogs 2nd Season





Mahou Shoujo Ikusei Keikaku





Fune wo Amu
 






  Shuumatsu no Izetta




 Tiger Mask W
 




 Udon no Kuni no Kiniro Kemari






Nobunaga no Shinobi








Comentários semanais: All Out!! #08

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Por Tadashi Katsuren (Gabriel Katsu)


Olá a todos! Estamos aqui para o oitavo episódio de "All Out!!". Com algumas boas surpresas e novos desafios, vamos logo analisar o que estes vinte e quatro minutos de episódio puderam nos entregar para a história de modo geral!


O episódio se inicia com Shingo indo finalmente conversar com o professor conselheiro do time, um senhor quase nunca presente em nenhum dos jogos ou treinos. Ao mesmo tempo em que pede permissão para cuidar dos treinos de rúgbi apropriadamente, ele também dá um pequeno sermão pela falta de responsabilidade do conselheiro com o time, dizendo que este não cuidava de trilhar o caminho e nem mesmo as metas do clube. O professor lhe responde com ignorância, e em seguida recebe dois pedidos de Shingo: O de deixar o treinador cuidar dos treinos e o de ir assistir a um jogo que eles vão realizar.

Shingo consegue marcar um jogo treino contra a escola Toudo-Sai Sagami, que ficou em segundo no campeonato municipal no último ano. Os ânimos do time aumentam e o avanço da história se dá logo com a chegada do técnico Kita junto do resto do time de Sagami. O jogo se inicia rapidamente, para, aos poucos, encararmos o estilo de jogar que Sagami aplica - o que não é nada bonito de se ver, embora não seja ilegal em quase nenhum de seus pontos.

Sagami joga um estilo de jogo que mexe com a moral dos jogadores do time adversário, usando de provocações e jogadas ilegais que são disfarçadas em ações de impulso ou que não chegam aos olhos do juiz, tudo isso enquanto eles tentam desestabilizar o rival de todas as formas possíveis ao tempo que seu jogo continua estável. Esta estratégia do time se atenua ainda mais quando percebe-se que dois dos jogadores do time Sagami já conheciam Iwashimizu e Ooharano, bem como o passado de ambos os times. As provocações contra estes jogadores são mais pesadas, lembrando-os de pequenos traumas e erros que fizeram antes de entrar no ensino médio. A mente de ambos fica perturbada a ponto deles começarem a realizar erros que normalmente não fariam em plena consciência.


O ápice da discussão chega ao fim do episódio, quando Ooharano erra um chute simples de avanço, jogando a bola para fora do campo, e em seguida grita com o resto do time os culpando pela sua falta de concentração - Shingo logo substitui a posição do calouro, este saindo irritado e revoltado de campo. Neste mesmo momento o professor conselheiro aparece no local, com um sorriso no rosto, dizendo como que ele não precisava se prestar a dar importância a um simples jogo qualquer. 



- E assim, o episódio se encerra! E que episódio! Vamos lá: É muito legal vermos outro time de rúgbi aparecendo subitamente na história - eu ainda acho as aparições de novos personagens em "All Out!!" bem mal trabalhada e súbita demais, porém esta foi justificável. O time de Sagami aparece como um reflexo completamente inverso do jogo anterior de Jinko, contra o time de Keijo que aposta puramente na habilidade e na força de seus jogadores. E essa polaridade dentre os times é importante para esboçar como o cenário competitivo do rúgbi estudantil tem estratégias diferentes de jogos, o que é algo bem comum dentre os animes de esporte. Foi até uma surpresa para mim quando eles começaram a usar destes pequenos truques e provocações para mexer com a moral do adversário, porque muitas vezes um técnico reflete muito do que seu time joga, e a imagem inicial de Kita é bem diferente da de um jogador com uma língua afiada.


Eu me sinto levemente perdido no enfoque da linha narrativa de "All Out!!", continuo dizendo isso. O início do episódio destacou Shingo e o professor, e no pedido do técnico ao conselheiro. Logo depois, vemos muita atenção direcionada à empolgação de Sekizan com aquela nova partida; percebemos isso desde o momento em que ele sabe do confronto marcado até quando vai se apresentar ao time adversário. Então, no início do jogo, vemos uma atenção total no time de Sagami, através de suas provocações que afetam diretamente Iwashimizu e Ooharano- aqui, eu confesso já estar ficando saturado dessa mesma história do alto loiro, já está chato repetir exatamente o mesmo momentum para conseguir causar um efeito nele, ainda mais considerando que o rapaz já passou por cima desse trauma anteriormente ao encarar o próprio Miyuki em jogo. Sobre Ooharano, nós vemos aí a brecha para um enfoque no seu personagem futuramente, até lá vale a pena dizer que foi legal ver outro lado daquele jogador geralmente tão calmo. Por fim, nos segundos finais, voltamos a atenção ao conselheiro. Note-se que Sekizan que mostrou-se tão empolgado não ganhou nem mesmo alguns segundos de destaque durante o jogo até agora, e Gion sequer recebeu qualquer atenção durante o episódio inteiro.

Não estou dizendo que o episódio foi ruim, loooonge disso: Somente o fato de eu estar muito irritado com o time de Sagami já prova que a criação dos personagens foi um sucesso, uma vez que eles estão cumprindo com o papel de provocadores deles com extrema eficácia. A única coisa que gostaria de dizer é como às vezes parece que a linha de enredo que o autor quer seguir é meio dispersa demais, num ponto em que eu paro e penso: Pra onde esse cara quer seguir agora? E aí subitamente ele me joga na cara um caminho de enredo que foca num dos personagens - e no instante seguinte ele desaparece.


As animações do jogo não estão sendo nada de mais. Sinto falta de algumas cenas mais abertas, que exibam vários frames dentro de uma mesma jogada ao invés de pequenas cutscenes que pegam diferentes ângulos de uma sequência narrativa. Mas não que isso seja um problema, é apenas um ponto em que o anime não anda se destacando para mim.


Um grande abraço, e até a próxima!





   



Uma rápida passagem pela temporada de outono 2016: Edição #08

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A temporada chega em sua reta final! Após 8 edições nota-se um padrão quanto aos animes que tenho escolhido comentar: Um punhado deles são figurinhas carimbadas e aparecem toda semana; outros surgem semana sim, semana não; uns terceiros são mais ausentes do que presentes; e, por fim, há aqueles que deveriam agradecer por terem conseguido espaço no post ao menos uma ou duas vezes. Não é exatamente predileção, mas é que de 40 animes que estou vendo não há muitos, a essa altura, que tem me causado interesse para falar a respeito... 



*****

Mais dois episódios de "Pokemon Sun & Moon" foram exibidos no mesmo dia, e logo no início surgiu a incansável e atrapalhada equipe Rocket, que - oh, coincidência! - foi mandada pelo seu chefe a viajarem até Alola com a missão de capturar pokemon raros - e não tarda muito para que esbarrem no meio da floresta com Ash, sua recém adquirida pokédex possuída por um Rotom e seus novos amigos.

Antes disso o trio ainda se encontrou e teve problemas com um Mimikkyu, pokemon do tipo fantasma um tanto bizarro e de forma desconhecida que se disfarça de Pikachu. Bastante fortinho, Ash tentou em vão captura-lo antes de ser interrompido pelos pseudo vilões, que acabaram sendo protegidos por Mimikkyu dos ataques do Pikachu, pokemon do qual ele carrega certo rancor por conta de sempre o confudirem com ele. O episódio 3 terminou com a aparição do fofo, mas perigoso Kiteruguma, que captura a equipe Rocket e os leva embora dali.

(essas postagens semanais não deveriam conter resumos tão grandes e tantas imagens assim dos episódios porque não é esta a ideia, mas sei lá, pra Pokemon estou abrindo uma exceção ao menos em seus episódios iniciais)


Jesse e James (ou Musashi e Kojirou) também passaram por um "rejuvenescida" no character design. Muitos reclamaram, mas pra mim o único ponto negativo foi a inconsistência da animação na expressão deles (se bem que isso é um problema geral do anime, pra ser exato)

 Momento em que Rotom entrana pokedex pra se tornar um chatinho sabichão que sempre aproveitará a chance de interromper a explicação de alguém para ele mesmo exibir seu vasto conhecimento (já fez isso umas 3 vezes!)

 E mala por mala, Rotom e o primo do professor Carvalho fizeram amizade rapidinho, como se não fosse o suficiente ter só um personagem soltando trocadilhos sem graça envolvendo nomes de pokemon

Confesso que adorei o comportamento estranho desse Pokemon

Meowth (outro não consigo cita-lo com o nome original, Nyarth!) sendo ludibriado numa ilusão criada por Mimikkyu. E pois é, parece que os responsáveis pelo anime têm total ciência das preferências do publico de Pokemon que curte um furry... 



Já no episódio 4 tanto a equipe Rocket, quanto Ash capturaram novos pokemon - no caso de Jesse e James eles conseguiram...


Pegar o Mimikkyu usando uma pokébola especial do James! Imagino como sera as futuras interações deles com um pokemon desse tipo...


Ash, por outro lado, "capturou" um fofo e desengonçado Mokuroh, que é do tipo grama - usei as aspas porque foi novamente aquilo de um pokemon se juntar ao protagonista por conta própria, após ele ajuda-lo a salvar da equipe Rocket um grupo de pokemon pássaros que cuidou e tratou dele como se fosse da mesma espécie. Ah, os malvadões honrados ressurgiram querendo de início resgatar a comida que os pássaros roubaram do Kiteruguma - que havia os tratado muito bem em sua casa dentro de uma árvore -, porém é claro que aproveitaram a chance para tentar pegar alguns pokemon. No fim, a única coisa que conseguiram foi serem mais uma vez levados embora pelo Kiteruguma.


 Um estranho no ninho...

Vai se acostumando, ele faz isso direto...

Curiosamente, eu fui menos impaciente com esses episódios do que com os 2 primeiros - creio que acabei me deixando levar por toda a alegria boba dele. Dá pra passar o tempo, e sua simplicidade é muito mais gratificante do que certos animes de maior "maturidade" cujas histórias ficam dando vários tropeços aqui e ali... 

***

No episódio 8 de "Kiitarou Shounen no Youkai Enikki" a bonitinha Suzu começou a história procurando pelo "shomakyo", um espelho capaz de refletir a imagem de youkais - ela queria ver seu próprio rosto do qual há anos não dava uma olhada, e, após Kiitarou invadir sua antiga casa em busca desse item, ele retorna com o suposto espelho em mãos.

Infelizmente, o que o garoto trouxe era na verdade o "Ungaikyo", um youkai capaz de viajar entre espelhos (outras versões de sua lenda dizem que seria um espelho normal que se tornou youkai depois de muitos anos) que gosta de pregar peças refletindo versões feias dos rostos daqueles que os usam. A pobre Suzu ficou obviamente tramautizada com o que viu, entretanto Kiitaoru consertou a situação ao pedir para um de seus conhecidos youkais que pintasse um retrato dela, algo que a deixou bastante feliz:




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No oitavo episódio de "Nobunaga no Shinobi" tivemos o exército de Oda Nobunaga voltando vitorioso pra casa, Chidori pedindo um afago na cabeça como recompensa pelo que fez, Sukezou se lamentando por perder a chance de beijar a garota que gosta e, por fim, a apresentação de Ota Gyuichi (1527-1610), escritor que seria responsável em registrar as batalhas e intrigas militares de Nobunaga e Toyotomi Hideyoshi.



Falando em Hideyoshi, num primeiro momento o tsunderismo de sua amiga Nene quase jogou no lixo a confissão que ela fez semanas atrás, porém o preview do próximo episódio deixou evidente que os dois acabarão se casando mesmo:




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As ações de Nishioka no episódio 7 de "Fune wo Amu" me deixaram mais convicto ainda de que esse é um dos personagens de melhor desenvolvimento da temporada - esta semana ele foi o destaque novamente, e apesar de admitir que eu até ansiava em ver o início da relação de Majime com Kaguya, no final do episódio já nem me importava mais com isso por conta dos eventos que foram mostrados em torno dele.

Entre dicas e conselhos dados a Majime para tranquiliza-lo quanto a sua futura transferência, e algumas sutis, contudo importantes resoluções que tomou a respeito da relação que ele mantém escondido com uma colega de trabalo, a melhor parte ficou para a discussão dele com um professor universitário, que não gostou nada das várias revisões feitas (por Majime) em cima do manuscrito que escreveu para o dicionário, chegando inclusive a anunciar que não quer continuar participando do projeto. Mesmo após Nishioka usar de muita lábia para diminuir sua raiva e defender o quanto pode o trabalho feito pelo colega, o professor sugere que só esquecerá tudo isso caso ele faça um dogeza, que é aquele antigo e hoje em desuso ato de se ajoelhar na frente de alguém para se desculpar por algo (quantas vezes não vemos personagens em animes de comédia fazerem essa pose sem cerimônia alguma?).


Em silêncio, Nishioka chega a esboçar que atenderá o pedido, mas ao refletir sobre como tudo que ele e sua equipe tem feito para trazer o dicionário à tona é maior do que um gesto tão humilhante, ele muda de tom e (okay, jogou sujo, mas foi o outro quem começou!) revela calmamente que tem conhecimento do caso do professor com uma amante mais jovem, deixando praticamente explícito que usará isso como trunfo caso não coopere.

Nishioka ganha a discussão, e logo depois o vemos conversando por telefone com Majime, cujo assunto acaba rondando a palavra "confiança" - palavra essa muito discutida e praticada durante o episódio inteiro, e que terminou aparecendo como destaque naquela cena que há antes do encerramento, onde vemos seu significado. Essa esmerada execução tão sóbria, mas ao mesmo tempo tão romanceada é um dos motivos que tem feito "Fune wo Amu" subir cada vez mais no meu conceito a cada semana.  




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(olha eu de novo exagerando no tamanho do texto, mas parei por aqui, prometo) 

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Como assim "WWW.Working!!" já reuniu seu primeiro "casal" após meros 9 episódios!? Nem parece adaptação de um mangá da Karino Takatsu, que faz seus personagens masculinos sofrerem um bocado antes de alcançarem esse status...

Foi com muitos mal entendidos, ameaças de morte e lágrimas (de desespero) que finalmente Adachi e Sayuri começaram a sair juntos - MAS, como estamos falando de uma obra da Karino, não é de se esperar cenas de muito (ou qualquer...) romantismo entre os dois, e sim uma série de briguinhas ingênuas e cômicas de casal daqui pra frente. Daria até dor de cabeça explicar como tudo isso aconteceu, mas é bom o Sr. Adachi aproveitar esta chance, pois antes dele tivemos Hasebes e Satous que passaram anos para chegar nesse mesmo ponto!

O que importa é que foi engraçado, bobinho, simpático e Sayuri é a melhor waifu do anime, pronto.

(ah, ignorei o draminha da Nagata sim, mas ela já está acostumada com isso...)



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Hum, podemos questionar (e muito!) a decisão dos pais em deixar o filho sair sozinho numa aventura um tanto perigosa enquanto o seguem, escondidos, para se assegurarem de que nada dê errado, mas fora isso o episódio de "Chi's Sweet Home (2016)" foi outro que esbanjou belos cenários e cenas bonitinhas, estas durante as interações entre Youjei e Chi. Para chegar numa linda catarata, a pequena dupla teve que "enfrentar" uma cobra, atravessar uma trilha alagada e subir muuuitas escadas:




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Já esclareço que eu mesmo não "fisguei" nada, descobri isso ao ler comentários pela interntet, mas o episódio 8 de "Flip Flappers" foi praticamente uma homenagem a "Choushinsei Flashman", tokusatsu dos anos 80 que aqui no Brasil recebeu o nome de "Comando Estelar Flashman" e foi exibido primeiro pela Rede Manchete entre 1989 e 1992, e posteriormente pelos canais Record e Gazeta no meio da década de 90 - atualmente ele é transmitido na Rede Brasil, aquele canal que há pouco tempo começou a exibir "Dragon Ball Z" e "Cavaleiros do Zodíaco".

Não sou grande fã de tokusatsus e tampouco tenho lá muito interesse por animes de mechas, logo esse episódio não me foi tão divertido quanto os outros; porém, seria mentira se eu dissesse que não deixei de acha-lo atraente devido a sua narrativa, loucuras e arte. Segue abaixo algumaas referências ao tokusatsu e outras screenshots:

(aliás, achei engraçado como muitos que viram o anime elogiaram e disseram que "Flip Flappers" estava se referindo a "Tengen Toppa Gurren Lagann" em várias desses cenas, pra vocês verem como "nada se cria, tudo se copia" e a experiência com certa obra muda de acordo com nossa bagagem de conhecimento)












***

Aahhh, depois de duas semanas mais "calmas" o episódio 8 de "Keijo!!!!!!!!" foi digno de suas biizarrices habituais. Entre novos e explosivos golpes - literalmente! -, conhecemos a outra escola que ensina este esporte no Japão - e pra variar houve o típico clichê de os rivais serem muito mais bem preparados e vencedores do que os protagonistas, cuja instituição nunca ganhou sequer uma edição do cronfronto anual realizado entre as duas há mais de dez anos. Será que a força do protagonismo e das bundas de Nozomi e companhia reverterão tal situação?

No início do episódio tivemos os últimos momentos do acampamento, onde Toyoguchi novamente sagoru-se vencedora graças aos seus glúteos super-mega-hiper macios...

E Nozomi enfrentou Usagi Tsukishita, garota que não gosta nada da intimidade que a protagonista mantém com a Kusakai. Revelo que voltei esta cena duas vezes para confirmar que estava vendo uma bunda girando em alta velocidade na cara da Nozomi.

O momento em que os movimentos de uma bunda tornam-se tão rápidos que você só enxerga borrões distorcidos da mesma (e esa deve ter doído!)

Isto que é agilidade, mas...

"Quadril Meteoro!"

Parece que as gurias da outra escola são de um nível totalmente diferente - esta nem precisou se mexer para soltar um canhão pela sua bunda!

Tempestade de areia com a bunda e gêmeas se tornando o mais novo alvo de adoração para Kusakai

Ah, esse preview, então, sei lá quantas vezes o revi para conseguir "absorver" o que via...


***

Pancadaria e sangue, muito sangue: A atmosfera ficou muito pesada no oitavo episídio de "Nanbaka". Após Juugo perder o controle e precisar ser contido pelos guardas com seus poderes e acessórios apelativos, Hajime foi outro que passou do limite ao quase matar o rapaz de tanto soca-lo. Um está internado gravemente ferido e será julgado, o outro foi suspenso por três dias, e no fim só tivemos algum alívio cômico nos minutos finais do episódio - que pra mim foram as únicas partes que realmente valeram a pena.

Há quem gostou dessa mudança de tom, e até entendo isso, mas pra mim não está funcionando - eu inclusive baixei a nota dele no meu ranking, visto que fazem algumas semanas que não tenho gostado muito do anime: 



***

Como toda boa criança (ainda que sua forma real seja a de um tanuki...) que vai à praia, o fofo Poco acabou se perdendo durante o episódio 8 de "Udon no Kuni no Kiniro Kemari", para total desespero e angústia de Souta, que aqui foi visto refletindo mais a fundo sobre as origens do garoto e o futuro aso seu lado. Tudo se resolveu sem muita dificuldade, Poco levou uma justa bronca que certamente doeu mais no Souta do que nele, o protagonista conheceu seu novo e excêntrico chefe (por que sair pra pescar usando uma máscara do Gaogao-chan, por quê?) e no final Hiroshi foi quem se machucou mais nisso tudo ao se apaixonar pela irmã do Souta ("Eu acho que você pegou meu coração!") e momentos mais tarde descobrir que ela é casada - acontece, né:


"Gaogao-chan, Gaogao-chan!"



***

Entre um produtor agindo como um babaca (o que tornou-se habitual, mas comentar com o pai de alguém sobre como sua filha traz "alívio" para os jovens, além de elogiar o tamanho de seu busto, já é de uma estupidez sem tamanho!) e uma protagonista que se auto deprecia sem pestanejar e mal se importa em respeitar os problemas dos outros, já que decide viajar até a terra natal da colega de trabalho apenas pra aproveitar as termas da família dela enquanto finge (muito mal) que se preocupa com o incidente ocorrido entre o produtor e o pai da garota, o episódio 7 de "Gi(a)lirsh Number" também reservou espaço para uma breve cena focada em Momoka e seu incômodo quanto ao fato de sempre a relacionarem com sua famosa mãe - contudo o destaque nesta semana ficou mesmo para Kazuha. Ao receber a visita inesperada da mãe, foi deixado claro que sua família não é lá muito favorável a carreira que ela decidiu seguir, algo que será mais explorado no próximo episódio. Mesmo que previsível (digo, seria de se esperar que uma personagem passasse por isso tendo em vista o ramo em que atua) eu gostei desse novo argumento e achei agradável a nova e sincera conversa entre Kazuha e Koto. Chitose? Já lavei as mãos pra essa, e bem feito que tenha perdido a viagem por ter dormido demais!



 Se você chegou até aqui, certamente não é

 É muito bom que tenha noção disso, mas que tal fazer algo além de reclamar?


Apesar de sua personalidade desagradável, ao menos na comunidade do MyAnimeList a Chitose tem mantido sua popularidade em alta, conforme podemos ver no número de usuários que a favoritaram:

Chitose - 141
Kazuha - 20
Momoka - 17
Koto - 17
Yae - 9
Kuzu - 7
Gojou - 5

Pois é, o canalha do produtor Kuzu também possui alguns fãs!

***

O episódio 8 de "Hibike! Euphonium 2" esclareceu de vez o conflito de Mamiko, irmã da protagonista Kumiko. Ele é outro dos mais rotineiros, mas não deixa de ser algo atual que ainda ocorre com muita frequência - e eu particularmente gostei do diálogo dela com os pais, que expôs de forma direta e concisa a dificuldade de comunicação de ambos os lados quanto a isso. Também considero compreensível a frustração de Kumiko com sua irmã, que lhe serviu de inspiração para que começasse a tocar um instrumento desde criança (tadinha, empurraram pra ela logo um que ninguém se interessava em tocar!)

Entretanto, cheguei a achar um tanto forçado em como a Mamiko jamais percebeu em todos esses anos a influência que possuía na irmã mais nova, sendo preciso um curto diálogo com Shuuichi (oh!, ele apareceu de novo!) para fazê-la notar isso. A propósito, quanto ao drama de Asuka, que aqui só teve espaço no começo do episódio, é de se indagar a maneira que os alunos da orquestra agem quando ela deixa de participar dos ensaios e reaparece ocasionalmente: Assim, todos ali só se veem no clube, não conversam ou se encontram nas salas de aula ou fora da escola? É muito estranho esse ponto, mas okay, já é um tanto tarde demais discuti-lo...



***

O pragmático Seung Gil Lee, da Coreia do Sul; o sei lá o quê (o cara mal teve falas e sequer mostraram sua performance!) tcheco Emil Nikola; o italiano com fortíssimo complexo de irmã Michele Crispino; e por fim Jacques Leroy do Canadá, que roubou a cena esta semana e parece possuir um ego imenso. Estes foram os patinadores que competiram com os dois Yuris, sendo que o japonês se saiu muito bem (teve quem reclamou de ele usar o mesmo programa, mas entendam que é normal um patinador repeti-la durante uma temporada inteira), e o russo, por outro lado, até obteve a 3ª posição - dentre 6 -, contudo poderia ter atingido resultado melhor caso não estivesse tão nervoso. Jacques ficou em 1º, e o protagonista Yuri em 2º.

Tirando a apresentação do canadense, confesso que as demais não foram tão interessantes pra mim - mas isso é unicamente por conta das músicas usadas, que é o que mais influencia uma vez que mal sabemos quem está ou não se saindo melhor nas coreografias. Foi um episódio morno, que terminou com um gancho maldito que espero que terminem da melhor forma possível (tinha que colocar um cachorro no meio, tinham!?)  


Inveja, inveja!


***

E terminando mais um post, eis "Shuumatsu no Izetta", que faz parte daquele grupo de animes que aparece numa semana e fica sem dar notícias por outras duas. Em seu nono episódio testemunhamos... O surgimento de uma nova bruxa! E um clone, pra variar! 

Desde o terceiro episódio eu já imaginava que "Isso não vai acabar com só uma bruxa na história...", porém esse pensamento era mais devido à minha experiência com outras tramas parecidas do que pelo que tinha sido mostrado até aquele ponto. De todo modo, com o passar das semanas tal ideia foi ganhando força e acho frustrante que isso tenha mesmo acontecido - e inclusive colocaram nela um arquétipo bem manjado para personagens desse tipo. A série ainda exibe uma ou outra cena que considero interessante, mas em um todo ela está tratando "como anime" (tradução: abusando de vícios dessa mídia em várias sequências) um argumento que poderia ser desenvolvido de uma maneira mais inteligente. No final pode fechar como um anime de entretenimento satisfatório - o que em muitos casos já basta, contudo este esboçou que poderia ir além -, mas a história não parece ter muita salvação...



*****

Segue o ranking, atualizado hoje dia 28/11 (os números em parênteses mostram o quanto cada um subiu ou desceu de posição):

1º Natsume Yuunjichou Go - 8 (-)
2º Udon no Kuni no Kiniro Kemari - 8 (-)
3º Yuri!!! on Ice - 8 (-)
4º Fune wo Amu - 8 (-)
5º Gi(a)rlish Number - 7 (-)
6º WWW.Working!! - 7 (-)
7º 3-gatsu no Lion - 7 (-)
8º Hibike! Euphonium 2 - (/\ 1)
9º Stella no Mahou - (\/ 1)
10º Nobunaga no Shinobi - 7 (-)
11º Flip Flappers - 7 (-)
12º Ajin 2nd Season - 7 (-)
13º All Out!! - (/\ 1)
14º Shuumatsu no Izetta - (/\ 1)
15º Nanbaka - (\/ 2)
16º To Be Hero - 6 (-)
17º Long Riders! - 6 (-)
18º Chi's Sweet Home (2016) - 6 (-)
19º Show By Rock!! # - 6 (-)
20º Teekyuu 8 - 6 (-)
21º Pokemon Sun & Moon - (/\ 3)
22º Bernard-jou Iwaku. - (\/ 1)
23º Keijo!!!!!!!! - 5 (-)
24º Sengoku Choujuu Giga - (\/ 2)
25º Kiitarou Shounen no Youkai Enikki - (/\ 1)
26º Nyanbo! - (/\ 1)
27º Girlfriend (Note) - (/\ 1) (Finalizado)
28º Kaijuu Girls - (/\ 1)
29º Mahou Shoujo Nante Mou li Desukara. 2nd Season - (/\ 1)
30º Okusama ga Seitokaichou!+! - (\/ 5)
31º Tiger Mask W - 4 (-)
32º 3-Nen D-Gumi Glass no Kamen - 3 (-)
33º Getsuyoubi no Tawawa - 3 (-)
34º Idol Memories - (/\ 1) 
35º Cheating Craft - (/\ 1) 
36º Soul Buster - (/\ 1) 
37º Anitore! XX - (/\ 2) 
38º Gakuen Handsome - (\/ 4)
39º Nazotokine - (\/ 1)
40º Ao Oni The Animation - 1 (-)
41º Bishoujo Yuugi Unit Crane Game Girls Galaxy - 1 (-)


*****

Meus perfis:


Especial: Termos Narrativos

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Por Tadashi Katsuren (Gabriel Katsu)



Uma das coisas mais legais de escrever para um blog que é voltado a uma de suas mídias favoritas, é começar a notar que muita coisa que você já aprendeu é bastante útil quando se começa a abordar assuntos que os tangem. Embora minha formação acadêmica seja voltada para o Direito, eu acabei passando boa parte da minha vida estudando sobre escrita criativa e teoria literária - com direito a acabar passando por algumas oficinas e cursos voltados nessas áreas, tudo na expectativa de alcançar meu sonho ainda concreto de tornar-me um escritor de livros juvenis e infanto-juvenis. O fato é que animes e mangás ainda seguem conceitos narrativos básicos que podem ser analisados independente da forma como são expressos, considerando obviamente que cada tipo de mídia carrega consigo suas devidas características que não podem ser julgadas sem a devida ponderação. 


Desta forma, achei que talvez seria legal fazer um texto abordando alguns conceitos e termos narrativos usados de maneira abrangente por boa parte de escritores, redatores, blogueiros, youtubers e vários outros formadores de opinião quando falamos dos quadrinhos e das animações japonesas. É apenas uma pequena tentativa de deixar o público de nossos trabalhos um pouco mais familiarizados com o que queremos dizer quando entregamos nossos textos e roteiros analisando obras a fundo, falando de suas características narrativas tanto positivas, quanto negativas. 







Cenário ou Setting

Uma das primeiras coisas que você consegue absorver de uma obra, muitas vezes antes mesmo do próprio enredo em si, é a setting. Através deste conceito básico narrativo que constitui um dos elementos essenciais de uma história, nós temos por definido tudo que podemos encontrar no mundo onde a trama acontece. Responsável por ambientar o espectador ou o leitor, a setting estabelece os parâmetros do mundo, quando falamos de uma história que se passa em algum lugar muito diferente do mundo em que atualmente nós vivemos; ou mesmo trata também de dizer em qual cenário específico do mundo em que moramos nós vamos encontrar o enredo principal da história.


Em "Shingeki no Kyojin",a setting é esboçada logo no primeiro episódio da série de forma fácil e efetiva: Temos uma rápida introdução a cidade em que vivem através dos afazeres dos protagonistas, e logo depois recebemos uma noção do que acontece no mundo por meio da apresentação de elementos chave da setting, como os titãs, a muralha que os separam deles e o modo de vida enclausurado dentro dos muros de proteção - até que finalmente no desfecho do primeiro episódio temos o pontapé inicial para o enredo começar a avançar. "Tengen Toppa Gurren Lagann" demora um pouco mais, já que acabamos compreendendo muita coisa do cenário do primeiro arco apenas quando chegamos ao segundo episódio, em que nós finalmente entendemos o porquê das vilas subterrâneas em disparidade com o combate pela própria liberdade dos humanos contra os homens-fera na superfície do planeta.


Mas o cenário de uma história não precisa ser algo tão distintivamente anômalo ao que nós conhecemos no nosso dia a dia. Os inúmeros animes que abordam a vida escolar do ensino médio japonês estão aí para provar que o cotidiano também pode ser o lugar para histórias evoluírem, seja lá em qual gênero. Em breves exemplos, temos "Sket Dance" numa comédia de pequenos arcos, "Clannad" num drama escolar que aborda a história dos personagens durante sua primeira temporada, "Ao Haru Ride" para um romance com pequenas pitadas de drama ou até mesmo "Kuroko no Basket" para abordar gêneros de esporte. Embora cada uma dessas histórias tenham pequenas alternâncias em suas settings básicas, como os elementos mágicos de Clannad, os personagens icônicos de Sket Dance ou o enfoque dos ginásios e nas competições em Kuroko, todas compartilham cenários similares que podem ser convergidos num mesmo ponto de partida inicial: O Ensino Médio Colegial.

Vale mencionar e destacar aqui que, se por um lado muitos cenários podem ser gerados independente dos gêneros que eles vão abordar, por outro lado nós também temos cenários que muitas vezes só podem existir por suas histórias abordarem determinados tipos de gênero. Mundos de tecnologia avançada tendem a depender da história abordar o cyberpunkou o sci-fi como um de seus gêneros principais, conforme vemos em animações como "Ghost in The Shell" através de suas inovações robóticas em corpos humanos e "Planetes" no avanço da tecnologia espacial. Gêneros de fantasia medieval também pedem cenários correspondentes, como vemos em "Record of Lodoss War" e "Berserk".

A dedicação de um estúdio para demonstrar o cenário, bem como a de um mangaká em expressá-lo nas falas e ações dos personagens incidem diretamente no quanto uma pessoa consegue se sentir imersa naquela história. No quanto ela consegue senti-la com a organicidade necessária para começar a correlacionar os fatos do lugar com as decisões dos protagonistas. Como um dos elementos básicos de uma narrativa, a setting precisa sempre ser estudada para que consigamos diferenciar ambientações boas e ruins.




Enredo ou Plot

Enredo é o nome que nós damos aos principais eventos que guiam uma história dentro do contexto. É geralmente o nexo que liga os pontos entre os personagens, o cenário e o tema abordado. Numa figura um pouco mais rústica e cheia de generalizações, o enredo de uma história, ou o seu ploté a linha pela qual seguem todos os eventos que ocorrem com os personagens no correr de uma narrativa. Caso você assista seus animes no computador, seria como colocar toda a série animada em um único vídeo, e ver toda a distância do início até o seu fim como uma série de acontecimentos.

Mencionado pela primeira vez por Gustav Freytag em seu livro A técnica do Drama: Uma exposição da composição dramática e da arte, dita-se que um plot convencional geralmente é estruturado em torno de cinco elementos básicos. São eles:


- Introduction/Introdução:Onde é apresentado os personagens de uma história e o cenário em que ela se passa. Pode ser aqui o momentum onde surge o conflito do enredo.

- Rising Action/Ação Crescente: Onde é geralmente apresentado o conflito do enredo principal, e a história começa a retratar seus desafios e obstáculos.

- Climax:O ponto de máximo interesse do espectador na história. Todo o crescimento do enredo após a introdução e no crescer da trama e do conflito culminam para os eventos deste momentum do plot, onde nós vemos a decisão de tudo que é posto na balança. É a hora em que o espectador descobre qual será o resultado do conflito.

- Falling Action/Ação Decrescente:Após o clímax, começa a desencadear-se uma série de efeitos pela superação ou não superação do conflito básico. É o instante em que observamos o enredo e tentamos agora desvendar o que cada personagem fará de agora em diante.

- Resolution/Resolução:E finalmente chegamos ao momento em que a história captura a atenção de quem a acompanha pela curiosidade deste querer saber como os personagens terminaram após o clímax do conflito. Aqui sabemos os resultados reais do enredo e como isso afetou a vida de cada personagem.

Em abordagem mais recente que a de Freytag, Joseph Campbelldescreve outra forma de roteirizar o enredo de uma história. Nasce, no seu livro O herói de Mil Faces, o Monomito (também conhecido como A Jornada do Herói). Esta outra forma de estruturar um enredo é só mais uma das várias maneiras de se construir as linhas que sua história irá abordar, e a de Campbell é até bastante conhecida; vemos exemplos dela em muitos livros, filmes, seriados e encenações. E claro, também em animes: acho que vocês vão conseguir notar que vários animes e mangás de luta, ação e aventura de demografia Shounen seguem este padrão. O vídeo abaixo esboça de maneira bem efetiva e didática toda a jornada do herói (legendas podem ser ativadas pelo próprio Youtube): 



Como isso se aplica na prática? Vamos analisar alguns casos por aqui: Em boa parte das animações da franquia de jogos Fate, conseguimos ver uma clara idealização de para onde o enredo caminha. Geralmente é apresentado para nós o(a) protagonista, quase ao mesmo tempo que surge ao espectador todo o cenário da Guerra do Santo Graal. E, de repente, descobrimos a linha de enredo quando o(a) personagem principal finalmente encontra um motivo válido para lutar a guerra do santo graal e vencer, ou mesmo quando ele ingressa na guerra antes de descobrir esse motivo. Animes de esporte de maneira geral também são outros cujo enredo é bem delineado:

1) Temos uma certa uniformidade em que vemos o protagonista conhecendo ou começando o esporte em determinado lugar, não necessariamente nesse último caso precisando ser novo no esporte – A introdução do personagem e do cenário.

2) Começa a aprender a jogar ou a conhecer melhor os ademais parceiros de jogo até o tempo em que visualiza o campeonato ou torneio mais adiante – O início da ação crescente e a apresentação do enredo central.

3) Passam então a encontrar os primeiros rivais nos jogos oficiais. Ou, quem sabe, perdem no início e entram num arco de treinamento para voltarem mais tarde – A ação crescente e o confronto aos obstáculos.

4) Até que finalmente, após muita dedicação, chegam às finais, ou até encontram em partida os rivais principais da saga. E depois de uma partida pesada e cheia de altos e baixos do clímax, chegamos ao momento final, em que prendemos a respiração e descobrimos o desfecho do jogo ou partida – O Clímax.

5) O jogo ou combate final então se encerra, e o resultado dela começa a ativar por consequência as outras ações que derivam do resultado dela, mas nada em um grau de tão grande importância quanto o jogo em si – A ação decrescente.

6) Daí, seja após derrota ou vitória, nós temos os efeitos do jogo em cada personagem, e para que fim é dado cada um deles aos passos finais da histórica contada – A resolução.

Esta esquematização pode ser encontrada em quase qualquer anime do gênero de esporte, sejam os colegiais como "Haikyuu!" e "Diamond no Ace", ou até animes que ultrapassam a esfera da adolescência como "Hajime no Ippo" e "Major".


O enredo de animes de romance também é de certa forma simples de ser traçado, levando em conta que neste caso nós consideramos o conflito do enredo como os itens que não deixam um protagonista ficar junto com o outro protagonista da história. Geralmente, muitos desses problemas estão ligados diretamente com o Desenvolvimento de Personagem, que é algo que se difere do Enredo central mesmo que ande ao lado dele, por muitas vezes se entrelaçando com este. Por exemplo, "Toradora!" é um romance shounen que possui como enfoque a união dos dois protagonistas, mas durante boa parte da animação a linha narrativa apresenta que nossos personagens gostam de outros integrantes da série, e este é o ponto de conflito - já que nós, espectadores, conseguimos notar facilmente qual o enredo envolto no casal principal do anime e entendemos como os sentimentos de ambos começam a se tornar uníssonos. Dentro do gênero de romance, ainda podemos sempre mencionar também quando o conflito do enredo reside dentro da construção do personagem, como quando o que os impede de ficarem juntos está no passado de algum dos protagonistas, senão em ambos. Vemos isso em "Ao Haru Ride!", bem como o mangá "Mars". O próprio "Toradora!" Supracitado também envolve muito a necessidade de crescimento e amadurecimento dos protagonistas.



Todavia, como já mencionado logo no início do texto, nós temos de considerar várias coisas enquanto analisamos com termos de narratividade e escrita criativa uma mídia um pouco diferente, e neste ponto podemos levantar algumas exceções e observações sobre a incidência deles na indústria de quadrinhos e animações japonesas: Animes episódicos contêm dentro de cada turno de 24 minutos um pequeno enredo próprio, que geralmente (mas não sempre) constroem a história para o cenário principal da animação que abrange todo o conjunto. Um exemplo de certa forma recente para ambas as observações levantadas é "Young Black Jack" em sua série de 2015, que tem pequenos enredos episódicos ou que constituem de dois a três episódios enquanto por trás vemos uma pequena construção apresentada em torno do personagem principal e seu sonho de se tornar médico para salvar vidas. E do outro lado temos "Mushishi" e "Kino no Tabi", que realmente não possuem bem um enredo tão grande além dos demonstrados episodicamente - não que isso torne-os menos interessantes, tamanho o trabalho feito em torno de cada pequeno enredo apresentado. É apenas que toda a construção do cenário e do personagem foram feitos para que o anime funcionasse desta maneira, e funcionasse bem.


Também vale falar sobre arcos e saga, dentro de animes com enredos um pouco mais longos, e também entre aqueles que geralmente ainda estão em publicação. É bom deixar claro que, nestes casos, nós vemos que cada arco ou saga apresentado podem abordar um enredo próprio que pode ou não ser conexo diretamente ao enredo principal da série. O anime "Rurouni Kenshin" caminha com a tentativa de Kenshin em viver a sua vida em paz enquanto enfrenta os duros pesares que seus ideais, atos e sua fama passada causam nele, o fazendo voltar a combater inúmeras vezes por diversos motivos - cada saga constrói um passo de Kenshin rumo ao seu descanso como um combatente. Animes e mangás de sobrevivência, tais como "Cage of Eden", geralmente possuem um enredo central voltado na sobrevivência dos protagonistas e no retorno de cada um deles ao status quo inicial, onde voltam a integrar a sociedade, mas dentro do enredo acabam enfrentando uma série de problemas que se tornam pequenos arcos, como o aparecimento de um inimigo humano na floresta, o ataque de uma cobra envenenada a algum membro que precisa de ajuda urgente ou o resgate de algum personagem que se perdeu ou está distante e em extremo perigo. O anime "HunterxHunter" é outro exemplo claro de que em cada uma de suas sagas nós temos diferentes enredos, ora enfrentando um exame de aprovação em várias fases, ora encarando um torneio de lutas em vários níveis, ora uma trama mafiosa de proteção ou mesmo tentando impedir o avanço das formigas-quimera que poderiam destruir o mundo e ameaçavam o reino próximo. Em cada qual nós encontramos crescimento dos personagens que ultrapassam a linha inicial, mas o enredo em si se mantém dentro de cada uma das suas grandes sagas.


E, por fim, a última das peculiaridades que envolvem o enredo de animes e mangás que preciso citar aqui (embora ainda existam várias coisas a ser mencionadas de maneira geral), é quando falamos de animes e mangás que tem o gênero Slice of Life como um de seus principais. Num geral, nós podemos encontrar em várias destas animações apenas pequenos enredos episódicos, e às vezes nem isso nós conseguimos localizar direito. E isso acontece porque o gênero se foca justamente em não se preocupar em ter um enredo principal de fundo tão significante, porque ela volta seus olhos para o dia a dia e o cotidiano dos personagens. É claro, isso depende do quanto esse gênero se consagra como o principal do anime, para determinamos o quanto não enxergamos um enredo de fundo: "Genshiken" tem como enfoque de série apenas mostrar como se desenvolve a vida acadêmica de um grupo de amigos que gostam de animes e mangás no Japão, "Aria" se volta somente em retratar o serviço das gondoleiras da Companhia Aria em Nova Veneza, e "Hanasaku Iroha" mostra muito de como é a vida dos trabalhadores das antigas pousadas japonesas. Todas estas animações possuem pequenos enredos e os personagens tem seus objetivos e problemas que movimentam os episódios, mas o pacingdo anime mostra que a intenção do diretor e do autor original não é o destaque para o drama, ação, comédia ou romance, mas sim que possa conter um pouco de tudo isso e ainda não perder o ar de vida cotidiana.

Muitas pessoas confundem plot com setting, e isso é compreensível, uma vez que muitas vezes uma está diretamente ligada ao avanço da outra e vice-versa. Mas é importante discernir que com frequência elas podem caminhar distintas bem como podem ser claramente diferenciadas. Em resumo, entendamos como setting a resposta para as perguntas “onde?” e “quando?”. Enquanto o plot responde as perguntas “o quê?” e “por que?”.





Personagem

Quando se pesquisa sobre os elementos básicos de uma história na internet, você vai acabar se deparando com inúmeras composições diferentes para esta base. Algumas abordam Estilo como um dos elementos básicos, outros falam de Tema, de Ponto de Vista e até mesmo de Tonalidade. Entretanto, se há uma unanimidade de entendimento entre todos eles, estes se concentram na tríplice, em que vemos o cenário, o enredo e finda agora no Personagem. Se nós já respondemos várias das perguntas básicas de um fato no último parágrafo de cima, é função agora do personagem responder a questão “quem?”.

Do que é feito um bom personagem? A resposta é simples: Empatia. Dentro dos conceitos narrativos, este é o termo dado para a capacidade de uma pessoa sentir e compreender o que outro ser está sentindo. De se colocar no lugar da outra pessoa. Não que para isso, necessariamente este personagem tenha de ser um espelho direto da pessoa que o vê para cativá-lo, mas sim que você consiga identificar-se com as intenções, situações, vontades, motivações, aspectos do passado, aspectos de escolhas e decisões dele.

Embora hajam exceções em toda regra, dentro das histórias narradas em quadrinhos e desenhos nipônicos é possível traçar uma linha visível de padrões para estruturação de personagens, principalmente quando tratamos de Shounen e Shoujo - e muito embora estes aspectos não pertençam unicamente a estas mídias, nota-se um claro exagero proposital em suas construções. Prolixo demais? Explico com mais calma:

Uma das grandes críticas que são realizadas a animações derivadas de Light Novels, é que seu protagonista geralmente não tem personalidade alguma. A história escolhe tornar o personagem principal apenas em um reflexo para o espectador se ver nas situações em que ele se depara, motivo pelo qual muitas destas histórias envolvem um harém de belas mulheres em torno do protagonista - bem como um poder excêntrico que o faz se destacar em combate dos demais personagens da série. Porém, isso não acontece só com garotos: Em muitos mangás shoujo pode se encontrar a outra versão deste supracitado apelo para o personagem principal ser o reflexo do consumidor da obra. Isso ocorre em histórias nas quais a personagem feminina se rodeia de um harém masculino de lindos personagens que se afeiçoam a ela por algum motivo não tão válido. A falta de uma personalidade mais forte nestes casos também é aparente, como podemos ver em animes de idols em que a protagonista é uma garota.  

E o mais curioso é que, se por um lado encontramos este tipo de caracterização de personagem nas animações japonesas, por outro lado podemos achar estereótipos já fixos e cravados nestes tipos de mídias, com direito até mesmo a nomeações que a comunidade consumidora deu aos formatos de personalidade: Tsunderes, Kuuderes, Genki e muitos outros. Uma boa dica de alguns estereótipos bem comuns de animações japonesas você pode encontrar neste link:


Ou seja, o exagero nas construções dos personagens geralmente pendem MUITO para um dos lados da equação, seja para que eles se mostrem apáticos demais a fim de que o consumidor se veja nitidamente podendo ser correlacionado com o personagem, ou seja o mesmo sendo extremamente caracterizado com alguma emoção ou modus operandi de agir. Sim, isso é algo que ocorre em quase qualquer tipo de mídia que conte uma história, eu sei; mas o meu destaque é que, no caso dos nipônicos, essa diferenciação se torna tão aparente que os personagens, para serem caracterizados dentro de uma determinada esfera, tem de realizar certos atos por natureza bem como seguir certos padrões de comportamento normais.


Acho que um dos exemplo mais típicos que podem ser mencionados para esboçar a situação é o caso das Tsundere. Datadas como personagens que são inicialmente hostis, agressivas e frias, elas geralmente são introduzidas desta forma para só depois demonstrarem que possuem um lado gentil e carinhoso. A esquematização do estereótipo é tão fixa em aprofundar e manter este determinado padrão de comportamento que caso algum ponto dele saia da linha, a comunidade nipônica consumidora do produto automaticamente já o retira desta classificação.

A definição de quanto um personagem é bom ou mau construído deriva de sua evolução na história, desde a sua introdução até o seu desenvolvimento no correr do enredo e sua posterior final participação dentro do contexto. A empatia supracitada se desenvolve no corre da linha narrativa e deriva de diversos fatores, como um bom desenvolvimento de personagem no andar da história e a sua estruturação física e psicológica, bem como o quão orgânico são suas reações.



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Dentro deste texto, foram abordadas apenas três temas: Cenário (Setting), Enredo (Plot) e Personagem (Character). Existem muitos outros conceitos narrativos que precisam ser abordados mais a fundo para que a compreensão das análises seja mais coerente. Até mesmo dentro do próprio antro dos resenhistas e reviewers existem erros na concepção destes termos ao criarem seus textos e roteiros quando falam de obras que viram ou leram.

Dentre exemplos, temos: Desenvolvimento de Personagem, Plot Twist, Flashback e Flashfoward, Foreshadow, Conflito, Tema, Mensagem. O que vocês, leitores, acham destes assuntos? Caso for do interesse, eu posso fazer outro texto falando de mais conceitos narrativos como estes. Deixem nos comentários suas próprias opiniões sobre os abordados nesta edição, também. É de muita valia para nós compreendermos o quanto vocês curtem determinados assuntos sobre os quais escrevemos!

Me mantive ausente por um bom tempo de textos mais elaborados como estes, mas tenham certeza que de agora em diante eles devem voltar com uma frequência ao menos mensal. Por tanto, até o próximo texto, só posso dizer...


Um grande abraço, e até a próxima!





   





Especial: Recomendações de postagens de blogs parceiros #03

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Eis uma nova relação de 26 postagens envolvendo resenhas, listas, matérias diversas e podcasts que foram publicadas por 15 dos blogs parceiros do Animecote - para essa seleção foi considerado o período entre os dias 15 e 30 de novembro.

Clique aqui para ver as edições anteriores desse post.


(Autor da imagem de abertura: "SAKAKI")


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RESENHAS:







Shelter (All Fiction)

Moshidora (TV) (Animehaus)










Working!! (Não é minha culpa que não sou popular)








LISTAS:

MATÉRIAS DIVERSAS:








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Meus perfis:

Terminologia Anime e Mangá #1: Otaku

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Hoje inicio mais uma coluna cuja ideia é falar sobre as origens e a história de termos japoneses relacionados aos Animes e Mangás. Vale ressaltar que o primeiro texto dessa coluna foi publicado originalmente na coluna Pensador Otaku do blog Anime Portfolio. 

O tema sobre o qual divagarei hoje é o termo “otaku” e suas várias interpretações, principalmente aquela que acredito ser a mais adequada. É hora de abrir suas mentes e pensar sobre o mundo otaku...


O termo Otaku possui dois significados principais. O primeiro é que ele seria a junção do honorífico “O” (お) ao termo “Taku” (宅) que significa a casa da pessoa. O honorífico “O” no início de uma palavra indica certa conotação mais formal, palavras comuns que usam esse termo, por exemplo, são “Ocha” (お茶), que quer dizer chá, ou, “Okane” (お金), que quer dizer dinheiro. O outro significado do termo “otaku” (おたく) é que este seria uma forma antiquada e bastante educada de “você” (normalmente se usa “anata” ou あなた). Note que nesse último caso toda a palavra “otaku” (おたく) é escrita em hiragana (um dos três alfabetos utilizados na escrita japonesa), sendo essa a forma mais comum de se escrever o termo.

A primeira teoria do surgimento do termo “otaku” foi a de que ele se tornou popular no início dos anos 80 em redes sociais de fãs de mídias diversas. A segunda, que tem mais haver com o primeiro significado que falei, é de que o termo começou a ser usado no início dos anos 80 para designar pessoas que passavam muito tempo em casa devido a algum tipo de atividade como ver anime, ler mangá, jogar videogame e outras coisas, além disso, diz-se que essas pessoas passaram a se comunicar muito pelos famosos BBS’s e neles passaram se tratar pelo termo “otaku”.


Já a terceira teoria é de que a expressão começou a ser usada no fim dos anos 70 por Shouji Kawamori e Haruhiko Mikimoto no lugar de “anata”, ainda quando cursavam a universidade de Keio. Nesta época eles se tornaram co-fundadores do estúdio Nue e co-criadores de Super Dimension Fortress Macross, tanto que o termo é utilizado dentro do anime lançado em 1982. O termo “otaku” então teria se popularizado como sendo uma forma diferente de tratar aquelas pessoas que tinham o conhecimento superior sobre animações e quadrinhos japoneses… 

Independente da origem do termo é certo que o seu uso para designar pessoas fanáticas por algo específico (como animes, mangás, idols, futebol, romances, trens e etc) se tornou mais comum a partir dos anos 80 e durante quase toda essa década ele era usado pelas próprias pessoas que se diziam otaku e sem o tom pejorativo que ele ganhou depois, aliás em 1983, um quadrinho de humor lançado por Akio Nakamori na revista lolicon Manga Burikko, chamado “Otaku” no Kenkyuu (Uma investigação de “Otaku”) tratava os otakus de uma forma caricatural e mesmo com o tom de deboche que alguns utilizavam, o termo foi se popularizando.


O tom pejorativo do termo começou a se proliferar no fim dos anos 80, com a mídia e o governo tentando tornar o estilo de vida otaku menos popular, mas o principal evento que fez a sociedade japonesa passar a ver os otakus com maus olhos foi o caso de Tsutomu Miyazaki, o famoso Assassino Otaku, que veio a tona em 1989. Miyazaki sequestrou e assassinou 4 crianças de 4 a 7 anos de idade entre agosto de 1988 e julho de 1989, vale ressaltar que a expressão “Assassino Otaku” só se popularizou depois da prisão de Miyazaki e depois de os policiais encontrarem diversos vhs’s de anime e filmes de terror (principalmente Slasher Movies) em seu apartamento, mas ele chegou a ser chamado também de o Assassino de ninfas, o Assassino da menina pequena (em relação ao caso de agosto de 1988) e até de Drácula, por ter bebido o sangue de suas vítimas, fora outras coisas que fez, coisas estas que não vale a pena mencionar aqui. Tsutomu Miyazaki foi condenado a pena de morte e foi executado por enforcamento em junho de 2008.

Nos anos 90 cresciam ainda mais os movimentos anti-mangás e o tom pejorativo dado ao termo otaku após o caso de Tsutomu Miyazaki fortaleceu esses movimentos que por sua vez popularizaram ainda mais esse tom pejorativo. Em 1991, o estúdio Gainax lança um ova e documentário ficcional de 2 episódios chamado Otaku no Video, que mostra as duas faces da moeda de ser um otaku de forma bastante exagerada. No fim dos anos 90 e início dos anos 2000 o tom pejorativo do termo começou a diminuir e muitas obras falando sobre o universo otaku foram lançadas.


No início dos anos 2000, várias lendas surgiram em foruns de internet japoneses, e uma das mais famosas é a do Densha Otoko surgida no famoso fórum 2ch, que fala sobre um otaku que teria conhecido uma bela mulher em um trem e a teria “salvado” de um senhor bêbado que estava quase a “molestando”. Após isso ele se apaixonou pela jovem e com ajuda dos membros do forum se declarou para a mesma. Tal história se tornou bastante famosa e ganhou livro, filme, mangá e uma série de tv. Esta última lançada em 2005 foi um grande sucesso e popularizou o ato de pessoas se denominarem otakus. Na série, além do protagonista, diversos outros otakus pertencentes ao forum são mostrados, sendo estes otakus pelas mais diversas coisas, como cosplayers, otaku por materiais militares, otaku por futebol e etc.

O ex primeiro ministro japonês Taro Aso, que esteve no cargo entre setembro de 2008 e setembro de 2009, era um otaku declarado e usou a cultura otaku como forma de promover o Japão no exterior. Estudos recentes feitos entre japoneses comprovam que hoje em dia quase metade da população se diz otaku por alguma coisa (não consegui ler o site das pesquisas, pois meu japonês não é tão bom, por isso não posso informar dados mais exatos, então peguei a informação de sites em inglês que também não traduziram por completo a informação original).


No ocidente o termo “otaku” se popularizou como uma representação de pessoas fãs de anime e mangá e é aceito na maioria dos lugares apenas como uma forma de nomear estas pessoas sem haver tom depreciativo, porém há lugares como no Canadá que por motivos culturais ser otaku é algo realmente mal visto pela sociedade.

Enfim, independente da forma como os otakus são vistos ou não, o termo “otaku” não é um xingamento ou uma forma pejorativa de se dirigir a alguém, na verdade é uma expressão criada e utilizada para representar alguém que é fanático por algo em se tratando de Japão e para representar as pessoas que são fanáticas por anime, manga e, muitas vezes, também pela cultura japonesa, fora de terras nipônicas. Então meu caro, pode falar que é um otaku a vontade sem medo de está se auto xingando ou qualquer coisa parecida…


Gostaria de agradecer a todos que chegaram ao fim de mais este longo texto e também agradecer ao anime Outbreak Company que além de me divertir bastante, me fez refletir sobre a “invasão da cultura otaku fora do Japão”. 

Então nos vemos no próximo post!

Comentários semanais: All Out!! #09

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Por Tadashi Katsuren (Gabriel Katsu)

Olá, caros leitores do Animecote! Aqui quem vos escreve é Gabriel Katsu, e estamos seguindo para mais um episódio de "All Out!!". Como sempre, vamos primeiro ver rapidamente sobre o que se tratou este episódio, para logo depois comentarmos a seu respeito:


O nono episódio de "All Out!!" cobre a segunda parte do jogo treino de Jinko contra Sagami, o que engloba a parte final do primeiro tempo, mais todo o segundo. Ele se inicia com Ebumi entrando em campo para jogar, havendo a esperança de que a troca de posições faça o jogo mudar de clima e ritmo - fato que acaba se comprovando logo no começo.: Com a troca de posições da saída de Ooharano, Matsu entra em seu lugar e Ebumi volta à posição de Wing que geralmente era sua: os efeitos dessa mudança são imediatos e mostrados logo na primeira jogada.

Em total harmonia, Matsu chuta a bola adiante na expectativa de que Ebumi a alcançasse a tempo. O time inimigo não espera a velocidade absurda do loiro e acaba subestimando a jogada, o que custa caro para Sagami, uma vez que Ebumi consegue alcançar a bola e ainda marcar a pontuação logo em seguida - Ebumi então erra o chute dos pontos extras e o jogo continua. A jogada posterior a essa mantém o passo do rápido jogador e finaliza-se com ele marcando mais um Try, seguido agora de um chute ao gol que pontua corretamente. Nesta hora, começamos a encontrar as outras qualidades do time da escola Sagami:

As jogadas praticadas mostram como que a escola conseguiu chegar longe, sendo um time bem treinado em questão de fundamentos e tendo uma experiência de jogo muito alta. O primeiro tempo termina com Sagami fazendo um Try e virando o jogo de volta após o chute. Durante o intervalo, a fala do capitão Shingo é muito honesta, mas ainda assim empolgante: Ele diz que Jinko melhorou bastante, mas que Sagami ainda é mais forte - e, por isso, eles tem um objetivo em mente, que é roubar para si tudo que podem daquele jogo e das táticas de Sagami. Neste intervalo Iwashimizu também se recupera após conversar com Gion, e o professor conselheiro do time começa a ter lá certas dúvidas sobre suas próprias convicções.

Durante o segundo tempo, o enfoque de personagem muda, e agora vemos finalmente Sekizan. Ele, que praticamente não tinha obtido tempo de tela agora aparece, jogando com mais força e vontade que quase qualquer um, investindo e atacando sempre que a oportunidade surge. Neste meio tempo, o capitão leva ainda um chute na cara que o faz sangrar bastante, mas ele parece não ligar muito para o ocorrido. Depois de tratado, Sekizan fala com o time sobre como está feliz de poder jogar contra Sagami, além de que eles ainda não podiam. desistir. As jogadas realizadas após essa conversa se tornam muito mais consistentes, com o time de Jinko fazendo de tudo para impedir o avanço de Sagami quantas vezes possíveis.

Simultaneamente, é inserido um pequeno flashback do passado recente do time de rúgbi, onde o professor relembra de quando foi pedido para ser conselheiro do time, sendo que na ocasião ele ainda era dedicado e determinado a fazer algo pelos rapazes. Entretanto, os jogadores de Jinko na época eram preguiçosos e não obstinados, o que matou toda a vontade do professor em ajuda-los. Nisso ele percebeu, então, que o time que observava jogar, com cara de determinação e gastando até as últimas energias para treinar, era completamente diferente do que conhecia antes. E assim, encerra-se o jogo.





Aos comentários!

- A aparição súbita de Ebumi para a mudança do tempo do jogo é sensacional. Eu sentia falta de ver esse personagem num jogo real desde a sua aparição no anime lá no primeiro ou segundo episódio; tinha noção de que ele poderia ser um bom jogador, só não conseguia imaginar o quão bom seria o destaque dado para suas habilidades. Posso dizer, agora, que estou satisfeito pelos seus dois Try realizados logo que entrou no jogo. O fato de sua personalidade ser tão ameaçadora bate de frente com as tentativas de Sagami de provocar o time, deixando-o não só imune a elas, como também voltando o efeito para o próprio adversário.


De mesma forma, é preciso citar aqui também que finalmente foi mostrado Sekizan em jogo. É engraçado, porque às vezes parece que ele realmente não está nem jogando até o dado momento em que aparece em destaque na narrativa - isso me incomoda um pouco, parece uma muleta de enredo para um roteirista que não consegue conciliar a existência do jogador-personagem dentro de campo com o destaque de narrativa voltado para outro personagem que não ele, algo que gera constantes cenas em que vemos apenas um ou dois jogadores brilhando num jogo que envolve muito trabalho em equipe. De todo modo, Sekizan aparece, e ele faz isso exatamente como eu gostaria: Empolgado com o jogo e levantando a moral do time o máximo possível. Adoraria ter visto isso por mais tempo no jogo além dos dez minutos finais, mas tudo bem, já é alguma coisa a se valer!


A desculpa para o professor conselheiro não gostar de assistir ou se dedicar ao time é até bem dada! Ela bate muito bem com o passado da equipe e o de Sekizan, que encontrou veteranos muito desleixados, e ainda correlaciona a existência dos livros velhos do clube com a antiga dedicação do professor. Eu achei bem interessante essa pegada, embora ache levemente forçado isso ser o suficiente para um coração tão amargo do professor conselheiro. Independente disso, as reações foram muito boas, e era bem isso que esperava encontrar nos atos do professor frente à dedicação do time.


- Gion ganhou um curtíssimo destaque que me agradou! Agora ele não quer apenas entrar pra jogar! O fato de ficar murmurando para si que quer melhorar a ponto de ser chamado para entrar em campo muda muito a perspectiva dele com relação ao esporte e sua função no time. É bem o espelho do episódio onde o rapaz notou que estava atrapalhando os colegas com suas atitudes egoístas. Esperemos por mais crescimento. (Muito embora ache que os próximos episódios irão agora tratar do passado de Ooharano)

Acho, então, que é isso, meus caros! Encerro por aqui estes comentários semanais de "All Out!!".


Um grande abraço, e até a próxima!





   


Sorteio de Natal 2016: Concorra a quatro jogos no Animecote!

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Mais um sorteio de final de ano aqui no Animecote, e dessa vez um dos jogos possui inclusive tema natalino para combinar com a ocasião! (não que você vá participar do sorteio dele justamente por conta disso, né)


Um rapaz fez um desejo, e agora se vê rodeado por três garotas em pleno feriado natalino; outro não pediu nada, porém terá a companhia de duas jovens que viajarão com ele pelo Japão apresentando a cultura do país; certo homem sem grandes expectativas na vida chega numa cidade em ruínas, e se depara com uma robô solitária à espera de alguém para que possa exercer sua função num planetário; e, caso não queira interação alguma com qualquer garota, tem-se um bando de personagens apelões e com super poderes duelando entre si. De comediazinha ecchi a um slice-of-life pseudo educativo e com pitadas inocentes de romance, um drama futurista e muita ação e lutas, estes quatro jogos só poderão ser ativados através da plataforma Steam; logo, antes de tudo, será necessário ter uma conta por lá. Confira como participar do sorteio:


1 - Como já mencionado, é necessário ter uma conta na plataforma Steam.

2 - Curta a página do Animecote (clique aqui) no Facebook (obrigatório).

Para a escolha dos vencedores será usado o site Gleam, que gerencia eventos desse tipo e disponibiliza diversos critérios para se participar deles. Logo abaixo, nas citações dos jogos, haverá uma janela para se inscrever em seus respectivos sorteios.


3 - Em cada janela terá um aviso pedindo para logar com sua conta do Steam: Fazendo isso, você já garante uma entrada automática no sorteio. (obrigatório)

4 - Caso complete o critério "Siga o Animecote no Twitter" você ganha mais uma entrada. (não é obrigatório) 

5 - O mesmo ocorre se retweetar o tweet do Animecote a respeito do evento. (também não é obrigatório) 

5 - Depois de realizar pelo menos as duas ações obrigatórias, pronto, resta somente esperar pelo resultado do sorteio!



Por fim, algumas observações:

- O sorteio será refeito caso o ganhador não esteja mais curtindo o Animecote no Facebook ou no Twitter, e o mesmo ocorre na ocasião de ter sido desfeito o retweet.

- As inscrições se encerrarão dia 24 de dezembro às 15:00 horas, com o sorteio sendo realizado logo em seguida no site GleamApós isso entrarei em contato com cada vencedor, via e-mail, e estes terão até 72 horas para me responder de volta, sendo que os que não fizerem isso serão desclassificados também.

- No dia 25 de dezembro publicarei um post aqui no Animecote anunciando os vencedores, e quaisquer mudanças a serem feitas quanto ao sorteio serão relatadas nele.

- Só para não haver confusão, dessa vez serão sorteadas DUAS cópias de "Go! Go! Nippon!" e UMA cópia dos demais joogos. Todos podem participar dos quatro sorteios simultaneamente, não precisando escolher só um para entrar, e também não há restrições para os vencedores de sorteios anteriores realizados pelo blog.

- E um detalhe importante quanto a ativação dos jogos: Somente moradores da América Latina poderão participar dos sorteios, devido a restrições de região impostas pelo Steam. 


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Os jogos a serem sorteados:


1) Dragon Ball Xenoverse

Clique aqui para visitar a página do jogo no Steam e ler a seu respeito. Já para participar do sorteio siga as instruções da janela abaixo:

Dragon Ball Xenoverse

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2) Go! Go! Nippon! ~My First Trip to Japan~ (2 cópias)
Clique aqui para visitar a página do jogo no Steam e ler a seu respeito. Já para participar do sorteio siga as instruções da janela abaixo:

Go! Go! Nippon! ~My First Trip to Japan~ (2 cópias)


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3) Planetarian ~ the reverie of a little planet ~
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Planetarian ~ the reverie of a little planet ~



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4) Sakura Santa
Clique aqui para visitar a página do jogo no Steam e ler a seu respeito. Já para participar do sorteio siga as instruções da janela abaixo:

Sakura Santa



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E é isso, boa sorte! Qualquer dúvida é só deixar um comentário.


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Meus perfis:

Kyoudai Podcast #41: Animes que mereciam continuação e continuações que estamos esperando

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Podcast em parceria entre o Netoin e o Animecote com a participação de Evilasio Junior (@JuniorKyon), Carlírio Neto (@cnetoin) e Gabriel Katsu (@TKatsuren). Nessa edição falamos sobre animes que achamos que mereciam continuação e continuações de animes confirmadas que estamos esperando muito.


Download: Clique aqui (Mediafire)

Blocos:

  • 00:00:00 – Introdução
  • 00:01:51 – Comentários
  • 00:20:14 – Animes que mereciam continuações
  • 01:19:48 – Recadinhos
  • 01:32:53 – Considerações Finais

Acessem também:



Uma rápida passagem pela temporada de outono 2016: Edição #09

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Outra postagem atrasada, e uma notícia ruim: Semana que vem não deverei publicar meus comentários semanais, visto que a montagem do guia da temporada de inverno tem avançado a passos muuuito lentos - eu realmente não consegui conciliar as duas postagens, principalmente depois de ter aumentado a minha carga horária de trabalho nos últimos dias para ganhar algumas folgas...

*****

Um time skip de 13 anos?! Confesso que eu fiquei bastante inquieto nos primeiros minutos do episódio 8 de "Fune wo Amu", pois sentia como se tivesse deixado de ver alguma coisa antes dele - mas não, houve de fato um pulo imenso na cronologia do anime. Assim, tudo bem usar mão de uma passagem de tempo ou outra a fim de se avançar na trama, porém pra mim o período decorrido neste caso foi excessivo, principalmente se considerarmos o quão esta animação prezava por um desenvolvimento mais vagaroso no relacionamento de seus personagens. O tonto aqui ainda achava que veria algumas cenas românticas e desajeitadas entre Majime e Kaguya, mas os dois já passaram dessa fase há tempos! (e perdão pela indelicadeza, mas pra mulher o tempo foi menos generoso!)

Não nego que fiquei um pouco desapontado, apesar de este episódio ter sido bom. Apresentou uma nova e interessante personagem, esclareceu a situação atual do elenco (o gato gorducho Tora morreu, mas agora temos o Tigger! E a avó da Kaguya também se foi...), teve algumas curiosidades a respeito da criação do bendito dicionário que nunca chega ao fim, e Nishioka novamente serviu de conselheiro para alguém, dessa vez à novata que tinha suas dúvidas quanto a ter sido mandada para tal departamento. Foi decente, e após o susto inicial deu pra aceitar este time skip, mas ainda assim queria ter visto mais do período anterior.

Agora, o que não consegui relevar mesmo foi o nível da animação durante todo o episódio, que se mostrou desproporcional e inconsistente demais em várias cenas.


 Tipo essa aqui, por exemplo.


***


E aos 45 do segundo tempo um novo anime entra em cena! Eu já havia citado "Hagane Orchestra" na quarta edição deste post, mas na ocasião eu vi os 3 primeiros episódios sem legenda alguma, pois nenhum fansub estava trabalhando com ele - situação essa que mudou há poucos dias.

Assisti 6 episódios de 4 minutos cada até o momento, e o argumento central (e único) do anime não poderia ser mais direto: Os personagens, simplesmente, tentam de todas as maneiras possíveis divulgar o jogo de RPG e estratégia em tempo real de onde saíram, que nesse caso é um título voltado para smartphones cujo cenário é um mundo em ruínas no qual você realiza batalhas usando veículos customizáveis - ocorre, desse modo, uma quebra constante da quarta parede com piadinhas ora tontas, ora bem irônicas, sobre essa indústria. Seja demonstrando cenas reais do jogo, planejando ações de marketing que nunca dão certo, apelando pra fanservice de forma consciente e sacana e cometendo falcatruas como postagens de reviews falsas e donwloads ininterruptos do jogo para fazê-lo subir no ranking dos mais baixados, no geral eu gostei do humor do anime. Tendo em vista a fonte escassa e o pouco tempo que possuem em mãos, o ótimo trio Masahiko Ohta (diretor), Takashi Aoshima (roteirista) e Yasuhiro Misawa (trilha sonora) estão fazendo um trabalho muito bom - mas claro que não é nada equiparável a "Love Lab", "Mitsudomoe", "Himouto Umaru-chan" e outras séries onde atuaram juntos.

É divertidinho, pronto.


Olha, sinceridade é algo bom, mas talvez estejam passando do ponto...


Um jogo que se encontra na área Greenlight do Steam.
Um jogo que se encontra na loja do Steam logo após ser lançado.
Absurdo uma condição dessas pra poder se livrar da névoa conveniente... Só por pirraça não vou baixar jogo algum! (nem poderia jogar, também)


***


"Kiitarou Shounen no Youkai Enikki" realmente nunca chegou e nem chegará a engrenar como comédia, mas ao menos garantiu participação, até aqui, em dois terços das postagens semanais graças ao seu estilo um tanto didático de sempre apresentar novos youkais e explicar sobre suas principais características. No episódio 9, o destaque foi o esquisito e suicida(!) "Kodama-Nezumi", um youkai que possui a aparência de um rato selvagem e cuja lenda surgiu na província de Akita. Normalmente ele é inofensivo, mas, quando se vê na presença de humanos ou em constante ameaça o Kodama Nezumi começa a inflar igual a um balão, e vai crescendo e crescendo de tamanho até... Explodir totalmente, salpicando no inimigo seu sangue e vísceras!

Também é dito que o encontro com este youkai significa que um desastre está prestes a ocorrer com tal pessoa (além da traumática experiência em questão caso ela se concretize, é claro):



***

Alola! O episódio 5 de "Pokemon Sun & Moon" veio com aulas práticas no mar, onde a grande conhecedora em pokemon do tipo água Suiren foi quem chamou mais a atenção ao lado de seu simpático e brincalhão companheiro Popplio. Entre uma nova leva de gags visuais e momento flashback explicando como a garotinha conheceu seu pokemon favorito, o grupo usou varas especiais para tentar pescar pokemon (nem sabia que existia algo do tipo nos jogos) e a equipe Rocket, que planejava prender alguns dos pokemon deles usados para transporte - tiveram essa ideia porque queriam se locomover melhor pela região de Alola -, acabou servindo como ferramenta para ajudar Suiren a fazer Popplio a rapidamente intensificar e dominar um ataque que já treinavam há algum tempo. Foram úteis pra alguma coisa, pelo menos!

E não sei quantas vezes mais usarão essa piada, porém o Kiteruguma surgiu novamente no meio da batalha para leva-los embora...


Delinquentes juvenis tentanto enterrar vivo um Popplio, que coisa feia!


 Lillie enfrentando seu medo por pokemon de maneira um tanto excessiva, e vá entender qual a lógica por trás dessas iscas para conseguiur capturar alguma coisa...

Estou achando bacana ver o Ash (e com frequências outros personagens também) em cenas desse tipo

 Irmãs gêmeas loli capturando um Pikachu com sucesso!

Neste anime quem tem aparecido na velocidade da luz é o Kiteruguma...



***

E casou! No episódio 9 de "Nobunaga no Shinobi" os personagens Toyotomi Hideyoshi e Nene acabaram se unindo mesmo, algo que também aconteceu na vida real - ela tinha apenas 15 anos, e ele 25, quando casaram-se em 1561. Obviamente, no anime será tudo um mar de rosas, contudo apesar de dedicada ao marido Nene teve de disputar a atenção de Hideyoshi com várias amantes (ela era sua favorita, mas com o tempo foi perdendo o interesse pela esposa), e nunca chegou a conceder-lhe um herdeiro. No episódio também foi mostrado o início da aliança entre Oda Nobunaga e Tokugawa Ieyasu (na ocasião ainda era chamado de Matsudaira Motoyasu), além de um Hattori Hanzou - samurai vindo de uma família de ninjas - brincalhão que dá uma leve cantada em cima da Chidori, para fúria do pobre Sukezou (rapaz, você está na friendzone, já era!)



Casou, mas o tsunderismo continua forte...


***

Venho por meio deste post relatar que sobrevivi a mais uma semana "serious business" de "Nanbaka" - e talvez isso tenha dado uma pausa após o episódio 9, já que o preview do próximo deu a entender que ele será dominado pela comédia. Descobrimos em mais detalhes o drama de Juugo e o outro detento com quem ele lutou, e foi preciso que o guarda Hajime desse um bom sermão com sua voz potente (alguém falou sexy?) para fazer o rapaz voltar a si depois de uma sessão de autocrítica.

Ah, okay, segue em frente.




***

Em alguns podcasts do Animecote eu já revelei que comecei a ver "All Out!!" só porque o nosso colega Tadashi decidiu comenta-lo semanalmente no blog - é que eu reviso e publico os textos dele, logo me senti obrigado a assistir o anime apesar de não ter gostado muito do mangá. Fico relembrando isso sempre que possível, mas é só brincadeira, não me importo mesmo com tal situação (e pra quem já estava vendo 40 animes, um a mais não seria problema).

O fato é que até agora eu acompanhei "All Out!!" com bastante indiferença, contudo o episódio 9 foi pra mim o melhor da semana entre todos os que vi: Usarei e disponibilizarei o texto do Tadashi como desculpa para me eximir de explicar melhor os seus eventos, porém adorei como este episódio foi emocionante, engraçado e teve boas reviravoltas durante o jogo treino entre os times de Jinko e Sagami, chegando a me empolgar com qualquer fala ou jogada dos protagonistas (por mais absurdas que fossem algumas delas) pra cima de um adversário que não hesitava em explorar táticas sujas para sagrar-se vencedor - a narrativa do anime foi muito competente quanto a isso, em fazer o espectador se posicionar fervorosamente contra eles, e também achei ótimo os conselhos dados pelo treinador em relação ao que e como o time deveria aprender com este confronto. Grande coisa que o "inimigo" tenha ganho a partida, isso foi o de menos (por enquanto)!

Não acredito que haverá tão cedo outro episódio que me empolgará tanto, mas este já valeu pelos 8 anteriores que assisti com mais falta de paciência do que interesse.




***

Pô, "Keijo!!!!!!!!", você fica algumas semanas com poucas cenas de elevado nível nonsense e vergonhoso para comentar, e num só episódio joga tantas na nossa cara ao mesmo tempo que fica até complicado escolher as melhores! O episódio 9 foi assim durante a primeira disputa entre as duas escolas, trazendo uma série de novos golpes e situações bizarras. Até o último segundo antes de mostrarem isso eu não esperava que a partida pudesse acabar sendo decidida por meio de um mamilo ereto...


 Mulheres musculosas impõem medo, mas este anime já demonstrou que...

 ...normalmente elas são as primeiras a caírem fora da plataforma, ainda mais depois de receber um triplo ataque coordenado de bundas.

"Brilha, brilha, estrelinha, olha só essa bundi..."

Duvido que você não tenha voltado esta cena ao menos uma vez pra vê-la de novo, duvido

Tentáculos, Keijo, é sério? Você pode fazer mais do que isso!

Lesbian attacks again

Um cuecão com força total...



Francamente, as outras ali lutando até se esgotarem mental e fisicamente, e essas só ficaram de sacanagem...


E me sinto envergonhado por não ter conseguido encontrar uma gif justamente da cena clímax dessa luta (que ficou muito mais cômica devido aos comentários da Nanase) 




Meus parabéns à Sayaka não só pela vitória e superação, mas também por ter tido a coragem de rasgar a própria calcinha, massagear os mamilos e tirar o sutiã na frente do pai que assistia tudo da arquibancada - se bem que até mesmo o sisudo homem ficou pasmo com tamanha habilidade e obstinação da filha, além de sua perspicácia em mesclar movimentos de judô com keijo. Eis um belo desfecho para um típico conflito familiar!

***

No décimo episódio de "WWW.Working!!" foi a vez de Shiho e Yuuta tentarem desatar alguns nós de sua complicada e não muito saudável relação - e depois de tantas dissimulações, gritaria e até lágrimas eu admito que no fim ficou até difícil dizer de qual tive mais pena nisso tudo, se da garota riquinha que deturpou sua personalidade por culpa de uma única frase ou, do rapaz pobretão que ferrou com a própria vida por falar o que não devia na hora errada. Sendo franco, mesmo tendo começado sua "DR" por último acredito que eles estão mais avançados do que Higashida e Miyakoshi em tal questão, pois...






... Sei lá, mas parece que tem algo errado nesse par.



A propósito, melhor bebê

***

Não posso dizer que o episódio 9 de "Hibike Euphonium 2" me fisgou tanto quanto os últimos, mas ainda assim reconheço que ele foi bom - principalmente em sua segunda metade, com as revelações em torno de Asuka (oh, que fofa quando criança!) e o relaxante solo dela no final. Também tivemos novos momentinhos yuri bait entre Mamiko e Reina, além de uma breve cena que me foi simpática, porém um tanto afetada demais envolvendo esta última com sua paixonite platônica, o professor Taki.





***

Um breve, mas tremendo susto marcou o nono episódio de "Udon no Kuni no Kiniro Kemari", visto que novamente Poco esteve perto de ter sua forma de tanuki descoberta por outra pessoa além do Souta - e de novo pelo (um tanto chatinho) Takashi. Achei uma graça como tudo se resolveu entre os dois (aliás, que risadinha gostosa do Poco na cena em que ele experimenta o udon e pergunta se aquilo era um mochi!), e tendo em vista o desfecho do episódio e os poucos que restam pela frente, acredito que semana que vem já será a vez do monge desempenhar um papel mais ativo na trama - mas que não pense em separar os dois, nem vem!




***

O episódio 9 de "Yuri!!! on Ice" começou com a que foi pra mim a apresentação mais divertida da semana, realizada pelo tcheco Emil Nikola. O italiano Michele Crispino protagonizou um draminha bobo como sua irmã, mas até que sua música também foi boa; o coreano Seung Gil Lee apareceu de maneira muito discreta e rápida, sendo que no fim ele ficaria com a 6ª e última posição; o Yuri russo simplesmente esteve fantástico em sua perfomance, tanto no quesito visual quanto no técnico; e o Yuri japonês, novamente, ficou nervoso e durante metade de prova foi um desastre, enquanto na outra se recuperou muito a ponto de ainda pegar o 3º lugar - por fim, para tristeza das fãs do egocêntrico canadense Jacques Leroy não foi dedicado quase espaço algum à sua apresentação, mas mesmo assim ele alcançou o primeiro lugar nesta seletiva.

Olha... Igual a "Hibike! Euphonium 2" eu não considerei um episódio ruim, mas apenas não foi tão interessante quanto os das semanas anteriores - o ápice aqui foi mesmo a encenação do Yuri loirinho, ao passo que o seu xará do Japão me pareceu, digamos, "repetitivo" em relação ao seu comportamento e nenhum dos patinadores coadjuvantes obteve algum destaque tão significativo (nah, nem estou levando em conta o Michele!).

A propósito, aquela cena do aeroporto, dos dois correndo no saguão para se abraçarem... Gente, só passou 1 ou 2 dias desde que se separaram, parem com isso!


Cãozinho são e salvo e todo alegre com a língua de fora, mal fizeram muito suspense a respeito.

***

Com Chitose jogada pra escanteio e o produtor mala sendo segurado pelas rédeas por seus colegas de trabalho a fim de não exagerar nas bobagens, o episódio 8 de "Gi(a)rlish Number" ostentou um tom bem mais sereno e reflexivo do que o normal, dando ênfase na relação de Kazuha com seu pai e, em segundo plano, o de Momoka com sua mãe. A questão da primeira se resumiu a uma típica falta de comunicação entre pai e filha, e pelo lado da Momoka ela finalmente deu voz à determinação em não deixar a mãe continuar influenciando a sua carreira de dubladora.

Ambos os casos tiveram resoluções modestas, mas suficientes, e esse episódio ajudou consideravelmente na caracterização das duas garotas, que na minha visão se tornaram mais simpáticas. Chitose que se cuide, porque faltando somente 4 episódios o seu posto de protagonista se encontra seriamente ameaçado (não que ela tenha se esforçado muito para mantê-lo, né)...




***

E encerrando, o oitavo episódio de "3-gatsu no Lion" nos mostrou que a melhor maneira de ensinar alguém a jogar shogi é, sem dúvida, criando um luxuoso livro ilustrado onde as peças do tabuleiro se transformam em gatos fofinhos cheios de personalidade!



Foi um episódio bem de "extremos", uma vez que a primeira parte focou nas bem humoradas e bonitinhas explicações dadas por Nikaidou e certa exaltação ao shogi, enquanto a segunda colocou frente a frente Rei e Kyouko, que protagonizaram aqui cenas onde pôde ser testemunhada uma relação passivo agressiva bastante tensa. Desde o mangá que "3-gatsu no Lion" possui essa mescla tão equilibrada de gêneros, atributo esse que sua versão animada está conseguindo manter com muita fidelidade apesar de alguns maneirismos à la Shaft.





*****

Segue o ranking, atualizado hoje dia 06/12 (os números em parênteses mostram o quanto cada um subiu ou desceu de posição):


1º Natsume Yuunjichou Go - 8 (-)
2º Udon no Kuni no Kiniro Kemari - 8 (-)
3º Yuri!!! on Ice - 8 (-)
4º Fune wo Amu - 8 (-)
5º Gi(a)rlish Number - 7 (-)
6º WWW.Working!! - 7 (-)
7º 3-gatsu no Lion - 7 (-)
8º Hibike! Euphonium 2 - 7 (-)
9º Stella no Mahou - 7 (-)
10º Nobunaga no Shinobi - 7 (-)
11º Flip Flappers - 7 (-)
12º Ajin 2nd Season - 7 (-)
13º All Out!! - 7 (-)
14º Shuumatsu no Izetta - 7 (-)
15º Nanbaka - 6 (-)
16º To Be Hero - 6 (-)
17º Long Riders! - 6 (-)
18º Keijo!!!!!!!! - 6 (/\ 5)
19º Chi's Sweet Home (2016) - 6 (\/ 1)
20º Teekyuu 8 - 6 (-)
21º Show By Rock!! # - 6 (\/ 2)
22º Pokemon Sun & Moon - 6 (\/ 1)
23º Hagane Orchestra - (Novo)
24º Bernard-jou Iwaku. - (\/ 2)
25º Sengoku Choujuu Giga - 5 (\/ 1)
26º Kiitarou Shounen no Youkai Enikki - 5 (\/ 1)
27º Nyanbo! - 5 (\/ 1)
28º Girlfriend (Note) - (\/ 1) (Finalizado)
29º Kaijuu Girls - 5 (\/ 1)
30º Mahou Shoujo Nante Mou li Desukara. 2nd Season - 5 (\/ 1)
31º Okusama ga Seitokaichou!+! - (\/ 1)
32º Tiger Mask W - 4 (\/ 1)
33º 3-Nen D-Gumi Glass no Kamen - 3 (\/ 1)
34º Getsuyoubi no Tawawa - 3 (\/ 1)
35º Idol Memories - 2 (\/ 1)
36º Cheating Craft - 2 (\/ 1)
37º Soul Buster - 1 (\/ 1) 
38º Anitore! XX - 1 (\/ 1) 
39º Gakuen Handsome - 1 (\/ 1)
40º Nazotokine - (\/ 1)
41º Ao Oni The Animation - 1 (\/ 1)
42º Bishoujo Yuugi Unit Crane Game Girls Galaxy - 1 (\/ 1)

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Meus perfis:

Sobre Músicas e Animes 63: Melhores de 2016

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Yo! Está no ar mais uma edição do podcast Sobre Músicas e Animes, o melhor podcast de anime de 2016! Nessa edição estiveram presentes Eu, Evilasio Junior, do Yopinando, o Carlírio Neto, do blog Netoin, o Erick, do Animecote, a “Natália” (Natthr), do Elfen Lied Brasil, o Ian, do Shoujismo e o Luklucas do Chuva de Nanquim.

O tema dessa edição são os Melhores temas musicais de 2016 (que não foram citadas em nenhuma edição anterior), o já clássico tema de fim de ano. Mais um ano que se vai e o Sobre Músicas e Animes contra todas as adversidades continua firme, principalmente por causa dos nossos ouvintes, logo é mais que justo que entreguemos todo mês uma edição cheia de risadas e boas músicas e dessa vez não foi diferente. Esperamos que continuem conosco em 2017 e que hajam muitos bons animes, boas músicas e motivos para sorrir no próximo ano.

Não deixem de votar também no tema da edição de junho até o dia 14 de janeiro.


Duração: 01:43:06

Podcast: Download Alta Qualidade (70.8 MB) | Download Média Qualidade (47.2 MB)
Download alternativo: Clique aqui (Mediafire)

Feed de Podcasts do Yopinando:http://feeds.rapidfeeds.com/45097/ | Clique aqui para ver os podcasts do Yopinando no Itunes.

Canal do Yopinando no Discord:https://discordapp.com/invite/0tyRsdq00JnkXs6O

Blogs participantes desta edição:

BGM’s:
  • Kiznaiver OST
  • Músicas japonesas de Natal

Músicas indicadas neste podcast:
  • Sailor Moon Crystal Season III - "New Moon ni Koishite" by Etsuko Yakushimaru
  • Berserk (2016) - "Inferno" by 9mm Parabellum Bullet
  • ClassicaLoid - "ClassicaLoid no Theme" by Tomoyasu Hotei & Steve Lipson
  • Bungou Stray Dogs - "Namae wo Yobu yo" by Luck Life
  • Show By Rock!! # - "Heart wo Rock!!" by Plasmagica
  • Planetarian: Chiisana Hoshi no Yume - "Twinkle Starlight" by Sayaka Sasaki
  • Mob Psycho 100 - "99" by MOB CHOIR
Clique na imagem para acessar a playlist desse podcast no youtube

Músicas que a Rafa não teve tempo de citar:
  • Akagami no Shirayuki-hime 2 - ED - Page Kimi to Tsuzuru Monogatari - eyelis 
  • Ansatsu Kyoushitsu 2 - ED - Kaketa Tsuki - Shion Miyawaki
  • Boku dake ga Inai Machi - ED - Sore wa Chiisana Hikari no you na - Sayuri
  • Dimension W - OP - Genesis - STEREO DIVE FOUNDATION
  • Durarara!!x2 Ketsu - OP - Steppin out - FLOW
  • Gate: Jieitai Konochi nite, Kaku Tatakeri 2nd Season - OP - GATE II Sekai wo Koete - Kishida Kyoudan & The Akeboshi Rockets 
  • Hai to Gensou no Grimgar - OP - Knew day - (K)NoW_NAME
  • Haikyuu!! 2 - OP2 - Fly High!! - BURNOUT SYNDROMES 
  • Haruchika: Haruta to Chika wa Seishun Suru - OP - Niji wo Ametara - fhána 
  • Haruchika: Haruta to Chika wa Seishun Suru - ED - Kuusou Triangle - ChouCho
  • Kidou Senshi Gundam: Tekketsu no Orphans - OP2 - Survivor - BLUE ENCOUNT
  • Kidou Senshi Gundam: Tekketsu no Orphans - ED2 - STEEL -Tekketsu no Kizuna- - TRUE
  • Shoujo-tachi wa Kouya wo Mezasu - OP - WASTELANDERS - Sayaka Sasaki
  • Ansatsu Kyoushitsu 2 - OP2 - Bye Bye YESTERDAY - 3-nen E-gumi Utatan
  • Ansatsu Kyoushitsu 2 - ED2 - Mata Kimi ni Aeru Hi - Shion Miyawaki
  • Boku no Hero Academia - ED - HEROES - Brian the Sun
  • Gakusen Toshi Asterisk 2 - OP - The Asterisk War - Shiena Nishizawa 
  • Gakusen Toshi Asterisk 2 - ED - Ai no Uta -words of love- - Haruka Chisuga 
  • Joker Game - OP - REASON TRIANGLE - QUADRANGLE 
  • Joker Game - ED - DOUBLE - MAGIC OF LiFE
  • Macross Delta - OP - Ichido dake no Koi nara - Walkure 
  • Sakamoto desu ga - OP - COOLEST - CustomiZ 
  • Sakamoto desu ga - ED - Nakushita Hibi ni Sayonara - Suneohair 
  • Shounen Maid - ED - Zutto Only You - Uchouten Boys 
  • Amaama to Inazuma - ED - Maybe - Brian the Sun 
  • Amanchu! - OP - Million Clouds - Maaya Sakamoto 
  • Arslan Senki: Fuujin Ranbu - OP - Tsubasa - Eir Aoi 
  • Arslan Senki: Fuujin Ranbu - ED - blaze - Kalafina 
  • Battery - OP - Itsuka no Jibun - anderlust 
  • Battery - ED - Ashita, Haru ga Kitara - anderlust 
  • Battery - ED2 - Wakamono no Subete - anderlust 
  • D.Gray-man Hallow - ED - Lotus Pain - Mashiro Ayano
  • Kimi no Na wa. - ED Movie - Zen Zen Zense - RADWIMPS 
  • Macross Delta - OP2 - Zettai Raid o Novatic - Walkure 
  • Macross Delta - ED5 - Hametsu no Junjou - Walkure 
  • Nejimaki Seirei Senki: Tenkyou no Alderamin - OP - Tenkyou no Alderamin - Kishida Kyoudan & The Akeboshi Rockets 
  • Nejimaki Seirei Senki: Tenkyou no Alderamin - ED - nameless - Kano 
  • Orange - ED - Mirai - Kobukuro - Download
  • ReLIFE - OP - Button - PENGUIN RESEARCH 
  • ReLIFE - ED - Iijuu Rider - Tamio Okuda 
  • ReLIFE - ED2 - HOT LIMIT - T.M.Revolution
  • ReLIFE - ED3 - Timing - BLACK BISCUITS 
  • ReLIFE - ED4 - HONEY - L Arc en Ciel 
  • ReLIFE - ED5 - Kore ga Watashi no Ikiru Michi - PUFFY 
  • ReLIFE - ED6 - Sunny Day Sunday - Sentimental Bus 
  • ReLIFE - ED7 - Saudade - Porno Grafitti 
  • ReLIFE - ED8 - Yuki no Hana - Mika Nakashima 
  • ReLIFE - ED9 - There will be love there- the brilliant green 
  • ReLIFE - ED10 - Asu e no Tobira - I WiSH
  • ReLIFE - ED11 - PIECES OF A DREAM - CHEMISTRY 
  • ReLIFE - ED12 - Natsumatsuri - Whiteberry 
  • Shokugeki no Souma: Ni no Sara - OP - ROUGH DIAMONDS - SCREEN mode 
  • Shokugeki no Souma: Ni no Sara - ED - Snow Drop - nano.RIPE 
  • Tales of Zestiria the X - OP - Kaze no Uta - FLOW 
  • Tales of Zestiria the X - ED - calling - fhána 
  • Tales of Zestiria the X - ED2 - White Light - Superfly 
  • Tales of Zestiria the X - ED3 - BURN - FLOW - Download
  • 3-gatsu no Lion - ED - Fighter - BUMP OF CHICKEN
  • All Out! - ED - Zenryoku Shounen - Sukima Switch 
  • Kidou Senshi Gundam: Tekektsu no Orphans 2 - OP - RAGE OF DUST - SPYAIR 
  • Kidou Senshi Gundam: Tekketsu no Orphans 2 - ED - Shounen no Hate - GRANRODEO 
  • Natsume Yuujinchou Go - OP - Takarabako - sasanomaly 
  • Natsume Yuujinchou Go - ED - Akane Sasu - Aimer 
  • Udon no Kuni no Kiniro Kemari - OP - S.O.S - WEAVER
  • Udon no Kuni no Kiniro Kemari - ED - Sweet Darwin - GOODWRAP


Especial: Temporada de Inverno 2017

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Está no ar a edição de mais um guia de temporada do Animecote, o único da blogosfera otaku que não se atreve a dizer que é completo, mesmo praticamente o sendo, porque isso seria falta de humildade e mentira - mas olhem só a tentativa em deixar implícito que é o mais completo, o que já vai contra o que eu disse...

E aviso logo aqui que este pode ser, infelizmente, o último guia do blog devido ao feedback baixo das postagens anteriores - mais adiante, na parte de avisos, eu falo melhor a respeito disso. 

*****

Deixando tais decisões de lado - pelo menos até o início de janeiro -, esta temporada de inverno vem, em suma, com muitas aventuras fantasiosas ou sobrenaturais, garotas das mais variadas espécies e romances que darão muita dor de cabeça - seja para aqueles que as protagonizam, seja para quem só acompanhará de camarote o sofrimento alheio. Enquanto será dado continuidade à estranha relação entre dois irmãos que não são irmãos de verdade, em outro anime um ex gordinho, agora bonitão atlético, tentará se vingar da garota que o rejeitou e praticou bullying nele quando criança, e qual a melhor forma de alcançar isso do que fazê-la se apaixonar por sua nova e atraente pessoa para, em seguida, dar o fora nela? Em situação ainda mais incomum, dois adolescentes cujas paixões por seus professores não são correspondidas ficam juntos para confortar fisicamente a solidão um do outro (sim, muita pegação), e nessa fórmula adicione ainda uma amiga de infância que gosta do rapaz, uma garota que gosta da amiga (!) e várias reviravoltas que tornarão estes personagens os mais libertinos da temporada! E para encerrar este trecho tão romântico, uma garota dragão se mostra perigosa e pervertidamente devotada à sua mestra humana que lhe salvou e deu um teto para viver, mas não se preocupem que aqui não vai acontecer nenhuma relação entre espécies - eu acho.

Aliás, só ter garotinhas como protagonistas não tem mais graça, né? É preciso algo "diferente", como o caso da garota dragão, ou então de um zoológico gigantesco composto por garotas animais da África. Há também um professor extremamente dedicado que dará conselhos e cuidará dos problemas de suas alunas especiais, que são nesse caso uma alegre vampirinha, uma tímida dullahan e uma distante e fria (ei!) yuki onna. Idols? Temos sim no catálogo, não podem faltar numa temporada que se preze, só que dessa vez elas atuaarão no governo japonês para combater a corrupção (é tipo o Sérgio Moro de saia e voz estridente). A preguiçosa história de uma garotinha anjo que veio pra Terra e conheceu os prazeres de uma vida nerd, deixando totalmente de lado suas atribuições divinas; uma escola feminina que serve como base para um quinteto de garotas enfrentar uma ameaça alienígena qualquer; o fofíssimo dia a dia de uma adolescente ao lado de suas três gatinhas personificadas em garotas; a descoberta e o fascínio de uma jovem pelo ciclismo (de novo?); o primeiro emprego de uma estudante meio estabanada em um restaurante de tema italiano; a versão televisiva das aventuras de um trio de bruxinhas; e, que coisa, as façanhas militares de uma garota loira de apenas 9 anos... Que no fundo é um homem de meia idade que foi "punido" por um Deus após discutir com ele - quem será que foi o imaturo aqui, quem?

Ingredientes personificados de sukiyaki combatendo o mal; a segunda temporada tanto de uns aventureiros bobalhões e pobres, quanto de praticantes de rakugo; a terceira série sobre rapazes ciclistas; a quarta animação de uma franquia de terror que já deixou há tempos de causar sustos; e a quinta adaptação do mangá focado em um bando de loucos no Período Edo. Há por fim exorcistas, heróis genéricos partindo numa jornada genérica para enfrentar vilões genéricos, série de assassinatos bizarros ocorrendo em Tóquio e, isso também um assassinato, mas á memória do pobre homem, outra adaptação duvidosa dos livros de Edogawa Ranpo - estou começando a acreditar que a indústria de animação japonesa possui alguma rusga contra ele, só pode...

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Há listadas por ora 33 estreias, porém esse número aumentará, no mínimo, para 46. A razão disso é que há mais 13 animações já confirmadas que preferi ir adicionando aos poucos nos próximos dias, para que o post não atrasasse. Segue abaixo a relação dos títulos faltantes:


Como de praxe, disponibilizarei logo adiante outra fonte para divulgação das estreias de OVAs, Movies, Specials e OADs que virão nos próximos meses. Já para séries de TV e ONAs, continuarei com comentários pessoais meus em boa parte dos animes, principalmente naqueles cuja obra original eu pude conhecer um pouco - nessa temporada chegarei a meros 10 títulos lidos contando os que ainda serão adicionados, número bem abaixo da média em relação a guias passados. Certamente um anime que estou aguardando muito agora poderá ser uma droga, ou um que só menosprezei poderá se mostrar muito bom (e às vezes eu também acerto, vai!); mas enfim, são apenas especulações, de acordo com a visão que tive do material original ou da equipe envolvida na produção.

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Como esse post está sendo feito com certa antecedência, muitos dados novos surgirão ou terão de ser corrigidos; desse modo, manterei logo a frente uma relação das atualizações realizadas aqui. A propósito, todos os animes possuem em seu título um link que o leva às suas respectivas páginas no MyAnimeList.

Concluindo, as datas de estreia se referem ao dia exato da primeira exibição do anime (excluindo pré-estreias), não importando o horário. Ex: em alguns sites colocam que anime X estreará dia 6 de janeiro, sendo que sua estreia será à 1:00 da manhã já do dia 7; mas aqui a data estará como dia 7 de janeiro mesmo.

PS: Comentários são bem-vindos; ou, para ser exato, eu quero que comentem! Claro, só estou sendo um pouco exagerado, mas feedbacks para algo que levou semanas para ser montado (e que nem chegou ao fim ainda) é, assim, um ótimo "pagamento", que me motiva a continuar com essa postagem em temporadas futuras, ainda mais para esse guia que pode ser o último a ser criado dependendo do retorno que ele tiver, conforme eu declarei no fechamento do guia anterior, sobre a temporada de outono. Não se preocupe com o tamanho ou conteúdo do comentário: somente deixar seu suporte, crítica ou sugestão já me será o suficiente.

PS (2): Dê o seu voto: No final do post há uma enquete perguntando quais animes você pretende ver nessa temporada, apenas para saber qual é a predileção do público do Animecote. O resultado será divulgado no início de janeiro. 

PS (3): PARTICIPE DO SORTEIO DE NATAL DO ANIMECOTE E CONCORRA A QUATRO JOGOS! Para isso basta curtir nossa página no Facebook e possuir uma conta na plataforma Steam. Veja clicando aqui o post do sorteio com mais detalhes sobre como participar. As inscrições ficarão abertas até o dia 24 de dezembro!




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Aos que quiserem ver de forma mais sucinta as estreias não somente de séries de TV, como também OVAs, Movies, Specials e OADs, recomendo usarem o Anichart, um famoso site que disponibiliza de forma personalizável e constantemente atualizada as informações das estreias de cada temporada.


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Atualizações:

18/12: Corrigidos mais alguns errinhos de digitação e formatação.
18/12: Corrigidos vários errinhos de digitação e formatação.
18/12: Revisão de todos os textos e links em andamento.



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Formato: TV 
Data de estreia: 07/01
Estúdio: A-1 Pictures
Diretor: Koichi Hatsumi ("Deadman Wonderland", "Gangsta.")
Gênero: Ação / Comédia / Fantasia
De onde saiu: Continuação do anime de 2011, vindo de um mangá com atuais 17 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aquiaqui, aquiaqui, aquiaquiaqui, aqui e aqui

Segunda temporada de "Ao no Exorcist", anime baseado em um mangá shounen publicado desde 2009 na Jump Square ("Owari no Seraph", "To Love-Ru Darkness") - tal obra começou a ser lançada aqui no Brasil em 2013 pela editora JBC, e atualmente está a par com a versão japonesa, que se encontra no 17º volume. Protagonizado por um rapaz que é metade humano, metade demônio e ironicamente faz parte de um grupo de exorcistas, a série de TV de 2011 só foi fiel aos 4 primeiros volumes do mangá, pois a partir do episódio 16 (de 25 que teve) ela começou a exibir material próprio. "Ao no Exorcist: Kyoto Fujouou-hen", por outro lado, vai ignorar o desfecho original do anime anterior e adaptará um arco que é coberto entre os volumes 5 e início do 9 no mangá.

O estúdio A-1 Pictures continuará produzindo o anime, porém Koichi Hatsumi substituirá Tensai Okamura ("Darker than Black, "Kuromukuro", "Wolf's Rain") na direçãoe Toshiya Ono ("Gatchaman Crowds", "Subete ga F ni Naru") pegará o lugar de Ryota Yamaguchi ("Sailor Moon Sailor Stars") na supervisão de roteiros. Já a trilha sonora sonora permanecerá sendo composta pelo popular Hiroyuki Sawano ("Aldnoah.Zero", "Shingeki no Kyojin", "Koutetsujou no Kabaneri"), dessa vez ao lado de Kohta Yamamoto, ao passo que o "character design" estará novamente a cargo de Keigo Sasaki ("Boku dake ga Inai Machi", "Nanatsu no Taizai"). Por fim, quase todos os dubladores de personagens principais e secundários reprisarão seus papéis, tendo como única baixa a presença de Keiji Fujiwara, que por questão de um tratamento médico (não especificado qual) deixará o personagem Shirou Fujimoto - guardião do protagonista - nas mãos de Hiroaki Hirata.

"Ao no Exorcist" também recebeu um filme em 2012, cuja trama não é baseada no mangá - li comentários dizendo que os eventos dele se passam após o desfecho da primeira série de TV, mas como não o vi até hoje fico impossibilitado de confirmar isso.

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Formato: TV 
Data de estreia: 21/01
Estúdio: Issen / Xebec
Diretor: Atsushi Ootsuki ("Kanokon", "Ladies versus Butlers!", "To Love Ru: Darkness", "Working'!!")
Gênero: Comédia
Tema: Música
De onde saiu: Animação original vinda de um projeto multimídia.
Site oficial: Clique aqui

Criado em janeiro de 2015 pela empresa Bushiroad, o projeto "BanG Dream!" consiste no lançamento de vários produtos ligados a um grupo pop de idols chamado "Poppin' Party", onde cada integrante toca um instrumento - clique aqui, aqui e aqui para ver os clipes animados promocionais de três singles delas, e aqui para assistir trechos de um show feito em novembro. Há ainda 3 versões em mangás em andamento (uma teve início na estreia do projeto, e duas esse ano), além de um jogo para smartphones previsto para ser lançado na primavera de 2017, no qual aparecerão outras quatro bandas femininas ao lado da principal.

Vou ser bem franco em dizer que quando comecei a juntar informações desse anime eu olhei com cara feia para o projeto, entretanto até que as músicas e os vocais delas não são ruins, viu... (não chega a ser algo que ouviria direto, mas também não foi aquele som pop demasiado estridente e genérico que eu esperava)

Ah, por falar no anime...

Desde muito jovem Kasumi Toyama tem procurado pela "Star Beat", um empolgante e cintilante som que ela ouviu certa vez enquanto admirava o céu. Nisso, logo após entrar no ensino médio a garota esbarra numa guitarra em forma de estrela no depósito de uma casa de penhores. Sentindo um ímpeto e estímulo que nunca sentiu antes, Kasumi se junta com outras quatro garotas e embarca numa jornada para encontrar o lugar reluzente. Nós prometemos realizar um show ao vivo nele!

Olha, eu traduzi a sinopse oficial na íntegra, me eximo da culpa caso ela tenha soado tão sem sentido e estúpida como foi pra mim...

Não é o primeiro anime a sair de um projeto semelhante, e na graaande maioria dos casos o resultado final acaba mesmo sendo mais compensador na parte sonora do que na desculpa de enredo que foi usada. De qualquer forma, só descrevendo de praxe o elenco principal e suas dubladoras (quase todas novatas no ramo, possuindo de fato maior experiência com música), temos a já mencionada Kasumi Toyama (Aimi Terakawa), uma garota do primeiro ano otimista e confiante que toca guitarra e faz os vocais; Tae Hanazono (Sae Otsuka), outra guitarrista que às vezes é meio devagar para entender e fazer certas coisas; Arisa Ichigaya (Ayasa Itou), ex pianista e atualmente tocadora de teclado que é inteligente, porém de vez em quando age com muita preguiça e é neta do dono de uma casa de penhores; Rimi Ushigome (Rimi Nishimoto), uma baixista deveras tímida; e Saaya Yamabuki (Ayaka Ohashi), uma bondosa baterista que divide as atividades escolares com o trabalho na padaria de sua família.

A ser produzido pelos estúdios Xebec e Issei (esse último é a marca a ser usada pelo estúdio OLM em parceria com a empresa Bushiroad), "BanG Dream!" virá com Atsushi Ootsuki na direção, Kou Nakamura como autor da trama original, Yukino Ayana ("Kiniro Mosaic", "Locodol", "Orenchi no Furo Jijou") na supervisão de roteiros, Junpei Fujita e Noriyasu Agematsu do grupo Elements Garden ("Grisaia no Kajitsu", "Senki Zesshou Symphogear") na trilha sonora e Matsuko Nitta no "character design".


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Formato: TV
Data de estreia: 08/01 
Estúdio: Graphinica / Telecom Animation Film
Diretor: Masashi Kudou ("Hayate no Gotoku! Cuties", "Kyou no Asuka Show", "Re-Kan!")
Gênero: Ação / Aventura / Fantasia
De onde saiu: Jogo para dispositivos móveis.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Verão nesse guia muitas adaptações desse tipo: "Chain Chronicle: Haecceitas no Hikari" será baseado num jogo gratuito da Sega lançado para aparelhos iOS e Android em 2013 (e posteriormente Playstation Vita em 2014) que mescla RPG, "tower defense" e cartas - clique aqui caso queira assistir um gameplay inicial de longos 46 minutos. O anime não tem ainda uma sinopse própria, logo me aproveitarei da premissa do jogo a fim de terem uma ideia de seu conteúdo:

A história se passa em Yggdra, um vasto continente onde vivem humanos, ogros, gigantes, fadas da floresta e muitas outras criaturas míticas. Governada pelo respeitado "Holy King", essas terras se encontravam em paz até que, certo dia, um misterioso grupo chamado "Black Army" apareceu de repente e começou a tomar posse dos lugares por onde passava; em resposta, o rei juntou tropas de vários países para se defender, contudo a "Holy Capital" acabou sendo tomada e o próprio rei foi morto pelo enigmático "Black King". Enquanto Yggdra está à beira da destruição total, você (eu?), o Herói, decide formar o Exército Voluntário para se opor ao Black King e assim trazer de volta a paz ao continente.

É o de sempre. O protagonista não possui um nome, isso o jogador escolhe, mas parece que no anime ele será chamado simplesmente de "Herói" mesmo. De restante, posso citar ainda Pirika, uma fadinha agitada que acompanha o rapaz;Phoena, uma garota salva pelo protagonista cujas memórias perdidas e um livro misterioso que ela carrega podem ser a chave para derrotar o inimigo; Cain, o principal aliado masculino que se junta logo após o Herói ajuda-lo a proteger sua vila de um ataque da tal Black Army; e vários outros personagens que ou aumentarão a "party", ou fazem parte do grupo dos malvados, como podem ver nesta página do site oficial do anime. Admito não estar com ânimo de ser mais detalhado do que isso, então prossigamos.

(pra vocês é o primeiro, mas o texto desse aqui foi feito depois de eu escrever os de outros quatro animes vindos de jogos para celular - com destaque a "Gran Blue Fantasy" -, então fiquei sem paciência em me repetir para falar de uma adaptação que, sendo sincero, dificilmente será boa)

Além da série de TV "Chain Chronicle" já teve um OVA de 8 episódios curtos lançados em 2014, receberá uma versão chibi também de episódios pequenos intitulada "Petit Chara Animation" (ela deverá ser exibida no mesmo espaço que o anime principal) e, no dia 3 de dezembro, estreou em alguns cinemas "Chain Chronicle: Haecceitas no Hikari Part 1, primeiro filme de uma trilogia da qual não consegui confirmar se possui exatamente o mesmo material a ser visto na televisão - os outros dois longas estrearão, respectivamente, nos dias 14 de janeiro e 11 de fevereiro. A ser produzido pelos estúdios Telecom Animation Film ("Orange") e Graphinica, "Chain Chronicle: Haecceitas no Hikari" trará o regular Masashii Kudou na direção e "character design", Touko Machida ("Endride", "Hitsugi no Chaika", "Wake Up, Girls!") na supervisão de roteiros e Masato Kouda ("Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo!", "Junketsu no Maria") na trilha sonora.


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Formato: TV 
Data de estreia: 11/01
Estúdio: Silver Link
Diretor: Masato Jinbo ("Fate/kaleid liner Prisma Illya 2wei!", "Shomin Sample")
Gênero: Sci-fi / Suspense
Tema: Harém / Sobrenatural
De onde saiu: Jogo para Xbox One, PS3, PS4 e PS Vita.
Site oficial: Clique aqui

Mais mortes, plot twists e eventos à primeira vista inexplicáveis.

"Chaos;Child" é de autoria de Chiyomaru Shikura, diretor executivo da empresa 5pb. e sua subsidiária MAGES., ambas desenvolvedoras de jogos e gravadoras que são bastante conhecidas pela série "Science Adventure" (ou como muitos gostam de chamar, série "ponto e vírgula") que reúne as visual novels "Chaos;Head" (2008), "Steins;Gate" (2009, e que foi recentemente lançada no Steam); "Robotics;Notes" (2012), esta aqui que terá anime agora (2014) e "Steins;Gate 0" (2015), fora 4 spin-offs de alguns deles. Os três primeiros títulos já receberam versões animadas, respectivamente, por Madhouse em 2008 - o achei horrível! -, White Fox em 2011 (de longe o melhor e mais queridinho dos fãs, tanto o jogo quanto o anime) e Production I.G em 2012, a qual até hoje não vi - "Steins;Gate 0", por sua vez, será produzido pelo estúdio White Fox, porém não há por ora informações a respeito de quando estreará, nem se teremos outra série de TV ou um filme ou OVA, por exemplo. Lançados para diversas plataformas como Xbox 360, Xbox One, Playstation 3, Playstation 4 e PS Vita, seria complicado e exaustivo esmiuçar o teor de todos esses jogos, mas em resumo eles não são sequência direta um do outro, contudo se passam no mesmo universo e narram tramas sci-fi que exploram temas como viagens no tempo e personagens dotados com o poder de alterar a realidade ou outras habilidades semelhantes, tendo de base seja conceitos e teorias científicas reais, ou elementos fictícios. Além disso, na temporada atual está sendo exibido "Occultic;Nine", anime que não vem de um jogo dessa série apesar de possuir estilo e vários argumentos em comum, e sim de uma light novel publicada desde 2014 - que entretanto também receberá uma visual novel, ainda sem data definida para lançamento. Por fim, só para completar o parágrafo e fechar a franquia, em março de 2017 chegará para Playstation 4 e PS Vita "Chaos;Child Love Chu Chu!!", spin-off de "Chaos;Child" focado em romance; "Anonymou;Code", outro jogo independente da série principal cujo lançamento estava previsto para esses mesmos consoles no fim deste ano, contudo estamos em dezembro e nunca mais divulgaram algo sobre ele; e, esse apenas um conceito indefinido, Chiyomaru Shikura planeja criar ainda uma visual novel erótica baseada em "Chaos;Child" e "Chaos;Head", porém após essa revelação quatro meses atrás também não foi dito mais nada.

E com isso eu deveria falar sobre a sinopse de "Chaos;Child", a qual tomarei cuidado de não revelar muita coisa para não prejudicar a experiência com o anime. Em 2009 (mesma época dos acontecimentos de "Chaos:Head") um terremoto atingiu o bairro de Shibuya em Tóquio e vitimou quase 4 mil pessoas, deixando ainda mais de 30 mil feridas: Agora em 2015, ano em que começa a história de "Chaos;Child", a região se encontra toda reconstruída, mas, no dia de aniversário do início de uma série de assassinatos ocorridos seis anos atrás (outro argumento de "Chaos;Head"), mortes bizarras passam a vir à tona novamente no mesmo bairro. Em relação aos poucos personagens já listados no site oficial, o protagonista é um estudante do terceiro ano do ensino médio cujos pais morreram nesse terremoto, chamado Takaru Miyashiro; presidente do clube de jornalismo, ele é o primeiro a perceber as semelhanças nas datas entre a série de mortes anterior e a atual, passando a investigar o caso para descobrir o culpado tendo em vista que sabe o dia em que cada tentativa de assassinato ocorrerá. Ao seu redor temos Serika Onoe, sua amiga de infância que lhe ajuda nisso; Nono Kurusu, irmã de criação de Takaru que também perdeu seu pais em 2009 e conheceu ele num orfanato; Hana Kazuki, aluna que mal conversa com os outros e que é experiente quando o assunto é computadores (essas três são todas integrantes do tal clube de jornalismo); Hinae Arimura, jovem que foi testemunha de um dos crimes; e Yuki Yamazoe, garota que passou os últimos anos isolada do mundo. Dentre mortes brutais em situações inexplicáveis e usuários de poderes especiais como pirocinese ou a capacidade em detectar mentiras com precisão absoluta, a looonga visual novel de "Chaos;Child" - são cerca de 70 horas de jogo! - vai mostrando em seu decorrer outras ligações com os demais títulos da série "Science Adventure" - mas não que seja obrigatório tê-las jogado ou visto suas adaptações animadas para poder ver esse aqui. Caso tenha interesse, há esta resenha em inglês da visual novel que vai um pouco além nos spoils e explicações.

A ser produzido pelo estúdio Silver Link ("Ange Vierge", "Stella no Mahou", "Brave Witches"), "Chaos;Child" virá com Masato Jinbo na direção e supervisão de roteiros, Onoken ("Accel World") e Takeshi Abo ("Steins;Gate", "Robotics;Notes") na trilha sonora e Kazuyuki Yamayoshi no "character design".


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Formato: TV (3 min. por episódio)
Data de estreia: 03/01
Estúdio: Seven
Diretor: Itsuki Imazaki
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Continuação do anime de 2014, vindo de um mangá com atuais 6 volumes.
Site oficial: Clique aqui

Terceira temporada de "Choboraunyopomi Gekijou Ai Mai Mii", anime curto do estúdio Seven que narra o dia a dia anormal de um grupo de garotas estudantes que são membros de um clube de mangá, mostrando nisso uma comédia bastante surreal, aleatória e idiota - ele é baseado num título em tirinhas 4-koma publicado desde 2009 por Choboraunyopomi, mangaká que também já teve outra obra sua, "Fushigi na Somera-chan", adaptada pelo mesmo estúdio em 2015.

A equipe principal continua igual, com o novato Itsuki Imazaki se revezando na direção, "character design", criação e supervisão de roteiros, enquanto Fuuga Hatori aparece como compositor da trilha sonora.


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Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 02/01
Estúdio: DLE
Diretor: Kazuhito Oomiya ("Yasamura Yasashi no Yasashii Sekai")
Gênero: Suspense
De onde saiu: Série de livros.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Gente, deixem o pobre do Edogawa Ranpo em paz, ou pelo menos façam alguma adaptação decente de seus livros!

Nada se cria, tudo se pega emprestado de alguma fonte qualquer e então se readapta (que nem esse parágrafo introdutório que é de outro anime da temporada passada): falecido em 1965 aos 70 anos, o escritor Edogawa Ranpo (pseudônimo inspirado em Edgar Allan Poe, autor americano que influenciou bastante sua escrita) é considerado o "pai" da literatura policial moderna japonesa, pois na época em que estreou nessa carreira - década de vinte - ele foi o primeiro do país a trazer histórias de detetive que usavam do raciocínio lógico para resolver casos à primeira vista insolúveis. Antes dele até já existiam romances focados em investigação, porém estes se apresentavam densamente envoltos com elementos sobrenaturais, erotismo e temas bizarros, algo que nas obras de Edogawa era mais moderado - propriamente nas suas histórias de detetive, porque anos depois ele começaria a criar contos e romances nos quais esses atributos teriam uma presença maior. Estou passando tais informações porque "Chou Shounen Tanteidan Neo" será uma adaptação livre cuja trama ocorrerá no ano de 2117 e que "reaproveitará" alguns personagens de Edogawa, valendo usar aspas aqui porque, na verdade, testemunharemos a sétima geração de Kogorou Akechi, detetive particular extremamente inteligente que protagonizou diversos romances e era um homem metódico, casado e fumante inveterado; o Demônio de Vinte Faces (o divulgaram mesmo somente com sua silhueta, porém ele aparece no pôster promocional acima), vilão mais recorrente nos livros; e Yoshio Kobayashi, adolescente que auxiliava Akechi em determinados casos e atuava como líder do Clube dos Garotos Detetives, um grupo formado só por garotos que era usado para obter informações pela cidade - as histórias ao redor desses personagens tinham os jovens como público alvo (ao contrário da maior parte dos trabalhos de Edogawa), e como adendo o escritor pegou essa ideia de outra inspiração sua, precisamente o Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle, que em certos contos era visto tendo a ajudinha de um grupo de garotos conhecido como "Baker Street Irregulars". Talvez alguns de vocês ainda se lembrem - ou não, porque esse anime foi horroroso! - mas ano passado tivemos no bloco Noitamina "Ranpo Kitan: Game of Laplace", série original que fez uma salada toda estilizada com os trabalhos de Edogawa para "comemorar" os 50 anos de sua morte, onde Akechi foi retratado como um detetive adolescente excêntrico e arrogante (além de ser viciado em café e não cigarros, pois é mais politicamente correto!) e Kobayashi se tornou numa ótima trap com uma personalidade um tanto distorcida. Já nesta prestes a acabar temporada de outono houve a estreia do (igualmente ruim) "Trickster: Edogawa Ranpo "Shounen Tanteidan" yori", anime que terá 24 episódios e também ostenta liberdade total para "adaptar" a série de livros "Clube de Garotos Detetives" ("Shounen Tantei-dan"), usando seu argumento central no ano de 2030.

Enfim, "Chou Shounen Tanteidan Neo" fará procedimento semelhante às séries que o antecederam: As posições centrais quanto ao confronto entre Akechi e o Demônio de Vinte Faces, e ainda a presença de Kobayashi como líder do tal clube e/ou aprendiz do detetive serão mantidas, mas a história em si será toda original mesmo.

Aliás, caso voltemos mais alguns anos ou décadas é possível encontrar o famoso Akechi tanto como um detetive de meia idade em duas animações da franquia "Lupin III", quanto na pele de uma loli mandona em "Tantei Opera Milky Holmes", além de em 1968 terem produzido uma série de TV infantil de 35 episódios, intitulada "Wanpaku Tanteidan", que focava nesse grupo mirim.

(a cada ano vou reaproveitando e reescrevendo o texto da adaptação anterior... Se continuar assim imagine o tamanho disso lá pra 2019!)

Outros personagens já citados por enquanto são em sua maioria membros do clube, tais como o otaku popular (o quê) Noro-chan, o amigável e aventureiro Inoue-kun e Mayumi Hanazaki, a única garota do grupo. Dessa vez pensaram inclusive numa esposa para o vilão mascarado, nesse caso a sedutora, elegante e de idade desconhecida Neko Fujin, que será dublada por Hanazawa Kana.

A ser produzido pelo DLE, estúdio experiente em animações em flash, o anime "Chou Shounen Tanteidan Neo" virá com episódios de curta duração (estão dizendo 5 minutos, mas deverão ser 3 pois é provável que estejam contando o tempo total de seu espaço na TV) e ele será apenas a primeira parte de um projeto que visa o lançamento de live-actions, livros e outras mídias em 2017 - a família de Edogawa deve estar adorando essa nova moda pra cima dos trabalhos dele. Voltando ao anime, Kazuhito Oomiya cuidará da direção e roteiros. 


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Formato: TV 
Data de estreia: 08/01
Estúdio: A-1 Pictures
Diretor: Ryo Andou
Gênero: Comédia / Fantasia
Tema: Escolar
De onde saiu: Mangá, 4 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Um simpático slice-of-life escolar sobre garotas monstro.

Baseado em um mangá seinen publicado desde 2014 na revista "Young Magazine the 3rd", "Demi-chan wa Kataritai" se passa em uma época onde "Demi" - seres que possuem aparência humana, contudo carregam habilidades e características adversas - são aceitos como integrantes da sociedade. Tetsuo Takahashi é um professor de biologia que gosta de pesquisar sobre esse assunto, e ele logo descobre que três de suas alunas são Demi, passando então a interagir com elas a fim de ajuda-las em seus problemas e analisar suas peculiaridades.

Se o popular "Monster Musume no Iru Nichijou" é uma comédia ecchi bem picante cujo protagonista se vê rodeado por um harém formado por garotas monstro que ficam dando em cima dele, "Demi-chan wa Kataritai" pega a direção oposta e se apresenta somente como um simples slice-of-life escolar no qual seu líder masculino trata, e é tratado respeitosamente, por suas alunas enquanto ajuda elas a lidarem com pequenas dificuldades do dia a dia. Depois de um capítulo de estreia fraco e bastante forçado onde o professor Takahashi conhece em poucos minutos e de maneira caótica todas as garotas monstro da escola - isso quando momentos antes ele estava lamentando o quão é difícil se encontrar com um Demi -, os seguintes foram apagando essa má primeira impressão ao trazer uma trama agradável que não só atrai por conta do teor leve de sua comédia, mas também pelas ótimas reflexões e ações realizadas por Takahashi, personagem do qual não esperava uma montagem tão madura quanto a que testemunhei aqui no 1 volume e meio que pude ler do mangá (não vi mais mesmo gostando porque não pareceu que haveriam grandes mudanças no conteúdo).

Hikari Takanashi, uma vampira enérgica e travessa que adora comer alho e, pra aplacar a necessidade em atacar o pescoço alheio, recebe do governo uma bolsa de sangue por mês; Kyouko Machi, uma dullahan tímida que tem dificuldades em se socializar com os outros devido à sua condição física; Yuki Kusakabe, uma yuki-onna que não gosta de seus traços como Demi e evita contato físico com humanos por temer machuca-los; e por fim Sakie Satou, professora que é uma súcubo e que, para amenizar seu dom natural em amplificar os desejos sexuais daqueles próximos a ti, é obrigada a se aproveitar de táticas como se vestir modestamente para não chamar a atenção, evitar usar maquiagem e morar em um local ermo porque, uma vez dormindo, ela perde controle de seus poderes e acaba fazendo com que as pessoas que estejam perto recebam sonhos eróticos intensos (súcubos são inclusive proibidas de morar em apartamentos por conta disso!). Essas são as quatro Demi que Takahashi conhece, e os capítulos iniciais fazem jus ao título em inglês do mangá nos Estados Unidos, "Entrevista com garotas monstro" - digamos que é uns 50% fiel ao original -, pois o que vemos é o professor conversando com as garotas a fim de compreender melhor seus interesses e modo de viver (tais como estas cenas com a vampira ou estas com a dullahan) - e descobrindo no geral que no fim, independente de corpo gelado, sede por sangue ou cabeça separada do corpo, essas jovens enfrentam com maior frequência problemas corriqueiros a qualquer humano de sua idade, como dificuldade em fazer amizades, ser alvo de bullying ou inexperiência em lidar com seu primeiro amor. Nisso, o professor de olhos arregalados rouba a cena ao demonstrar imensa sensibilidade e afeto quanto ao modo como aborda os conflitos delas e a maneira que enxerga a participação dos Demis na sociedade; eu sinceramente fiquei admirado com este seu comportamento, imbuído em ações e conselhos de significativa profundidade e lógica que de fato são efetivos e auxiliam suas alunas, algo que rapidamente o fez tornar-se no meu personagem favorito dessa obra. Por outro lado, devido a esta sua bondade e compreensão, aliadas a uma total falta de malícia, será inevitável surgir cenas em que frases ou gestos simples causarão momentos de embaraço ou mal entendidos, e devido a isso ele acabará virando alvo da paixonite de ao menos duas personagens - porém, a julgar pela falta da tag "Romance" em qualquer site de dados sobre mangás, não acredito que tenha havido algum avanço da história nesse sentido, o que pessoalmente acho muito bom. 

Pra terminar, vale explicar que após as introduções citadas acima Takahashi decide formar algo parecido a um pequeno grupo de apoio, para que as poucas Demi da escola possam compartilhar suas experiências - e como o estilo da trama já parecia se encontrar bem definido e não haveriam novas personagens surgindo tão cedo, visto que nenhuma página pela internet menciona outras Demi além dessas quatro, preferi parar nesse ponto. Dos poucos mangás que li para esse guia "Demi-chan wa Kataritai" foi o que mais me agradou: Ele mesclou decentemente uma comédia suave (tem lá suas piadinhas pervertidas, em especial por culpa da natureza da súcubo, mas elas são tratadas de forma bem menos apelativa do que poderia ser visto em outros lugares) com um elenco divertidinho e pitadas modestas de maior drama e seriedade conduzidas por um competente líder masculino. Enfim, eu gostei, é um mangá simpaticíssimo, e por não haver nada mais de relevante a ser dito sem deixar o texto repetitivo encerro por aqui.

"Demi-chan wa Kataritai" será produzido pelo estúdio A-1 Pictures ("Hai to Gensou no Grimgar", "Occultic;Nine") e trará o estreante Ryo Andou na direção, Takao Yoshioka ("WATAMOTE", "Shigatsu wa Kimi no Uso", "WWW.Working!!") na supervisão de roteiros,Masaru Yokoyama ("Shigatsu wa Kimi no Uso", "Rolling Girls") na trilha sonora e Tetsuya Kawakami ("Robot Girls Z", "Gakusen Toshi Asterisk") no "character design".


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Formato: TV 
Data de estreia: 09/01
Estúdio: Bandai Namco Pictures
Diretor: Chizuyu Miyawaki
Gênero: Ação / Comédia / Sci-fi 
Tema: Histórico / Paródia
De onde saiu: Continuação do anime de 2015, vindo de um mangá com atuais 66 volumes.
Site oficial: Clique aqui

Quinta temporada de "Gintama", anime baseado no famoso mangá da Shounen Jump que desde 2003 obteve 66 volumes publicados. Repetindo boa parte da equipe de produção da série anterior, tais como Chizuru Miyawaki na direção, Audio Highs ("Bakuman.") na trilha sonora e Shinji Takeuchi ("Fairy Tail (2014)") no "character design", outra novidade que foi divulgada recentemente é que a franquia ganhará seu primeiro filme live-action, que também estreará em 2017 e terá o ator Shun Ogori no papel do protagonista Gintokinos últimos anos ele atuou em várias adaptações de mangás, a destacar "Terra Formars" (2016), "Lupin the Third" (2014), "Arakawa Under the Bridge" (2012) e "Uchuu Kyoudai" (2012).

Como curiosidade extra, a quinta temporada será a primeira a ser exibida de madrugada na televisão (à 1:35), visto que as outras quatro foram sempre transmitidas por volta das 6 horas da tarde.

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Formato: TV 
Estúdio: A-1 Pictures
Diretor: Yuuki Itou ("Mahou Shoujo Lyrical Nanoha Vivid")
Gênero: Aventura / Fantasia
De onde saiu: Jogo para dispositivos móveis.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Famoso jogo de RPG lançado para dispositivos iOS e Android em 2014 (há também uma versão em PC que pode ser baixada aqui, sendo que em qualquer uma tornou-se possível neste ano alterar o idioma para o inglês), e protagonista de alguns escândalos relacionados ao seu abusivo e fraudulento sistema "freemium""Granblue Fantasy" ganhará sua versão animada através do A-1 Pictures, estúdio hoje que é um dos que mais se envolve na adaptação desse tipo de mídia. Criado pela empresa Cygames, o jogo possui como destaque na sua equipe de produção a dupla Nobuo Uematsu e Hideo Minaba, respectivamente compositor e diretor de arte de vários jogos da franquia "Final Fantasy"clique aqui para ver um gameplay inicial de quase vinte minutos a seu respeito, e aqui para assistir o trailer de "Granblue Fantasy Project Re: Link", título de RPG e ação que está previsto para ser lançado em 2018 no Playstation 4. A propósito, a série de TV recebeu até agora somente um trailer, o que se encontra logo acima na parte de informações, porém alguns sites têm divulgado erroneamente cenas deste material promocional de 2013 como se elas fossem do anime.

História? Olha, a animação não anunciou nada de exclusivo até agora, então só temos como base a premissa do jogo quando você inicia sua jornada, que é algo bem padrão. O cenário aqui é um mundo "esquecido pelos deuses" onde existem ilhas flutuantes de todo tipo acima das nuvens: muito tempo atrás, seres conhecidos pelo nome de Astrals tentaram controlar estas terras com seu imenso poder, entretanto os habitantes dos céus, denominados Skydwellers, resistiram aos seus ataques e o mundo entrou numa era de paz.

Isso, é claro, até certo jovem herói decidir embarcar numa aventura após receber uma carta de seu pai desaparecido.

No anime ele se chamará Gran, e este rapaz, junto de seu companheiro lagarto voador Vyrn (inconfundivelmente dublado por Kugimiya Rie), se prepara para sair de sua casa na ilha de Zinkenstill justamente quando ela é atacada por uma frota do novo Império Erste. No caos que se segue, Gran acaba se encontrando com uma misteriosa garota chamada Lyria, que é uma prisioneira fugitiva do Império.

O resto é desnecessário dizer, mas uma típica "party" será formada (sendo Katalina Alize a integrante mais popular, uma guerreira dublada pela diva Miyuki Sawashiro que se rebela contra o Império depois de ser incumbida de escoltar Lyria), e haverá elementos como o despertar de criaturas primitivas que estavam adormecidas na forma de cristais e uma garota dotada de poderes absurdos sendo perseguida por uma nação opressora, logo dá pra imaginar o que (não) virá por aí.

Quem sabe seja suficiente para se entreter pela questão da aventura (que com a ótima trilha sonora poderá ganhar ainda mais impacto), mas fora isso... Sendo franco, ao menos a produção de fanart e doujins desse jogo, que já é grande, deverá se intensificar por conta do anime - foi através dessas mídias nada puras que conheci certa loli alquimista, uma das personagens mais usadas nesse sentido (mas não há por ora qualquer previsão de que ela apareça na série)...

Tendo ainda versões em mangá e light novel lançadas nos últimos dois anos, "Granblue Fantasy The Animation" virá com Yuuki Itou na direção, Ayako Kurata como diretor assistente e Toshifumi Akai ("Kokoro Connect", "Magi", "Sora no Woto") no "character design". Não foi mencionado nenhum nome responsável pelos roteiros, mas se houver alguma notícia quanto a isso a divulgarei por aqui.


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Formato: TV 
Data de estreia: 11/01
Estúdio: GoHands
Diretor: Shingo Suzuki
Gênero: Ação / Sci-fi 
De onde saiu: Animação original.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aquiaqui, aqui

Projeto idealizado pela Animate - a maior rede varejista de produtos relacionados a animes, mangás e jogos no Japão - para comemorar seus 30 anos de existência, "Hand Shakers" se passa em Osaka no ano de 20XX (...) e tem como destaque os próprios Hand Shakers, que são duplas que podem invocar armas, chamadas "Nimrodes", nascidas do subconsciente deles ao se darem as mãos. A fim de realizar seus desejos, os Hand Shakers competem entre si, e o vencedor terá a oportunidade em poder encontrar e desafiar "Deus".

E é abusando novamente do CG e filtro de cores que o estúdio GoHands ("K", "Coppelion", "Mardock Scramble") produzirá mais um anime que promete muita estilização, personagens em sua maior parte presunçosos e cenas repletas de coreografias e ângulos não habituais - e talvez, assim, quem sabe, pode sobrar também algum tempo para contar uma história com um mínimo de coerência, o que acho pouquíssimo provável. Fora suas peças promocionais que exageram em citações bíblicas e frases floridas das quais nem vale a pena escrever aqui, infelizmente não tenho muito a dizer deste projeto: já até houve uma exibição dos 4 primeiros episódios em cinemas de Osaka no mês de novembro, além de nesses locais terem colocado à venda kits contendo um guia sobre os personagens, comentários da equipe, DVD com 50 minutos de animação e inclusive um áudio drama, porém não pude achar nada disso pela internet - ao menos em sites não japoneses. Em relação ao elenco, o site oficial listou 5 duplas de Hand Shakers cada qual levando uma denominação de acordo com o tipo de arma que usam (Gear, Card, Shadow, Sword e Chain), e quanto a dubladores temos um time razoável formado por nomes como Fukuyama Jun, Tomokazu Sugita, Ai Kayano, Ayumu Murase, Sumire Uesaka, Yoko Hikasa e Soma Saito.

Aliás, o anime já tem vários produtos à venda e um bom punhado de trailers grandinhos cheios de efeitos, mas falta um pequeno detalhe: Que divulguem logo toda a equipe de produção, pois até agora revelaram somente a presença de Shingo Suzuki como diretor - profissional atuante na maioria das animações do estúdio GoHands. Eu atualizarei o texto adequadamente conforme forem surgindo novidades.

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Formato: TV 
Data de estreia: 08/01
Estúdio: Mappa / Studio VOLN
Diretor: Daisuke Yoshida
Tema: Idol / Música
De onde saiu: Jogo para dispositivos móveis.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Idols e política, tudo a ver.

Inspirado em um jogo para smartphones anunciado em 2014, mas lançado apenas agora em outubro pela empresa MAGES, o anime "Idol Jihen" possui uma sinopse própria em seu site oficial, contudo na página do jogo há outra levemente mais detalhada e interessante. Primeiro, citarei a da fonte original:

A história se passa em um Brasil Japão onde a economia se encontra aos pedaços e a descrença quanto aos políticos atinge um nível altíssimo. Uma idol chamada Kagura Mikazuki, apoiada pelo povo, interfere na situação e estabelece um novo governo, conferindo em seguida posições administrativas para outras idols - esta revolução acaba resultando em uma rápida reabilitação da economia do país. Após 20 anos, Kagura ainda é líder do governo formado por idols, porém ela de repente avisa que se aposentará do mundo da política; nisso, as 47 idols que atuam como membros da Dieta (poder legislativo do Japão) devem agora competir entre si para ver quem se tornará a próxima Primeira Ministra.

Uau! Já o site do anime informa apenas que a trama se passa no Japão de um mundo paralelo onde idols se levantam contra um governo corrupto, tornam-se membros da Dieta e trabalham duro para trazer de volta o sorriso do povo japonês através da música e dança. Os membros da Dieta pertencem a sete diferentes grupos políticos, que são o "Heroine Party", "SOS Party", "Subculture New Party", "Bishoujo Party", "Wakaba Party", "Starlight Party" e "Sanrai Party" (preferi não traduzir mesmo os nomes).

No final, apesar desse argumento incomum eu sinceramente não sei o que poderemos ver de diferente além de idols cantando e dançando, uma vez que no jogo você só faz isso - clique aqui para assistir alguns vídeos dele. A propósito, a página deste último lista 38 garotas dos mais variados tipos, contudo o site e trailers do anime só confirmaram a presença de 9.

Tendo ainda uma versão em mangá cuja publicação teve início no mês de agosto, "Idol Jihen" será produzido pelos estúdios Mappa ("Yuri!!! on Ice", "Days") e Studio VOLN ("Ushio to Tora" em parceria com o Mappa) e virá com o novato Daisuke Yoshida na direção, Naoya Takayama ("Chihayafuru") na supervisão de roteiros, Soutarou Hayashi e Sumino Kawashima como roteiristas e Mai Ishii na adaptação do "character design", que no jogo ficou sob os cuidados de nomes como CUTEG (ilustradora da light novel de "Kanojo ga Flag wo Oraretara"), Yousai Kuuchuu e Tiv (ilustrador do mangá "Masamune-kun no Revenge", o qual verão mais abaixo o texto sobre sua adaptação animada).


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Formato: TV (2 min. por episódio)
Data de estreia: 09/01
Estúdio: Kanaban Graphics
Gênero: Ação / Comédia / Sci-fi
De onde saiu: Animação original.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

A ser exibido no Space Shower TV, canal japonês dedicado a música, "Inazma Delivery" será uma comédia pastelão que se passa numa cidade caótica onde estão localizados os protagonistas Hemingway e Bytheway, sendo o primeiro um jovem, porém sério entregador cuja personalidade muda drasticamente ao dirigir rápido, e o segundo um alienígena que é visto o tempo todo usando uma fantasia de tubarão. Os dois se conhecem quando Hemingway é encarregado de entregar Bytheway, contudo é impedido por Catherine, um homem (com esse nome?) que é membro de uma organização que persegue alienígenas.

Olha, não estou querendo dar uma de hipster nem nada disso, mas admito que o frenético trailer desse anime foi pra mim um dois mais interessantes dessa temporada - ainda que a série em si, com seus episódios curtíssimos e tal argumento, não deverá ser lá essas coisas. Sua produção em CG ficará a cargo do Kanaban Graphics ("Usavich", "Petit Eva: Evangelion@School"), estúdio experiente em animações desse formato.

Não há nada a respeito de sua equipe, mas caso surjam novidades as divulgarei por aqui.

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Formato: TV (15 seg. por episódio)
Data de estreia: 06/01
Diretor: Souta Sugahara ("gdgd Fairies", "Hi☆sCoool! SeHa Girls")
Gênero: Comédia
De onde saiu: Continuação do anime de 2016, vindo de uma produção original baseada em personagens já existentes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Segunda temporada de "KochinPa!", anime feito todo em CG e com apenas 15 segundos por episódio que traz como protagonistas 3 personagens mascotes da Island, uma cadeia de pachinkos localizada em Akihabaraelas são dubladas, respectivamente, por Hanazawa Kana (Hana, a loirinha da imagem), Pile (Aira, a do meio) e Yuka Iguchi (Shima, a de cabelos azuis). O que é possível mostrar em meros segundos? Ah, quase nada: No pouco que assisti da temporada anterior as garotas apareciam sempre no mesmo local tentando engatar uma conversa e algumas piadinhas, e geralmente faziam isso a um ritmo frenético e terminando o assunto às pressas. O trio passou por dificuldades até mesmo para se apresentar no episódio de estreia... 

Experiente em animações desse tipo, Souta Sugahara permanecerá na direção.

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Formato: TV 
Data de estreia: 11/01
Estúdio: Yaoyorozu
Diretor: TATSUKI
Gênero: Aventura / Comédia
De onde saiu: Jogo para dispositivos móveis.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Essa é nova: Eis a adaptação de um jogo que encerrará suas atividades um mês antes do anime estrear.

A história se passa no Japari Park, um zoológico integrado gigantesco onde, devido a certa substância chamada "areia estelar", os animais começaram a transformar-se em criaturas com formas humanas denominadas "Animal Girls". Este é um local que muitas pessoas visitam para se divertir, mas, certo dia, uma criança se perde no parque - ela começa então uma jornada a fim de retornar para casa, porém conforme se encontra com novas Animal Girls sua viagem acaba se tornando numa inesperada aventura em grupo.

Com um argumento desses que denuncia sua origem, é até de se imaginar como ele será jogado num anime com episódios de duração normal, visto que os canais que o exibirão estão reservando um espaço de meia hora para sua estreiamas pode acontecer de transmitirem mais de um episódio em tal dia, ou então haver outro programa além do anime no meio. De todo modo, "Kemono Friends" é baseado num jogo fofinho de RPG lançado para smartphones em 2015 no qual, basicamente, você enfrenta ondas de monstros usando as garotinhas animais que vão se juntando na sua "party" (clique aqui para ver um vídeo de 16 minutos a respeito). Novidade alguma, o jogador também pode comprar e usar uma moeda interna para adquirir personagens mais fortes e itens - isso até dia 14 de dezembro, que é quando o jogo estaria previsto para encerrar suas atividades.

Pois é. Considerando que animações nesse caso servem para divulgar um jogo já existente, um original prestes a ser lançado ou então o futuro novo título de uma franquia estabelecida, não entendo qual foi a lógica usada aqui. Talvez queiram aproveitar o conceito em outras mídias enquanto abandonam naturalmente o jogo, ou quem sabe o projeto do anime estava combinado muito antes de decidirem encerrar suas atividades.

Havendo ainda uma versão em mangá iniciada em 2015 que só agora em dezembro terá publicado seu primeiro volume físico, "Kemono Friends" possui um grande número de animais antropomorfizados em garotinhas, mas por ora seu anime só elencou no site oficial 9 personagensComo podem ver na imagem, temos entre eles uma gata selvagem, uma raposa-do-deserto,  uma guaxinim, a garota (pela silhueta parece ser uma) que se perderá no zoológico, e... Cinco pinguins com ar de idols que formarão o "PPP - Penguins Perfomance Project"?Okay...

(na verdade, no perfil do anime no Twitter eles divulgaram há poucos dias uma grande lista com outras 16 personagens animais e suas respectivas dubladoras, tais como raposa-prateada, lobo, urso, bufo-real, leão, mabeco, alpaca, girafa-reticuladamacaco-dourado... Porém, ainda não há imagens oficiais delas para o anime, apesar de que é possível ver algumas em vídeos do jogo no Youtube)

A ser dirigido por TATSUKI no pequeno estúdio Yaoyorozu ("Minarai Diva"), o anime ainda contará com Shigenori Tanabe ("Danchi Tomoo") na criação e supervisão de roteiros. Vale citar, por fim, que o jogo de "Kemono Friends" teve suas personagens desenhadas por Mine Yoshizaki, autor do mangá de "Keroro Gunsou".

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Formato: TV 
Data de estreia: 12/01
Estúdio: Kyoto Animation
Diretor: Yasuhiro Takemoto ("Amagi Brilliant Park", "Full Metal Panic? Fumoffu", "Hyouka", "Lucky Star")
Gênero: Comédia / Fantasia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 4 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Mais garotas monstro.

Baseado em um mangá seinen publicado desde 2013 na revista Monthly Action, "Kobayashi-san no Maid Dragon" conta a história de Kobayashi, uma mulher solteira e um tanto desleixada, ao lado de Tooru, uma garota dragão que passa a morar com ela em seu apartamento. Normalmente vendo os humanos como seres inferiores e tolos, Tooru acaba pegando interesse em Kobayashi após receber ajuda dela em certo dia, e para pagar seu débito decide tornar-se sua empregada e ajuda-la em tudo o que for possível - apesar de nem sempre suas intenções saírem como esperado.

Tal mangá é de autoria de Cool-kyou Shinja, mangaká que já teve outras duas obras suas adaptadas em animações de episódios curtos, precisamente "Danna ga Nani wo Itteiru ka Wakaranai Ken" e "Komori-san wa Kotowarenai!" - caso tenham interesse eu falei de ambas, respectivamente, nos posts "Dez animes curtos de 2014" e "Dez animes curtos de 2015". Enquanto essas possuem como origem tirinhas 4-koma, "Kobayashi-san Chi no Maid Dragon" traz capítulos curtinhos, geralmente 15 páginas cada, e será a primeira vez desde 2011 que o estúdio Kyoto Animation adaptará algo vindo desse tipo de mídia (o último mangá que eles pegaram foi o tão elogiado "Nichijou"). Causando surpresa até dentro da própria indústria ao anunciar este projeto, alguns fãs mais exigentes já tem reclamado da mudança - que seria esperada - feita pelo estúdio no design dos personagens, e é bastante provável que veremos muito material inédito na televisão (o que é sempre uma incógnita quanto a sua qualidade), considerando o histórico do Kyoto e o fato de termos aqui um anime de duração normal se baseando num mangá com poucos volumes disponíveis e capítulos pequenos. Porém, levando em conta apenas o pouco que eu li (1 volume e meio), "Kobayashi-san Chi no Maid Dragon" me foi bem divertidinho, e só não acompanhei mais dele porque não me pareceu necessário para poder comenta-lo no guia - e eu também já estava muito atrasado na montagem do post, então deixarei para voltar a lê-lo, dessa vez sem "obrigação", somente depois de terminar tudo isso...

Vagando bêbada durante a noite e se esbarrando no topo de uma montanha com um dragão ferido por uma espada sagrada nas costas, Kobayashi conversa naturalmente com tal criatura enquanto reclama da vida e, assim sem cerimônias, convida ela a morar consigo quando descobre que a companheira não tem um lugar fixo para viver - oferta essa que Tooru não hesita em aceitar, já aparecendo no dia seguinte na porta do apartamento da jovem, primeiro em sua forma original imensa e assustadora, depois como uma garota loira com vestes de empregada e ostentando chifres e cauda. É dessa forma inusitada e um tanto "Ah, dane-se" que a rotina dessa dupla sob o mesmo teto tem início, rotina essa onde a dona da casa terá de aguentar uma garota dragão que é extremamente apaixonada por si a ponto de cheirar suas roupas efusivamente enquanto as lava, ou preparar um chocolate no Dia dos Namorados contendo uma perigosa poção do amor mas calma que ela é somente aquele tipo de personagem lésbica que faz e diz suas perversões, contudo nunca chega a lugar algum, sendo tudo usado unicamente como elemento de humor. Ela também demonstrará grande inveja por qualquer ser do sexo oposto que se aproxime de sua mestra, dentre eles o colega de trabalho Makoto, mas logo percebe que o rapaz é só um inofensivo parceiro de otakices para Kobayashi (em especial na fixação que ambos possuem por maids, algo que a própria Tooru descobre ao ver os dois bêbados discutindo seriamente sobre o tema).

Nesse dia a dia de Tooru protegendo a casa da invasão de ladrões, preparando cauda grelhada recém cortada de si mesma (ela cresce de novo rapidamente, não tem problema!) e insistindo para levar Kobayashi ao trabalho em sua forma draconiana porque é mais rápido (só que chama um pouco demais a atenção, creio eu, e além disso não é nada confortável andar em cima de escamas tão duras...), é claro que novos personagens tão ou mais incomuns surgirão em cena, sendo o primeiro dessa leva a pequenina e fofa Kanna Kamuioutra garotinha dragão que de início chega exigindo que Kobayashi quebre sua relação com Tooru e a deixe voltar pro mundo deles, porém ainda no mesmo capítulo aceita morar no apartamentojá recepcionou uma estando bêbada, o que é outra em tamanho miniatura, né? Este um dragão macho que guarda um tesouro dentro de uma caverna, o não muito simpático Fafnir se apresenta de maneira imponente e cômica a Kobayashi - sem falar em algumas hilárias "dicas" que ele deu antes a Tooru por telefone -, enquanto que a de busto avantajado e ex deusa dragão (perdeu o status de divindade séculos atrás após causar um escândalo estando bêbada: Espera, essa palavra não está se repetindo demais nesse texto?) Quetzacoatl, por ora, só soube exibir seu corpo e deixar claro que não possui um gosto muito bom em se tratando de vestuário para humanos. Ainda haverá Elma, personagem da qual não pude testemunhar sua estreia, mas pela descrição existente no site oficial ela faz parte de um clã de dragões rivais ao de Tooru, e passará a trabalhar com Kobayashi num escritório após ficar presa nesse mundo - quanto a sua personalidade é dito que seria uma garota responsável e focada, mas bem ingênua e facilmente influenciada por comida devido ao baixo salário que recebe...

No meio de brincadeiras mortais (para nós) entre dragõespreparo de omeletes com arroz usando ingredientes cujas origens é melhor não ter ciência e Kamui recebendo de Tooru lições distorcidas sobre os humanos e em seguida começando a ir pra escola, haverá junto a isso ocasionais momentos que refletirão brevemente sobre a conturbada relação entre essas duas espécies tão diferentes e o passado de Tooru - e não seria surpresa se houver no futuro qualquer conflito habitual quanto a ela precisar voltar a sua terra natal por algum motivo, ou, personagens que causarão barulho por serem contra tal interação. Todavia, a regra aqui será mesmo uma comédia às vezes bobinha, às vezes mais irônica ou maliciosa envolvendo uma mulher solteirona e vários personagens meio humanos, meio dragões. Muito do humor é auxiliado pela arte característica de Cool-kyou Shinja, e entrarei no coro - meio tímido, mas entrarei - ao dizer que essa mudança nos traços em relação ao anime poderá talvez não deixar algumas cenas tão interessantes quanto o são no mangá. Independente disso, a fonte é boa, vale dar-lhe uma chance.

Munido de um bom diretor que é Yasuhiro Takemoto, "Kobayashi-san Chi no Maid Dragon" virá ainda com Yuka Yamada ("Bungaku Shoujo Memoir") na supervisão de roteiros, Masumi Itou ("Bungaku Shoujo", "Flip Flappers") na trilha sonora e Miko Kadowaki ("Amagi Brilliant Park', "Kyoukai no Kanata") na adaptação do "character design".       


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Formato: TV 
Data de estreia: 11/01
Estúdio: Studio Deen
Diretor: Takaomi Kanasaki ("Kore wa Zombie Desu ka?", "School Rumble Nigakki", "Tokyo Ravens")
Gênero: Aventura / Comédia / Fantasia
Tema: Ecchi
De onde saiu: Continuação do anime de 2016, vindo de uma light novel com atuais 9 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Segunda temporada de "Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo!", anime baseado em uma light novel publicada desde 2013 que conta as desventuras de Kazuma Satou, um rapaz que ao morrer é transportado para um mundo de fantasia medieval onde sua missão é derrotar um tal Rei Demônio que aterroriza a todos - porém ele logo percebe que sua jornada, que se dará ao lado de uma feiticeira baixinha com manias de chuunibyou, uma deusa inútil e folgada e uma linda guerreira loira masoquista, não será assim tão gloriosa e tampouco lucrativa.

A equipe continua a mesma, com Takaomi Kanazaki na direção, Makoto Uezu ("Akame ga Kill!", "Kore wa Zombie Desu ka?", "Utawarerumono") na supervisão de roteiros, Masato Kouda ("Aoki Hagane no Arpeggio", "Junketsu no Maria") na trrlha sonora e Koichi Kikuta no "character design".


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Formato: TV 
Data de estreia: 13/01
Estúdio: Lerche
Diretor: Masaomi Andou ("Gakkou Gurashi!", "Muv-Luv Alternative: Total Eclipse", "White Album 2",
Gênero: Drama / Romance
Tema: Escolar
De onde saiu: Mangá, 6 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Um hexágono amoroso repleto de pegação e pessoas miseráveis.

Populares, bonitos, invejados... Mugi Awaya e Hanabi Yasuraoka, ambos estudantes com 17 anos, formam um casal muito admirado na escola, porém eles escondem de todos um curioso segredo: Os dois possuem, na verdade, paixões difíceis de serem correspondidas, e tal relação serve apenas como meio de suavizar a solidão um do outro. Enquanto Mugi gosta de Akane Minigawa, uma jovem professora que já foi sua tutora, Hanabi, por outro lado, é apaixonada por Narumi Kanai, amigo da família desde a sua infância que hoje é professor na escola onde estuda. Eles se confortam fisicamente para aplacar a angústia de não poderem estar juntos daqueles que realmente amam, entretanto uma série de eventos complicará ainda mais essa situação.

Aos quem possam achar isso um bom chamariz para ver o anime, o mangá seinen "Kuzu no Honkai", que é publicado desde 2012 na revista Big Gangan, está previsto para ser finalizado com 8 volumes em março de 2017, e esta adaptação cobrirá por completo a obra uma vez que será exibida até o final do mesmo mês. Ou seja, será possível acompanhar o desfecho do enrolado conflito amoroso descrito na sinopse, algo que nos 3 volumes lidos por mim só piorou - e no geral nem achei bom o mangá, mas, ao final de cada capítulo eu ficava culposamente curioso e atiçado a continuar acompanhando a depravação sem fim dos envolvidos na história...

Uma relação nada saudável entre dois jovens idolatrados por todos, mas que por trás das cortinas almejam o coração de pessoas mais velhas e se usam, literalmente, como substituto um do outro - ilusão essa que pode ser testemunhada, por exemplo, na imagem anterior ou então nesta daqui, que é uma das várias do mangá carregadas de erotismo. Se já consideram tal cenário um tanto novelesco e dramático demais, saibam que não tarda muito para que conheçamos Noriko Kamomebata, amiga de infância de Mugi que o vê como um "príncipe" e é uma garota bem ingênua e esquisitinha que tentará conquistar o rapaz (intenção essa que Hanabi não deixará passar batido); e Sanae Ebato, amiga de Hanabi que é apaixonada pela mesma - e se imaginam que isso não terá muito foco jogarei uma cena aleatória aqui para verem somente o início deste lado do hexágono amoroso.

Pra deixar tudo num enrosco ainda maior, o professor alvo da paixonite de Hanabi tem interesse justamente na amada de Mugi, e eu estou me segurando o quanto posso para não revelar outras "reviravoltas" na trama - "Kuzu no Honkai" nos apresenta um elenco cuja maioria dos integrantes parece nunca chegar ao fundo do poço, sendo sempre possível nos surpreender com novas frases e atos mesquinhos carregados mais por decisões emocionais do que racionais. Usando uma palavra muito dita pelo "casal" principal para se rotular - e que também se encontra no título da obra -, eis pessoas "desprezíveis", ou a "escória", tratando da pior maneira possível seus dilemas amorosos.

Mas não que haja muito a desfrutar do mangá além dessa libertinagem toda e suas cenas picantes.

Enquanto Hanabi e Mugi intensificam o contato físico entre si (desde o início eles estipulam que podem fazer quase de tudo, menos sexo) e tornam-se cada vez mais dependentes um do outro para suportar seus amores infrutíferos e unilaterais - não seria surpresa caso os dois realmente se apaixonassem, contudo acho pouco provável que o mangá apelará para esse caminho, ao menos não da forma mais fácil e normal -, além de vermos em simultâneo as interações caóticas com os outros personagens, confesso que por mais de uma vez o mangá me pegou desprevenido com certos monólogos e diálogos de fato impactantes e diretos, que conseguiram ilustrar bem a confusão sentimental da cada um naquele momento em questão, mas... Numa visão geral, tais trechos são mais exceções e no fim a narrativa de "Kuzu no Honkai" não me soou muito convincente nas motivações e caracterização de seu elenco, seja na razão de A gostar de B ou de C fazer aquilo com D, e por aí vai - flashbacks do passado são um dos pontos mais criticados nisso pelos leitores, pois apresentam eventos rasos e diálogos banais para tentar justificar o comportamento atual dos participantes dessa história e suas (em maioria) péssimas personalidades. Seria preciso eu expor alguns acontecimentos para embasar melhor essa minha opinião, mas o risco de dar spoils em excesso de uma história tão cheia de surpresas desde o começo me obrigam a ficar nisso (com frequência me empolgo e esqueço que esses textos do guia devem servir como preview do anime, e não uma resenha que vá "estragar" metade do mesmo com suas revelações, dependendo do gênero abordado). Repetindo o que falei logo acima, o mangá não me agradou, porém não tive como evitar um "deixe eu ler mais um pouco pra ver o que farão agora" devido ao modo como os capítulos terminavam e, bem, porque eu tinha aquela mórbida necessidade em seguir espiando o sofrimento amoroso e as ações sem nexo de um bando de desajustados se beijando e se pegando na cama, na sala de música, atrás dos muros da escola, na rua... É um bom guilty pleasure: Recomendo, mas recomendo assim, falando baixinho no ouvido do outro.

(Aliás, cheguei a ler isso somente no trabalho, tendo sempre que dar uma pausa e olhar pros lados quando surgia uma cena picante. Acabei apresentando o mangá a um colega que nem acompanha essas mídias, e após ler os 4 primeiros capítulos ele também concordou que a montagem da história em si não parecia muito boa, mas o conteúdo instigava mesmo a curiosidade em continuar lendo)

Previsto para receber ainda uma série em live-action que estreará dia 18 de janeiro, "Kuzu no Honkai" será produzido pelo estúdio Lerche ("Mahou Shoujo Ikusei Keikaku", "Danganronpa 3") e terá Masaomi Andou na direção, Makoto Uezu ("Seto no Hanayome", "School Days", "Jinrui wa Suitai Shimashita") na supervisão de roteiros, Masaru Yokoyama ("Occultic;Nine", "Shigatsu wa Kimi no Uso", "Rolling Girls") na trilha sonora e Keiko Kurosawa ("Re:Hamatora") no "character design".


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Formato: TV 
Data de estreia: 08/01
Estúdio: Trigger
Diretor: Yoh Yoshinari 
Gênero: Aventura / Comédia / Fantasia
Tema: Escolar / Magia
De onde saiu: Versão alternativa do OVA original de 2013. 
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Em 2012 o conceito de "Little Witch Academia", apresentado pelo estúdio Trigger ("Uchuu Patrol Luluco", "Kiznaiver", "Kill la Kill") foi um dos quatro selecionados para receber patrocínio do "Young Animator Training Project"um programa anual, criado em 2010 pela Associação Japonesa de Criadores de Animação (JAniCA) e apoiado financeiramente pela Agência de Assuntos Culturais do governo japonês, cujo intuito é financiar obras curtas idealizadas por animadores novatos - o nome formal do projeto em si era "Anime Mirai" até 2015, e neste ano passou a se chamar "Anime Tamago" após sua organização ser repassada à Associação da Animação Japonesa (AJA). Dirigido por You Yoshinari, prata da casa que antes desse anime só havia comandado uma série de curtas de "Tengen Toppa Gurren Lagann" em 2008"Little Witch Academia" estreou nos cinemas em março de 2013 com 26 minutos de duração (aliás, um dos seus companheiros de projeto foi "Death Billiards" do Madhouse, que receberia sua própria série de TV, "Death Parade", dois anos depois), e a recepção foi tão boa que logo abriram uma campanha no Kickstarter a fim de arrecadarem fundos para uma continuação. Ela veio em 2015, com o título "Little Witch Academia: Mahoujikake no Parade" e contendo 53 minutos de duração, o dobro do inicialmente planejado já que a meta para 20 minutos de animação (150 mil dólares) foi atingida em somente cinco horas, algo que motivou os produtores a lançarem outra campanha para aumentar seu tamanho. Desde o início profissionais do estúdio como Masahiko Otsuka (roteirista do primeiro título e produtor do segundo) manifestavam por meio de entrevistas esporádicas seu interesse em aproveitar esse cenário numa série de TV, o que tornou-se possível após o bom êxito desta sequência.

Quanto a história de "Little Witch Academia", indico este texto do Elfen Lied Brasil para comentários mais detalhados, porém ela começa mostrando a protagonista Atsuko Kagari se admirando, quando criança, ao show de uma popular bruxa chamada Shiny Chariot durante um festival, algo que lhe motiva a aprender magia. Em seguida já vemos a personagem em sua fase adolescente na escola de bruxaria Luna Nova Academy, sendo que, ao lado das amigas Sucy e Lotte, ela participa de uma avaliação onde precisam recolher tesouros em um labirinto repleto de monstros - porém, entre picuinhas com uma versão feminina do Draco Malfoy e a libertação de um poderoso dragão que estava selado, o trio acaba se envolvendo em uma série de confusões que colocam a escola em perigo.

A trama em si não é nada original ou surpreendente, longe disso, e os personagens também são bem singelos em suas caracterizações, mas o estilo narrativo e de animação recorrentes do Trigger (semelhante aos velhos tempos do estúdio Gainax, que é de onde seus fundadores e outros funcionários vieram), a alta qualidade visual graças ao grande orçamento disponível e o ar perfeitinho de "Harry Potter" todo bem humorado e colorido foram o que contribuíram para o sucesso de "Little Witch Academia". Eu mesmo não posso dizer que o achei uma maravilha de anime, contudo adorei sua atmosfera e nível artístico. Sobre o que a série de TV irá mostrar, no trailer acima dá para flagrar várias sequências que remetem ao primeiro especial (não sei quanto ao segundo pois esse ainda não assisti), logo é provável que o novo anime mesclará os eventos deles no início enquanto insere mais explicações a fim de expandir o cenário, para em seguida exibir apenas material novo - julgo isso porque, por exemplo, na animação de 2013 não vemos a chegada de Atsuko na escola para bruxos, já a presenciamos entrosada no ambiente, ao passo que no trailer há algumas cenas mostrando suas primeiras interações no local.

Dirigido novamente por Yoh Yoshinari, "Little Witch Academia (TV)" terá Michiru Shimada ("Little Busters!", "Shugo Chara") na supervisão de roteiros, Michiru Oshima ("Sora no Woto", "Yojou-han Shinwa Taikei") na trilha sonora e Shuuhei Handa no "character design".

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Formato: TV 
Data de estreia: 12/01
Estúdio: J.C. Staff
Diretor: Kentarou Suzuki
Gênero: Slice-of-Life
Tema: Idol / Música
De onde saiu: Projeto musical.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Conhecida por seus jogos e produtos diversos voltados ao público feminino, a produtora Rejet ("Diabolik Lovers", "Dance with Devils"), em parceria com a Idea Factory ( desenvolvedora que possui uma seção dedicada a jogos otome chamada "Otomate"), deu início em 2013 ao projeto "Marginal#4", que no momento já teve lançados vários singles, álbuns, Drama CDs e um jogo para PS Vita - este último em 2014, intitulado "MARGINAL#4 Idol of Supernova". Trata-se de um grupo de idols composto por quatro rapazes que possuem 17 anos, contudo o anime, conforme pode ser visto em um dos trailers, ainda dará espaço a "Unicorn Jr." e "Lagrange Point", respectivamente um trio e uma dupla de idols que também se encontram aos cuidados da gravadora fictícia "Pythagoras Production", inventada pela Rejet (é o selo que usam no lançamento dos CDs).

A sinopse divulgada até aqui é bem curta e direta: Será visto o dia a dia tanto artístico, quanto de estudantes normais desses quatro membros do Marginal#4, que são o relaxado Rui Aiba, o esquentadinho Atom Kirihara, o gentil R Nomura e seu egoísta e malicioso irmão gêmeo L Nomura. Em relação aos colegas de gravadora, o trio Unicorn Jr. é formado por Tsubasa Shindou, Alto Takimaru e Teruma Nakama, enquanto que a dupla Lagrange Point vem com Shy Makishima e Kira HimuroFora isso, tem sido dado mais destaque, por motivos óbvios, ao fato de que o anime exibirá no seu encerramento um ato musical diferente a cada episódio.

Nisso, pra quem se interessar, clique aqui para ouvir no Youtube algumas das músicas desses três grupos.

A ser produzido pelo J.C. Staff, "Marginal#4: Kissa kara Tsukuru Big Bang" virá com Kentarou Suzuki estreando no posto de diretor, Masahiro Yokotani ("All Out!!", "Free!", "Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu") na supervisão de roteiros, Asuka Sakai ("Yuyushiki") na trilha sonora e Yoko Itou ("Amanchu!", "Love Stage!!") no "character design".

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Formato: TV 
Data de estreia: 05/01
Estúdio: Silver Link
Diretor: Mirai Minato ("Fate/kaleid liner Prisma Illya")
Gênero: Comédia / Romance
Tema: Escolar / Harém
De onde saiu: Mangá, 7 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

A saga de um ex gordinho para se vingar da garota que partiu seu coração e praticou bullying em cima dele!

Quando criança Masamune Makabe sofria perseguição por sua aparência rechonchuda, porém o ápice de seu trauma ocorreu quando a rica e maldosa garota Aki Adagaki rejeitou sua confissão amorosa e o apelidou de "Porquinho". Passados 8 anos, Masamune tornou-se um rapaz atlético e bonito, porém narcisista, e ao entrar no ensino médio dará início a um plano de vingança contra aquela que o humilhou - o problema é que, conforme o tempo passa e a intimidade entre os dois aumenta, ele começa a refletir e se questionar quanto a como, e até onde, pretende seguir com o que desejava.

Publicado desde 2012 na revista Monthly Comic Rex ("Kannagi", "Okusama ga Seitokaichou!") e possuindo ainda uma versão em light novel de volume único, "Masamune-kun no Revenge" começa com uma premissa tonta e avança em seus capítulos e volumes com ideias tão ou mais estapafúrdias, entretanto... Tem lá sua graça, ainda que não traga um casal principal muito empolgante ou tampouco harmonioso e nem pareça que, no final, chegará a qualquer ponto satisfatório.

Cada qual procura sua motivação, tudo bem, mas para Masamune foi preciso uma guria riquinha e mimada lhe ofender para que ele, sob a tutela de seu rigoroso avô, desse início a um treinamento intensivo durante oito anos a fim de se transformar num jovem extremamente esbelto e atrativo pra mim ficou igual a 93% dos protagonistas de comédia romântica que são impopulares mesmo tendo um rosto perfeitinho, mas okay. Mudando até de sobrenome (!) para que não fosse reconhecido prontamente por seu alvoMasamune agora tornou-se um galanteador convencido que é capaz inclusive de arrebatar o coração das garotas ao falar qualquer besteira enquanto mexe em seus sedosos cabelos, e é nessa história que contêm uma mãe loli de 42 anos que gosta de empanturrar o filho com alimentos gordurosos, um colega de classe efeminado (oba!) que só está ali por estar e outros arquétipos duvidosos que tem início o plano-de-vingança-não-tão-bem-planejado-assim contra Adagaki, estudante que é conhecida como "A Princesa Brutal" devido à maneira cruel que trata, rejeita e apelida aqueles que se atrevem a confessar seus sentimentos - muitas vezes se aproveitando de artifícios pomposos e teatrais em público, pois parece que só dizer um modesto "Não" seria sem graça.

Ah, sim, já falei vingança/vingar três vezes e nem expliquei o objetivo final de Masamune quanto a isso, o que é revelado logo de cara: Simplesmente, ele ambiciona conquistar Adagaki, tanto pelo seu novo visual, quanto por suas técnicas infalíveis de sedução aprendidas por meio de mangás shoujo (...), para que logo depois possa rejeita-la com imenso prazer.

Infantil, imaturo? Sim, não há como defendê-lo nesse ponto.

Dará certo? Olha, de início, apesar de descobrir um "terrível segredo" do qual ela esconde de todo mundo quanto a possuir um apetite assustadoramente voraz (pois é...), salva-la de um agressor que não aceitou sua negativa e fisgar-lhe sua atenção com uma ou outra frase misteriosa (e vergonhosa), dentre outros eventos que os aproximam cada vez mais, Masamune logo percebe que o caminho que idealizou seguir terá alguns desvios, sendo que só depois de virar outra vítima de suas rejeições estilosas é que o rapaz aceitará a providencial ajuda de Yoshino Koiwai, aluna meio estabanada que sempre é vista ao redor de Adagaki atendendo suas ordens... E que, mesmo fazendo parte de uma linhagem que há 300 anos serve fielmente a família dela, pretende ajuda-lo em seu plano para ensinar à mestra um pouco de humildade! Vemos rapidamente o quão sua intervenção será de fato bastante útil, visto que, por exemplo, ela arranja em questão de dias um encontro entre os dois (ainda que mentindo sobre as condições mentais do garoto) e consegue até influenciar e convencer a inteligente, porém ingênua - pra ficar no eufemismo - Princesa Brutal de que é normal sair com alguém do sexo oposto fazendo cosplay do famoso anime mahou shoujo "Pretty Cure"...

Ah, creio que após toda esses relatos já deve ter havido uma divisão clara quanto aos que pretendem embarcar nessa comédia romântica bobinha, e os que já estão cientes de que não será do seu agrado.

E eu poderia ir além: Frases floridas de mangás shoujo e demasiada atenção estão surtindo o efeito contrário? Certo, então partiremos para o clássico ato de fingir indiferença e ignorar a presença dela. Deu certo, mas no fim você estragou tudo ao não saber responder uma pergunta importante que lhe foi feita? Hum, tudo bem, voltemos alguns passos. Ôpa, ela ouviu por cima conversas suas com Yoshino; calma, vamos esclarecer isso, mas...

Como é que pode justo agora aparecer uma nova e linda garota em cena, e pra piorar uma que alega lhe conhecer há anos e se transfere para a sua sala?!

E nem pense em começar a engordar de novo, senão tudo será perdido!

Pronto, chega. Foi graças a essas reviravoltas bestas e cliffhangers sacanas nos finais dos capítulos que pude ler quase 3 volumes do mangá facilmente, mesmo considerando o nível da comédia mediana pra baixo e achando Adagaki uma personagem insuportável devido ao seu comportamento - a trama até tenta com frequência amenizar a situação mostrando ela com traços engraçadinhos e seu lado "dere", mas pra mim ao menos isso mais me fez desgostar dela do que o oposto, já que certos atos e frases suas são exageradas e descabidas (e duvido que um conveniente trauma do passado que deve estar por trás disso sirva como desculpa decente para essa sua personalidade). Masamune, por outro lado, causou-me um pouco de interesse devido à necessidade dele em sempre ter de rever suas (geralmente questionáveis) atitudes e abordagens em cima de uma garota tão caprichosa, arrogante e imprevisível, o que rendeu algumas cenas de fato cômicas, entretanto a esperada percepção em menos de dois volumes de que ele acabará se apaixonando de verdade por Adagaki não é, pessoalmente, algo que empolgue um mínimo que seja aquele que está escrevendo este texto, tendo em vista que não fui com a cara dela. Nisso, acrescente uma potencial rival amorosa que caiu do céu, e outras reviravoltas manjadas de igual tipo que não presenciei, mas descobri lendo spoils de volumes futuros, e compreendam que posso sem muitas ressalvas recomendar o anime pela sua comédia regular, porém eu mesmo não conseguiria falar tão bem de "Masamune-kun no Revenge" por ele parecer daqueles mangás que ficam criando expectativas falsas, dão voltas e colocam novos empecilhos um tanto forçados no frágil argumento central apenas para poder estica-lo o quanto for possível. É evidente que pra uma animação de 12-13 episódios isso não será tão prejudicial e desgastante quanto é para um mangá com em breve 8 volumes publicados, mas recomenda-se começa-lo assistindo estando preparado para um desfecho no mínimo anti climático em relação ao desenvolvimento do teor romântico, valendo mais a pena aqui somente o bom humor (okay, okay, provavelmente quase ninguém, após ler a sinopse, poderia guardar muitas expectativas no romance, mas ainda assim quis destacar isso).

A ser produzido pelo estúdio Silver Link, "Masamune-kun no Revenge" virá com o novato Mirai Minato na direção, Michiko Yokote ("Prison School", "Handa-kun", "ReLIFE") na supervisão de roteiros, Tatsuya Katou ("Shokugeki no Souma", "Free!", "Love Live! Sunshine") na trilha sonora e Yuki Sawairi no "character design".


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Formato: TV 
Data de estreia: 07/01
Estúdio: A.C.G.T. / J.C. Staff
Diretor: Susumu Kudo ("Coppelion", "K")
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
Tema: Escolar / Esporte
De onde saiu: Mangá, 8 volumes, em andamento.
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Garotas sobre duas rodas. De novo.

Adaptação de um mangá shounen publicado desde 2011 por Noriyuki Matsumoto (ilustrador de "Miniskirt Pirates", light novel que inspirou o anime "Mouretsu Pirates" de 2012) na revista Monthly Comic Blade ("Amanchu!"), "Minami Kamakura Koukou Joshi Jitensha-bu" tem como protagonista Maiharu Hiromi, uma garota que se mudou recentemente para a cidade de Kamakura. Logo no seu primeiro dia de aula ela decide voltar a andar de bicicleta após vários anos, porém há um detalhe: como nunca antes a usou sem ter rodinhas para auxilia-la, Hiromi rapidamente descobre que não sabe pedalar. Entretanto, um pequeno acidente no meio do caminho a faz conhecer Tomoe Akitsuki, sua futura colega de escola que ao ver tal problema promete ensina-la a andar de bicicleta.

Li dois capítulos do mangá, ambos traduzidos em 2015, e deles não pude extrair muito além do que a sinopse informa. Enquanto no primeiro já vemos Hiromi aprendendo a pedalar (ou pelo menos conseguindo ficar mais do que 5 segundos em cima da bicicleta) graças aos conselhos de Tomoe, no capítulo dois apenas acompanhamos a dupla caminhando até a escola, onde resumidamente tivemos alguns elogios à beleza natural de Kamakura, descobrimos que a cidade sofre de uma infestação de milhafres famintos que roubam sua comida, vemos de relance alguns ciclistas veteranos que são admirados por Hiromi, e conhecemos outra ciclista aparentemente mais velha (também indo pra escola) da qual não é dito nem seu nome, nem se é uma aluna ou professora - este segundo parece ser o de maior probabilidade. Acontece então um novo ataque dos milhafres após a protagonista bobinha tirar outro sanduíche de sua mochila, e pronto, é tudo o que posso dizer.

Confesso que não gostei do (pouquíssimo) que li, pois as expressões e diálogos das garotas me foram muito insípidos e por vezes artificiais demais - todavia não é nada raro um mangá começar de forma assim "crua" e melhorar sensivelmente ainda no primeiro volume, então fiquemos por aqui nos comentários, já que não há nada de relevante para destacar.

A ser produzido pelos estúdios A.C.G.T. ("Freezing") e J.C. Staff, "Minami  Kamakura Koukou Joshi Jitensha-bu" virá com Susumu Kudo na direção, Kurasumi Sunayama ("Bakuon!!", "Yowamushi Pedal: New Generation") na supervisão de roteiros, Arte Refact ("Komori-san wa Kotowarenai!", "Ooya-san wa Shishunki!") na trilha sonora e Ryoichi Oki ("Twin Angel: Twinkle Paradise") no "character design".


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Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 05/12
Estúdio: DLE
Gênero: Comédia
De onde saiu: Animação original.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Com uma segunda temporada que foi exibida entre fevereiro e julho desse ano e previsto para continuar em 2017, o programa de variedades "Seiyuu Danshi desu ga...?" ("Eu sou um dublador?") é apresentado por 7 dubladores masculinos, e estou falando isso porque "Nananin no Ayakashi" teve seus 7 protagonistas em formato chibi criados por cada um desses profissionais, que também foram responsáveis em inventar os nomes, personalidades, aparências e objetos chaves dos personagens que eles próprios dublarão.

O anime estreou dia 5 de dezembro e vai durar somente 8 episódiosporém já seria de se esperar não ter havido qualquer tradução dele, e por isso não sei na prática qual é o seu conteúdo além do argumento de que os protagonistas são espíritos que sabe-se lá como vieram parar no mundo moderno atual. Dessa forma, só me resta descreve-los rapidamente: TemosMeiteimu (Yuuto Uemura), um cão espírito que adora chá verde e rosquinhas; Guden (Yuichiro Umehara), um tengu conhecido por ser o rei das trivialidades; Kurokitenko (Keisuke Koumoto), uma raposa que ama livros é o príncipe de um reino perdido; Yuu (Yuusuke Kobayashi), um gentil zashiki-warashi que jamais abandona sua boneca; Shirou (Yusuke Shirai), uma raposa que gosta de pregar peças; Pontaro (Yuutaro Honjou), um aparentemente dócil tanuki que é amado por todos; e Cheruta (Kazutomi Yamamoto), um gato de duas caudas que fala o dialeto de Kansai e gosta de chá com leite.

A animação ficará por conta do estúdio DLE, e talvez, se eu conseguir ver o primeiro episódio disso, poderei atualizar o texto explicando melhor sobre o que ele mostra.

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Formato: ONA 
Data de estreia: 04/01
Estúdio: Satelight
Diretor: Shinji Takamatsu ("Danshi Koukousei no Nichijou", "Gintama", "Sakamoto desu ga?", "School Rumble", "Sora no Manimani")
Gênero: Ação / Comédia / Drama
De onde saiu: Continuação do anime de 2016, vindo de um mangá com atuais 3 volumes. 
Site oficial: Clique aqui

Segunda temporada de "Nanbaka", anime baseado em um mangá digital publicado desde 2013 no site da comico ("ReLife", "Momokuri"). Mostrando a louca rotina de um grupo de presidiários em Nanba, o maior presídio do Japão, creio que seja de se estranhar ver este título no guia - afinal, o primeiro anime ainda está em exibição, e não haverá qualquer pausa entre um e outro. A única diferença nesse caso é que "Nanbaka" será rebaixado sairá da televisão e passará a ser exibido pela internet. O MyAnimeList considerou tal mudança importante o suficiente para justificar a criação de uma página nova ao anime, então eu somente segui sua lógica (se bem que às vezes listo novas temporadas de séries, principalmente aqueles mahou shoujo eternos, que o MAL ignora e considera somente como parte do anime já existente, mas okay).

De resto, não há obviamente qualquer modificação na equipe, que traz Shinji Takamatsu na direção (eu resenhei um anime dele, "Sora no Manimani", para a Corrente de Reviews desse ano), Mitsutaka Hirota ("The Prince of Tennis II", "X-Men") na criação dos roteiros, Kenji Fujisawa ("Hyakko", "Ninja Slayer From Animation") na trilha sonora e Kento Toya no "character design".

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Formato: TV 
Data de estreia: 08/01
Estúdio: EMT²
Diretor: Yoshimasa Hiraike ("Amagami SS", "Gugure! Kokkuri-san", "Kaleido Star", "Momokuri", "Working!!")
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 1 volume, em andamento.
Site oficial: Clique aqui

Ainda bem que não há versões traduzidas do mangá, pois caso contrário eu poderia ter ficado seriamente debilitado por falta de sangue...

Perdão pelo exagero, mas é que eu realmente achei fofíssimas as artes desse anime e do mangá que vi por aí. Adaptação de uma obra em tirinhas 4-koma publicada na revista seinen Comic Cune ("Pan de Peace!") desde 2014, "Nyanko Days" apresenta o dia a dia de Tomoko Konagami, uma adolescente bastante tímida que possui três gatinhas personificadas em garotas, chamadas Maa, Roo e Shii.

Pronto, é isso.

Só agora em setembro é que foi lançado o primeiro volume do mangá, entretanto não pude achar sequer a versão original em japonês para verificar tanto o nível quase que criminoso de fofura que esse anime promete trazer, quanto o tipo de humor e eventos a serem narrados. Não foi possível traduzir suas respectivas e minúsculas descrições por conta do formato no qual são exibidas, mas o site oficial ainda lista outra garota humana e mais uma nekogirl pequenina como personagens (e no próprio pôster ainda tem outra, atrás da protagonista).

A ser produzido pelo estúdio EMT² (o que lhe confere consideráveis chances de vir com episódios de curta duração, pois 80% das séries dele foram assim), "Nyanko Days" terá Yoshimasa Hiraike na direção - ótimo nome para um anime desse tipo - e Miwa Oshima ("Anne Happy", "GJ-bu", "Momokuri") no "character design", outro profissional cuja arte cai muito bem para o que a animação deve propor.


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Formato: TV
Data de estreia: 11/01 
Estúdio: Typhoon Graphics
Gênero: Slice-of-Life
De onde saiu: Animação original.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Previsto para ter episódios de curta duração, "One Room" será uma produção original do estúdio Typhoon Graphics (que pela primeira vez comandará uma animação) cuja sinopse, por enquanto, se resume apenas a "três histórias que se passarão num quarto". Podem ver que haverão 3 garotas como principais, e cada uma delas terá 4 episódios à disposição para contar sua história. Do 1 ao 4 teremos Yui Hanazaka, uma esforçada jovem de 17 anos vinda de Hokkaido que está morando com a irmã em Tóquio a fim de prestar o vestibular (ela será dublada por Mao Ichimichi, que atualmente faz o papel de Sayaka em "Keijo!!!!!!!!"). Do episódio 5 ao 8 o destaque será dado a Natsuki Momohara, uma garota de 14 anos que vai morar com o irmão mais velho num apartamento em Tóquio usando o pretexto de que lhe dará "conselhos de vida" - apesar do ar ingênuo ela é uma pessoa responsável, boa com os serviços de casa e tende a mimar demais o irmão, porém não é muito honesta com seus sentimentos (já deu pra notar seu arquétipo, né? De todo modo, ela será dublada por Rie Murakawa, que atualmente faz a Murakami de "Stella no Mahou"). Encerrando o anime, do episódio 9 ao 12 surgirá em cena Moka Aoshima, uma alegre, persistente e trabalhadora mulher de 21 anos que é cantora e compositora - na verdade, ela chegou a seguir essa carreira uma vez, contudo não pôde dar conta e hoje trabalha meio período em Tóquio enquanto continua perseguindo seu sonho (ela terá a voz de Suzuko Mimori, que no momento se encontra em "Teekyuu 8" dublando a baixinha Kanae).

Um pequeno detalhe que as descrições das personagens não deixam claro: É dito que Natsuki e Moka são, respectivamente, irmã mais nova e amiga de infância de certo "protagonista", um personagem masculino do qual nem é informado seu nome ou se aparecerá muito por aqui (a não ser que seja aquilo de anime em primeira pessoa).

Quanto a equipe de produção não foi divulgado quem será o diretor, mas Eiji Mano é creditado como planejador da história original, Aose Shimoi aparece no papel de roteirista e - o nome mais popular do grupo - Kantoku (ilustrador da light novel de "Hentai Ouji to Warawanai Neko.") surge como criador do "character design" das garotasque no anime será adaptado por Yasuhiro Okuda ("Mahou Shoujo Lyrical Nanoha"). Por fim, na temporada de primavera estreará "Room Mate: One Room Side M", anime spin-off que usará o mesmo conceito, mas dessa vez sendo protagonizado por três rapazes (hum, talvez o irmão mais velho e amigo de infância das garotas acima sejam, na realidade, duas pessoas diferentes que aparecerão neste aqui?).

É provável que até o final do mês surjam novidades sobre este anime, e elas serão devidamente divulgadas no guia dependendo de sua relevância.

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Formato: TV 
Data de estreia: 11/01
Estúdio: Zero-G
Diretor: Hirokai Sakurai ("Di Gi Charat", "Jewelpet Happiness", "Kaichou wa Maid-sama!", "Nekogami Yaoyorozu")
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
Tema: Culinária
De onde saiu: Mangá, 1 volume, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Adaptação de um mangá publicado no site da Comico ("ReLIFE", "Nanbaka") desde 2013 por Atsuko Watanabe ("character designer" de animes como "Acchi Kocchi", "Hanayamata" e "Tokyo Ravens"), "Piace: Watashi no Italian" traz como protagonista Morina Nanase, uma estudante que começa a trabalhar meio período no restaurante especializado em comida italiana Trattoria Festa. Conforme conhece e fica íntima de seus peculiares colegas de trabalho, Morina acabará aprendendo mais sobre culinária e amadurecendo como pessoa.

Possuindo páginas inteiramente coloridas como é padrão em títulos publicados na Comico, confesso que, apesar de haver somente 5 capítulos traduzidos no momento, eu sequer consegui ter paciência de lê-los até o fim. Não que "Piace: Watashi no Italian" tenha sido horrível ou de mau gosto, apenas me foi... Chatinho, simples assim. Foram poucas as cenas das quais realmente achei alguma graça, e no fim só consigo elogiar mesmo sua arte bonitinha e, principalmente, a profundidade com que trata a culinária, tema esse tão banalizado em animações nos últimos dois anos.

Habitual heroína um tanto cabeça de vento e inocente demais, porém bastante esforçada e atenciosa, Morina Nanase é também, de longe, a funcionária mais sensata do pequeno restaurante japonês focado em comida italiana. Logo nas primeiras páginas do mangá já somos apresentados a todo mundo, nesse caso Maro Kitahara, um orgulhoso e esquentadinho garoto que, mesmo ainda sendo uma criança, já se tornou chefe de cozinha após o pai viajar sabe-se lá pra onde dois anos atrás, no meio da noite; Ruri Fujiki, gerente rígida nos gastos do restaurante que realiza as piadinhas mais maliciosas e, por meio desta imagem, devem perceber qual outro atributo seu se destaca; Kirihide Konno, cozinheiro extremamente metódico e focado, pra não dizer chato e assustador, que todavia possui uma adoração doentia por tomates; e Ei Oreki, cozinheiro responsável pelas sobremesas que aparecerá mais dando cantadas do que trabalhando. Nisso, enquanto Nanase vai aprendendo aos poucos sobre a culinária italiana e se acostumando com o novo trabalho, e Kitahara deixa de ser tão ranzinza com a falta de conhecimento dela e passa a nutrir uma quase cômica paixonite pela nova colega, os primeiros eventos se resumiram a apresentação de um cliente muito exigente e sua neta lindinha chamada Sara Teiri (podem ver que esta protagoniza um fanservice bem inesperado e desnecessário no final desse capítulo, mas já aviso que é exceção); uma viagem ao litoral que serviria para todos descansarem um pouco, entretanto acabam ajudando no serviço de um quiosque e entrando num concurso de maiôs (com participação dos rapazes!); e, este não é possível saber como termina porque foi aqui que a tradução parou, o retorno do tal senhor ao restaurante exigindo e oferecendo uma alta soma em dinheiro para que fechem o estabelecimento - isto porque ele encabeça um projeto para a construção de uma casa de hóspedes, mas é claro que momentos depois o flagramos participando de uma disputa culinária para decidir essa questão, na qual Nanase será posta à prova ao ficar a cargo do preparo de um dos pratos a serem julgados. Há ainda um capítulo meio deslocado, de tom mais sóbrio, onde acompanhamos os primeiros dias do garanhão Oreki no Trattoria Festa e descobrimos que ele já conhecia o pai de Kitahara (que detesta ouvir o nome dele mencionado), mas é isso.

Como falei no início, eu não me apeguei ao bom humor e piadinhas desse mangá, as achei fracas em sua maior parte, mas por outro lado até me simpatizei com as esquisitices do elenco e visual é provável que com o passar dos capítulos minha opinião a respeito dele se tornasse melhor, logo não abrirei mão de tentar ver o anime. Agora, algo que realmente considero notável de ressaltar é como vi tantos diálogos não predominantemente floridos e românticos, mas realmente esmiuçados e complexos em relação ao preparo de vários pratos de origem italiana, além de curiosidades e explicações aqui e ali sobre os hábitos alimentares e etiqueta desse país. Indo desde arancini caprese a beccafico, caponata e ripiene, o mangá inclusive reserva algumas páginas nos finais dos capítulos para ilustrar receitas dos pratos abordados na história. Não sei dizer o quanto esse conteúdo poderá influenciar alguém e assistir o anime, mas não dá pra negar que "Piace" se dedica ao tema de maneira muito satisfatória e competente.

A ser produzido pelo estúdio Zero-G, que foi fundado em 2011 e que pela segunda vez comandará uma animação (a primeira foi o monótono "Battery"), "Piace: Watashi no Italian" virá com Hiroaki Sakurai na direção - nome decente para uma série desse gênero - e a própria autora Atsuko Watanabe cuidando do bonitinho "character design".

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Formato: TV 
Data de estreia: 08/01
Estúdio: Studio Deen
Diretor: Suzumu Nishizawa
Gênero: Comédia / Fantasia
De onde saiu: Continuação do anime de 2016, baseado numa novel chinesa.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Segunda temporada de "Reikenzan: Hoshikuzu-tachi no Utage", anime de fantasia e comédia repleta de gags visuais que possui como origem uma popular novel chinesa chamada "Cong Qian You Zuo Ling Jian Shan", que é publicada pela internet desde 2013. Produzido pelo Studio Deen em parceria com a empresa cinesa Shenzhen Tencent Computer System Company Limited, a equipe sofreu algumas alterações, sendo a principal delas a saída de Iku Suzuki ("DearS", "Hapy Lesson") da direção para dar lugar a Suzumu Nishizawa. O responsável pelo "character design" agora será Makoto Iino, e quanto a roteirista ou compositor da trilha sonora, esses ainda não tiveram informações divulgadas - seja para confirmar os nomes da primeira temporada, ou então anunciar novos também.


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Formato: TV 
Data de estreia: 07/01
Estúdio: J.C. Staff
Diretor: Hiroshi Nishikiori ("Angelic Layer", "Azumanga Daioh", "Toaru Majutsu no Index", "Trinity Seven")
Gênero: Ação
Tema: Escolar
De onde saiu: Jogo para dispositivos móveis.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Uma história sobre amor, coragem e amizade está prestes a começar! (bem, isso é o que diz a sinopse, ao menos)

Inspirado em um jogo de RPG autointitulado "estilo light novel" que foi lançado em abril desse ano pela Square Enix para smartphones, "Schoolgirl Strikers: Animation Channel" traz como cenário a recém fundada "Goryoukan Academy", uma escola privada feminina que por trás de seu campus imenso esconde um segredo: Ela serve como local de treino e base para a "Fifth Force", uma unidade especial que tem como missão lutar contra um inimigo chamado Oburi. Composto por cinco garotas dotadas de equipamentos especiais e selecionadas pelo conselho estudantil da escola, a trama tem início quando uma nova pessoa é apontada para ser líder do grupo.

Como de praxe, clique aqui, aqui e aqui para ver vídeos curtos do jogo (que sinceramente me pareceu ser bem tosco).

Eis as cinco protagonistas do anime, que são apoiadas por dubladoras populares como Miyuki Sawashiro, Rina Hidaka, Yui Ogura e Hanazawa Kana - gosto dessa última dubladora, mas confesso que achei irritante demais a voz dela nessa personagem. A série virá com dois bons nomes na equipe principal, que seriam Hiroshi Nishikiori na direção e Takao Yoshioka ("Fukigen na Mononokean", "Working!!!", "Mahou Shoujo Ikusei Keikaku") na supervisão de roteiros, porém não vejo chances de sair daqui qualquer material decente tendo em vista o pífio argumento central e, principalmente, a precária fonte da qual ela se baseia. Ânimo para falar mais disso? Não, nem um pouco.

Mas só citando outros integrantes da equipe, Kengo Tokusashi e Mizuto Suzuki cuidarão da trilha sonora, enquanto Yuichi Tanaka ("Toaru Majutsu no Index", "Yahari Ore no Seishun...") fará o "character design".


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Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 09/01
Estúdio: Studio 4ºC
Diretor: Akiko Saito
Gênero: Comédia
Tema: Culinária (?)
De onde saiu: Animação original.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Animação original encabeçada pelo Studio 4ºC ("Detroit Metal City", trilogia de filmes de "Berserk: Ougon Jidai-hen") em parceria com o Gunma TV, canal regional da prefeitura de mesmo nome, "Sentai Hero Sukiyaki Force" se descreve como uma "comédia surreal" que enfatizará a autossuficiência de Gunma na produção de ingredientes para sukiyaki - um tipo de cozido que é preparado à mesa conforme se vai comendo. Nele veremos a "Sukiyaki Force", um grupo criado pelo Professor Warishita cujo intuito é lutar contra as forças de "Kiraida", uma organização (eu acho!) que ameaça destruir o mundo.

Curiosamente, em 2014 a prefeitura de Gunma recebeu mesmo um selo de "100% autossuficiente em sukiyaki", algo que se tornou um chamariz para alavancar o turismo local.E novidade alguma, os personagens protagonistas são todos baseado em ingredientes desse prato: Da esquerda para a direita na imagem acima temos Hakusai (couve), Shirataki (macarrão), Shiitake (tipo de cogumelo), Wagyu (carne bovina bem cara), Negi (cebolinha), Shungiku (folha de crisântemo) e Choux Cream - esse último é um doce cremoso, logo não sei o que faz aqui...

Dirigido por Akiko Saito, "Sentai Hero Sukiyaki Force" terá Masato Hori na criação dos roteiros, Kanako Takeuchi no "character design" e Akihiro Nakajima na trilha sonora. 

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Formato: TV 
Data de estreia: 07/01
Estúdio: Studio Deen
Diretor: Norihiro Takamoto ("Rozen Maiden (2013)", "Sankarea")
Gênero: Drama
De onde saiu: Continuação do anime de 2016, vindo de um mangá já finalizado em 10 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Segunda temporada de "Shouwa Genroku Shinjuu", anime baseado em um mangá josei que, entre 2010 até junho desse ano, teve 10 volumes publicados. Contando a história de praticantes de rakugo, é bastante provável que esta sequência adapte o restante do material original, visto que o anime de 2016 cobriu os 5 primeiros volumes do elogiado mangá, que já foi indicado e vencedor em diversas premiações no Japão.

A equipe segue sem alterações, com Shinichi Omata (também conhecido pelo pseudônimo Mamoru Hatakeyama) na direção, Jun Kumagai ("Hamatora, Persona 4 The Animation") na supervisão de roteiros, Kana Shibue na trilha sonora e Mieko Hosoi ("Aiura", episódio 9 e 10 de "Aoi Bungaku") no "character design".

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Formato: TV 
Data de estreia: 12/01
Estúdio: Studio Deen
Diretor: Shinji Ishigara ("Fairy Tail", "Log Horizon")
Gênero: Comédia / Drama / Romance
Tema: Shounen-ai
De onde saiu: Continuação do anime de 2016, vindo de um mangá com atuais 9 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui

Segunda temporada de "Super Lovers", anime baseado em um mangá shounen-ai publicado desde 2010 que retrata o íntimo relacionamento entre dois irmãos de criação - sua autora, Miyuki Abe, já teve outro trabalho seu adaptado pelo Studio Deen em duas temporadas, nesse caso a fantasia "Hakkenden: Touhou Hakken Ibun" em 2013.

Os nomes principais na produção seguem os mesmos, com Shinji Ishihara na direção, Yoshiko Nakamura na supervisão de roteiros, Yasuharu Takanashi ("All Out!!", "Log Horizon", "Gantz", "Shiki") com Shuji Katayama ("Overlord") e Kenji Katou na trilha sonora - os três por meio da unidade "Team-MAX" - e Miki Takihara no "character design".

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Formato: TV 
Data de estreia: 08/01
Estúdio: ufotable
Diretor: Haruo Sotozaki ("Tales of Symphonia the Animation")
Gênero: Ação / Aventura / Fanatasia
De onde saiu: Continuação do anime de 2016, baseado num jogo para PS3, PS4 e PC.
Site oficial: Clique aqui

Segunda temporada de "Tales of Zestiria the X", anime baseado no penúltimo jogo da franquia "Tales"que é uma série de jogos de RPG e fantasia que teve início em 1995 com "Tales oh Phantasia" para Plyastation e Super Nintendo - em pouco mais de vinte anos foram lançados 16 títulos, sendo o mais recente "Tales of Berseria", que chegou para Playstation 3 e 4 no Japão em agosto desse ano e está previsto para atingir agora em janeiro o resto do mundo tanto nessas plataformas, quanto em PC. Obviamente, nestas duas décadas houveram outras adaptações animadas da franquia, precisamente a série de TV "Tales of Eternia" em 2001; o OVA de 4 episódios "Tales of Phantasia the Animation" em 2004; "Tales of the Abyss", outra animação para a televisão, em 2008; o filme "Tales of Vesperia: The First Strike" em 2009; quatro séries em OVAs de "Tales of Symphonia The Animation" que de 2007 a 2012 renderam 11 episódios; e por fim "Tales of Zestiria: Doushi no Yoake", especial de 44 minutos também produzido pelo ufotable que já se baseava nesse jogo. Aliás, nesta última Black Friday eu comprei duas cópias de "Zestiria" no Steam - uma foi pra mim, e a outra, pra quem acompanha o blog há algum tempo, deverá saber para o que será usada daqui a três meses (olha eu dando spoil!)...

Por tratar-se de um split-cour não há mudanças na equipe principal, que possui Haruo Sotozaki na direção, Hikaru Kondo nos roteiros, Go Shiina ("Dimension W", "God Eater") e Motoi Sakuraba (compositor do jogo) na trilha sonora e Akira Matsushima ("Maria-sama ga Miteru", "Tales of Symphonia the Animation") no "character design".

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Formato: TV (4 min. por episódio)
Estúdio: ILCA
Diretor: Masaya Kaneko
Gênero: Terror
Tema: Sobrenatural
De onde saiu: Continuação do anime de 2016, vindo de uma produção original.
Site oficial: Clique aqui

Quarta temporada de "Yami Shibai", animação original de 2013 que, em seus curtos episódios, mostra um senhor narrando histórias de terror baseadas em lendas urbanas japonesas. Usando um estilo de animação que imita o kamishibai, no post "Dez animes curtos de 2013" eu falei um pouco sobre ele, clique aqui caso queiram ler a respeito.

A cada temporada um diretor (ou diretores, pois tivemos duplas e trios) diferente foi tomando conta do anime encabeçado pelo pequeno estúdio ILCA, e o mesmo será feito aqui: Possuindo maior experiência na área de jogos, Masaya Kaneko é quem comandará agora esta continuação - por outro lado, Hiromu Kumamoto permanece na criação de roteiros, cargo esse que ocupa desde o início da franquia.

Além disso, a maior novidade no formato da série é que o sinistro personagem contador de histórias, dublado até o momento apenas por Kanji Tsuda, receberá no ano que vem a voz de 13 pessoas que se revezarão a cada episódio, sendo estas atores de cinema, teatro e dubladoresum ou outro já esteve presente em alguma animação anos atrás, como é o caso de Minori Terada e Tetsu Watanabe, por exemplo.

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Formato: TV 
Data de estreia: 10/01
Estúdio: TMS Entertainment
Diretor: Osamu Nabeshima ("D.Gray-man", "Hamtaro", "Zetman")
Gênero: Comédia / Drama
Tema: Esporte
De onde saiu: Continuação do aniem de 2014, vindo de um mangá com autais 47 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui

Terceira temporada de "Yowamushi Pedal", anime baseado num mangá sobre ciclismo que é publicado desde 2008 na Weekly Shounen Champion ("Mitsudomoe", Jitsu wa Watashi wa") por Wataru Watanabe - mangaká esse que já teve outra obra sua adapatada em 2014, nesse caso a comediazinha ecchi de fantasia "Majimoji Rurumo".

Osamu Nabeshima permanece na direção, contudo a prestigiada Reiko Yoshida ("Bakuman.", "K-ON!", "Non Non Biyori") cederá seu espaço na supervisão de roteiros para Kurasumi Sunayama ("Bakuon!!"). Ademais, Yukiko Ban ("Tsukiuta. The Animation") cuidará do "character design" no lugar de Takahiko Oshida ("NHK ni Youkoso!"), enquanto Kan Sawada (franquia "Doraemon") seguirá compondo a trilha sonora.

Vale ressaltar que "Yowamushi Pedal" obteve quatro filmes nos últimos anos, sendo dois deles compilações das temporadas anteriores, intitulados "Yowamushi Pedal: Re:ROAD(2014) e "Yowamushi Pedal: Re:RIDE" (2015), e um spin-off agora em setembro de nome "Yowamushi Pedal: Spare Bike", que adaptou o mangá homônimo publicado desde 2012. Já o outro longa, lançado em 2015 e chamado apenas de "Yowamushi Pedal Movie", apresentou uma história que seguiu adiante com os eventos exibidos na segunda temporada.



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TOTAL:
33 estreias

12 continuações / spin-offs
07 novas animações originais
07 novas adaptações de mangás
06 novas adaptações de jogos (Dispositivos móveis: 5; Vários: 1)
01 nova adaptação de livro


Alguns dados aleatórios e inúteis sobre a montagem desse guia:

Número de mangás e light novels que eu li pelo menos um capítulo: 06
Número de volumes completos lidos: 9
Número de capítulos lidos: 69
Número de imagens reunidas no post de mangás e light novels que eu li: 191
Dias passados desde o início da montagem do guia até a sua postagem: 24

Quantas figures eu comprei nesse período: 5, sendo elas do Hideyoshi de "Baka to Test to Shoukanjuu", Gokou Ruri de "Ore no Imouto", Kanzaki Ranko de "iDOLM@STER Cinderella Girls", Cyan de "Show By Rock!!" (essa na verdade é uma nendoroid) e Konata de "Lucky Star" - por ora só recebi as duas primeiras, mas as outras já chegaram no Brasil. Também reservei uma figure da Holo de "Spice and Wolf", que só será relançada em maio. E o dinheiro vai indo!

E qual foi o único jogo que joguei até o fim nesse mesmo período: "MegaTagmension Blanc + Neptune VS Zombies", spin-off da franquia Neptunia que coloca as personagens principais num cenário escolar com zumbis. Achei beeem fraquinho em comparação com os outros títulos que joguei.


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Animações mais - e também menos, por que não - esperadas pela comunidade do MyAnimeList (de acordo com o total de usuários que já adicionaram cada anime às suas listas) (números do dia 18/12):

 Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo! 2 - 56,963
 Ao no Exorcist: Kyoto Fujoou-hen - 47,929
 Little Witch Academia (TV) - 25,225
 Masamune-kun no Revenge- 23,661
 Kuzu no Honkai - 23,449
 Chaos;Child - 20,742
 Gintama (2017) - 14,778
 Hand Shakers - 13,153
 Tales of Zestiria the X (2017) - 12,353
10º Super Lovers 2 - 12,338
...
...
...
42º Nananin no Ayakashi: Chimi Chimi Mouryou!! Gendai Monogatari - 144
43º Kochinpa! Dainiki - 92
44º Sentai Hero Sukiyaki Force - 59
45º Inazma Delivery - 55
46º Gan Gan Ganko-chan - 27


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