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Animecote Game Show #01

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Novo podcast do Animecote com jogos e desafios relacionados a animes ou não! Teste seus conhecimentos de otaku e tente acertar todas as perguntas. Nessa edição de estreia tivemos 6 jogos e um desafio absurdamente vergonhoso entre as duplas: Evilásio e Luk  Vs Erick e Carlírio. Torça para sua dupla favorita e comente o que achou desse cast.



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Duração: [1:16:33]


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Sorteio de 3 anos do Animecote: Anúncio dos Vencedores!

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O Animecote fez 3 anos, não ganhamos presentes (o meu aniversário é domingo que vem, aliás, só lembrando), mas por outro lado três felizardos terão um novo jogo em suas contas no Steam para se distrair um pouco.


Agradeço a todos que participaram desse novo sorteio do blog, que curiosamente teve um bom número de pessoas desclassificadas porque ou não curtiram a página do Animecote no Facebook, ou não compartilharam o post indicado - e teve quem não fez nem um, nem outro! Conforme havia atualizado e avisado no post de divulgação, as inscrições para ele foram encerradas no dia 28 às 22:00 horas, não 26, sendo que logo em seguida o site Gleam selecionou, aleatoriamente, um vencedor para cada jogo.

Eis os sorteados:




1) Final Fantasy XIII


Vencedor: Tatiana Mika Hirano

Imagem do sorteio: Clique aqui

Perfil no Steam: Tatiana Mika

Situação: Jogo já enviado.


Só explicando a imagem do sorteio, ela mostra o nome do vencedor, seu e-mail (que por discrição preferi omitir), a data em que a pessoa se inscreveu, a localidade dela e a ação que validou a entrada escolhida - nesse caso havia só uma, a de adicionar o link de seu perfil no Steam, desde que por fora se cumprisse as demais exigências quanto a curtir o Animecote no Facebook e compartilhar o post do sorteio.



2) Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm 3 Full Burst


Vencedor: Werner Thuli Gomes

Imagem do sorteio: Clique aqui

Perfil no Steam: [B]run[O]~* " Kzi '

Situação: Usuário já adicionado no Steam para eu poder enviar o jogo, aguardando retorno.



3) The Legend of Korra


Vencedor: Mariana Mello Barros

Imagem do sorteio: Clique aqui

Perfil no Steam: Mika

Situação: Usuário já adicionado no Steam para eu poder enviar o jogo, aguardando retorno.




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Bem, é isso! Os três cumpriram o que foi solicitado, e um novo sorteio só ocorrerá caso Werner ou Mariana não deem resposta no prazo que estipulei anteriormente, de até 72 horas. Mais uma vez fico grato a todos que se dispuseram a participar desse pequeno evento no nosso blog, e aos vencedores espero que desfrutem de seus jogos novos.



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Meus perfis:

Cowboy Bebop

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Cowboy Bebop – Anime
 Informações do Anime: -
Título: Cowboy Bebop
Título em japonês: カウボーイビバップ
Gêneros: Aventura, Drama, Comédia,Ficção Científica, Ação
Ano: 1998
Total de Episódios: 26
Diretor: Shinichiro Watanabe
Estúdio: Sunrise

Para comemorar 3 anos de Animecote nada melhor do que relembrar um dos melhores animes já feitos. Sim, é o clássico Cowboy Bebop!! =D

 (Resenha originalmente publicada dia 5 de junho de 2010 no site Animehaus)

 
É com grande orgulho que escrevo sobre uma das melhores obras televisivas de todos os tempos, que também é uma das séries mais populares do mundo dos animes, isso se não for a mais popular. Afinal, que otaku que se preze nunca ouviu falar de Spike Spiegel e companhia?

Cowboy Bebop conseguiu reunir um incrível elenco na sua produção, pessoas como o ótimo diretor Shinichiro Watanabe, Toshihiro Kawamoto responsável pelo design de personagens, e a maestria musical de Yoko Kanno. Um projeto com tanta gente de qualidade não poderia dar errado. Para completar o time de craques, a obra ainda conta com o estúdio Sunrise. Um fato curioso sobre a equipe por trás de Cowboy Bebop aconteceu um pouco depois do término do anime, pois os produtores se uniram e formaram o estúdio Bones, que ficou famoso com a serie Fullmetal Alchemist.

A historia de Cowboy Bebop se passa no futuro, mais precisamente por volta do ano 2071. Nessa época as coisas mudaram muito no mundo, vários planetas e seus satélites agora são habitados por seres humanos, e grande parte do mérito dessa conquista espacial se deve aos Portais Hiperespaciais, que servem como atalhos para as naves se locomoverem pelo Sistema Solar. Foi graças a um portal desses que ocorreu um terrível acidente na Terra, pois o portal hiperespacial entre a Terra e a Lua explodiu, ocasionando uma chuva de fragmentos lunares (meteoros) sobre a superfície terrestre, tornando assim o planeta inabitável.

Outra grande mudança aconteceu com o sistema monetário. Como a população mundial e a variedade de territórios aumentaram drasticamente, foi preciso unificar a moeda mundial. Para esse fim foi criado um novo sistema monetário: o Woolong. Woolong é uma moeda virtual, que pode ser usada transferindo créditos de uma pessoa a outra através de um cartão magnético.

O espaço sideral tornou-se uma rodovia, naves vão de um lado para o outro o dia inteiro. Todos usam esse meio de transporte, desde policiais até procurados pela justiça. Toda essa facilidade de deslocamento entre os planetas facilitou a vida dos chamados “foras-da-lei”, e como a ISSP (Inter Solar System Police) não consegue dar conta de tanto bandido sozinha, eles criaram um curioso sistema de captura de criminosos para ajudá-los. Esse sistema de captura nada mais é que colocar uma recompensa pela prisão de alguns criminosos, existe até um programa de tv onde “cowboys” cheios de bom humor anunciam o procurado do momento. É claro que muita gente se interessou em ”ajudar“ a policia, e com isso nasceu uma nova profissão: os caçadores de recompensa, carinhosamente conhecidos como “Cowboys”.

Spike Spiegel e Jet Black são dois “cowboys” espaciais, eles desistiram de suas vidas normais e tentam sobreviver como caçadores de recompensa. Jet possui uma grande nave chamada Bebop, é com ela que ele vasculha o Sistema Solar atrás de bandidos. Com o passar dos episódios, Bebop ganha mais três tripulantes, são eles: Edward Wong Hau Pepelu Tivrusky IV, Faye Valentine e o cachorro Ein.

Cada personagem possui seus próprios problemas interiores, uma história de vida trágica acompanha cada um deles. Para essas pessoas, Bebop serve como um refugio de seus antigos estilos de vida, pois dentro da nave todos têm um só pensamento, e ninguém interfere diretamente na escolha do outro, ou seja, eles vivem em uma espécie de irmandade.

Existem muitos outros personagens secundários que ajudam a melhorar a qualidade da série durante certos episódios, e cada um é mais peculiar que o outro. Um homem vingativo que anda arrastando um caixão, um traficante de cogumelos espaciais, um ladrão de cachorros, e segue por aí, sempre com personagens interessantes. Além desses personagens que são menos importantes para o desfecho da trama, também existem aqueles que são usados como o norte da série, como Julia e Vicious, mas infelizmente não posso contar muito sobre eles para não transformar a resenha em “spoiler”. No entanto, me parece natural descrever um pouco de cada tripulante da Bebop.

Spike Spiegel é um marciano de 27 anos de idade, ele carrega algo em sua memória que o faz ter um ar meio distante, parece que ele está sempre pensando no passado. Outra parte interessante de Spike é a sua habilidade para lutar, pois ele é especialista na arte do Jeet Kune Do, estilo de luta usado pelo lendário Bruce Lee. Graças à sua peculiar forma de lutar, ele consegue se livrar de situações difíceis.

Edward Wong Hau Pepelu Tivrusky IV, ou simplesmente Ed, é uma garota de 13 anos de idade. Ela é uma das maiores hackers do mundo. Apesar de Ed ser uma menina, seu jeito de moleque e sua forma de se vestir e agir faz com que ela seja constantemente confundida com um menino. Ela é a protagonista do episódio “Mushroom Samba”, esse que é um dos episódios mais cômicos da serie. Isso se deve muito às atitudes e expressões de Ed, e o seu comportamento infantil também ajuda a dar uma leveza na trama.

Ein é um cão da raça Pembroke Welsh Corgi que se junta à Bebop meio que sem querer e, inicialmente, a contra-gosto de Spike. Ele serve de mascote para os habitantes da nave, além de ser um companheiro inseparável de Ed. Essa pode ser considerada a dupla CDF de Cowbe, uma vez que Ein é o cachorro mais inteligente do mundo.

Faye Valentine é uma jovem e bela aventureira. Por causa do seu vicio em jogos de cassino, sempre fica em dividas e acaba gerando uma enorme confusão por onde passa. Seu jeito ”malandro“, na minha opinião, faz dela a melhor personagem feminina do mundo dos animes, pois seu carisma e suas atitudes são inigualáveis. Faye possui um triste passado que é revelado no desenrolar do anime, fato esse que serve para dar ainda mais realismo à personagem.

A trama central de Cowboy Bebop fica escondida no subconsciente do enredo na maior parte da serie, pois existem vários episódios em que o foco é claramente o desenvolvimento dos personagens, porém existe pelo menos uma citação ao objetivo final por capitulo. Cada episódio, salvo algumas exceções, conta uma história única com um desenvolvimento nos moldes “inicio, meio e fim”, ou seja, o desfecho do acontecimento não fica para o próximo episódio.


Cowboy Bebop é repleto de ação, aventura, drama e comédia, tudo envolto de uma trilha sonora poderosa e 100% original. É incrível como uma música tocada no momento certo e da maneira correta dá um enorme clima para a cena, e esse é o grande trunfo dessa obra. Os personagens também são de uma sensibilidade jamais vista antes, todos eles possuem um carisma esmagador. É surpreendente como é fácil se identificar com os personagens rapidamente, e isso nos faz torcer por cada um deles, até mesmo pelos coadjuvantes. Todo esse carisma e realismo deixa a série bastante emocionante.

As lutas mais parecem danças, graças aos movimentos escorregadios de Spike embalados pela trilha sonora de Jazz. Até mesmo os tiroteios são artísticos, eles dão dinâmica e emoção ao enredo, além de deixar muita gente de queixo caído. Os diálogos são diretos e sarcásticos, a ironia se faz presente quase o tempo inteiro e as tiradas de Faye e Spike são perspicazes e divertidas.

Um fato curioso são os títulos de cada capitulo, nomes como: Asteroid Blues, Cowboy Funk, Mushroom Samba, Heavy Metal Queen, Jupiter Jazz, Ganymede Elegy e Boogie Woogie Feng Shui fazem referencias a vários estilos musicais, enquanto títulos como: Ballad of Fallen Angels, Hard Luck Woman, Toys in the Attic, Honky Tonk Women, Sympathy For The Devil e Wild Horses são nomes de músicas de bandas famosas como os Rolling Stones. Há outras referências nos títulos que fazem trocadilhos com bandas como Black Dog Serenade que é claramente sobre a música Black Dog do Led Zeppelin.

A parte técnica pode ser resumida em poucas palavras: impecável, grandiosa e perfeita. Desde o traço até a trilha sonora, tudo é uma grande perfeição. O desenho de personagens é lindo, traços firmes e expressões convincentes nos deixam de boca aberta durante toda a série. A animação também faz bonito, principalmente nas belas cenas de luta, que possuem muita fluidez e dinâmica. A dublagem contou com grandes nomes: o dublador de Spike é Koichi Yamadera, mesmo dublador de Kaji Ryoji de Evangelion. Outra do elenco de Eva é Megumi Hayashibara, que dublou Ayanami Rei. Jet ganhou a voz de Unsho Ishizuka, e Ed teve o privilegio de ser dublado por Aoi Tada.

A trilha sonora é de outro planeta. Yoko Kanno conseguiu um feito histórico no mundo da animação. Para se ter uma idéia do seu feito, podemos facilmente dividir a trilha sonora nos animes como AY e DY, ou seja, antes de Yoko Kanno e depois de Yoko Kanno. Pois foi ela quem produziu, compôs, arranjou e ainda tocou teclado na banda The Seatbelts, banda essa que foi produzida especialmente para executar as músicas de Cowboy Bebop. Essa banda é composta por grandes músicos de várias nacionalidades, formando uma verdadeira orquestra. Podemos ver o resultado desse trabalho logo na abertura, quando é apresentado o tema Tank, que até hoje em dia é considerada por muitas a melhor música já composta exclusivamente para anime. O sucesso dos The Seatbelts foi tamanho, que lotaram várias casas de show pelo mundo tocando a trilha sonora de Cowboy Bebop, sem contar que já foram lançados mais de dez cds da banda.

Não é possível comentar a trilha sonora em apenas um parágrafo, graças a tamanho repertório de alta qualidade. What Planet Is This e Mushroom Hunting possuem um balanço único, enquanto Call Me Call Me e Pearls nos trazem tristeza e dor. Digging My Potato mescla lindas melodias de gaita com uma percussão excêntrica, já Wo Qui Non Coin e Waltz for Zizi transmitem tranqüilidade e paz. Bad Dog No Biscuits e Rush possuem energia ideal para transformar as cenas de luta em concertos de Jazz Bebop. A bela Real Folk Blues fecha com chave de ouro a sinfonia de Yoko Kanno. Destaque também para Rain, tocada na cena do confronto da igreja, essa que é uma das melhores cenas já produzidas. Não é à toa que meu MP3 tem uma pasta fixa com a maioria das músicas de Cowboy Bebop.

Espero não ter me empolgado demais na parte musical. ^_^. Acontece que é difícil não exaltar uma obra grandiosa como essa. Confesso que procurei defeitos em vão nessa obra, por isso nada mais justo que dar a nota máxima. É realmente fantástico como tudo se encaixa perfeitamente nesse anime, até mesmo cada simples detalhe transmite algo relevante para o contexto da serie. Anime altamente recomendado para qualquer pessoa, goste de animes ou não, assista Cowboy Bebop e não irá se arrepender, garanto que seus olhos e seus ouvidos irão adorar essa bela obra de arte moderna.


See You Space Cowboy!











Hayate no Gotoku! / Hayate no Gotoku 2nd Season

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Será que existe um mordomo perfeito? No mundo dos animes sim, só que não estamos falando do Sebastian Michaelis do “Kuroshitsuji” e sim, de outro mordomo que não sabe como se comportar com as garotas e compensa esta falta com o serviço e nisto, consegue competir com o Sebastian. Estou falando do personagem principal de “Hayate no Gotoku”, que é simpático e que não tem tempo ruim com ele - a não ser os percalços que  dão pra ele sair de sua atual função e as confusões que o perseguem pra tudo que é canto.


Neste caso, a abordagem vai abordar as duas primeiras séries da franquia que foram pegando o ritmo da história original, cada uma ao seu jeito e o que esperar em ambas. Portanto, se quer conhecer a galeria de “Hayate no Gotoku”, façam as honras e nos acompanhe.



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Alternativo: Hayate the Combat Butler
Ano:2007 (1ª temp.) / 2009 (2ª temp.)
Diretor:Keiichiro Kawaguchi (1ª temp.) / Yoshiaki Iwasaki (2ª temp.)
Estúdio:Synergy SP (1ª temp.) / J.C Staff (2ª temp.)
Episódios: 52 (1ª temp.) / 25 (2ª temp.)
Gênero: Ação / Comédia / Romance
De onde saiu:Mangá, 44 volumes, em andamento



Por Escritora Otaku


O que é preciso para ser um mordomo de qualidade? Fazer o serviço, atender os desejos de seu mestre e estar com a roupa de sua profissão, etc: assim são os mordomos que vemos por aí e se estes forem de animes, não se espante se vierem com habilidades sobre-humanas e personalidades das mais diversas, uns se destacando mais que outros.

Uma parte da graça em “Hayate no Gotoku” está em como o mordomo que dá título a série vai seguindo com a carreira em si e sua determinação em obedecer e satisfazer sua mestra. Até aí, o estilo não sai muito do que se vê entre mestres e mordomos; no entanto, se misturar comédia, romance e referências a mangás, animes e games temos aí uma verdadeira salada de frutas.

Vindo das páginas da Shounen Sunday, lar de tantos mangás consagrados e novatos e com TOCs bem mais equilibradas que o da Shounen Jump, ele teve seu início em 2004 pelas mãos do mangaká Kenjiro Hata e se mantém em andamento. Isto comprova que não é necessário estar numa revista de maior apelo pra ter sucesso, só o que precisa é mostrar a que veio e agradar o público.

Temos aqui Ayasaki Hayate, um rapaz que vive de empregos cá e acolá, ganhando uma grana para viver e conseguir suportar os pais em seus sonhos malucos. Um dia, após sair em mais de um emprego devido a idade – ele tem 16 anos –, ao voltar pra casa se depara com um bilhete de seus pais que deixam um presente nada legal: uma dívida gigantesca de mais de 150 milhões de ienes (R$ 3 milhões e 900 mil). Culpa dos pais do rapaz, que não mediram o preço de seus sonhos malucos e o pior de tudo, que esta grana era emprestada por uns “homens gentis” e estes querem que Hayate pague a dívida.

Sanzenin Nagié uma completa hikikomori: prefere passar seu tempo lendo mangás, assistindo animes, jogar games e escrever seu mangá em sua casa. Uma garotinha de apenas 13 anos, mimada e de personalidade fechada, dona de uma herança da qual muitos querem ter a qualquer preço. Mora em uma mansão de proporções gigantescas, tendo apenas a companhia da sua guarda pessoal, de dois empregados e seu gato de estimação. Não é adepta a sair e andar por aí, devido a grana que tem e por achar estranhas as coisas rotineiras.

O encontro dos dois se deve por acaso, quando topam em uma das máquinas de bebidas na praça. Hayate querendo livrar da dívida decide sequestrar a garota, mas, a maneira que falou ao invés de assustá-la, a fez se apaixonar pelo rapaz. Ele acaba não fazendo o sequestro, pois teve gente que fez em seu lugar e pra reparar o erro, a salva. A ação fez com que Nagi desse uma proposta para Hayate se tornar o mordomo dela – fora que trabalhando pode pagar aos poucos sua enorme dívida - e é aí que temos a relação mestre e mordomo, como também das confusões apresentadas em “Hayate no Gotoku”. De agora em diante, nosso Hayate tem de seguir com esta profissão, e suas habilidades e jeitinho começam a chamar a atenção de muitos, seja do elenco feminino bem farto ou do pessoal que querem desbancar ele ou sua mestra.



Os personagens seguem seus clichês e possuem algumas características bem incomuns, que misturadas dão o ar da graça do enredo proposto. A maioria são personagens femininos, que tem uma quedinha – umas mais, outras menos – pelo Hayate. Estes momentos não são o forte da série, o que dá pra ver é que o nonsense acaba se tornado uma marca registrada: a quantidade absurda de referências e as situações oferecidas vão surgindo a cada episódio, seja em torno de certos personagens, seja a vida ou até mesmo a responsabilidade de Hayate posta à prova. Ponto que a maioria vai ter de concordar e muitas vezes a referência é tão óbvia, que as risadas são garantidas- principalmente na 1ª temporada da série, que podemos ver as referências pra tudo que é canto, nas situações mais inusitadas possíveis. A Shounen Jump ganha destaque e não é a única, pois também tem outras séries por aí, basta prestar atenção. Séries famosas ganham seus quinze minutos de fama, mas, entre tantas tem uma que ganha em disparada: os mais atentos vão ver certa estátua de um personagem bem famoso das páginas da Shounen Sunday, um menino de óculos, cujo mangá ainda está em andamento e anime idem. Inclusive houve um episódio que ressaltou elementos bem comuns desta série, sem perder o bom humor.


Eis a estátua...

O humor ainda é presente na 2ª temporada, mas, o nonsense perde espaço para a comédia romântica e personagens que tinham mais participação na fase anterior ficam para o escanteio. Outros aparecem pra completar a galeria de personagens, isto se deve ao fato desta temporada ser mais calcada do original – a primeira seguiu o mangá até o episódio 25, depois foi para os famosos fillers – fora que tem momentos mais dramáticos e os arcos são mais curtos e diretos ao ponto. Há esta confusão sobre como assistir as duas temporadas, então vale explicar: se é dos que querem a história sem rodeios, assista a primeira temporada até o 25 e pula para a segunda temporada ou assista toda a primeira e aí passa para a segunda temporada. De qualquer maneira, a ordem é o de menos, já que não há mudanças significativas entre as duas séries de TV.

A maior mudança fica em torno dos estúdios responsáveis pelas animações: ambas seguem o traço característico da série, só que, dá pra reparar que na 1ª temporada o traço é bem marcante, enquanto na 2ª temporada o traço tem uma suavizada e as cores estão mais vivas que na fase anterior. Isto também acaba afetando nos momentos cômicos e nas situações, dando a impressão que uma não é continuação da outra. Só uma coisa não muda entre as duas séries, no caso, a dublagem de ambas é a mesma, cujas vozes dão o ar da graça e das situações inusitadas apresentadas em “Hayate no Gotoku”. Elenco bem definido quanto a este quesito, o que torna a experiência mais agradável.


Portanto, “Hayate no Gotoku” traz uma comédia que condiz com seu conteúdo, sem precisar apelar para piadas difíceis ao espectador compreender. Um elenco clichê bem colocado e um mordomo que tem de dar duro e é péssimo em entender as mulheres são alguns fatores que fazem a série ser o que é. E numa lista de mordomos de animes, o Hayate consegue entrar bem fácil, fácil...



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AnimecoteCast #77: Animes Trash

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O que é "Anime Trash"?  Quais são as vertentes da arte trash? Nem toda obra trash é ruim, certo? Nessa edição do AnimecoteCast discutimos sobre esse termo e citamos algumas obras que podem se enquadrar na definição de trash que serviu de base para nossas escolhas. Obras como Kanon 2002, Yamishibai, JoJo's Bizarre Adventure, Inferno Cop, entre outras, estão presentes nessa edição. Os participantes da vez são: Bebop, Erick, Evilásio e Luk.



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Duração: [1:13:27]

Links relacionados ao podcast:
MILPOM (Super Trash)
Curta Shitcom
Curta Utsu-Musume Sayuri
X-10: Os dez piores animes já feitos, segundo o MyAnimeList
Resumo Imparcial do Luk de SAO II


Links dos participantes:
Animeportifolio
Chunan
Minna Suki 





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Especial: Notas no MyAnimeList dos animes da temporada de Inverno 2015

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Chopin, Mozart, Bach... E um trauma de infância que terá o auxílio de uma extrovertida garota loira para ser superado. Em meio a composições famosas da música clássica, dramas e incertezas juvenis e uma animação de tons bastante fortes, "Shigatsu wa Kimi no Uso" obteve a primeira posição nesse ranking e a 13ª no ranking geral do MyAnimeList, superando por alguns décimos obras de grande prestígio como "Cowboy Bebop", "Hajime no Ippo", "Monster" e "A Viagem de Chihiro" - absurdo, exagero? Sim, sim, muito, ainda mais para uma animação que foi uma montanha-russa de emoções não só para os personagens, como também para a qualidade de seu roteiro mesmo. Mas a questão aqui é o episódio final: que final lindo, no mínimo! E como a última impressão é a que fica, dá para entender o porque dessa nota elevada... Entender, não concordar.


Enfim, talvez ver "Kiseijuu: Sei no Kauritsu" e sua silenciosa e aterradora invasão alienígena na Terra em 2º lugar cause menos discussão, enquanto que, pra mim pelo menos, "Nanatsu no Taizai" (3º) é outro caso de nota inflada. Continuando, os jogos pós-vida nada inofensivos de "Death Parade" (4º), os constantes imprevistos de um pequeno e aconchegante estúdio de animação em "Shirobako" (5º), a saga de uma princesa ruiva em busca de vingança em "Akatsuki no Yona" (6º), as frenéticas corridas de ciclismo na continuação "Yowamushi Pedal: Grande Road" (7º), as emocionantes - e longas... - partidas de baseball em "Diamond no Ace" (8º), a rotina bagunçada e insana de Ikebukuro em "Durara!!x2 Shou" (9º) e o shoujo sobrenatural "Kamisama Hajimemashita" (10º) fecham um TOP 10 respeitável, recomendadíssimo como é de costume ao final de toda temporada de inverno devido ao alto número de animes sendo finalizados. Eu posso ter cutucado dois de seus integrantes, mas isso porque os acho superestimados, contudo não deixam de ser boas animações. 
















No restante do ranking, o que me surpreendeu foi ver tantas sequências obtendo notas inferiores aos animes que os precedem, sendo que geralmente, por padrão e salvas algumas exceções, ocorre exatamente o oposto no MyAnimeList. "Log Horizon 2nd Season" (13º), "Gundam Builder Fighters Try" (14º), "Tokyo Ghoul √A" (15º), "Aldnoah.Zero 2nd Season" (20º), "Soukyuu no Fafner: Dead Agressor - Exodus" (22º), "Dog Days''" (27º) e inclusive "Ketsuekigata-kun! 2" (37º) - falo desse último como se alguém desse a mínima - podem ter, a maioria, conseguido ainda boas avaliações, porém todos ficaram abaixo de suas respectivas temporadas anteriores - e com justa razão, ao menos para os que conheço. Agora o que não acho nada justo é o fato do gracioso "Sanzoku no Musume Ronja" (24º), animação dirigida por Gorou Miyazaki, filho de Hayao Miyazaki, ter ficado atrás até dos garotos mágicos do vergonhoso "Binan Koukou Chikyuu Bouei-bu LOVE!" (23º) e das ursas e humanas lésbicas envoltas em inúmeras metáforas e simbolismos do excêntrico "Yuri Kuma Arashi" (21º)... É culpa do CG? Me digam que não é só por causa do CG, por favor!


De todo modo, a temporada de inverno finalizou 64 animes que, juntos, dariam 19 dias de exibição ininterrupta com seus 1,558 episódios. Se o já citado "Diamond no Ace" gastará 1 dia da sua atribulada vida para que se acompanhe todas as partidas de baseball e o crescimento de um protagonista meio desajeitado, o shoujo educativo "Onnanoko tte." (º##) levará 4 minutos, repito, 4 MÍSEROS MINUTOS, para ser visto do início ao fim - como que dá para discutir sobre espinhas, pele seca e mudanças no corpo em tão pouco tempo, me digam? 

Cada título tem um link que leva à sua respectiva página no MyAnimeList, e, como de costume, em breve o webmaster Bebop postará a sua visão a respeito dos melhores animes da temporada que acabou. 


**********

Obs: São listados apenas animes finalizados agora nessa temporada de inverno.

Anime (Episódios) (Estúdio) - Nota:


 Shigatsu wa Kimi no Uso (22) (A-1 Pictures) - 8,92








 Kiseijuu: Sei no Kakuritsu (24) (Madhouse) - 8,71







 Nanatsu no Taizai (24) (A-1 Pictures) - 8,55








 Death Parade (12) (Madhouse) - 8,54







 Shirobako (24) (P.A. Works) - 8,44








 Akatsuki no Yona (24) (Studio Pierrot) - 8,32








 Yowamushi Pedal: Grande Road (24) (TMS Entertainment) - 8,30








 Diamond no Ace (75) (Production I.G. / Madhouse) - 8,30








 Durarara!!x2 Shou (12) (Studio Shuka) - 8,26








10º Kamisama Hajimemashita◎ (12) (TMS Entertainment) - 8,22








11º Magic Kaito 1412 (24) (A-1 Pictures) - 7,90

12º Saenai Heroine no Sodatekata (12) (A-1 Pictures) - 7,86

13º Log Horizon 2nd Season (25) (Studio Deen) - 7,73

14º Gundam Build Fighters Try (25) (Sunrise) - 7,67

15º Tokyo Ghoul √A (12) (Studio Pierrot) - 7,59

16º Garo: Honoo no Kokuin (24) (MAPPA) - 7,55

17º Lady Jewelpet (52) (Studio Comet / Zexcs) - 7,50

18º Cross Ange: Tenshi to Ryuu no Rondo (25) (Sunrise) - 7,49

19º Junketsu no Maria (12) (Production I.G) - 7,46

20º Aldnoah.Zero 2nd Season (12) (A-1 Pictures) - 7,33

21º Yuri Kuma Arashi (12) (Silver Link) - 7,32
22º Soukyuu no Fafner: Dead Aggressor – Exodus (13) (Xebec Zwei) - 7,30
23º Binan Koukou Chikyuu Bouei-bu LOVE! (12) (Diomedea) - 7,26
24º Sanzoku no Musume Ronja (26) (Polygon Pictures) - 7,24
25º The iDOLM@STER Cinderella Girls (13) (A-1 Pictures) - 7,21
26º Future Card Buddyfight (64) (OLM / Xebec) - 7,21
27º Dog Days'' (12) (Seven Arcs) - 7,20
28º Seiken Tsukai no World Break (12) (Diomedea) - 7,14
29º Shinmai Maou no Testament (12) (Production IMS) - 7,11
30º Kantai Collection: KanColle (12) (Diomedea) - 7,10
31º Koufuku Graffiti (12) (Shaft) - 6,96
32º Happiness Charge Precure! (49) (Toei Animation) - 6,94
33º Rolling☆Girls (12) (Wit Studio) - 6,90
34º Majin Bone (52) (Toei Animation) - 6,89
35º Yoru no Yatterman (12) (Tatsunoko Productions) - 6,87
36º Absolute Duo (12) (8bit) - 6,74
37º Ketsuekigata-kun! 2 (12) (Assez Finaud Fabric. / feel.) - 6,71
38º Sengoku Musou (12) (Tezuka Productions / TYO Animations) - 6,63
39º Shounen Hollywood: Holly Stage for 50 (13) (Zexcs) - 6,63
40º Juuou Mujin no Fafnir (12) (Diomedea) - 6,48
41º Tantei Kageki Milky Holmes TD (12) (J.C. Staff / Nomad) - 6,46
42º Dragon Collection (51) (OLM) - 6,44
43º Marvel Disk Wars: The Avengers (51) (Toei Animation) - 6,41
44º Bonjour♪Koiaji Pâtisserie (24) (Connect / Silver Link) - 6,40
45º Hero Bank (51) (TMS Entertainment) - 6,23
46º Minna Atsumare! Falcom Gakuen SC (12) (DAX Production) - 6,14
47º Gundam: G no Reconguista (26) (Sunrise) - 6,13
48º Isuca (10) (Arms) - 6,08
49º Oreca Battle (51) (OLM / Xebec) - 6,06
50º Wake Up, Girl Zoo! (10) (Ordet / Studio Moriken) - 6,05
51º Military! (12) (Creators in Pack Tokyo) - 5,93
52º Doamaiger D (13) (ILCA) - 5,79



Notas retiradas no dia 12/04.


Fora do ranking (Geralmente séries excluídas por não atingirem o número mínimo (50) de usuários exigido no MyAnimeList para validar suas notas) :

## Q Transformers: Kaette Kita Convoy no Nazo (13) (DLE) - Poucos usuários (49) o avaliaram.
## Danchi Tomoo (78) (Shogakukan Music & Digital Entertainment) - Poucos usuários (20) o avaliaram.
## Duel Masters VS (49) (Ascension) - Poucos usuários (9) o avaliaram.
## Fuusen Inu Tinny (26) (Steve N' Steven) - Poucos usuários (6) o avaliaram.
## Himitsukessha Taka no Tsume EX (38) (DLE) - Poucos usuários (6) o avaliaram.
## GO-GO Tamagotchi! (50) (OLM) - Poucos usuários (5) o avaliaram.
## Choubakuretsu Ijigen Menko Battle: Gigant Shooter Tsukasa (32) (Fanworks / Forest Hunting One) - Poucos usuários (5) o avaliaram.
## Oniku Daisuki! Zeushi-kun 2nd Season (6) (DLE) - Poucos usuários (4) o avaliaram.
## Onnanoko tte. (4) (?) - Poucos usuários (2) o avaliaram.
## Uwabaki Cook (13) (?) - Poucos usuários (1) o avaliaram.
## Ganbare! Lulu Lolo 2nd Season (26) (Fanworks) - Poucos usuários (1) o avaliaram.
## Pri Para (38) (Dongwoo Animation / Tatsunoko Production) - A segunda temporada desse anime estreou agora dia 4 de abril (clique aqui para ver sua página no Anime News Network), porém o MyAnimeList, não sei por qual motivo, está considerando os dois como se fossem uma só animação, não permitindo que se crie uma página própria para a sua sequência. Dessa forma, preferi deixar "Pri Para" de fora do ranking já que no MAL ele continua com o status de como se ainda estivesse sendo exibido.



Animes Curtos: Segue abaixo a relação deles:

37º Ketsuekigata-kun! 2 (4 min. por episódio)
42º Dragon Collection (12 min. por episódio)
44º Bonjour♪Koiaji Pâtisserie (5 min. por episódio)
46º Minna Atsumare! Falcom Gakuen SC (2 min. por episódio)
49º Oreca Battle (11 min. por episódio)
50º Wake Up, Girl Zoo! (3 min. por episódio)
51º Military! (3 min. por episódio)
52º Doamaiger D (2 min. por episódio)
##º Q Transformers: Kaette Kita Convoy no Nazo (5 min. por episódio)
##º Fuusen Inu Tinny (5 min. por episódio)
##º Himitsukessha Taka no Tsume EX (5 min. por episódio)
##º Oniku Daisuki! Zeushi-kun 2nd Season (2 min. por episódio)
##º Choubakuretsu Ijigen Menko Battle: Gigant Shooter Tsukasa (10 min. por episódio)
##º Onnanoko tte. (1 min. por episódio)
##º Uwabaki Cook (1 min. por episódio)
##º Ganbare! Lulu Lolo 2nd Season (5 min. por episódio)



Atrasados: "Happiness Charge Precure!" (32º) terminou já faz algum tempo, dia 25 de janeiro para ser exato, logo seria considerado como um anime finalizado (mesmo que tardiamente) na temporada de inverno passada; porém, como o ranking de notas anterior foi postado dia 10 de janeiro, tive que jogá-lo para essa edição. O mesmo vale para "Danchi Tomoo" (##º) e "Choubakuretsu Ijigen enko Battle: Gigant Shooter Tsukasa" (##º), ambos encerrados no início de fevereiro.



*****



Alguns destaques rápidos, aleatórios e inúteis com certa (ou muita) parcialidade, considerando apenas os animes finalizados nessa temporada:



1) Momento WTF:
O torneio de culinária (pomposamente intitulado "Galaxy Dream Confections") no penúltimo episódio de "BonjourKoiaji Pâtisserie", onde a bonitinha protagonista Sayuri e seu harém de bishounen decidem dar uma de "Cavaleiros do Zodíaco" e, com o poder do cosmos ou sabe-se lá o quê, criam um doce gigante no formato da Terra... E que ainda flutua, pra variar. Isso aí é comestível pelo menos?



Perdedores chatos, estão acabando com a magia da cena...




2) Outro momento WTF:
A ideia, surgida no episódio 10 de "Kiseijuu", quanto a arrancar um fio de cabelo de uma pessoa para descobrir se ela é ou não um alienígena disfarçado. Para ser preciso, o ridículo mesmo dessa situação foi ver isso se tornando moda, com a população se cumprimentando tirando um fio de cabelo uma da outra. Tão repentinamente esse argumento surgiu, em pouco ele também desapareceu do anime sem alarde - e confesso que, sendo um homem com tendências a ficar calvo cedo, me senti tremendamente ofendido com isso tudo; meus cabelos já são frágeis e cumprimento pessoas o dia todo no meu trabalho, logo como que eu iria ficar nessa situação!?


E além do mais...
  

... Okay, você presenciou sem querer (porque a população em geral não tinha noção da invasão alienígena) que os fios soltos de alguém se comportaram de maneira estranha ao serem arrancados, e agora, o que fazer? Sem outras opções e sendo um humano fracote ao lado de uma criatura absurdamente forte, resta gritar e sair correndo momentos antes de ser brutalmente devorado... Genial.



3) E mais um momento WTF:
Ventos no espaço em "Aldnoah.Zero 2nd Season". Só. Por mais que alguns tenham vindo com explicações e teorias em torno de ventos solares ou o fato de haver uma Lua aos pedaços no universo dessa história, o problema maior é que isso foi constantemente usado a esmo e sem nenhuma explicação - que nem o roteiro inteiro do anime nessa temporada, para ser franco. 


















4) Melhor mascote:
O "porquinho" falante Hawk, de "Nanatsu no Taizai". Limpador de sobras deixadas no bar por clientes insatisfeitos com a comida de seu amigo de viagem, protetor de donzelas assediadas por protagonistas folgados e se mostrando até um pouco útil em certas batalhas, não hesito em dizer que ele foi o personagem mais racional nesse anime - e fofo, graças principalmente a ótima dublagem de Kuno Misaki.












5) "Melhores" cenas de fanservice que não envolveram nudez / seminudez:
"Koufuku Graffiti" e suas garotas nos momentos em que se deleitavam com todo e qualquer tipo de alimento, da mais suculenta carne até um simples onigiri ou omelete. Ah, a sensação macia do ovo em minha língua, e o abundante, rico tempero preenchendo minha boca... Oh, o arroz que praticamente derrete enquanto o saboreio, envolto em um tofu frito e crocante...











6) Melhor apresentação musical (e olha que houveram vários concorrentes aqui):
O dueto de Kaori e Arima no último episódio de "Shigatsu wa Kimi no Uso". Por mais que tenham havido alguns deslizes e exageros no decorrer dos 21 episódios anteriores, eu confesso que chorei nesse final, você também chorou que eu sei, e para ser exato a internet inteira chorou junto. Agora, a comunidade do MAL elegê-lo o melhor anime da temporada, bem...











7) Melhor dublagem de um vilão:
A do soturno e rancoroso Mendoza em "Garo: Honoo no Kokuin", cuja voz ficou a cargo de Takaya Hashi - dublador que possui grande experiência justamente com papéis de vilões, devido ao tom grave e ameaçador que confere aos seus personagens. Mendoza foi de fato um antagonista que sempre que eu ouvia falar não tinha como não pensar "Esse aí é realmente muito mau"...









8) "Melhor" plano vilanesco de dominação mundial:
A de criar um mundo onde garotos amariam apenas outros garotos, o que supostamente faria com que a humanidade deixasse de se procriar - tal ideia foi engendrada por Zundar, o vilão porco-espinho verde cujos planos eram sempre obstruídos pelos garotos mágicos protagonistas do tenebroso "Binan Koukou Chikyuu Bouei-bu LOVE!". Olha, acho que isso seria desnecessário num anime que tem uma escola que abriga concursos mensais para escolher os rapazes mais bonitos, mas de todo modo eu creio que as fujoshis não achariam ruim caso esse absurdo tivesse seguido em frente...




A grande mente perversa por trás de tudo...




9) Vilão / Vilã mais carismático:
Leopard e seus lacaios Voltkatze, Elephantus e o honorável porquinho Oda-sama, que juntos formaram a gangue Doronboo no anime "Yoru no Yatterman". Como não se simpatizar por um grupo atrapalhado e barulhento liderado por uma garota de 9 anos que tem como meta inicial dar um peteleco nos antes heróis, agora vilões, Yatterman, como?



10) Dublador com mais papéis em um só anime (e não recebendo a mais por isso):
Aya Suzuki, que em "Kantai Collection" deu voz, além de duas personagens com poucas aparições que foram Mogami e Houshou, também dublou Hibiki, Ikazuchi, Inazuma e Akatsuki, um grupo de lolis integrantes de uma frota de destroyers - é o anime dos navios antropomorfizados em garotas, esqueceram? 

Lolis, lolis em todo lugar... 












11) Estúdio mais fominha:
A-1 Pictures, que nessa temporada teve 6 animações finalizadas, superando com folga outros estúdios geralmente prolíficos como DLE e Toei Animation, e isso sem chegar perto do famigerado “Nível Toei de Animação” e muito menos produzindo curtas em flash.

Como estúdio de grande popularidade que ele é, A-1 Pictures possui hoje uma legião notável de haters mais hardcore que não suportam a qualidade instável de suas animações e as mudanças que realizam em adaptações de outras mídias, porém deve-se admitir que ela permanece acima da média considerando o tanto de trabalhos simultâneos que o estúdio tem feito nas últimas temporadas - o problema é que, aos poucos, animes bem feitinhos (tecnicamente falando) como “Aldnoah.Zero” ou “Nanatsu no Taizai” tem sido cada vez mais escassos diante de obras medíocres (também tecnicamente falando, só para não haver confusão) como “Saenai Heroine no Sodatekata” ou, nessa temporada que começou agora, “Denpa Kyoushi” – se superaram nesse! - e “Gunslinger Stratos”.

Seja um pouco menos fominha, A-1 Pictures!







E, falando nesse estúdio, um anime dele aparece na última e mais importante categoria desse post, que é...



12) Minha personagem favorita de "iDOLM@STER Cinderella Girls":
Rin Shibuya, de longe a mais bonita, inteligente, estilosa e interessante entre as catorze garotas protagonistas, além de algumas coadjuvantes, do anime. Parcialidade? Oras, eu avisei que teria isso aqui (mas inclusive no MAL ela é a personagem mais favoritada pela comunidade)...

















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Meus perfis:

Conhecendo o mercado de mangás nacional (Abril 2015)

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Que tal ajudar os blogs a entender o gosto dos otakus brasileiros?

Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todos que tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. 


Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.
Aos que já conhecem o projeto, peço mais uma vez seu apoio e sua disposição, mas aos que não conhecem, o mesmo trata-se de uma iniciativa do Anime Portfolio em parceria com os blogs AnimeCote Only good animesMangatom, Netoin!Otaku Inside, Naty in Wonderland, Ecchi Must Die e Leitura Oriental que visa fornecer dados numéricos para que nós blogueiros e os demais fãs brasileiros de mangá possamos ter uma melhor noção de como anda o mercado nacional.

Fim de Temporada: Melhores Animes Inverno 2015

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Chegou ao fim mais uma temporada de animes e como de costume elaborei meu top pessoal com os melhores animes que terminaram no fim dessa temporada de Inverno 2014. Lembrando que os animes presentes desta lista são os que terminaram no fim dessa temporada, os que ainda estão sendo exibidos e tiveram início na temporada de Inverno não entram nesse top.

A quantidade de animes assistidos nessa temporada não foi grande, mas a maioria é de boa qualidade, tivemos muitos animes acima da média terminando nesse Inverno.

Sei que algumas pessoas costumam usar meus tops de fim de temporada como um guia para assistir animes, por isso quero deixar claro que recomendo fortemente os animes das 3 primeiras posições dessa lista em específico. O restante do top é composto por animes bons e medianos, porém vale a pena assisti-los se você tiver um pouquinho mais de tempo e desejar conhecer mais obras interessantes.

Sinta-se convidado a compartilhar seu top da temporada nos comentários e aproveite para concordar ou discordar da minha lista também. Para saber as sinopses dos animes clique aqui.

 Nanatsu no Taizai
Nota: 6/10
Estúdio: A-1 Pictures
Episódios: 24
Gênero: Aventura, Fantasia, Ação

Um Shounen basicão, divertido e com suas limitações típicas do gênero. Gostei do mascote do anime, o porco rosa, a dublagem dele ficou ótima. A série não tem nada que eu já não tenha visto antes, mas serviu como um bom passatempo, uma vez que eu estava com saudades de assistir aventuras. Recomendo para quem curte Shounens típicos.




7° 
 
Junketsu no Maria
Nota: 6/10
Estúdio: Production I.G
Episódios: 12
Gênero: Comédia, Fantasia


Anime interessante em relação a personagens que são um tanto quanto inusitados em certas ocasiões. O humor tem uma pegada mais picante e me agradou o suficiente para continuar assistindo. Já o enredo não é lá grande coisa, deixa muito a desejar e serve praticamente de sustento para o humor, que sem dúvida é o ponto alto do anime.

 




 6°
                                                     Yowamushi Pedal: Grande Road 

Nota: 7/10
Estúdio: TMS Entertainment
Episódios: 24
Gênero: Esporte, Drama, Comédia

Essa segunda temporada de Yowamushi Pedal teve boas disputas, nada de muito diferente da primeira temporada, na verdade apenas a continua direta mesmo. Quem gostou da temporada anterior certamente continuará gostando.





 5°
Shigatsu wa Kimi no Uso
Nota: 7/10
Estúdio: A-1 Pictures
Episódios: 22
Gênero: Drama, Romance


Comecei a assistir Shigatsu bem empolgado, esperava muito do anime graças ao estúdio, a bela animação e a premissa que despertou meu interesse. Depois de alguns cinco ou seis episódios percebi que a série não era o que eu esperava, porém continuava sendo acima da média. Não curti muito o protagonista, achei ele um tanto quanto inseguro em excesso. Para melhor explicar minha opinião sobre esse anime, deixo uma parte da resposta sobre um questionamento a respeito de Shigatsu que me fizeram lá no My Anime List.

"É um bom anime, possui qualidade técnica acima do normal e o enredo é interessante. Não curti tanto pelo fato de já conhecer várias obras com o mesmo apelo de Shigatsu, por isso eu vejo o anime de forma diferente da maioria das pessoas. Para quem não tem muita experiência com animes dramáticos Shigatsu é ótimo, mas para quem já conhece muitas obras desse gênero fica evidente o uso do apelo emocional por parte da direção, principalmente em contraste com as cenas cômicas que apesar de bem feitas (graças a excelente qualidade técnica) ficam deslocadas no anime.

O drama em si é bem feito, porém usa de artifícios básicos para forçar as emoções no público, não é um problema, mas isso afeta o modo como enxergamos os personagens. Foi feito com intenção de meio que obrigar o público a ter certos sentimentos específicos em relação as cenas, até que foi bem feito, mas eu já estou vacinado contra isso, prefiro obras mais sutis, onde o espectador possui a opção de tirar suas próprias conclusões sobre as cenas ao invés de ser forçado a ter certos sentimentos."

Vale ressaltar que o último episódio foi nota 10, A-1 Pictures mostrou novamente o motivo de ter ganhado três Goldens Apples de melhor estúdio do ano seguidos. Esse último episódio teve uma cena simplesmente memorável! Recomendo Shigatsu.





 4°
 
 Shirobako

Nota: 8/10
Estúdio: P.A. Works
Episódios: 24
Gênero: Drama, Comédia


Olha a P.A. Works ai gente! Quando a P.A. acerta no anime do início ao fim o resultado é maravilhoso. Shirobako é a prova de que esse estúdio sabe fazer anime de alta qualidade quando quer, inclusive com um bom enredo, já que falar bem da parte técnica desse estúdio é chover no molhado.
Shirobako trata do cotidiano de profissionais da indústria da animação nipônica, tem como protagonista a jovem e determinada Aoi Miyamori, a assistente "faz tudo" do estúdio. Em Shirobako eu fiquei conhecendo mais do processo de criação de um anime, desde quesitos técnicos até distribuição e divulgação. Todo esse trabalho é feito de forma crível e ainda assim divertida, ao contrário do que possa parecer, o anime não fica maçante, ele consegue se manter fiel ao processo de criação, mas ainda assim possui uma dinâmica única e um humor na medida certa. Fora alguns poucos episódios na primeira metade da série, Shirobako consegue se manter interessante e em alguns momentos torna-se empolgante com destaque para a épica cena final e também para a uma certa cena do penúltimo episódio, que certamente já entrou para a história da animação mundial!! 

Anime altamente recomendado para quem gosta de bons enredos. De uma chance a Shirobako, ele merece e você não vai se arrepender.






Kiseijuu: Sei no Kakuritsu

Nota: 8/10
Estúdio: Madhouse
Episódios: 24
Gênero: Drama, Ação, Terror


E a Madhouse tá volta! Isso mesmo, a lendária Madhouse voltou a fazer um anime digno dos bons tempos do estúdio e mereceu ostentar a medalha de bronze no peito.

Parasyte tem um ótimo enredo, tem ótimas cenas de ação e tem também um protagonista respeitável e seu parasita épico. O ponto alto da série é sem dúvida alguma a trama bem construída e com uma mensagem importante, que de certa forma serve para fazer refletir e mostrar para algumas pessoas que o mundo não gira em torna de si, todos somos parte de tudo, não se pode controlar a natureza, pois somos parte dela e ela é parte de nós.

Tecnicamente na medida certa, com a melhor das dublagens da temporada e direção direta e funcional, Parasyte conseguiu manter a pegada de suspense durante toda a série e de quebra teve um desfecho plausível e não apelou para ser algo "grandioso" e sensacionalista.
Altamente indicado, esse anime é quase obrigatório para os amantes de boa estória.




Sanzoku no Musume Ronja
Nota: 8/10
Estúdio: Studio Ghibli
Episódios: 26
Gênero: Aventura

É um prazer comentar sobre a primeira série de TV do fantástico estúdio Ghibli.

Ronja é uma estória de um livro infantil de 1981 chamado "Ronja, filha de ladrão" escrito pela sueca Astrid Lindgren. A obra já foi adaptada para filme e Musical. Agora o Studio Ghibli resolveu adaptar para anime com direção do Goro Miyazaki, filho de Hayao Miyazaki, ou seja, o mínimo que se espera desse anime é que seja muito bom.

O Anime trata do crescimento pessoal da pequena Ronja, desde seu nascimento em uma noite sombria até seu amadurecimento do início da adolescência. Ronja é uma menina cheia de energia e vontade de viver. A esperteza e paixão pela natureza que essa menina tem é contagiante.
O modo único de contar estórias do Studio Ghibli sempre me atraiu, certamente esse é o diferencial em Ronja. O ritmo é bem diferente dos animes que estão no mercado atualmente. A animação foca nas expressões corporais, principalmente nas faces dos personagens. Não é raro ter uma cena onde a emoção do personagem se passa sem diálogos, mas apenas com a expressão facial que é digna de aplausos, por tamanho cuidado que eles tiveram em "dar vida" aos personagens através de expressões únicas, tem momentos que até parece mais uma atuação teatral do que um anime. A computação gráfica deixa a desejar em alguns aspectos, mas em nenhum momento estraga a experiência de se assistir o anime.

Os cenários são lindos, a ambientação e todos os seres míticos dão um clima etéreo ao anime que me agradou, já que sou curioso e o mistério presente em Ronja é incrivelmente curioso. A trilha sonora é bonita e simples, encaixa perfeitamente na série.
Eu poderia escrever muitas linhas mais sobre esse Ronja, mas vou me limitar para não estender demais esse texto que já está ficando longo, já que a ideia aqui não é escrever muito. Então para finalizar, recomendo Ronja para quem está em busca de uma boa estória e para quem procura uma obra singela e tranquila, apenas uma aventura e a essência do ser humano da forma mais pura, sem interferências da sociedade de consumo.

Depois de mais de 800 animes assistidos em décadas, pela terceira vez em um anime eu me emocionei, pois é Ronja conseguiu fazer isso comigo, e o melhor de tudo que foi em uma cena feliz. Acho que foi a primeira vez que me emocionei em uma cena feliz. Só tenho que agradecer a autora do livro e ao estúdio Ghibli pela bela estória e deixar minha recomendação. E quando a primavera chegar eu darei o grito da primavera de Ronja! XD




Death Parade

Nota: 9/10
Estúdio: Madhouse
Episódios:12
Gênero: Mistério, Drama

Madhouse voltou com tudo mesmo, além do bronze de Parasyte o estúdio também conquistou a medalha de ouro com Death Parade!
Death Parade trata de um tema complicado, afinal quem é que pode julgar outra pessoa de maneira isenta e justa sem qualquer tipo de influência. Nem mesmo "bonecos" produzidos exclusivamente para julgar conseguem resultados 100% satisfatórios, até porque o certo ou errado é relativo.
Com essa premissa complicado e por vezes paradoxal Death Parade apresenta conflitos entre humanos usando o medo como combustível e as memórias como gatilho para obter reações instintivas e mostrar o que tem por trás de uma vida inteira.

O que eu mais gostei na série é a forma como as pessoas vão reagindo de acordo com o retorno de suas memórias, cada nova lembrança modifica completamente o personagem até chegar ao ponto extremo onde ele mostra todo seu sentimento em relação a vida que teve. O caráter dos personagens se torna evidente durante os jogos, mas mesmo assim o julgamento ainda é falho. Em pelo menos 50% dos casos eu teria chegado a uma conclusão diferente da que teve no anime.

Recomendo Death Parede fortemente, mas assista sem esperar por grandes explicações ou um desfecho "revelador", não espere por essas coisas, apenas aprecie cada estória e tente entender cada personagem, tanto os funcionários quanto os participantes dos jogos. Merecida medalha de ouro para esse anime que além de entreter também apresenta uma mensagem digna que pode mudar sua visão em relação a empatia.



Até o fim da próxima Temporada! 










See you Space Games

Kyoudai Podcast: Anime Mirai e comentários sobre a temporada de primavera de 2015

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Podcast em parceria entre o Anime Portfolio, Netoin e Animecote com a participação de Evilasio Junior (@JuniorKyon), Bebop (@animecote) e Carlírio Neto (@cnetoin). Nessa edição falamos sobre o Anime Mirai e  um pouco sobre as primeiras impressões da temporada (de animes) de primavera de 2015.



Para baixar o áudio e escutar depois recomendo usar este site: http://www.youtube-mp3.org/

AnimecoteCast #78: Shounen e Seinen

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Nessa edição debatemos sobre shounen e seinen. Indicamos algumas obras relacionadas ao tema e tentamos definir os termos na medida do possível. Bebop, Anachan, Evilásio e Luk são os participantes desse cast. Deixa seu comentário, afinal o que é shounen e seinen?


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Duração: [1:13:19]

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Chunan
Minna Suki


Podcast relacionados:
AnimecoteCast #46: Detroit Metal City
 

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X-10: Dez animes hentai

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Duas semanas vendo pornografia em 2D para montar esse post, olha pelo o que vocês me obrigaram a passar.


Atenção: No texto de cada anime há trechos com palavras e comentários obscenos que podem ser ofensivos para alguns.

Atenção²: Porém, apesar do tema tratado, não há imagens explícitas, a não ser algumas em hyperlinks, em qualquer parte do post (oras, esse é um blog de respeito!).


"Eu, você, a raça humana - todos nós somos grandes amantes de pornô!"


Não foi, de fato, uma surpresa. No último post do X-Dez, o “Dez animes curtos de 2014”, eu montei uma enquete perguntando qual gostariam que fosse o próximo tema dessa seção; e, apesar de durante alguns dias ter ficado iludido achando que o honrado público do Animecote era “diferenciado”, hipster ou somente desinteressado por sexo, pois o tema “Dez animes educativos... Ou quase isso” começou ganhando, no fim a libido falou mais alto e “Dez animes hentai” sagrou-se vencedor, seguido por “Dez animes slice-of-life de garotinhas”.

Devo dizer que estou orgulhosos de todos, visto que houve uma briga até os últimos dias da enquete entre garotas nada inocentes fazendo coisas pervertidas e garotas fofas fazendo coisas fofas. Sejamos francos, contanto que houvessem garotas no meio o resto não importava, né?

Quanto a “Dez animes e vampiros”, eu achava que esse tema se sairia melhor - e gostaria que tivesse se saído, pois tem dois anos que estou com uma lista desse tema feita pela metade e isso me pouparia um bom trabalho! Já “Dez animes educativos... Ou quase isso” perdeu tanto fôlego que fico pensando se não foi o caso de uma única pessoa ter votado nele várias vezes no começo...

Enfim, segue o resultado da enquete:

Dez animes hentai: 35,5% dos votos
Dez animes slice-of-life de garotinhas: 25%
Dez animes e vampiros: 22,4%
Dez animes educativos... Ou quase isso: 17,1%

Logo, além desse tema, pretendo criar uma postagem também para o segundo colocado, enquanto que os outros dois poderão ter nova chance numa enquete futura.


*****


E agora? O que é hentai?

Calma, não me estenderei muito quanto a isso, eu acho. Só quero explicar que no Japão a palavra “Hentai” (hen = estranho, e tai = condição, aparência), apesar de vocês a ouvirem ser usada constantemente em animes e mangás como insulto para chamar alguém de pervertido, e também servir para descrever qualquer ato ou desejo sexual impróprio ou bizarro, ela na verdade é comumente aproveitada para implicações não sexuais. Para conteúdo desde pornográfico até o levemente sugestivo em si os japoneses usam “H” (pronuncia-se “etchi”, e no alfabeto romano se tornou "ecchi") em todas as situações; já o significado de “Hentai” que conhecemos surgiu como gênero fora do país para separar e designar comercialmente animações e mangás adultos vindos do Japão, sendo por conta disso uma invenção totalmente estrangeira.

E no caso de alguém ter ficado em dúvida, o “Ecchi” que nos é passado como obras pervertidas amenas, geralmente com seminudez e nudez moderada e piadinhas maliciosas, é também mais um termo que aqui no ocidente ganhou outro significado.


Resumindo: Não importando o nível de perversão da obra, o Japão chama tudo de "H" ("etchi"), enquanto que fora dele viram a necessidade de pegarem duas palavras para distinguir o material explícito ("Hentai") daquele que seria mais leve ("Ecchi"). 


Dito isso, citarei nesse post dez animes hentai, no contexto ocidental, que não são exatamente as melhores que já vi pois se assim fosse a lista ficaria um pouco “excêntrica” demais (explique melhor isso, Sr. Erick), porém, não deixam de ser animações que eu recomendo – mas claro, detalharei como puder os temas e fetiches tratados em cada anime a fim de que vejam se ele se encaixa nas suas preferências. Além disso, haverá um título bônus no final do post, “Lolita Anime”, que é considerada a primeira animação hentai da forma que conhecemos hoje– não o inseri entre os dez recomendados porque, bem, ele não é nada bom, contudo achei interessante citá-lo aqui.

Finalizando, junto aos textos diria eu “indecorosos”, usarei ainda um método de classificação nada questionável composto por três níveis, que são:


Nível 1: Keitaro– Atrapalhado, indeciso, inseguro e totalmente inofensivo as mulheres, o protagonista de “Love Hina” trabalha numa pensão só para garotas; porém, apesar das condições de seu trabalho o permitirem flagrar constantemente essas moradoras usando apenas toalhas, e ainda surgirem diversas oportunidades sugestivas no dia a dia, tal rapaz é muito mais eficiente em cometer enganos e levar chutes e socos de algumas delas do que criar qualquer esboço de romance. Por conta disso, e como o anime ainda possui um teor ecchi bem ameno, onde no máximo você verá uma bunda lá no último episódio (e adivinhem quem tropeçou na pobre garota e puxou a roupa dela sem querer para que isso acontecesse, adivinhem!), Keitaro servirá como identificação para aqueles hentai “papai e mamãe”, ou seja, que tragam um conteúdo padrão, visualmente ameno para o gênero, e usualmente indicados para novatos nessa área - notarão que tal classificação será (e de propósito) dominante nessa lista.



Nível 2: Mestre Kame– Esse sábio pervertido de “Dragonball” carrega em suas costas curvadas uma larga experiência no campo da perversão, sendo capaz de se empolgar inclusive com programas de exercício onde garotas fazem poses variadas usando roupas justas – mas ele também tem a disposição coleções de revistas indecentes nas quais, por algum motivo, as mulheres aparecem sem roupa alguma. Dispensando formalidades e eufemismos, ele “manja das putarias”, e devido a isso representará as animações que já apresentem um grau mais avançado em seu conteúdo, com fetiches e temas pouco recomendados para os inexperientes.



Nível 3: Makoto – Ele conheceu o doce sabor do fruto, porém a gula foi o seu pecado; o famigerado protagonista de “School Days” traçou a namorada, a melhor amiga, colegas de escola em grupo cujos nomes ele nem deveria saber e até lolis, e como resultado o rapaz, coitado, perdeu a cabeça – estou falando literalmente, será que estou?

Às vezes acho que pegam pesado demais com esse personagem (mulheres me odiarão?); ele não é tão diferente dos protagonistas de outras visual novels que se enroscam com todas as heroínas, e o problema mesmo foi que seu anime mostrou um material que seria mais propício justamente para uma animação hentai onde você, no final, sequer lembraria do rosto ou do nome dele – porque das duas uma, ou a visual novel se torna um OVA cheio de sacanagem, ou, uma série de TV na qual geralmente poderá haver um teor ecchi considerável, contudo sem (ou raras) insinuações explícitas e rapaz traçando todas as garotas, o que não foi o caso de “School Days”. De todo modo, o pegador Makoto será usado para as animações hentai de conteúdo mais pesado, cujos fetiches e temas causam estranheza para a maioria das pessoas e que definitivamente não seriam indicadas para um “virgem” nesse meio.



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Após essa introdução um tanto grande demais para um post que falará sobre sexo em público, lolis, orgia, incesto, futanari e até fetiche por maiôs (okay, esse último é leve perto dos outros, porém não muito explorado em animações hentai), espero que aproveitem a leitura mesmo quem não curta o gênero e deixem seus comentários a respeito, pois isso, mais o número de acessos a esse post pode, quem sabe, acarretar em uma futura nova lista com esse tema...


Por precaução, apenas um aviso antes de seguir em frente: Animações hentai são em sua essência voltadas aos homens, o machismo é onipresente; logo, eu realmente nem farei questão de discutir sobre isso a todo momento para não ficar repetitivo, mas é claro que tenho ciência de como várias cenas descritas nos textos abaixo são ofensivas para a maioria das garotas - e eu mesmo desaprovo e acho absurdas muitas delas. A lista foi montada com animes recomendados considerando, principalmente, o teor pornográfico, e escrevi os textos tendo isso como base.



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15 Bishoujo Hyouryuuki







De onde saiu: Animação original.

Premissa:Quinze garotas ilhadas com um sortudo rapaz e suas câmeras onde grava tudo que lhe acontece.

Classificação: Keitaro.

Esse sim é um tema clássico na indústria da pornografia, seja ela 2D ou 3D (e eu saber disso não me é muito animador); preso em uma ilha por motivos desconhecidos - apenas um Drama CD explica que a embarcação dele foi pega por uma tempestade violenta, mas, sim, quem se importa com isso - ao lado de quinze garotas, o protagonista sem rosto definido Kazuma Shiraishi vai, em três episódios, interagindo e transando com cada uma delas numa sequência que só é interrompida pelas vinhetas apresentando cada personagem, visto que tendo um elenco tão grande não há tempo a perder com inúteis transições e desenrolar mais elaborados e demorados. E em nenhum momento, aliás, o rapaz larga mão de suas câmeras onde grava tudo o que faz, apesar de, ao final de todo episódio, ele acabar as perdendo após dormir ou desmaiar por qualquer razão - e o coitado sempre chega erroneamente a conclusão, desesperado, de que tudo não passou de um sonho...

O primeiro anime da lista já nos expõe de forma bem organizadinha a nada menos do que quinze (ou catorze porque um se repete) estereótipos de personagens femininos do mundo dos animes e mangás; no primeiro episódio Kazuma pega primeiro a tagarela e confiável amiga de infância para depois filosofar sobre burumas* com a enérgica e não muito inteligente garota atlética de sua classe, flagrar a garota riquinha - ou "ojou-sama" para os mais íntimos - se delirando sozinha com cipós e, por fim, ser extorquido por uma bela, sádica e gananciosa mulher chinesa trajando uma sensual roupa típica, que possui a audácia de interromper subitamente umpaizuri** antes de o garoto chegar no clímax para pedir por mais dinheiro caso queira que ela continue. No segundo episódio, uma severa praticante de kendo, uma deusa furry de orelhinhas e rabinho, duas irmãs de personalidades totalmente opostas (uma extrovertida e alegre, a outra reclusa e pessimista) e uma jovem professora peituda e ingênua dividem a cena e o mesmo parceiro; e, no último episódio, mãe e filha - ou MILF e loli para ficarmos nos termos conhecidos -, mais uma androide enfermeira, outra androide que realiza eutanásia (?) uma cientista louquinha e a moralista presidente do conselho estudantil fecham o grupo. É isso, um bando de pessoas sem nada pra fazer numa ilha paradisíaca a não ser transar.

Mesmo surgindo algumas excentricidades isoladas como ver um homem fazendo sexo com duas androides (que na verdade nem parecem androides a não ser no jeito de falar) ou com a mãe e sua filha vá saber de quantos anos, ou ainda toda a sequência da garota riquinha em si com seus ridículos e embaraçosos monólogos sobre querer ser violentada por tudo e todos, "15 Bishoujo Hyouryuuki" é uma animação recomendável aos iniciantes nesse gênero porque, de resto, as cenas de sexo são bastante comuns. Um papai-e-mamãe aqui, um ménage à trois ali, pelo menos quatro situações envolvendo lesbianismo para atiçar ainda mais o espectador acolá... Nada de posições cheias de malabarismo ou surreais e nem fetiches super bizarros, apenas sexo e mais sexo "normal".

E diálogos e mais diálogos esdrúxulos também, que são sim comuns nessas animações, mas que nesse caso chegam a níveis absurdamente descerebrados e constrangedores, tais como "Já não posso dizer se ele está dentro de mim ou dela!" (quando Kazuma fica revezando entre as duas irmãs, e já digo que isso é algo nem um pouco sensato de se fazer!) ou "Não se preocupe, meu óvulo pode correr muito mais rápido!" - palavras sábias e confiantes da garota atlética após Kazuma gozar dentro dela. Mas, no fim, o "arco" das duas androides são com folga as que trazem o maior número de pérolas, em frases do tipo "Que tal nós revivermos nossa infância e brincarmos de médico?", "Vamos ter um curto-circuito juntas!" e "Eu vou sobrecarregar se tiver mais prazer!"...


Ao menos, você vê sacanagem e ainda solta algumas risadas ao mesmo tempo - ou sente imensurável vergonha alheia.


*Buruma:Vindo da palavra inglesa "bloomer", são aqueles shortinhos minúsculos que já devem ter visto garotas usarem em animes durante as aulas de educação física. E claro, considerado antiquado, na vida real ele é bem raro hoje em dia - contudo permanece como um item de fetiche bastante popular.

**Paizuri:É o ato de esfregar o pênis entre os seios da parceira - prática conhecida por aqui como "espanhola".

Uma amiga de infância tarada em um anime, criança em outro: Geralmente as dubladoras de animações hentai não se envolvem tanto com produções "comuns", digamos assim, obtendo papéis de pouca importância em obras não pornográficas. Entretanto, em "15 Bishoujo Hyouryuuki" há algumas dubladoras que deram voz a personagens conhecidas de animes populares, como Harumi Sakurai (aqui a garota atlética), que dublou a Yuri Nakamura de "Angel Beats!", e Natsumi Yanase (professora), que esteve nos papéis das protagonistas Chihiro de "Ef" e Komari de "Little Busters!" - Ryouko Tanaka (a MILF) é outra que esteve em "Little Busters!", precisamente na pele de Yuiko.

Já a menção que fiz no título dessa nota é para Gotou Mai, que, enquanto deu voz a amiga de infância nesse anime, ela também dublou as crianças Misora em "Gin no Saji" e May Chang em "Fullmetal Alchemist: Brotherhood", justamente duas adaptações de mangás de Hiromu Arakawa...

Aberturas: Já é raro ver um hentai com música de abertura - na década de 90 isso era mais comum -, mas no caso de "15 Bishoujo Hyouryuuki" ele vai além e mostra inclusive uma animação diferente a cada episódio, onde ficam em destaque as garotas com quem Kazuma se "relacionará brevemente" em seguida - que eufemismo barato para evitar de dizer "fará sexo sem compromisso"...




Anejiru The Animation: Shirakawa Sanshimai ni Omakase







De onde saiu: Visual novel.

Premissa: Um garoto, três irmãs mais velhas, uma maldição que lhe "obrigará" a fazer sexo com elas.

Classificação: Keitaro.

Incesto logo no segundo anime da lista, até que demorou bastante...

Pobre protagonista Yuu Shirakawa, amaldiçoado por um misterioso frasco trazido pelo pai durante uma de suas viagens. Chamado de "frasco de Inanna", qual seria a maldição que ele traz? Bem, isso é o de menos (!), não explicam com exatidão, a não ser que ocorrerá algo horrível ao seu portador. E qual seria então o método para evitar isso? Pura e simplesmente coletar certos "fluidos femininos", se é que me entendem, o suficiente para encher a garrafinha, atentando-se ao detalhe de que os alvos que "doarão" esses fluidos não podem saber da existência da maldição - além disso, quem completar tal tarefa poderá realizar qualquer pedido. 

O garoto chega a hesitar por breves minutos (ou segundos?) em realizar uma ação dessas com as próprias irmãs - que não possuem relação sanguínea com ele, aliás, um truque muito usado nessas obras para inutilmente amenizar a situação -, mas, convenhamos, se do nada você ouve uma voz grossa e fantasmagórica obrigando que colete os fluidos da mulher que estiver na sua frente e essa for justamente uma de suas irmãs, e pra piorar ameaçando que se não fizer isso a maldição não será removida, oras, não há o que fazer, né...

Uma tsundere, outra maternal e doce, e a terceira dominadora; tirando a questão do incesto que, totalmente compreensível, muitos torcem o nariz mesmo em animações e mangás pornôs, "Anejiru The Animation" é bem básico e conservador em seus dois episódios, se resumindo a cenas normais de sexo entre Yuu e suas irmãs e um pouquinho de lesbianismo entre elas para apimentar alguns trechos. Um sexo a três no banho, uma sequência com a irmã maternal vestida de enfermeira (que ainda dá "lições" sobre anatomia feminina ao garoto), uma transa quase que "amorosa" - para os padrões de hentai - com a titubeante tsundere, outra um tanto dolorida com a irmã dominadora e, pra encerrar, os quatro juntos na sala durante a cena final do segundo episódio, mostrando o quão eles são uma família unida. Da historinha em relação a maldição há somente alguns pedidos feitos involuntariamente pelas irmãs ao encherem o frasco com seus próprios fluidos (está se envergonhando ao ler isso? Eu também me envergonhei ao escrever!), como uma delas dizer "Eu esperava que você fosse mais homem"e de repente o membro do rapaz crescer de tamanho assustadoramente (...), ou então outra sentir saudades de quando o irmãozinho era mais jovem e do nada passar a enxerga-lo como se ele fosse uma criança - o que não impediu de que continuassem a fazer sexo, óbvio. Notarão ainda uma personagem extra secundária, em específico uma gatinha que, igualmente graças aos poderes do misterioso frasco, se transforma numa garota neko bobinha, mas nesses dois primeiros episódios ela só fica olhando tudo que se passa na agitada casa de seus donos e apenas na continuação que veio anos depois é que obtém alguma participação ativa - tradução, transa com o rapaz.

E para verem que mesmo em hentai pode-se aprender alguma trivialidade, pesquisei a respeito e descobri que Inanna era a deusa do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade na mitologia suméria. Viu como tudo agora faz algum sentido? (faz?)


Continuação: Como já mencionado, "Anejiru 2 The Animation Shirakawa Shimai ni Omakase" foi lançado em 2010 (esse da lista é de 2006) contendo também dois episódios. Eu diria que ele é mais criativo e ousado que seu antecessor, com cenas envolvendo futanari - magicamente, o pênis do protagonista vai parar na virilha de uma de suas irmãs... -, voyeurismo, lesbianismo mais intenso (o líder masculino é praticamente ignorado) e inclusive quebra da quarta parede - flagramos uma das garotas realizando uma consciente apresentação solo em seu quarto para nós queridos espectadores, por exemplo.




Eroge! H mo Game mo Kaihatsu Zanmai








De onde saiu: Visual novel.

Premissa: Um rapaz começa a trabalhar em um pequeno e quase falido estúdio de jogos eróticos até então formado só por garotas com pouca experiência no assunto, e com muitos "experimentos" a base de sexo as fará melhorar em suas respectivas funções.

Classificação: Keitaro para os dois primeiros (de atuais cinco) episódios; Mestre Kame para o terceiro e quarto; e Makoto para o quinto, por causa de uma única cena - caso já tenha visto esse anime, sim, AQUELA cena.

Tomoya Mochizuki nunca atuou na criação de eroge (jogos eróticos, em resumo) na sua vida, mas, simplesmente por ser um grande viciado nesse tipo de mídia ele conseguiu de alguma forma um emprego no estúdio Flower - estúdio esse composto por quatro garotas (virgens) que, vá entender também, podem estar trabalhando em tal área, porém possuem pouco conhecimento a respeito e devido a isso estão prestes a falir caso não obtenham êxito com o seu próximo jogo. Logo, ao menos para Tomoya e essas garotas, que melhor maneira de fazê-las criar um bom e excitante título erótico do que aprendendo, na prática, uma ou duas coisas sobre sexo? Seguindo esse raciocínio os desenvolvedores de eroge devem ter uma vida sexual muito ativa (ou não)...

A tsundere ("Não é como se eu me importasse com você ou algo do tipo!") Himeno Kisara é um bom exemplo; ai de quem reclamar de seus desenhos! Digo isso pois, quando Tomoya dá um leve palpite sobre o quão faltava erotismo e movimento numa cena de paizuri a garota, bem... Decide praticar um paizuri nele para que o rapaz lhe mostre o que tinha de errado - trata-se apenas de uma tarefa para coletar dados segundo a própria Himeno, nada mais! Em outra ocasião surge a dificuldade em desenhar um pênis corretamente? (apesar de estar usando um vibrador rosa como referência...) Okay, é melhor então pegar um modelo vivo para ajudar nisso, e o que vier a acontecer como consequência já é outra história... E quanto a cena do jogo onde ocorre um fellatio*, como melhorá-la? E aquela da heroína fazendo sexo de fato? Ih, isso vai longe...

E muito longe mesmo: Depois mudando o foco para a loira arrogante Momoka Fujiwara, essa por sua vez escritora de roteiros considerados pouco estimulantes (tradução: difíceis de criar entusiasmo no jogador, sacaram?), Tomoya parte para novos estudos de campo, dessa vez com uma garota orgulhosa e odiadora confessa de homens 3D que até tenta ser a dominante na relação, mas acaba ficando toda submissa na hora H - de maneira até hilária e sem vergonha alguma "Eroge!" joga aqui um mequetrefe triângulo amoroso onde o garoto se vê encostado contra a parede e forçado a escolher uma delas após tantas "lições" (e o cafajeste realmente estava levando tudo por esse lado!), mas no máximo que isso resulta é vermos um sexo a três no qual as duas "duelam" para ver quem Tomoya escolherá... Porém, no saldo geral todos saem ganhando: Himeno passar a desenhar melhor, os cenários de Momoka se tornam mais eróticos e Tomoya, bem, esse sequer preciso dizer algo, né...

De todo modo, nos cinco primeiros episódios (oficialmente ele ainda não foi encerrado) essas duas serão as de maior destaque, havendo ocasionais momentos cobrindo também a designer gráfica Iori Kosaka e seus fetiches hardcore - o episódio 2 só não é totalmente nível "Keitaro" por conta de uma cena dela envolvendo urina, enquanto o 5 considero nível "Makoto" devido, hum, a um trecho que nem prefiro mencionar... -, e a presidente loli Nene Sunono, que apesar da aparência e comportamento de criança já se encontra com incríveis 32 anos de idade. Certamente o anime de maior nível técnico entre os dez dessa lista, "Eroge! H mo Game mo Kaihatsu Zanmai!" segue, como podem perceber pela descrição que fiz no início sobre sua classificação, uma crescente quanto ao seu conteúdo; os dois primeiros episódios são quase que totalmente "suaves", tendo sequências com ashikoki**, paizuri, fellatio e por aí vai; o terceiro e quarto já abordam fetiches mais incomuns como bondage***, lactação e gravidez (até eu não compreendo a fixação por esses dois últimos), bem como alguns atos sexuais igualmente não muito praticados; e, no último episódio lançado em 2014, focado em "brincadeirinhas" sexuais em público, surge a tal cena indigesta com Iori que mostra como o ser humano é capaz de achar prazer em absolutamente qualquer ato.

Mas tudo em prol da criação de um bom jogo! Eu acho...


*Fellatio: Sem rodeios, é o termo japonês para a prática de sexo oral no homem.

**Ashikoki: Já esse é o termo usado para o estímulo dado no pênis com o uso dos pés - pelo incrível mundo da internet será mais comum achar a palavra inglesa "footjob" sendo usada para descrever isso.

***Bondage: Geralmente relacionado a sadomasoquismo, é o uso de objetos para imobilizar uma pessoa, como cordas ou algemas.

Ahegao: Não cheguei a mencionar no texto, contudo há várias ocasiões em que fazem proveito dela, como essas (NSFW). Trata-se de uma expressão facial muito usada, mas não exclusivamente, em cenas eróticas, onde a personagem aparece com os olhos virados pra cima, a boca aberta e a língua para fora. Pois é, ao ver isso em um hentai é mais fácil você dar risada do que sentir alguma excitação...

Outro dublador relativamente conhecido: Dessa vez um homem, Junji Majima dá voz ao protagonista Tomoya, e de papéis mais populares dele em séries de TV temos o de Ryuuji em "Toradora!", Ayumu Aikawa em "Kore wa Zombie Desu ka?" e, recentemente, Tooru em "Hitsugi no Chaika".

Referências: Durante seus cinco episódios "Eroge!" faz várias referências a outros hentai, em específico a animes baseados em visual novels da CLOCKUP (produtora de seu jogo), tais como "Please Rape Me!" e "Euphoria" - e de vez em quando realizam também algumas piadinhas com obras mainstream, como por exemplo aquela sobre o ataque de titãs, que aqui se tornou algo mais, digamos, "vistoso" (NSFW)... 




Iyashite Agerun Saiyuuki








De onde saiu: Mangá one-shot.

Premissa: Versão hentai da famosa lenda "Jornada ao Oeste", onde o macaco Sun Wukong e seus companheiros animais se tornam lindas garotas.

Classificação: Mestre Kame.

Um monge, um macaco, um porco e um ogro que possuem como missão viajar pela Índia e trazer para a China as escrituras sagradas budistas. A lenda chinesa datada do século 16 "Jornada ao Oeste" já inspirou adaptações em todo tipo de mídia, e é sem dúvida um dos clássicos asiáticos (talvez atrás apenas do conto japonês de Momotarou) mais citados ou aproveitados de alguma forma em animes, tendo como um dos exemplos mais famosos o Goku no início de "Dragonball", gritantemente baseado no poderoso macaco da lenda - clique aqui para ler um texto falando melhor sobre isso. E, óbvio, como rege a preciosa regra 34 da internet que diz "Se existe, há pornô disso", uma hora fariam algo assim com "Jornada ao Oeste", nesse caso um one-shot que anos depois virou esse hentai de episódio único em 2007, no qual alguém pensou sensatamente em trocar os animais por meninas fogosas bissexuais.

"Iyashite Agerun Saiyuuki" está longe de ser um dos dez melhores hentai que já vi, contudo o inseri aqui por se tratar de uma rara animação pornô que mescla sexo com uma dose de ação e comédia no meio, ainda que o saldo final disso tudo pudesse ser considerado abaixo da média em um anime normal. E algo que até hoje não compreendi é como conseguiram colocar a premissa de "Jornada ao Oeste" em sua história, pois no começo vemos uma garota chamada Mayuko Arisugawa indo ao trabalho em um aparente restaurante no qual nos apresentam rapidamente outras duas meninas vestidas de garçonetes, e em seguida ela narra em off que obtiveram pingentes mágicos (em forma de banana) que são capazes de reparar máquinas. As três os usam de forma naaaada sensual para ganhar alguns trocados a mais consertando motos, máquinas fotográficas e etc, porém um garoto taradão, de nome Tsutomu, descobre tal segredo e se aproveita disso para ter sexo em troca de ficar calado quanto a isso. Após essa introdução há uma cena meio perturbadora de um homem feioso (ah, os habituais homens maus e feios em hentai!) transando com uma androide e a destruindo quando ela começa a repetir uma mesma frase, isso tudo na época atual, e então...

A protagonista simplesmente fala despreocupada que "Por alguma razão, hoje estamos na Rota da Seda" e vemos todos os personagens em papéis da dita lenda, viajando para uma cidade na qual eles passarão em um bordel para "se distrair" um pouco e, uma vez lá, descobrirão que suas parceiras de cama são na verdade androides maltratadas que odeiam os humanos.

Okay, incoerências à parte (é como se o roteirista original tivesse saído do projeto e outro pegasse o trabalho só lendo algumas linhas aleatórias para se basear), eu só estava aqui desde o início pelo sexo mesmo, logo ver um mínimo de tentativa de enredo foi um extra...

E é exatamente nesse trecho que o teor erótico sofre igual reviravolta, pois presenciamos, após intensas sequências de lesbianismo (quem diria que o garoto não ficaria sozinho no bordel e as meninas também pegariam um par para si cada uma...), androides alongando seus braços e surgindo deles pseudo-tentáculos mecânicos que abusam das garotas principais - mas uma delas sequer reclama disso, aliás. Não demora muito e outro instrumento mecânico sai lá na parte de baixo de cada androide, e pronto, fetiche "futanari" adquirido de improviso. Antecipando e no meio dessas loucuras que acabaram de ler "Iyashite" apresenta leve humor, tendo um personagem masculino bobalhão e algumas piadinhas, além de ação fluida protagonizada pela garota-macaco Mayuko que enfrenta as androides e chega inclusive a atrapalhar alguns clientes do bordel em seus momentos mais íntimos. São poucas cenas, e são curtas, porém isso, junto ao simpático "character design" fidelíssimo ao antigo one-shot, já é o bastante para o diferenciar do padrão de animações hentai, mostrando que é possível sim acrescentar algo que vá além de pura pornografia nesse tipo de obra - só fica difícil recomenda-lo muito por aí devido aos acontecimentos bizarros citados nesse parágrafo.

A propósito, esse será o único anime da lista totalmente livre de censura.




Menkui!







De onde saiu: Mangá de volume único.

Premissa: Histórias isoladas sobre as relações de diferentes casais.

Classificação: Keitaro.

Com apenas obras hentai em seu currículo de autor, a maioria de vocês devem conhecer Shun Saeki através de um mangá (e agora anime) onde ele é ilustrador e que mostra "outro tipo de pornografia" - nesse caso, estou falando do popular "Shokugeki no Souma" e seus pratos visualmente suculentos e literalmente orgasmáticos. Já no mangá de "Menkui!" temos em volume único doze capítulos focados em diferentes casais, e seu anime, composto por dois episódios lançados em 2011, adapta os seis capítulos iniciais.

No primeiro episódio começamos vendo uma universitária, chamada Ichijou Manami, sendo apresentada como uma garota temida e fria que rejeita com palavras duras todas as confissões que recebe, isso até ser abordada por um rapaz confiante de si que se autodeclara um "menkui" - termo usado para designar um homem que só se importa com a aparência de alguém e nada mais. Pra variar, a garota até resiste e tenta humilhar o garoto, contudo acaba rapidamente mudando de opinião pela insistência dele (entendam isso como fica-la tocando sem seu consentimento após ela atiça-lo um pouco...) e os dois terminam transando, não se importando muito, ao ar livre nos arredores de uma faculdade - cenário raríssimo em produções hentai, praticamente inexistente. Em seguida, na segunda parte acompanhamos a relação da rígida Akina com o tarado por empregadas Masaru, amigos de infância que não se davam muito bem até Akina ser flagrada no quarto dele vestindo uma roupa de empregada que achou por lá; com isso, surge entre os dois certo tipo de relação fetichista de "mestre e empregada", que será interrompida com a chegada de uma estranha rival...

Já no segundo episódio flagramos logo na metade inicial uma simples história envolvendo uma jovem e doce dona de casa que recepciona seu marido usando apenas avental, querendo renovar a relação pois achava que ele poderia estar com outra mulher uma vez que não a procurava mais para fazer sexo;e, finalizando o anime, tem-se a sequência da história de Akina e Masaru, onde surge, para atrapalhar o casal, a... Boneca inflável de Masaru! Pois é, por motivos desconhecidos ("O poder do amor fez um milagre acontecer!") uma feiosa e barata boneca inflável que esse jovem escondia em seu armário se torna uma bonitinha garota, e entra em disputa com Akina pra ver quem será uma melhor empregada para ele - e como decidem isso? Lógico, não é limpando a casa ou passando roupa, mas transando, porque em hentai elas não parecem servir para outra coisa.

Pude ver que não só "Menkui!" como a maioria dos demais títulos de Saeki são bem vanilla*, havendo neles casais visivelmente apaixonados em histórias de teor leve - sim, o começo do primeiro conto que escrevi parece contradizer isso, mas o que vem depois se encaixa com o termo e, convenhamos, para os moldes de hentai toda a abordagem vista aqui se apresenta muito mais suave do que de costume. Enfim, é uma animação pornô "comportada", mostrando sequências de sexo rotineiras (havendo em particular muitas cenas de fellatio) e sem apelar para fetiches ou tabus de gosto mais restrito - dentre os animes que coloquei no nível "Keitaro", que por si só já seriam recomendáveis para novatos, esse seria o segundo da lista mais indicado para quem quiser dar os primeiros passos nesse gênero (o primeiro surgirá daqui a pouco).


*Vanilla: Significando em inglês tanto "baunilha" quanto "comum, ordinário", é uma palavra usada para obras que possuem conteúdo visualmente leve. A maior parte dessas tramas tende a ser mais romântica, envolvendo casais que são de fato apaixonados um pelo outro.

Do mesmo autor: Caso se interessem, outro mangá de Shun Saeki a ter virado anime é "Harem Time The Animation"; nunca o vi, porém ele possui boas avaliações e comentários no MyAnimeList e outros sites.




Mizugi Kanojo: The Animation







De onde saiu: Mangá de volume único.

Premissa: Histórias de vários casais, a maioria ligada entre si de alguma forma, porém tendo como par principal um rapaz e sua namorada levemente acima do peso que se torna obcecada por fazer sexo em trajes de banho.

Classificação: Keitaro.

Tal anime é adaptação de uma obra de volume único publicada por Bosshi, mangaká conhecido pela sua arte usualmente mais provocante e cenários criativos que chegam a ser um tanto cômicos - e é exatamente isso que verão em "Mizugi Kanojo", onde temos a desconexa história de uma garota obcecada por trajes de banho (os famosos "mizugi") se interligando às aventuras sexuais de uma ninja do período feudal e outros casais secundários.

Dando mais detalhes, o pervertido namorado da protagonista Mizuho reclama que ela está um pouco acima do peso, e sugere que pratique natação na piscina do local no qual trabalha para que entre em forma. O rapaz, aproveitador, não perde a oportunidade para fazer gracinhas com a namorada, porém isso acaba despertando um insaciável hábito em Mizuho de transar só usando roupas de banho. Depois disso, se eu detalhar todos os pares que surgem nos 4 episódios desse anime o texto se estenderá muito, mas, entre casais com pouco tempo na tela que se esbarram aqui e ali (sendo que às vezes até somos "imergidos" por alguns minutos em vídeos pornôs vistos pelo namorado tarado da Mizuho), conhecemos também Kuu, uma ninja do período feudal que é constantemente perseguida por três ninjas rivais. Vá entender a razão de eles sempre lutarem fazendo sexo e inclusive dando nomes questionáveis e meio hilários aos seus golpes "eróticos", contudo, durante mais um desses árduos confrontos, algum fenômeno estranho acontece com eles e os quatro ninjas vão parar na era atual - e, pelo fato de Kuu ser uma ancestral de Mizuho e muito parecida com ela na aparência, inevitavelmente ocorrerão certos mal entendidos, ou "troca de casais não intencional", para ficar claro...

Mizugi, mizugi, muitos mizugi... A grande maioria das cenas de sexo ocorridas em "Mizugi Kanojo" será mesmo com garotas usando trajes de banho seja na piscina, na praia enquanto tomam uma ducha ou se escondem atrás de rochas podendo ser flagradas a qualquer momento, em outros lugares públicos e até mesmo no hospital ao se visitar o namorado que está internado! (que melhor meio de ajuda-lo na recuperação do que transar com ele no terraço do hospital usando seu novo maiô?) De certa forma o revelador traje da garota ninja também se encaixa nesse fetiche, já que se trata de uma veste apertada que deixa à mostra suas generosas curvas - e um detalhe peculiar do anime é como o elenco feminino no geral possui um corpo mais "cheinho" do que o normal, fugindo daquele padrão de corpos delgados, quase esqueléticos, rotineiros não só em produções hentai mas no mundo 2D como um todo (para entenderem melhor do que estou falando cliquem aqui (NSFW) e vejam imagens das vinhetas de cada episódio). Junto a isso, outros dois fatores que considero positivos em "Mizugi Kanojo" é como a animação adapta fielmente do mangá as expressões provocantes das personagens femininas e a sua comédia, mesclando as criativas situações sexuais a diálogos e acontecimentos bem humorados ou absurdos mesmo, como quase todas as cenas envolvendo os três ninjas patetas, por exemplo. De novo, igual ao que eu disse de "Iyashite Agerun Saiyuuki", tal comédia não seria algo a se destacar caso estivéssemos falando de uma animação de conteúdo não explícito, entretanto ela acaba sendo um adicional em um bom hentai que, só pela pornografia em si, já valeria a pena assistir.



Do mesmo autor: "Ojou-sama wa H Osuki: The Animation" é outra animação baseada em um mangá de Bosshi que quase entrou nessa lista, mas que acabei tirando no final. Além desse, há ainda o bizarro "Futabu!", cujo cenário é um clube escolar formado por garotas que são... Todas futanari (!), fetiche presente em várias obras desse mangaká.




Resort Boin








De onde saiu: Visual novel.

Premissa: Um professor de férias numa ilha tropical ao lado de seis garotas.

Classificação: Keitaro, caso sejam relevadas duas cenas em que aparecem plantas carnívoras com tentáculos (o quê?).

Continuação de outro anime, mas não é como se isso fosse de alguma importância nessa situação.

Explicando, há primeiro a visual novel "Boin" e seu respectivo anime de 2 episódios lançado em 2005, no qual o protagonista é Daisuke Ichiyo, um professor recém admitido numa escola só para garotas que tem como uma de suas tarefas aconselhar as estudantes quanto as carreiras que seguirão no futuro - e dessa argumento surgem algumas sequências de sexo envolvendo cosplay com duas alunas suas mais uma professora. Muito mal animado e um tanto monótono, ele acabou ficando na sombra de "Resort Boin", sequência lançada dois anos depois por outro estúdio e que é adaptação da segunda visual novel que leva o mesmo nome. Aqui, o tal professor tira férias numa ilha tropical onde, por incrível força do destino, se reencontra ao acaso com as duas alunas do primeiro anime e ainda com sua prima, que está trabalhando em um restaurante a beira do mar. Complete o elenco com duas mulheres bissexuais e ninfomaníacas viajando juntas, além da inocente colega de trabalho da prima do protagonista, e teremos seis garotas à disposição do mesmo.

Para efeito de comparação, clique aqui e veja a diferença, pelo menos no "character design", que há entre esses dois animes. Nas cenas "de ação", então, seria até humilhante colocar imagens lado a lado...

E se deseja outra justificativa para não ver a primeira animação, "Resort Boin" sequer segue qualquer cronologia; ele simplesmente vai adaptando em separado alguns arcos da visual novel, logo é como se tudo fosse reiniciado ao final de cada um de seus 3 episódios. Em resumo, no primeiro os "alvos" do jovem professor são a peituda alegrinha e bobinha Nao Iihara e a "ojou-sama" Mitsugu, onde após muito sexo com as duas em separado e inclusive juntas em ótima cena numa terma o desfecho "amoroso" se dá com a Nao; em seguida, mudando um pouco a introdução, é a vez da rota da priminha Maya, e nesse meio tempo o protagonista pega também as fogosas Kanae e Mika. E, no último, chega o momento da atrapalhada (ou dojikko*Momona, que divide a cena com um pouco de sadomasoquismo por parte de Mitsugu, um sexo a três entre Daisuke, Mika e Kanae, e uma relação a quatro (!) lá no final entre o protagonista, ela, Maya e Nao. Eu confesso que desconfiei, porém demorei para notar (oras, haviam outras coisas para prestar mais atenção!) que estava havendo um reinício de história a cada episódio; só deixei de ter dúvidas mesmo quanto a isso depois de ver a personagem priminha perder a virgindade duas vezes em dois episódios seguidos...

Dito isso, mais o alerta para os novatos tomarem cuidado com duas cenas rápidas e totalmente aleatórias e desnecessárias nas quais aparecem uma planta carnívora violentando duas garotas com seus tentáculos (talvez alguém estivesse achando o anime comum demais...), não resta muito a falar de "Resort Boin". Elenco feminino atrativo, animação agradável, bons cenários... Se, como obra hentai, tenho algo a reclamar dele em meio a tantas orgias e promiscuidade, seria sua tentativa esdrúxula de inserir algum resquício de romance com certas garotas em atos e frases tolas, como ouvir uma delas dizer que "só queria que minha primeira vez fosse com o Daisuke" para após disso, tudo bem, deixar ele transando com as demais meninas à vontade. Oh, que altruísmo tocante!

Romance de fato é o que será visto no próximo anime da lista.


Dojikko: Basicamente, é um arquétipo de personagem desajeitado, em um sentido moe - possivelmente lhes virão à mente certas garotas de animes, mas o termo pode também ser usado para garotos. Uma representante bastante famosa desse arquétipo seria a Asahina Mikuru de "Suzumiya Haruhi no Yuuutsu".





Sono Hanabira ni Kuchizuke wo: Anata to Koibito Tsunagi








De onde saiu: Visual novel.

Premissa: É mostrada a relação entre duas garotas estudantes, chamadas Reo Kawamura e Mai Sawaguchi.

Classificação: 110% Keitaro.

Criada por um um grupo amador, "Sono Hanabira ni Kachizuke wo" é uma série de pequenas visual novels yuri (e posteriormente drama CDs e light novels) que já teve 16 títulos lançados desde 2006. Cada um deles mostra a relação amorosa de um diferente casal de lésbicas que são alunas de uma escola feminina de nome St. Michael, e esse OVA de episódio único lançado em 2010 adapta um trecho da terceira visual novel após as duas protagonistas da história já terem se confessado uma para a outra.

Tinha falado lá em cima que "Menkui!", entre os animes catalogados por mim no nível "Keitaro", seria o segundo título mais recomendável dessa lista para se dar os primeiros passos no campo de animações hentai; já o completamente vanilla "Sono Hanabira" é disparado o primeiro, pois ele mostra nada além da açucarada interação de duas jovens garotas - e somente elas aparecem na animação, aliás. Podemos em uma frase narrar tudo o que ocorre em poucos 20 minutos do OVA: o casal é visto primeiro se relacionando na enfermaria da escola e na cena seguinte descobrimos que a loirinha tsundere Reo acabou pegando uma febre e ficando em sua casa, onde Mai passa a cuidar dela em tarefas como dar-lhe de beber ou trocar sua roupa suada e, claro, uma coisa acaba levando a outra e temos aí mais uma cena de sexo entre as duas - isso enquanto vemos flashbacks intercalados de quando uma se confessou para a outra na escola.

Declarações de amor e frases doces de carinho, olhares profundos e demorados, hesitações da fofa e baixinha tsundere que em um momento tenta ser rude com a companheira (isso porque não queria que ela também ficasse doente, oohhh!), mas no outro acaba cedendo ao desejo e aceitando suas carícias...É um romance genuíno, inocente, e mesmo as tomadas de sexo entre elas, que vêm acompanhadas por delicados toques de piano, são bastante brandas se comparadas com as de qualquer outro título dessa lista - até soa estranho e ruim para uma produção pornô, porém é mais fácil de se reter na memória os diálogos e atos românticos entre elas do que qualquer cena explícita. 


E é isso, viva o amor e sigamos em frente.


Mais: Além desse OVA há ainda uma série de picture drama exibidos pela internet intitulados "Sono Hanabira ni Kuchizuke wo: Reo x Mai Diaries", no qual é narrado, em 10 episódios de 7 minutos cada, pedaços do dia a dia de Reo e Mai. 





Suki de Suki de, Suki de The Animation








De onde saiu: Mangá de volume único.

Premissa: Três histórias sobre as relações de três rapazes com suas respectivas irmãs mais novas.

Classificação: Mestre Kame.

Oh, incesto em destaque novamente.

Não se deixem enganar pelos traços moe de irmãzinhas loli em um anime de título inofensivo e meloso ("Suki de" significa "Te amo"); lançado em 2012, "Suki de Suki de, Suki de" até apresenta no primeiro episódio - de dois - certo otimismo nas suas histórias, contudo o episódio seguinte termina por ser um balde de água fria com seus temas e desfechos. Ah, pobres lolis imouto.

No conto da primeira metade do episódio 1 sequer chegamos a saber os nomes dos protagonistas; nele vemos logo de cara a irmã mais nova fingindo estar dormindo no quarto do irmão após este ter colocado uma pílula para dormir em sua bebida, sendo que ele fez isso para... Poder assistir filme pornô em paz! Logo em seguida, nenhuma surpresa, tem-se alguém fazendo o que não deve com uma pessoa que supostamente estaria inconsciente, mas, como essa também não tenta pará-lo e nem reclama tanto do que está acontecendo, tudo termina em sexo, bochechas vermelhas e irmãos mais próximos um do outro, e pronto. Já na segunda metade conhecemos a jovem Aki, garota que mora no interior com a mãe, e seu irmão (outro sem nome...) que volta para casa após anos ausente devido a estudos. Aki rapidamente nos mostra ser muito apaixonada e ciumenta por ele, chegando a revelar que sofre constante assédio do novo namorado da mãe para convencê-lo a tirar sua virgindade antes que um estranho o faça – e esse, bom irmão que é, acaba cedendo e aceitando fazer isso (lógica hentai, ninguém supera)...

Devido ao bom humor em um e o apelo moe no outro em histórias que, okay, estão tratando um tipo de relacionamento tabu e sem futuro, mas que no momento atual são otimistas e não dão a mínima para consequências, "Suki de..." fecha o primeiro episódio parecendo ser unicamente outra despreocupada animação hentai de incesto qualquer; e é por conta disso que o episódio dois termina por surpreender tanto quem segue em frente, por mostrar um pesado conto sobre novo casal de irmãos envolvendo chantagens, estupro e netorare* e a continuação de uma das tramas do episódio anterior, que não acaba em "happy ending". Nesse trecho me omitirei quanto a spoils, mas admito que nem lembrava, até rever o anime para escrever a seu respeito nesse post, que havia no meio uma história onde a garota é chantageada pelo melhor amigo do irmão que possui fotos dos dois se beijando, senão teria repensado quanto a sua inclusão em tal lista já que não não sou grande fã desse tipo de tema em hentai, doujins e etc. Exatamente por isso, mais o abuso de cenas contendo raio-x** (eis outro artifício que me é um desânimo quando vejo) que o classifiquei na categoria do enérgico velhinho "Mestre Kame".

No fim nem parece que recomendo tanto tal anime, não é? Pra mim ainda se salva pela animação bonitinha das garotas e as boas cenas de sexo, mas isso vem às custas de alguns temas e fetiches meio polêmicos - e só depois de assisti-lo que descobri que a maioria dos mangás de Kou Okada, autor da obra original, segue de fato esse estilo um tanto tristonho e "dark" apesar do visual meigo. Dedicado especialmente para os fãs de lolis, isso se conseguirem suportar em não vê-las nos seus melhores dias.


Netorare: Ou NTR abreviado, é um termo usado para histórias onde a parceira do protagonista (esposa, namorada etc) se relaciona com outra pessoa, seja por vontade própria ou não. Usualmente essas obras tentam passar ao leitor uma emoção de ciúme ou simpatia por aquele que está sendo "deixado para trás", digamos assim - não entendeu como alguém pode achar graça nisso? Pois é, nem eu.

Raio-x: Aquelas cenas em que mostram os órgãos internos (genitálias e ventre na maior parte dos casos) da pessoa, tanto por dentro ou por fora igual se fosse mesmo um raio-x, durante a relação sexual - não entendeu como alguém pode achar graça nisso? Pois é, nem eu (2).




The Pollinic Girls Attack!







De onde saiu: Mangá, 2 volumes, finalizado.

Premissa: Histórias de vários casais numa cidade infestada de pessoas alérgicas a pólens - não sei se é importante mencionar, mas esses pólens são personificados em garotas e garotos ninfomaníacos.

Classificação: Keitaro.

Chega a primavera, e na natureza se inicia um novo ciclo de vida; plantas lançam seus pólens aos quatro ventos com a função de se reproduzir, mas, pelo menos em um mundo não sei dizer se caótico ou abençoado, esses pós fininhos tomam a forma de garotas e garotos nus, que voam por aí procurando humanos receptivos com quem possam dar início ao seu processo de fertilização. Repetindo as palavras de um cansado e velho trabalhador de escritório enquanto duas dessas criaturas tentavam lhe animar lá embaixo com o uso de suas bocas, isso é "algo irritante". Sim, acredito!

E o pior é que poucos são imunes a tal alergia, então seja dentro do trem, no ônibus, no trabalho, na rua a luz do dia e até no antes inocente carrossel do parque de diversões nós veremos, nessa agitada época do ano, uma orgia sem fim entre humanos e garotas pólen - a versão masculina até que é rara, por razões científicas não explicadas. Enfim, é com muitas sequências de exibicionismo e sexo em público nos seus 4 episódios que "The Pollinic Girls Attack!" traz talvez a premissa mais excêntrica da lista, onde serão narradas as relações de diferentes casais numa mesma cidade, tendo aquilo de um ou outro se conhecer ou acabar se esbarrando lá e cá ao acaso. Alguns contos, como o "drama" da esposa loli que não consegue fazer sexo com o marido (só direi que é porque certa parte de seu corpo é muito pequena...), o da "ojou-sama" que não consegue ter um orgasmo ou o de outro casal no qual o homem tenta convencer a sua jovem parceira a se tornar uma nudista, pouco ou nada se envolvem com o tema principal do anime, mas a maioria passará mesmo por certos apuros com essa alergia, indo desde um ingênuo casal cuja visita a um parque de diversões se torna um imenso bacanal, uma funcionária de escritório que no início é imune a tal alergia, porém acaba também a pegando (é sorte, é azar?), e até a irmãzinha dessa última que é terrivelmente alérgica e que tenta a todo custo, mas em vão, não se mostrar em estado tão embaraçoso na frente do garoto que gosta - o jeito mesmo é se acostumar com tal situação, e agir com naturalidade ao conversar com alguém dentro do ônibus enquanto seu corpo é apalpado em tudo que é canto por duas, três garotas pólen...

"The Pollinic Girls Attack!" nem tenta ser engraçado; seu próprio cenário já é uma imensa e estimulante piada que atiça o imaginário do leitor/espectador - pena que, justamente por haver tanta "ação" em larga escala e simultaneamente, a qualidade técnica da animação saia muito prejudicada. No banco da praça, nas árvores (como que...), no shopping, na roda gigante; não adianta, onde quer que você olhe haverá uma barulhenta orgia acontecendo. Realmente, que primavera mais insuportável...


Faz de tudo: Autor do mangá no qual esse anime se baseou, os ótimos desenhos do mangaká Koume Keito já estiveram a serviço de várias adaptações em mangá de obras de terceiros, tais como "Mahou Shoujo Madoka Magica", "Spice and Wolf", "Toaru Kagaku no Railgun", "Vividred Operation" e "Girlfriend (Kari)". Além disso, ele também já teve um trabalho seu adaptado para série de TV, nesse caso o drama "Uta Kata" em 2004.


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BÔNUS:

Lolita Anime








De onde saiu: Mangá, número de volumes indefinido.

Premissa: Várias histórias que possuem lolis como personagens principais. 

Classificação: Makoto.

Formado por 6 episódios lançados entre 1984 e 1985 através de um estúdio ironicamente chamado Wonder Kids, "Lolita Anime" não é nem a primeira animação voltada aos adultos a ser criada (as pioneiras nisso são algumas obras europeias dos anos 50 e 60), e tampouco o primeiro anime com cenas pornográficas - "Senya Ichiya Monogatari", filme de 1969 roteirizado pelo mestre Osamu Tezuka, leva esse título. Porém, ele foi o primeiro OVA desse gênero (ou seja, lançamento direto em mídia física) e seu estilo é o exemplo mais antigo que se aproxima do que é visto nos hentai de hoje. 

Curiosamente, tal anime é baseado em um mangá cujos capítulos eram publicados na "Lemon People", revista focada em séries lolicon que é considerada a precursora de uma arte mais bonitinha e histórias menos realistas para quadrinhos adultos japoneses, visto que antes dela esses trabalhos apresentavam um conteúdo sério. A revista trazia obras de gêneros diversificados, que iam desde sci-fi a fantasia, drama e comédia, e "Lolita Anime" segue igual caminho ao narrar em seus 6 episódios contos com os mais diferentes argumentos, mas todos com o mesmo intuito: retratar lolis em variadas e intensas situações sexuais.

A classificação "Makoto" não é por menos, e o primeiro episódio já explica o motivo disso. Logo na sua metade inicial conhecemos o drama de uma garota que mora num casebre no interior do Japão com seu pai senil, homem que constantemente sofre de alucinações e pensa por vezes que a filha é sua esposa, algo que ocasionalmente acarreta em momentos um tanto embaraçosos. Por conta disso, apesar de estar apaixonada por um garoto da vizinhança que deseja se mudar com ela para Tóquio, a menina prefere continuar morando com o pai; essa escolha não agrada o rapaz, que, influenciado por duas péssimas amizades, decide violentar a garota com a ajuda deles em um momento de fúria em plena floresta coberta de neve. Após isso a tragédia só aumenta: desiludida, nossa infeliz heroína acaba por ceder aos delírios de seu pai, transando com ele e em seguida o enforcando, sendo que na cena seguinte a vemos sair nua com um guarda-chuva vermelho a procura dos rapazes que a violentaram; os achando, ela os faz segui-los, e no fim os três são encurralados por uma avalanche enquanto a protagonista sai voando nua pelo céu com seu berrante guarda-chuva vermelho.

É, isso mesmo. 

Já a segunda parte desse episódio traz outra pobre heroína, precisamente uma estudante que é obrigada a cobrir as dívidas que o pai possui com um velho sadomasoquista. Depois de algumas cenas envolvendo humilhações, mulheres tratadas como se fizessem parte de uma coleção, bondage e inclusive inserção de objetos estranhos em lugares inapropriados, um novo evento sobrenatural acontece e posso dizer que a história termina com o velho morto e sua casa pegando fogo, tendo a garota saindo do local trajando seu uniforme escolar como se nada tivesse acontecido.

E olha que ainda faltam 5 episódios! Ou 4, porque o último é apenas uma recapitulação onde uma jovem tripulante de uma nave espacial e seu capitão vão revendo os "melhores momentos" da série - e para dizer que não há material novo aqui os dois acabam transando no final.

Nem todos os demais contos serão assim tão fortes, porém não deixarão de ser um tanto polêmicos - ao contrário do que é feito nos dias de hoje, "Lolita Anime" não omite ou disfarça o fato de que as personagens são menores de idade (e exibindo corpos condizentes com isso, aliás) se relacionando, quase que exclusivamente, com adultos, usando cenários como professor abusando de sua aluna, outro professor se juntando a uma estudante sua para chantagear uma terceira pessoa, e garota que só queria se confessar ao amigo e que quase termina sendo violentada por um velho qualquer no meio da noite - contudo o garoto que ela gosta a salva no último instante e os dois protagonizam um dos poucos momentos de sexo consensual na animação. Bondage é o fetiche mais explorado, havendo ainda muito lesbianismo e até uma brevíssima cena de homossexualismo, sem contar também certas cenas de sexo que aproveitam a liberdade narrativa que essa mídia dispõe e se passam em ambientes surreais com efeitos visuais experimentais, como duas pessoas transando numa cama no espaço (!) ou o uso de luzes e enquadramentos incomuns, só para citar alguns. Para completar a bagunça, "Lolita Anime" não se isenta nem de parodiar personagens de obras famosas da época, como por exemplo a Lum de "Urusei Yatsura", protagonista de um mangá de Rumiko Takahashi ("InuYasha") que aqui se tornou uma garota beeeem experiente no assunto.

Há um esforço visivelmente acima do normal, comparando com as produções atuais, em insistir com roteiros mais elaborados, com alguma linearidade, mas "Lolita Anime" sempre se perde em sua narrativa desengonçada e diálogos insossos. E como a pornografia em si não é das mais bem animadas (e com censura ocasional; às vezes tem, às vezes não) e muito menos de gosto amplo, vale dar uma conferida em "Lolita Anime" antes por mera curiosidade em seu contexto histórico do que por achar que verá nele algum material decente. Se ao final de 6 cansativos episódios tenho um mínimo de elogio a fazer para ele, seria pela elasticidade quanto aos gêneros apresentados, já que a todo momento me jogavam de um romance juvenil para um drama pesado, um sci-fi psicodélico ou uma tentativa de comédia. De resto, é para ficar esquecido na década de 80 mesmo.


Fazendo escola: Mesmo tão falho "Lolita Anime" ainda obteve ótima recepção em sua época (óbvio, não tinham outras opções!), tanto que já no mesmo ano começaram a surgir várias animações pornôs no formato OVA - algumas delas cópias descaradas, como foi o caso de outra obra intitulada "Lolita Anime", que geralmente é distinguida pelo nome do autor do mangá que ela se baseia (Uchiyama Aki) ou do estúdio que a produziu (Nikkatsu). Além disso, as lolis ficaram por mais alguns anos como o principal, e às vezes o único, tópico explorado nesse meio.

Fazendo escola (2): E passados 31 anos desde o lançamento de "Lolita Anime" já são contabilizados cerca de 1,050 títulos hentai!




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Meus perfis:

AnimecoteCast #79: Temporada de Primavera 2015 - Parte 1

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Chegou a hora de comentar os novos animes que chegaram nessa primavera. Como de costume o podcast foi dividido em duas partes graças ao grande número de animes. Os participantes dessa edição são: Bebop, Erick, Evilásio, Carlírio e Luk.



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Duração: [1:57:03]

Links dos participantes:
Animeportifolio
Chunan
Netoin! 
Netoin! Mais! 
Minna Suki



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Maçã vermelha= 1 ponto
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A nota em maçãs é a média geral. Para saber a nota individual dos participantes, aperte o play e ouça o podcast!
Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka 



High School DxD BorN





Nagato Yuki-chan no Shoushitsu






Shokugeki no Souma 



 Yahari Ore no Seishun Love Comedy wa Machigatteiru. Zoku






Gunslinger Stratos: The Animation
 



Sidonia no Kishi: Daikyuu Wakusei Seneki
 


Denpa Kyoushi
 




Ghost in the Shell: Arise - Alternative Architecture







Takamiya Nasuno Desu!: Teekyuu Spin-off




Teekyuu 4
 


 
Baby Steps 2nd Season






 Triage X




 Re-Kan!
 




Vampire Holmes





Saint Seiya: Soul of Gold







Nisekoi: 2





Fate/stay night: Unlimited Blade Works (TV) 2nd Season




                                                       Yamada-kun to 7-nin no Majo




 BAR Kiraware Yasai
 



 Ame-iro Cocoa
 



 Diamond no Ace: Second Season




 Omakase Mamitasu
 



 Mikagura Gakuen Kumikyoku
 


 



Slayers / Slayers Next / Slayers Try

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Tenho uma história a respeito desta franquia de fantasia medieval: “Slayers” foi meu primeiro mangá a colecionar, claro que não deu pra comprar todos os volumes – o volume 11, que bem queria ter nas mãos e ignorei, e os volumes 16 e 17 porque eram histórias paralelas – mas, se reparar de onde veio, isto tem uma explicação e a resenha vai dar com todos os detalhes. Outro fator que me levou a acompanhar “Slayers” foi o meu interesse em ter algum mangá e já tinha visto algumas coisas em revistas de animes sobre a série. E juntando tudo, pude finalmente acompanhar as três séries das cinco que a franquia possui.



Que a série é uma referência do seu gênero, isso é certeza, a questão que fica é: como que uma animação dos anos 90 sem computação gráfica e o cacife que as produções atuais oferecem, sem grandes intenções, se tornou tão famosa? Bem, é pra isso que temos a resenha e esperamos poder responder esta e outras perguntas dessa epopeia medieval nipônica.


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Ano: 1995 (Slayers) / 1996 (Next) / 1997 (Try)
Diretor: Takashi Watanabe
Estúdio: EG Film / J.C. Staff
Episódios: 26 (Slayers) / 26 (Next) / 26 (Try)
Gênero: Aventura / Comédia / Fantasia
De onde saiu: Light novel, mais de 50 volumes divididos em várias séries, finalizado.



Por Escritora Otaku


Fantasias medievais são histórias que tem como recurso retratar a Idade Média e nelas, vivem personagens que parecem ter saído de um game de RPG ou de estratégia; vestimentas e a vida se baseiam neste período e é comum haver conflitos de poder, romance, aventuras e altos poderes, personagens lendários ou que acabam entrando nesta empreitada quer queiram ou não e por aí vai. Ambientação que vai além das animações, pois dá pra ver filmes, seriados, livros e games tendo um público alvo bastante diversificado.

Slayers” teve começo em light novels – folhetins com ilustrações em mangá, publicados aos poucos e depois lançados encadernados – e o criador da trama é Hajime Kanzaka, com o design dos personagens feito por Rui Araizumi para a revista Dragon Magazine da Kadokawa nos anos 90. O universo que conhecemos de “Slayers” vem daí e como acontece com as light novels atuais bem sucedidas ela seguiu para outras mídias, o que inclui animes, mangás, games e outras quinquilharias ao longo do tempo. E é uma referência para histórias de fantasia medieval, já que ano vai, ano vem a série ainda é lembrada pelo seu estilo e personagens.

Os mangás de “Slayers” foram todos roteirizados pelo seu criador, mudando somente os desenhistas. Uns seguiram o contexto visto nas light novels, enquanto outros eram versões em quadrinhos das séries de TV e dos filmes que vieram em seguida. Destes mangás, dois deles vieram ao Brasil: o primeiro foi “Choubaku Mahouden Slayers”, composto por oito volumes que trazem o contexto visto nas séries “Slayers” e “Slayers Next”, com exceção do volume quatro (por aqui foi o volume sete), que serviu de roteiro para o filme “Slayers Returns”; e o outro foi “Slayers” com apenas um volume, ambos ilustrados por Shoko Yoshinaka. Os dois tiveram sua publicação realizada pela Panini e junto com “Berserk”, “Eden” e “Peach Girl” foram os primeiros mangás da editora, formando a linha Planet Mangá.


Agradeçam a estes mangás por terem iniciado a linha que muitos de vocês colecionam, porque sem eles não teríamos aqueles títulos disputados ou desconhecidos em nossas bancas tupiniquins. A publicação foi lançada em meio tanko e era mensal, tendo 17 volumes em seu total: os 15 primeiros englobam o “Choubaku Mahouden Slayers” e os volumes 16 e 17 de “Slayers” lançados durante os anos de 2004 a 2005. Todos foram lançados com o nome “Slayers” como se fossem uma coisa só, portanto, há diferença no traço entre os quinze primeiros e os dois últimos volumes do mangá.

Esclarecidos? Agora sim podemos abordar as séries de TV, em específico as três primeiras. Pra terem uma idéia, “Slayers” teve em torno de cinco animes, cinco filmes e dois OVAs, sendo que o elenco que acompanha a protagonista varia – nos animes é um, nos OVAs e nos filmes é outro – portanto, não fiquem surpresos porque é assim mesmo.

Num geral, “Slayers” mostra a jornada de Lina Inverse, uma poderosa feiticeira – e bota poderosa, porque seu poder pode destruir um reino inteiro – e gulosa, por isso, não a convidem pra comer ou vai pagar uma conta daquelas; rouba dos ladrões para si mesma (uma Robin Wood ao inverso, como o seu sobrenome), é conhecida como “assassina de ladrões”, tem uma personalidade bastante explosiva quando provocada e é muito inteligente. Esta é a nossa personagem principal e bem desenvolvida, o que torna a história mais interessante e se acha que vai vê-la em começo de carreira, pode tirar o cavalinho da chuva; Lina Inverse já vem detonando e com a fama que possui com os bandidos, que possuem duas saídas: se render e dar o que tem ou tentar enfrentá-la. Sinceramente, nossos pêsames para eles...

O roteiro das animações são as aventuras de Lina e companhia, com ou sem confusões – mais pendente para as confusões arranjadas ou jogadas na lata – em um mundo medieval coerente e com os elementos que as fantasias medievais podem oferecer. Na primeira série, somos apresentados ao elenco que irá acompanhar a nossa feiticeira: o primeiro a entrar é Gourry Gabriev, um exímio espadachim, dono da famosa “Espada da Luz” – Hikaru no Ken no original – cuja personalidade revela um completo idiota, guloso e burro como uma porta; Zelgadis Greywords, um feiticeiro de personalidade séria e também espadachim, transformado em uma quimera e que procura uma forma de recuperar a forma humana; e Amelia Will Testa Saillune, princesa do Reino de Saillune, que como o pai, é bitolada em ser uma guerreira da justiça e usa magia, sendo a caçula do grupo.



Estes três são os que entram na vida da Lina, onde todos têm ciência da personalidade da protagonista e tentam, em vão, fazê-la mudar algumas de suas atitudes. Claro que não conseguem e só resta seguir em frente e vamos ver no que isso vai dar.
Além deles, mais quatro personagens completam o nosso grupinho, dependendo das circunstâncias decorrentes da história e estes serão citados de acordo com a proposta das animações.

Na primeira série, “Slayers” parte do contexto que nos é mostrado, regado de comicidade, bandidos aos montes e o principal inimigo possui ”pretensões bem singelas”. Aqui temos o nosso quarteto fantástico e na hora de encarar o oponente, eles têm a ajuda de Sylphiel, uma clériga que foi salva pelo Gourry e tem uma afeição enorme de gratidão pelo nosso espadachim, além de não saber usar magias de ataque. Quem viu, vai entender...

Na segunda série, “Slayers Next” a história prossegue e vemos uma perseguição em torno da Lina – já não basta os problemas que ela tem e pode causar – e nesta empreitada, conhecemos dois novos personagens: Xellos, um “misterioso sacerdote” que ama sacanear a Lina e tem duas facetas, uma “boazinha” e a verdadeira, apenas mostrada em certas circunstâncias e Martina, princesa do extinto Reino de Xoanna (destruído adivinha por quem?) e que quer se vingar do responsável e que é tudo que a Lina gostaria de ser fisicamente. Fora que a Syphiel volta pra dar uma mãozinha no final. A série tem os momentos mais cômicos entre as três animações, portanto, preparem pra rir até chorar em certos momentos.


A terceira série, “Slayers Try” mostra a nossa trupe explorando terras que eram inacessíveis e tem de enfrentar uma ameaça de proporções mundiais. Aqui eles têm a companhia de Xellos e de Philia, um dragão dourado fêmea e seguem à procura de parar a bendita ameaça. Claro que isto não está nos planos de Lina, porque defender o mundo não faz parte de suas prioridades e tudo muda quando ela lê um recado de sua irmã mais velha. E se tem uma coisa que pode assustar Lina Inverse, mais que qualquer coisa é sua irmã mais velha. Sem alternativas, resta seguir pra não desobedecê-la, é claro!

Por anos, estas foram as animações feitas até que nos anos de 2008 e 2009 produziram duas novas séries: “Slayers Revolutions” e “Slayers Evolution-R”, que seguem o contexto das light novels e dos elementos já vistos nas fases anteriores. De um lado foi um retorno bem-vindo e de outro, se conhecem bem sobre continuações, podem decepcionar em alguns pontos.

Voltando para as três animações, todas seguiram a estética originada das light novels e das animações dos anos 90, com seu toque pessoal. Por isso não há computação gráfica pra reclamar e sim, naquela época fazer animação levava tempo e dinheiro, não estranhe o traço das séries. Um ponto que as três podem surpreender é sua dublagem, pois os dubladores eram vozes famosas dos anos 90 e que raramente vai ouvir em animes mais recentes. O elenco é bem direcionado e dá vida aos seus personagens, não dá pra destacar todos, então, vamos focar na voz da nossa protagonista.

A dubladora por trás da Lina Inverse se chama Megumi Hayashibara, uma seiyuu bem famosa no Japão e que emprestou sua voz pra vários personagens em animes e em outras mídias. Ela também canta e é responsável pelas aberturas das três séries, mostrando uma faceta comum as seiyuus que admiramos hoje em dia. A lista de vozes é extensa, sendo assim, vamos focar em apenas três personagens bem diferentes e que mostram as facetas da dubladora: Rei Ayanami de “Neon Genesis Evangelion”, personagem séria e pilota do EVA 00; a Faye Valentine de “Cowboy Bepop”, uma das personagens principais da série e mulher fatal; e por último, Haibara Ai em “Detective Conan”, personagem infantil e não dá pra revelar mais que isto (seria um belo spoiler, acreditem), trabalho que atua até hoje.

E, se der uma pesquisada pela net vai perceber que “Slayers” tem seus méritos e pontos que apenas os mais atentos poderão perceber. Pra dar uma palhinha, vamos para duas curiosidades: a primeira se relaciona a arma do Gourry, a “Espada da Luz” que foi baseada nos sabres de luz do “Star Wars”, tanto que serviu de inspiração para outra série, “Lost Universe”; a outra está no feitiço favorito da Lina, o “Dragon Slave”, aquele que é sua marca registrada, seu nome é o mesmo da espada do personagem Gatts do “Berserk”. Como a trama tem momentos cômicos, dá pra notar outras referências aqui e acolá.




Desta maneira, “Slayers” / “Slayers Next” / “Slayers Try” formam a tríade da franquia que apesar dos anos, ainda diverte e ao mesmo tempo, permite que exploremos as aventuras de Lina e companhia. Aos amantes de fantasia medieval, um prato cheio; aos amantes de animes dos anos 90, experiência mais que garantida e a quem quiser conferir, sinta-se à vontade.



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AnimecoteCast #80: Temporada de Primavera 2015 - Parte 2

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Essa é a segunda parte do podcast sobre os animes da temporada de primavera 2015. Nessa edição comentamos sobre mais 18 obras totalizando 42 animes presentes nas 2 edições do podcast. Caso ainda não tenha escutado a primeira parte, clique aqui e divirta-se. Os participantes dessa edição são: Bebop, Erick, Evilásio, Anachan e Luk.


 
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Duração: [2:09:00]

Links dos participantes:
Animeportifolio
Chunan
Netoin! 
Netoin! Mais! 
Minna Suki


Links Relacionados:
Restaurante
Signos 




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AnimecoteCast #79: Temporada de Primavera 2015 - Parte 1  
AnimecoteCast #53: Temporada de Primavera 2014 - Parte 1

AnimecoteCast #54: Temporada de Primavera 2014 - Parte 2
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AnimecoteCast #26: Temporada de Primavera 2013 (Parte 2)
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AnimecoteCast #04: Animes da Temporada de Primavera 2012 Parte 2
    


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Sistema de avaliação: 
Maçã vermelha= 1 ponto
Maçã comida = 0,5
Maçã podre = Recebeu nota 0.
Maçã do amor = Nota máxima por unanimidade.


A nota em maçãs é a média geral. Para saber a nota individual dos participantes, aperte o play e ouça o podcast!
 Ore Monogatari


 Ninja Slayer From Animation
 




 Punchline



 Show By Rock!!



 Danna ga Nani wo Itteiru ka Wakaranai Ken 2 Sure-me

 



 Owari no Seraph



 Hello!! Kiniro Mosaic




 Arslan Senki





 Hibike! Euphonium



 Kyoukai no Rinne
 



Uta no Prince-sama Maji Love Revolutions




Houkago no Pleiades
 





 Eikoku Ikke, Nihon wo Taberu
 



 Mahou Shoujo Lyrical Nanoha Vivid
 



 Etotama


 Kekkai Sensen
 




 Plastic Memories




 Urawa no Usagi-chan
 





Anime Arte #13 - Animes da Temporada de Primavera 2015

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Hestia, Hestia, Hestia, Hestia, Hestia, Hestia...


Centenas, milhares de imagens; eu pelo menos nunca vi uma obsessão de proporções tão grandes, e ainda por cima de forma tão rápida, sobre algum personagem igual tem ocorrido com a deusa loli Hestia desde a estreia de "DanMachi". O segundo episódio nem havia sido exibido e pelas redes sociais já era possível achar uma profusão de imagens destacando sua fitinha azul inútil e os generosos atributos físicos de uma garota que, vá, tem sua graça sim, mas não seria para tanto e francamente cheguei a desgostar um pouco dela devido a essa febre. Indo desde os artistas mais amadores e desconhecidos a membros de círculos famosos e mangakás, todos têm se aproveitado dessa onda que apenas agora diminuiu um pouco de tamanho - só para terem ideia, em um fórum de imagens americano que frequento quase que diariamente, o Gelbooru, há no momento em que é feito esse post 2,065 mil imagens de "DanMachi", porém 1,558 mil tem apenas ela aparecendo, e tais números são bem maiores em lugares como o Pixiv, comunidade voltada a desenhistas japoneses.


Logo, produzindo sozinha mais fanart que todos os demais animes juntos, seria de se esperar que ela dominasse esse post, ainda mais porque aparece logo na abertura dele, mas... Não. Na galeria de "DanMachi" verão que Hestia permanece em destaque, contudo tentei equilibrar um pouco com artes de outros personagens (que somente nos últimos dias começaram a receber alguma atenção maior do fandom) e não deixei passar do limite máximo de 25 imagens que imponho para cada anime já há algum tempo, a fim justamente de evitar exageros. De todo modo, temos aqui exatas 400 imagens, tanto oficiais, quanto feitas por fãs, de 32 dos 62 animes que estrearam entre os meses de março e abril.

Como sempre, devido ao tamanho do post que pode ser pesado para a conexão de muitos, e também por ser mais conveniente, deixo no final do mesmo um link para donwload de todas as imagens.



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Arslan Senki




Denpa Kyoushi




Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka




Etotama




Fate/stay night: Unlimited Blade Works 2nd Season




Gintama*




Grisaia no Rakuen




Gunslinger Stratos The Animation




Hello!! Kiniro Mosaic




Hibike! Euphonium




High School DxD BorN




Houkago no Pleiades




Kekkai Sensen




Kyoukai no Rinne




Mahou Shoujo Lyrical Nanoha Vivid




Mikagura Gakuen Kumikyoku




Nagato Yuki-chan no Shoushitsu





Ninja Slayer From Animation




Nisekoi:




Ore Monogatari!!




Owari no Seraph




Plastic Memories




Pri Para 2nd Season




Punchline




Re-Kan!




Shokugeki no Souma




Show By Rock!!




Sidonia no Kishi: Daikyuu Wakusei Seneki




Triage X




Uta noPrince-sama Maji Love Revolutions




Yahari Ore no Seishun Love Comedy wa Machigatteiru. Zoku





Yamada-kun to 7-nin no Majo


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Download: Mediafire (193 MB)

Posts anteriores da seção Anime Arte: Aqui



Meus perfis:

Chibi☆Devi!

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Quem gosta de animes curtos? Admito que desde que li postagens sobre animes curtos no Animecote, minha curiosidade de conhecer tais séries atiçou e fui atrás: acabei vendo três e tem série que devo assistir quando puder, é claro! Desta leva me encantei com as duas temporadas de “Chi’s Sweet Home” e com o jeito gatinho-vampiro do “Nyanpire” (sim, esta redatora tem queda por gatos, o que acham?) e chegamos a última, tema desta resenha, o fofo e infantil “Chibi Devi!”. Diferentemente dos dois primeiros, a série tem um enredo mais consistente e uma galeria fixa de personagens, seguindo certa lógica em seus episódios. Sua fofura não é tão açucarada quanto a da Chi e tampouco o do Nyanpire, mas, mesmo assim, me encantei do mesmo jeito.

Este é o efeito colateral que dá em ver animes fofos: quem nunca viu um que atire a primeira pedra no seu colega ao lado. Vão entender ao ler a resenha, porque nela terão as respostas.


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Ano: 2011
Diretor: Maki Kamiya
Estúdio: SynergySP
Episódios:75
Gênero: Comédia / Infantil
De onde saiu: Mangá, 11 volumes, finalizado.



Por Escritora Otaku


Quando sua vidinha parece que vai ficar de um jeito, eis que algo surge do nada e simplesmente tudo ao seu redor muda da noite para o dia.

Na animação, seja ocidental ou oriental esta é uma perspectiva bem comum e é um dos charmes para quem as assiste. Dentro das animações ocidentais, vemos que este charme tem se perdido, pois a quantidade de animações 3D e séries animadas com enredos comuns têm dado uma dor de cabeça aos que acompanham suas obras favoritas. As animações orientais, em certos pontos, seguem essa mesma tendência, mas, tem um grande diferencial: não há medo de querer inovar ou ser clichê sem soar artificial a quem vê em sua maioria. Em animes, contar uma história com começo, meio e fim seja o ponto mais característico; ocidentalmente, este fator só tem havido de uns anos pra cá, portanto, animações têm a chance de fechar as pontas e encerrar o enredo de um jeito ou de outro.

O anime que vamos apresentar pode parecer batido pelo conteúdo, há outros que retratam esta questão de forma mais sensível, só não significa que não possa agradar. “Chibi Devi!” vem de um mangá shoujo infantil, da mangaká Hiromu Shinozuka, que tem um contexto bem simples e ao mesmo tempo, bem fofo de ser e de estar. Pra anime foi questão de tempo e pra nossa surpresa, cada episódio tem apenas cinco minutos de duração, com abertura e história: pra ter o tempo padrão de um anime, quatro episódios são o suficiente.

Na história, Sawada Honokaé uma garota que vive fazendo as tarefas de suas colegas de classe, sem recusar e é bem chorona; mora praticamente sozinha – seus pais morreram ainda pequena e a tia fica trabalhando fora - e não tem muita confiança em si mesma, até que numa noite, enquanto dormia, surge um bebezinho com asas na cabeça e um rabinho pontudo. A reação? A de “o que é isso, porque tinha de ser eu?” Mesmo não entendendo de onde veio o bebezinho, Honoka decide tomar conta dele e descobre que o seu nome é Mao. Apesar da estranheza, Mao é um bebezinho muito bonitinho e quando usava uma roupinha de dinossauro, eis que num momento de “vamos atormentar a Honoka chorona”, ele cospe fogo.

Quem realmente é o Mao? As respostas são dadas por um cara bem estranho, de barba e de óculos que revela que ele é um bebê demônio e que a garota teria de cuidar dele. O cara é dono de uma creche que toma conta deste tipo de bebê, a Creche Chibi Devi e a partir daí, vemos o convívio de Honoka e Mao durante a série.

Chibi Devi!” se encaixa no tipo de história que temos alguém tomando conta de uma criança e desenvolvendo sua personalidade com este convívio. Animes como “Aishiteruze Baby” e “Usagi Drop”, pegando os exemplos mais lembrados – entre outros animes e mangás – retratam esta faceta, uns com mais sensibilidade e outros como algo comum. Claro que estamos falando de um anime infantil, portanto, dramaticidade tem de ser bem suavizada e sem chocar a quem assiste. 


E Honoka descobre que além dela, mais duas garotas também tem um bebê demônio pra tomar conta, cada uma com um bebezinho de personalidades bem definidas. Pra nossa graça, a série não fica restrita aos bebês e mostra-os descobrindo o mundo, comendo e até mesmo andando e falando, vivendo aventuras e superando medos e obstáculos, com ou sem os seus pais adotivos. Temos em torno de cinco destes bebês, sendo que três deles são os principais e os outros dois apenas aparecem esporadicamente.

São estes bebês que dão o ar da graça em “Chibi Devi!”, cada um com sua personalidade e de certa forma, moldados pelas suas famílias humanas. Vamos falar deles e quem sabe, se identifique com um...

O Mao é o mais bonzinho, muito de sua personalidade doce e simpatia se deve a sua relação com a Honoka e com o Shin (pai adotivo dele), ama panquecas e seu poder é o elemento fogo usando a roupinha de dinossauro, sem esquecer que é o protagonista da série. A Karin mesmo sendo uma menina, não se comporta como uma; sua personalidade forte e deveras crítica é uma mistura do lado independente da Natsuki (mãe) e do jeito sarcástico de Itsuki (pai); ama berinjelas e seu elemento é o gelo ao usar uma roupa de pinguim. Por fim, o Rai é tipo o irmão mais velho dos três bebês, bem independente e tem uma risadinha... que nem parece que é um bebê; gosta de refrigerante de melão e quem o cuida é a Shiori e seu elemento é o trovão quando usa uma roupinha de ogro.

Na maioria dos episódios vemos os três na creche ou passando por situações bem rotineiras a uma criança; suas famílias adotivas têm de se acostumar com o jeitinho de cada um e ao mesmo tempo, enfrentam atritos sobre como cuidá-los ou superar certos problemas, tornando suas relações mais próximas. O traço infantil da série é um mimo a quem vê e a dublagem ajuda mais a se encantar com “Chibi Devi!”, quer seja adepto ao shoujo ou a quem curte animes curtos.


Enfim, não importando qual seja a sua praia, o estilo infantil e rotineiro de “Chibi Devi!” pode te levar a uma experiência leve e descompromissada. Um anime pra passar o empo e ver como Honoka e companhia tomarão conta destes bebês tão fofos e incomuns.





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3 em 1: Bottle Fairy, Dai Mahou Touge e Megane na Kanojo

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Na edição de hoje temos quatro lindas fadinhas aprendendo as tradições e costumes dos japoneses, uma garota mágica dando chave de braço e outros golpes em seus inimigos e contos amorosos de quatro garotas usuárias de óculos.


No título de cada animação há um link que o leva às suas respectivas páginas no MyAnimeList, e clique aqui caso queira ver os demais posts dessa seção.



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Bottle Fairy








Ano: 2003

De onde saiu: Animação original.

Algo bobinho, imaturo e terrivelmente gracioso.

Produção do estúdio Xebec composta por 13 episódios de doze minutos de duração cada, "Bottle Fairy" mostra as pequeninas desventuras e os vários aprendizados pelos quais passam as protagonistas Sarara, Chiriri, Hororo e Kururu, quatro fadinhas que vivem com um jovem humano chamado apenas de "Sensei-san". Todo episódio ocorre em um único dia de um mês do ano (começando por abril e indo até março, esse último sendo exceção ao ter dois episódios para si), e neles acompanhamos essas fofas criaturinhas tentando compreender as tradições e costumes dos humanos - e do povo japonês em específico, como é de praxe - a fim de um dia poderem se tornar humanas, e tendo para isso quatro "ferramentas" variadas: a vizinha Tama-chan, garota do fundamental que, bem, sabe mais é dar informações e conselhos errôneos para elas do que realmente ajudar em algo; o próprio Sensei-san, que pelo menos tem noção do que fala, porém pouco aparece no anime; os diversos livros desse estudante e, o principal, a rica e ilimitada imaginação delas, que interpreta de mil e uma maneiras tudo que leem e ouvem.


Foi um antigo companheiro de um fórum quem me apresentou esse anime lá em meados de 2007; ele sempre destacava seu lado bonitinho, principalmente com o uso de imagens, e tal bombardeio moe acabou me convencendo a assisti-lo - mas sem ter antes alguma desconfiança e vergonha visto que parecia ser algo bastante infantil. E realmente, "Bottle Fairy" é de fato bem bobinho e em vários momentos segue um molde um tanto que didático (porém não pode ser catalogado como infantil devido ao horário em que era exibido, durante a madrugada, além do teor de certas cenas e diálogos), e também não é um anime que falaria a respeito com qualquer um, contudo, oras, confesso que acabei me encantando por essas fadinhas adoráveis e a criatividade absurda que elas possuem. Pois é, em meu último texto no blog esmiucei os acontecimentos de dez animações hentai e agora começo falando de fadinhas que se comportam como crianças, viram como sou eclético, viram?


Voltando, sequer parece que os episódios se passam quase que inteiramente no quarto do "sábio" Sensei-san, pois esse quarteto abusa de encenações e esquetes para discutir cada assunto, e dessa forma tem-se a impressão de que estamos em uma peça teatral com cenários e vestuário infinitos. Como ótimo exemplo do andar dessa fórmula posso citar precisamente o segundo episódio, onde a tonta da Tama-chan aparece toda alegre falando da "Golden Week", sequência de quatro feriados entre abril e maio: tentando compreender tal palavra, na cabecinha da enérgica Kururu ela se torna uma pirata caçadora de tesouros, mas é uma pena que sua aventura termine com o ataque de um tubarão; a romântica Chiriri vislumbra um mundo feito todo de ouro, principalmente - que pesadelo! - ela mesma e suas amigas; já a centrada e "tomboy" do grupo Sarara se traveste e imagina algo envolvendo samurais, tema que ela adora, e por fim a lerdinha, avoada e comilona Hororo enxerga uma barra de ouro, por algum motivo pensa que é tofu de ovo e ao morde-la, obviamente, machuca seus dentinhos ("Cozinhou demais!") - vale ressaltar que geralmente essas suas reflexões tomam tais desvios de 360º graus do assunto original devido a pequenos mal entendidos e trocadilhos com palavras e termos de sonoridade parecida, influenciado por suas respectivas personalidades unidimensionais que acabam as levando para caminhos totalmente diferentes uma da outra. Após isso a Tama-chan explica melhor sobre a "Golden Week" e até detalha direitinho, sem invenções dessa vez, cada feriado e seus costumes. Soou um tanto besta? Sim, falando estritamente o que acontece fica desse jeito - e convenhamos que elas forçam a barra em diversas de suas fantasias -, mas a tamanha ingenuidade e pureza das fadinhas, mais suas reações e trejeitos meigos, um simpático "character design" redondinho e as ótimas dublagens por parte de profissionais famosas como Horie Yui e Nana Mizuki incrementam o anime, que apela antes de tudo para uma pegada puramente moe ao invés de tentar ser realmente engraçado. Ele pode aparecer classificado como comédia em qualquer site do ramo, mas nunca que eu o recomendaria a alguém considerando apenas isso.


De todo modo, é com muita fofura que presenciaremos Kururu e companhia tanto aprendendo o que se faz em épocas como ano novo, férias de verão e dia dos namorados, quanto se aventurando em florestas densas, montanhas gélidas e pirâmides repletas de armadilhas - e isso tudo dentro de um mesmo cômodo na maior parte do tempo, mas surgirão também eventos mais sérios como um delicado aprendizado sobre a dor da morte ou a descoberta do amor de forma suave. Ignore qualquer julgamento da sociedade, apague o histórico do navegador se for necessário depois, e dê uma chance a essas graciosas fadinhas caso tenha se interessado ao menos um pouco pelo anime.


O que eu mais gostei:
A interação bonitinha das fadinhas com suas imaginações férteis.

O que eu menos gostei:
A comédia em si é bastante apagada.

Nota:7




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Dai Mahou Touge








Ano: 2006

De onde saiu: Mangá de volume único.

Uma nada convencional garota mágica que se mostra uma exímia e temida lutadora.

Tanaka Punie é a próxima na linha de sucessão para se tornar rainha da Terra Mágica; porém, antes disso, ela deve passar um ano na Terra ao lado dos humanos para poder herdar o trono (foi coincidência juntar dois animes no post com argumentos parecidos, viu?). E como é de se esperar, essa garota se transfere justamente para uma escola do Japão, onde fará amizades, participará de eventos estudantis... E tentará evitar de ser morta por todos que a odeiam, sejam eles delinquentes juvenis, rivais e parentes que almejam o trono da Terra Mágica ou até mesmo seu adorável mascote que é um ex-combatente do exército.


OVA de apenas 4 episódios, "Dai Mahou Touge" é daqueles animes que subvertem o subgênero "mahou shoujo" ao acrescentar doses elevadas de cinismo, ironia, diálogos chulos e violência gratuita em suas pequenas e loucas historinhas. No caso de Punie, não surgiu do nada diante de si um mascote fofinho querendo formar contrato contigo para salvar a Terra de monstros enquanto se coleta itens mágicos; ela teve de ir até a desolada e perigosa Vila dos Mascotes Waku-Waku para conseguir um, e só após flertar com a morte e usar suas ilustres técnicas de submissão corporal é que pôde enfim subjugar o poderoso Paya-tan, um cachorrinho com chifre de unicórnio que pode à luz do dia se comportar como um mascote exemplar de voz fininha e gestos moe, porém ele se aproveitará de qualquer deslize de sua dona para se vingar da vergonha pela qual passou - mas como a própria Punie diz em certo instante, o que seria de um rei se ele não tivesse uma ou duas pessoas querendo mata-lo, não é? Isso, aliás, se passa na segunda metade do primeiro episódio (cada um possui duas histórias com títulos próprios, então em certos sites verão o anime ser listado com 8 no total ao invés de 4), depois de vermos tal garota mágica enfrentar delinquentes e ajudar sua nova amiga obcecada por trens, Tetsuko, a preparar curry para um festival escolar. O resultado é um prato magnífico, perfeito, onde até parece que os vegetais estivessem vivos de tão frescos - e o pior é que estavam mesmo graças à magia de Punie, e assim flagramos, por exemplo, uma honrada batata se auto descascando e se sacrificando em prol daquela que lhe trouxe à vida...


Enfim, não abusarei mais de spoils, mas creio que já devem ter pego o espírito da animação. Com uma protagonista que profere frequentes ameaças de morte a todo mundo e que apela para a violência sempre que possível para resolver qualquer conflito, quebrando nesse processo pernas, braços e pescoços alheios usando seus impecáveis movimentos de imobilização, "Dai Mahou Touge" apresenta uma comédia bastante esdrúxula, nonsense, que se alterna entre momentos cômicos de grande inspiração a outros que beiram a imbecilidade completa.É uma produção bruta e de baixo orçamento razoavelmente satisfatória, e ao menos seu tamanho é pequeno o suficiente antes que a fórmula comece a mostrar sinais de desgaste.


A propósito, há ainda "Dai Mahou Touge Omake", que são quatro especias de 1 minuto cada narrando mais algumas curiosidades do mundo do anime - e confesso que não me foi lá uma surpresa descobrir que a tal Terra Mágica, controlada a punhos de ferro pela mãe de Punie (pois seu pai é um masoquista fracote), possui escravos, altos índices de pobreza e constantes conflitos civis...

O que eu mais gostei:
Essa junção de tanto cinismo e humor negro com o tema de mahou shoujo.

O que eu menos gostei:
Em alguns momentos surgem piadas de péssimo gosto. 

Nota: 6,5




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Megane na Kanojo








Ano: 2010

De onde saiu: Mangá de volume único.

Quatro episódios de 12 minutos cada. Quatro garotas que usam óculos. Quatro pequenas histórias românticas ou pseudo românticas envolvendo essas garotas. Pronto, resumo feito.

"Megane na Kanojo" (megane = óculos) adapta metade dos oito capítulos do mangá homônimo de volume único, e nele esses conjuntos de duas lentes usados para compensar defeitos visuais (palavras próprias, não li isso num dicionário!) sempre acabam por possuir certa relevância nos dramas de jovens casais. No primeiro episódio um garoto chamado Kamiya Junichi entra para o Clube de Literatura de sua escola após conhecer e se apaixonar por uma de suas integrantes, Asou Kana, mas, por odiar óculos, ele tenta a todo custo fazê-la parar de usar os seus. No segundo, Ichinohe Aya é uma idol famosa que se disfarça em público usando um enorme óculos e outros acessórios, e é dessa forma que conhece o garçom Miyagushi Takashi, que a convida para sair sem saber sua identidade real. Já o episódio seguinte apresenta um casal mais velho e formado; Mitsuki Kimura namora há seis meses com Tanaka Touru, porém tal relacionamento é tão vagaroso, e ele se comporta de maneira tão fria na visão dela, que isso a faz pensar se esse amor não seria unilateral


E, no episódio final, temos Takatsuka Tatsuya, um rapaz que no último ano do ensino fundamental sempre pegou no pé e fez brincadeiras com a recém-transferida Kuramoto Chiaki, garota que de todo modo ainda mantinha certa amizade com ele. Entretanto, agora no ensino médio Chiaki muda de aparência e atitude, ignorando Tatsuya, que tentará descobrir a razão para tal distanciamento.

É de se esperar que com um espaço de tempo tão curto seja difícil haver algum desenrolar mais profundo quanto a situação de cada casal, e de fato é isso o que ocorre; "Megane na Kanojo" traz antes de tudo esboços de vários e simplórios romances, diria inclusive os "minutos iniciais" do que seriam reais histórias de amor, na qual, se não vemos exatamente um desfecho para elas, ao menos nos são dadas pistas, através de atos ou frases, sobre aonde aqueles personagens estão indo e onde podem terminar. Lógico, a exceção fica para o par do terceiro episódio, cuja relação de uma doce garota com seu namorado passa por uma fase comum de se acontecer a qualquer casal - e é curioso notar como apesar de já estarem na faculdade eles parecem ser justamente os mais ingênuos do anime, a ponto de exibirem tanta timidez que sentem vergonha até para darem as mãos em público...


Tendo cada qual uma abordagem diferente para contar sua história, seja uma apelando mais para a comédia e a outra para o drama, seja uma narrando tudo do ponto de vista do garoto e a outra mostrando o ponto de vista feminino, "Megane na Kanojo" está longe de agradar plenamente quem procura por um romance de verdade, todavia deve bastar àqueles menos exigentes que só desejam uma animação que retrate leves e inocentes interações pseudo amorosas de jovens com o sexo oposto - ou então que tenham fetiche por garotas usuárias de óculos, vá saber.



O que eu mais gostei:
O casal do terceiro episódio, em particular a garota e suas reflexões quanto ao seu relacionamento.

O que eu menos gostei:
O casal do episódio quatro, que me foi o menos interessante e simpático (e curiosamente é o que possui o par de dubladores mais populares, nesse caso Hiro Shimono e Hanazawa Kana).

Nota: 6






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Meus perfis:

Conhecendo o mercado de mangás nacional (Maio 2015)

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Que tal ajudar os blogs a entender o gosto dos otakus brasileiros?

Esse formulário foi criado como um documento do Google para ter seu resultado compartilhado com todos que tiverem sites, blogs, podcasts ou vlogs relacionados a mangá e que participam desta iniciativa. Como não temos números reais da vendagem de mangás no país é pretendido através deste formulário fornecer mensalmente um número focado nas pessoas que acessam estes portais para que assim, todos nós que temos como um das propostas “divulgar os quadrinhos japoneses”, tenhamos uma base próxima do real de vendagens, afim de que possamos utilizar dados concretos em nossas postagens e com isso termos mais credibilidade ao criticar e indicar melhorias ao mercado. 


Pretende-se divulgar o resultado dos formulários também publicamente ao final de cada trimestre.
Aos que já conhecem o projeto, peço mais uma vez seu apoio e sua disposição, mas aos que não conhecem, o mesmo trata-se de uma iniciativa do Anime Portfolio em parceria com os blogs AnimeCote Only good animesMangatom, Netoin!Otaku Inside, Naty in Wonderland, Ecchi Must Die e Leitura Oriental que visa fornecer dados numéricos para que nós blogueiros e os demais fãs brasileiros de mangá possamos ter uma melhor noção de como anda o mercado nacional.

Animecote Game Show #02

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Novo podcast do Animecote com jogos e desafios relacionados a animes ou não! Teste seus conhecimentos de otaku e tente acertar todas as perguntas. Nessa edição tivemos 4 jogos e um desafio absurdamente vergonhoso entre os participantes: Evilásio, Luk e Erick. Dessa vez vai ser cada um por si. Torça para seu participante favorito e comente o que achou desse cast.



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Duração: [1:00:57]

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Animeportfolio
Chunan 


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Especial: Estúdios de animes mais e menos bem sucedidos na venda de mídia nos últimos dez anos

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Estou dando uma pausa na montagem do guia da temporada de verão para postar bem rápido essa listagem divulgada pelo site americano Anime News Network há algumas horas, onde é possível ver os estúdios de animes com as maiores porcentagens de fracasso e sucesso nos últimos dez anos de acordo com a venda de mídias nesse período. Tais dados foram postados em um site japonês no último dia 19, porém a equipe do ANN parece ter se interessado em republica-los apenas agora devido ao barulho que tem causado uma entrevista dada por Hideaki Anno, na qual ele se mostra pessimista quanto a situação atual do mercado de animação japonesa.


Nos dois rankings abaixo foram consideradas séries de TV lançadas entre 2005 e 2014. No primeiro, tem-se os quinze estúdios que tiveram a menor porcentagem de animações próprias cujas vendas de mídia passaram de 3,000 mil unidades por volume lançado, quantidade vista como o suficiente para um anime de orçamento mediano não causar prejuízo - a famosa e já um pouco ultrapassada "Manabi Line", inspirada nas baixas vendas do anime "Gakuen Utopia Manabi Straight!" produzido pelo ufotable em 2007. Já no ranking seguinte tem-se o inverso, com os dez estúdios que obtiveram as maiores porcentagens de animações cujas vendas passaram de 3,000 mil unidades por volume.


São dados interessantes e certamente vocês não estranharão as posições da maioria dos estúdios, seja na parte de baixo ou na de cima, porém tal método de cálculo tem lá suas falhas, como não considerar, por exemplo, que alguns estúdios normalmente focam seus lucros na venda de produtos diversos ligados aos seus animes (os exibidos de dia, em sua maioria) sendo a receita de venda de mídia insignificante para eles nesse caso - e cada projeto de uma obra já existente ou original pode também ter um objetivo diferente para obter o retorno desejado, como impulsionar as vendas de mangás, light novels ou simplesmente divulgar o novo jogo de uma franquia, o que torna esses números ainda mais subjetivos. Além disso, não ficam claros alguns critérios usados para a montagem desses rankings, logo o melhor é não levar tão a sério o que é apresentado e somente trata-lo como item de curiosidade.




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Estúdios menos bem sucedidos baseado na venda de mídia (2005-2014)

Pos.
Estúdio
Total de séries produzidasTotal de séries com vendas acima de 3,000 cópias por volumePorcentagem de sucesso
1Sunrise's 9th Studio**
1000.0%
2ZEXCS
2328.7%
3TMS Entertainment
47510.6%
4Manglobe
14
2
14.3%
5GAINAX
11
2
18.2%
6GONZO
35
7
20.0%
7MADHOUSE
68
14
20.6%
8Studio DEEN
65
17
26.2%
9Nomad 
11
3
27.3%
10Satelight
32
9
28.1%
11Tatsunoko Production

14
4
28.6%
12Artland
24
7
29.2%
13AIC
12
4
33.3%
14XEBEC
34
12
35.3%
15ARMS
16
6
37.5%


** O estúdio Sunrise possui várias sub-divisões que também são consideradas estúdios, e parece que calcularam em separado as produções de cada uma. Esse "9th Studio" foi fundado em 1996, e a grande maioria de seus projetos são voltados ao público infantil, no qual as vendas de mídia tem peso praticamente nulo na receita, como por exemplo o famoso e fazedor de dinheiro anime de idols "Aikatsu!" - então não dá para chama-lo de estúdio "fracassado" por conta dos números mostrados aqui. Agora outros como ZEXCS, GONZO, Xebec e Arms, bem...

Eu fiz uma conta própria usando a mesma fórmula, mas sem haver separação de divisões, e o estúdio Sunrise chegaria a ótimos 66,6% de obras bem sucedidas - mas isso graças aos vários títulos de "Gundam" e "Gintama", que cobrem os deslizes cometidos com diversas produções originais...



Estúdios mais bem sucedidos baseado na venda de mídia (2005-2014)

Pos.EstúdioTotal de séries produzidasTotal de séries com vendas acima de 3,000 cópias por volumePorcentagem de sucesso
1Kyoto Animation
201890.0%
2Shaft
292069.0%
3Diomedea
13861.5%
4Seven Arcs
12758.3%
5A-1 Pictures
502958.0%
6P.A.WORKS
11654.5%
7Production I.G
351851.4%
8Dogakobo
19947.4%
9J.C. Staff
693043.5%
10Bones
2611
42.3%



E é isso. Agora voltarei a tomar conta do guia da próxima temporada, que espero postar entre os dias 12 e 13 de junho.


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